Especialista
dá dicas importantes sobre o processo anual que, apesar de fazer parte
da vida dos brasileiros, exige muitos cuidados
Faltando
poucos dias para o início da entrega da declaração do Imposto de Renda
2021, previsto para 1º de março, algumas dúvidas já começam a surgir.
Quem precisa declarar? Como funciona a restituição? Ou até mesmo, o que é
o Imposto de Renda? De acordo com Pedro Salanek, coordenador dos cursos
de finanças do ISAE Escola de Negócios, o imposto de renda é o valor
anual recolhido pelo Governo Federal descontado do rendimento de pessoas
físicas e jurídicas. O processo precisa ser finalizado e entregue até o
dia 30 de abril.
Durante
o período, quem possui renda inferior ao valor mínimo definido pelo
governo (R$ 1.999,18 por mês) e não possuir outras fontes de renda, não
precisam fazer a declaração comprovativa dos rendimentos. “Pessoas que
possuem imóvel com valor acima de R$ 300 mil, independente se receberam
ou não o rendimento mínimo, precisam declarar”, explica o especialista.
“Outros tipos de capital e atividade rural também precisam ser
declaradas”, complementa.
Neste
período anterior ao prazo de entrega, o especialista sugere que as
pessoas busquem ter todos os documentos necessários para a declaração do
imposto de renda em mãos, como comprovantes de rendimento, extratos
bancários, despesas essenciais e dados de alteração de patrimônio, como
compra e venda de imóveis e carros. “Se a pessoa paga todos os seus
impostos e, com o ajuste da declaração no final do ano, em função das
suas despesas médicas, com educação, com seus dependentes, o valor pago
acabou sendo maior do que deveria, ela ainda tem direito a restituir
parte dessa quantia”, explica.
Porém,
é necessário que a declaração esteja preenchida corretamente. Caso não
exista nenhuma irregularidade e nenhum questionamento a respeito de suas
tributações, esse dinheiro é liberado pelo governo. Para a declaração, o
contribuinte deve fornecer, por exemplo, dados como rendimentos
tributáveis, saldo bancário, bens que adquiriu durante o ano,
pagamentos, doações efetuadas e renda variável.
É
necessário enviar uma série de documentos, como dados da conta bancária
para restituição ou débitos das cotas de imposto apurado, caso haja,
CPF, grau de parentesco dos dependentes e data de nascimento, endereço
atualizado, cópia da última Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física
(completa) entregue, atividade profissional exercida atualmente, entre
outros diversos.
Segundo
o especialista, dentro do site da Receita Federal, a cada mês é
possível saber quais as declarações que já estão liberadas para a
restituição. “As restituições serão feitas entre junho e dezembro para
declarações dentro do prazo e que não caíram na malha fina. Assim o
contribuinte pode passar a fazer essa consulta todo dia 15 de cada mês,
para ver quais os lotes o governo vai liberar”, completa Pedro Salanek.
Nenhum comentário:
Postar um comentário