O governo de Minas Gerais e
a Vale assinaram, na manhã desta quinta-feira (4), o acordo bilionário para reparação dos danos provocados pela tragédia de Brumadinho, que aconteceu há dois anos. Após quatro meses de negociações e 200
horas de reuniões, o termo foi assinado com o valor de mais de R$ 37 bilhões
(exatos R$ 37.689.767.329,00). As
negociações envolveram representantes do governo de Minas, Ministério Público
de Minas Gerais, Ministério Público Federal e Defensoria Pública, e o Tribunal
de Justiça de Minas, além da mineradora Vale, responsável pela barragem que se rompeu na mina Córrego do
Feijão, em Brumadinho, no dia 25 de janeiro de 2019, matando 270 pessoas.
No entanto, representantes dos atingidos e de familiares das vítimas reclamam
desde o início que não foram ouvidos nem chamados
para participar das negociações. Eles protestaram em frente ao Tribunal de Justiça durante a
audiência. De acordo
com o Executivo estadual, este é o maior acordo já realizado na história do
Brasil. Mas, inicialmente, o governo havia pedido cerca de R$ 55 bilhões. Perguntando sobre quando
esses recursos acordados nesta quinta serão recebidos pelo governo, o
governador Romeu Zema (Novo) disse que "esses recursos já estão sendo
aplicados desde o dia 25 de janeiro de 2019". Mas que, com a assinatura do termo de reparação, "a partir da
próxima semana", serão abertos editais para diversas
obras.
Além disso, o auxílio emergencial, agora chamado de "programa
de transferência de renda" já foi renovado, segundo ele. O auxílio
deixaria de ser pago a partir de 28 de fevereiro deste ano.
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