quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021

Hábito de respirar pela boca favorece a entrada de doenças como Covid, e pode causar AVC e impotência

 


Pacientes que respiram pela boca têm predisposição a déficits imunológicos, o que favorece muito a entrada de enfermidades no organismo, incluindo a Covid-19.

De acordo com o especialista em doenças do sono e cirurgião dentista, Prof. Plácido Menezes, “os primeiros soldados estão no nariz para produzirem anticorpos e combaterem os agentes agressores. O paciente que respira pela boca apresenta um significativo déficit imunológico. Imaginemos um carro sem filtro de ar do motor. Em seis meses ele precisa ir à oficina, além de aumentar o consumo de combustível”.

Na opinião do especialista, a respiração oral facilita a entrada de enfermidades bacterianas e virais como a Covid, além de males ocasionados por déficits hormonais, neurológicos e ainda, processos inflamatórios.

Para piorar a situação, o respirador bucal apresenta uma deficiência na qualidade do sono, o que pode desencadear uma série de problemas. “O paciente que tem o costume de respirar pela boca permanece pouco tempo na fase profunda, momento este que produz hormônios importantes ao organismo como a progesterona, a testosterona, entre outros. Os seus micro despertares neurológicos podem estancar a produção de hormônios e provocar uma série de problemas”, alerta o professor.

Entre as moléstias e distúrbios apontados pelo especialista em doenças do sono estão amidalites, laringites, rinites, sinusites, além de déficits de atenção, baixa produção hormonal em mulheres, ciclos menstruais irregulares, inflamações, problemas neurológicos e até maior suscetibilidade ao infarto e ao AVC. “Em homens há muitos relatos de impotência em respiradores bucais por déficit de testosterona, que é produzida na fase profunda do sono”, adverte.

QUAIS OS TRATAMENTOS?

Segundo o Prof. Plácido Menezes, há recursos terapêuticos direcionados em mudar o hábito de respirar pela boca. “Há alguns tratamentos convencionados por especialistas. Mas, eu indico a modulação respiratória, terapia que usa dispositivos intraorais para a facilitação da respiração nasal, além de exercícios e até ozonoterapia. É necessário um trabalho multidisciplinar para recriar a memória neurológica que traga o paciente a respirar pelo nariz”, finaliza o especialista.

 Prof. Plácido Menezes

Além de cirurgião-dentista, o Prof. Plácido Menezes é expert em distúrbios do sono e ortodontia.

Mestrando em Farmacologia pela Faculdade de Medicina da Unicamp (SP), é membro integrante da Associação Brasileira do Sono (ABS) e da Associação Brasileira da Odontologia do Sono (ABROS), além de atuar como professor da Uniface Academy, além de ter ministrado aulas em faculdades como a Unoeste, de Presidente Prudente, interior de São Paulo e Uninga, de Campo Grande (MS).

Atualmente, Prof. Plácido Menezes é dono da Clínica ASF Odontologia, situada em Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul.

 


CBMM INFORMA:

 



Vale assina acordo de R$ 37,68 bilhões para reparar tragédia de Brumadinho

 


O governo de Minas Gerais e a Vale assinaram, na manhã desta quinta-feira (4), o acordo bilionário para reparação dos danos provocados pela tragédia de Brumadinho, que aconteceu há dois anos. Após quatro meses de negociações e 200 horas de reuniões, o termo foi assinado com o valor de mais de R$ 37 bilhões (exatos R$ 37.689.767.329,00). As negociações envolveram representantes do governo de Minas, Ministério Público de Minas Gerais, Ministério Público Federal e Defensoria Pública, e o Tribunal de Justiça de Minas, além da mineradora Vale, responsável pela barragem que se rompeu na mina Córrego do Feijão, em Brumadinho, no dia 25 de janeiro de 2019, matando 270 pessoas. No entanto, representantes dos atingidos e de familiares das vítimas reclamam desde o início que não foram ouvidos nem chamados para participar das negociações. Eles protestaram em frente ao Tribunal de Justiça durante a audiência. De acordo com o Executivo estadual, este é o maior acordo já realizado na história do Brasil. Mas, inicialmente, o governo havia pedido cerca de R$ 55 bilhões. Perguntando sobre quando esses recursos acordados nesta quinta serão recebidos pelo governo, o governador Romeu Zema (Novo) disse que "esses recursos já estão sendo aplicados desde o dia 25 de janeiro de 2019". Mas que, com a assinatura do termo de reparação, "a partir da próxima semana", serão abertos editais para diversas obras.

Além disso, o auxílio emergencial, agora chamado de "programa de transferência de renda" já foi renovado, segundo ele. O auxílio deixaria de ser pago a partir de 28 de fevereiro deste ano.

