As mudanças dos últimos meses, por conta da pandemia de COVID-19, afetaram a comunidade global como um todo. O que os cientistas querem saber agora qual foi o impacto disso na saúde mental avaliando o desempenho de habilidades cognitivas que são fundamentais para o sucesso das atividades diárias, como por exemplo, a memória. Um grupo de pesquisadores da Universidade da Califórnia em Irvine (EUA) iniciou, ainda em dezembro, um estudo para quantificar quanto o lockdown afetou a memória das pessoas. “É comum apresentar falhas de memória com o passar dos anos. O cérebro pode começar a ter perdas cognitivas a partir dos 30 anos de idade. À medida que ele envelhece – assim como todos os outros órgãos do corpo-, os circuitos ficam menos estáveis e o hipocampo (região do cérebro responsável pelas memórias) fica menos eficiente. O que nós assistimos nos últimos meses foram situações que afetaram sobretudo pessoas mais isoladas”, explica a Diretora Pedagógica do Supera, Patrícia Lessa. Uso excessivo de tecnologia Uma das grandes vilãs do nosso cérebro é também a comodidade proporcionada pela tecnologia, pois ela muda a forma como ativamos nossa capacidade de atenção e, consequentemente, a nossa memória. Durante a pandemia o uso de tecnologia aumentou e consequentemente o impacto dela sobre nossa capacidade cognitiva. Quer um exemplo? Tente-se lembrar de três números de telefone sem consultar a agenda do celular. Difícil, não é? Para driblar este efeito negativo do uso excessivo da tecnologia, a solução é praticar exercícios que estimulem nossa capacidade cognitiva. “Para desenvolver nossa capacidade de memória, precisamos, primeiramente, melhorar a nossa capacidade de atenção”, explica Patrícia. Essa capacidade pode ser desenvolvida com a prática de atividades que estimulam as ligações entre os neurônios, mais conhecidas como Ginástica para o cérebro. Com os exercícios que envolvem novidade, variedade e desafio crescente é possível melhorar – além da memória –, a concentração, o raciocínio e a criatividade. Segundo Patrícia, isso acontece porque a prática de ginástica para o cérebro cria e fortalece conexões entre os neurônios no cérebro (as sinapses). Quanto maior a densidade de sinapses no cérebro, maior é a nossa reserva cognitiva, a resistência da mente às lesões no cérebro. “O cérebro precisa de exercícios para ficar mais forte. O princípio da ginástica cerebral é impor ao cérebro novidade, variedade e desafios crescentes, com níveis de dificuldades cada vez maiores”, comenta a especialista do método Supera. Para quem tem uma memória boa e se viu com dificuldade para lembrar informações simples nos últimos meses, alguns exercícios podem ajudar a nos tornarmos melhores observadores do que se passa ao nosso redor, como escovar os dentes com a mão não dominante, comer de olhos fechados, fazer um trajeto diferente para o trabalho e contar os degraus de uma escada são atividades que estimulam o cérebro a ficar atento aos detalhes e ao realizarmos o que já fazemos de um jeito diferente aumentamos a possibilidade de retenção da informação por deixarmos mais sentidos aguçados, o que consequentemente tira o cérebro da zona de conforto. Confira outras sugestões:
Para equilibrar a falta de desafios da rotina padronizada que levamos, a ginástica cerebral é o caminho mais saudável e divertido para crianças, jovens e adultos.
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Assessoria de Imprensa Supera |
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