 

 


CBMM INFORMA:

 


Como introduzir hábitos alimentares saudáveis no dia a dia

 


A temporada de verão e a promessa de todo início de ano alcançar metas desejáveis podem funcionar como incentivos para as pessoas mudarem alguns de seus hábitos, incluindo os alimentares.

A coordenadora do curso de Nutrição do Centro Universitário Internacional Uninter, Thais Mezzomo, ao lado do professor, Alisson David Silva, alertam que a mudança de certos comportamentos automáticos no cotidiano, podem estimular o consumo de alimentos saudáveis na dieta.

Se o ano começa efetivamente somente após o Carnaval, os profissionais selecionaram três dicas valiosas de como adquirir hábitos saudáveis na alimentação.

1- Revise a lista de compras em feiras e supermercados

Dê preferência a alimentos in natura e minimamente processados. Os alimentos in natura são aqueles obtidos diretamente de plantas ou de animais, como legumes, folhas, frutas, ovos e leite. Já os minimamente processados são aqueles que foram submetidos a processos que não adicionam substâncias ao alimento original. Alguns exemplos são grãos secos, polidos e empacotados ou moídos na forma de farinhas, raízes e tubérculos lavados, cortes de carne resfriados ou congelados e leite pasteurizado.

Os nutricionistas orientam diminuir o consumo de alimentos classificados como processados e ultraprocessados, tais quais o pão, queijo, compota de frutas e conservas de legumes. “Os processados apresentam métodos usados em sua fabricação que alteram de modo desfavorável a composição nutricional dos alimentos dos quais derivam”, afirmam.

O ideal é não ter sempre à disposição alimentos ultraprocessados, pois geralmente são abundantes em sódio, açúcares e gordura “Por serem alimentos de rápido consumo, muitas pessoas têm a falsa sensação de substituição, e assim ignoram o consumo de alimentos in natura”.

2 – Aposte em receitas com alimentos frescos

Se o alimento in natura não apetecer o indivíduo, uma saída é pesquisar receitas rápidas na internet que utilizem ingredientes saudáveis. Afinal, muitas verduras e legumes apresentam diferentes formas de preparo, e isso pode modificar as preferências da pessoa ao ser introduzida a um novo sabor.

Os professores exemplificam essa prática com a berinjela. Muitas pessoas que não gostam da berinjela podem ter o paladar surpreendido ao incluir o legume em sua dieta na forma de uma saborosa caponata (preparação a base de berinjela refogada com cebola, pimentão, tomates e outros ingredientes conforme a preferência).

“Já para a ingestão de frutas, indicamos para as pessoas que não têm o hábito de comer o fruto in natura, acrescentar alguns pedaços em lanches, saladas, iogurte natural, vitaminas, bolos, sorvetes saudáveis ou cozinhá-las com canela”.

3 – Inclua exercícios físicos em sua rotina

A intenção aqui não é ser um grande atleta, mas é confirmado que adicionando exercícios físicos simples em sua rotina (bicicleta, caminhada, alongamento, entre outros), as práticas podem ser uma porta de entrada para se adotar uma alimentação balanceada.

Em tempos de pandemia, é comum evitar a frequência na academia, então a dica é procurar opções de treinos disponíveis em aplicativos gratuitos, vídeos online na internet ou até procurar um grupo específico no Whatsapp mediado por um profissional de Educação Física.

“Sempre que possível consulte um educador físico para a prática correta dos exercícios e caso sinta algum desconforto, procure um médico”, recomendam.

 

Sesc Araxá está com inscrições abertas para o Curso de Arte e Cultura em dança

 


Se você quer desenvolver um talento, aperfeiçoar habilidades, em um espaço acolhedor e de convivência criativa, a oportunidade é agora. Os Cursos de Arte e Cultura do Sesc em Minas continuam com inscrições abertas em dez unidades do estado. Em Araxá, o curso com vagas disponíveis é o de dança.

Para concorrer a uma vaga, é só comparecer à Central de Atendimento da unidade (Rua Dr. Edmar Cunha, 150, Santa Terezinha). Lá também o interessado pode conhecer a data de início das aulas. O trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo ou dependente, pode ter até 35% de desconto na inscrição e nas mensalidades.

Para quem já é aluno dos Cursos de Arte e Cultura e quer fazer sua rematrícula para 2021, o procedimento é o mesmo: deve procurar a Central de Atendimento da sua unidade e garantir o seu lugar.

Edital em: https://cursos.sescmg.com.br/files/Edital_2021_Cursos_Arte_Cultura_Escola_de_Esportes.pdf

As vagas pagas estão distribuídas entre as unidades de Araxá (Dança), Juiz de Fora (Dança e Música), Lavras (Música), Montes Claros (Dança, Teatro e Música), Paracatu (Música), Patos de Minas (Música), Poços de Caldas (Artes Visuais, Dança, Música e Teatro), Pouso Alegre (Artes Visuais, Audiovisual e Música), Uberaba (Dança e Música) e Uberlândia (Dança e Música), no interior; e Sesc Cenário (Dança), Palladium (Dança) e Santa Quitéria (Dança), em BH.

Retorno seguro

Vale ressaltar que continuamos acompanhando, junto às autoridades de saúde e Prefeituras, a dinâmica de atualização da Covid-19 em Minas Gerais. Portanto, a data de início das aulas dos ‘Cursos de Arte e Cultura’ pode ser revista a qualquer momento, caso necessário. Acompanhe as atualizações em pormaisencontrosdeverdade.sescmg.com.br

 

 


Dia Mundial do Câncer: Tipo agressivo de câncer de pele é o segundo mais comum entre os não melanoma

 


O dia 4 de janeiro é lembrado como o Dia Mundial de Combate ao Câncer. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), estima-se mais de 685 mil novos casos no Brasil ao ano, sendo o de pele não melanoma o mais frequente1. No constante cenário de informações e conscientização sobre a doença, muito se discute sobre os cânceres de pele do tipo melanoma1. No entanto, o tipo não melanoma é justamente o mais diagnosticado ao redor do mundo e corresponde a 30% de todos os tumores malignos registrados no país1.

A exposição prolongada e repetida ao sol é um dos fatores que aumenta o risco do desenvolvimento do câncer de pele, sendo a responsável por cerca de 90% dos casos. Muitas vezes a doença demora para se manifestar, já que há um longo período de latência entre a exposição aos raios UV e os sintomas. Com isso, 80% dos diagnósticos ocorrem em pessoas idosas e, à medida que as expectativas de vida aumentam, também cresce a incidência do câncer de pele não melanoma.  

Segundo um estudo realizado em 2020 pela The Economist Intelligence Unit (EUI), a proporção de pessoas com 65 anos ou mais no mundo deve alcançar 21,2% até 20502, e a incidência de diversos tipos de tumor tende a aumentar conforme a idade. No Brasil, a previsão é que o número de idosos chegue a mais de 20% da população até 20502.

Entre os cânceres de pele não melanoma está o carcinoma espinocelular de pele, o 2º mais comum entre os do tipo, correspondendo a 20% do total de casos3. Ao ano, são mais de 33 mil novos casos da doença, dos quais cerca de 5% podem evoluir para a forma avançada e causar forte impacto na vida do paciente4. Na Região Sul do Brasil, dados locais indicam que as taxas de incidência de CEC de pele em geral variaram de 40 casos em 1980 a 120 casos em 2011 para cada 100 mil habitantes5. Nas últimas três décadas, essas taxas aumentaram de 50% a 200% nos Estados Unidos4.

Tipos de câncer de pele

Câncer de pele melanoma: tem origem nos melanócitos, as células produtoras de melanina que determinam a cor da pele.

Câncer de pele não melanoma: apresenta tumores de diferentes tipos e os mais frequentes são o carcinoma basocelular e o carcinoma epidermoide.

 

Sobre a Sanofi Genzyme

A inovação para a ciência é um dos pilares da Sanofi Genzyme, a unidade de negócios global de doenças de alta complexidade da Sanofi, focada em cinco áreas: doenças raras, esclerose múltipla, oncologia, imunologia e distúrbios raros do sangue.

Dedicada a transformar os novos conhecimentos científicos em soluções para os desafios de saúde, com tratamentos para doenças normalmente difíceis de diagnosticar e caracterizadas como necessidades médicas não atendidas, a Sanofi Genzyme foi a primeira a desenvolver terapia de reposição enzimática para doenças de armazenamento lisossômico (LSDs).

Fundada como Genzyme em Boston (Estados Unidos) em 1981, rapidamente cresceu para se tornar uma das principais empresas de biotecnologia do mundo. A Genzyme tornou-se parte da Sanofi em 2011.

Sobre a Sanofi

A Sanofi se dedica a apoiar as pessoas ao longo de seus desafios de saúde. Somos uma companhia biofarmacêutica global com foco em saúde humana. Prevenimos doenças por meio de nossas vacinas e proporcionamos tratamentos inovadores para combater dor e aliviar sofrimento. Nós estamos ao lado dos poucos que convivem com doenças raras e dos milhões que lidam com doenças crônicas.

Com mais de 100 mil pessoas em 100 países, a Sanofi está transformando inovação científica em soluções de cuidados com a saúde em todo o mundo.

Sanofi, Empowering Life, uma aliada na jornada de saúde das pessoas.