Cientista Dr. Fabiano de Abreu, afirma que o projeto desenvolvido
por cientistas de várias partes do mundo é a chave para o
desenvolvimento da Internet neuroeletrônica e para outras grandes
descobertas e possibilidades para a humanidade
As funções cerebrais que hoje somos capazes de desenvolver, desde pegar um copo d'água ou resolver uma complexa equação matemática, ocorrem graças a ligações microscópicas, mas altamente complexas, que criam circuitos neurais nos nossos cérebros. São as chamadas sinapses.
Recentemente, um grupo de pesquisadores de diferentes países resolveu reproduzir essas conexões e criar uma rede neural, utilizando tanto neurônios biológicos quanto artificiais e conectá-los através da internet. Este projeto complexo foi desenvolvido em diferentes países europeus, sendo cada um responsável por uma parte: Itália por cultivar neurônios de roedores. Suíça pela criação dos neurónios artificiais. Inglaterra pelo processo com o qual seria possível a comunicação entre ambos. Um laboratório virtual foi constituído através de uma configuração elaborada de controle de sinapses nanoeletrônicas desenvolvidas.
Para o neurocientista especialista em inteligência artificial Fabiano de Abreu Rodrigues, embora seja um processo incipiente e simplificado, é um enorme avanço para a ciência. “Neste projeto foi possível, através da internet, transmitir informação dos neurônios biológicos para os artificiais assim com no sentido inverso”, comenta. “Estes primeiros passos são a chave para o desenvolvimento da Internet neuroeletrônica e para outras grandes descobertas e possibilidades para a humanidade”, afirma.
De acordo com Abreu (que tem especialização em propriedades elétricas dos neurônios em Harvard), os investigadores desse projeto estão antecipando algo que vai despertar o interesse de uma série de disciplinas científicas e acelerar o ritmo da inovação e do avanço científico no campo da investigação das interfaces neurais.
“Em particular, a capacidade de ligar sem problemas tecnologias díspares em todo o mundo é um passo para a democratização destas tecnologias, removendo uma barreira significativa à colaboração”, comenta. “Por outro lado, abre a porta a estudos para redes híbridas mais complexas sendo que estas podem ser usadas em seres humanos colmatando algumas falhas, ou seja, criar plataformas para a interação entre cérebro e computador, como no caso da permutação de partes disfuncionais do cérebro por chips de IA, gerando redes neurais híbridas complexas”, completa.
Para o pesquisador, este seria um panorama ainda um pouco futurista dado o estado dos estudos, mas, segundo ele, o que foi conseguido até aqui abriu uma série de possibilidades.
As funções cerebrais que hoje somos capazes de desenvolver, desde pegar um copo d'água ou resolver uma complexa equação matemática, ocorrem graças a ligações microscópicas, mas altamente complexas, que criam circuitos neurais nos nossos cérebros. São as chamadas sinapses.
Recentemente, um grupo de pesquisadores de diferentes países resolveu reproduzir essas conexões e criar uma rede neural, utilizando tanto neurônios biológicos quanto artificiais e conectá-los através da internet. Este projeto complexo foi desenvolvido em diferentes países europeus, sendo cada um responsável por uma parte: Itália por cultivar neurônios de roedores. Suíça pela criação dos neurónios artificiais. Inglaterra pelo processo com o qual seria possível a comunicação entre ambos. Um laboratório virtual foi constituído através de uma configuração elaborada de controle de sinapses nanoeletrônicas desenvolvidas.
Para o neurocientista especialista em inteligência artificial Fabiano de Abreu Rodrigues, embora seja um processo incipiente e simplificado, é um enorme avanço para a ciência. “Neste projeto foi possível, através da internet, transmitir informação dos neurônios biológicos para os artificiais assim com no sentido inverso”, comenta. “Estes primeiros passos são a chave para o desenvolvimento da Internet neuroeletrônica e para outras grandes descobertas e possibilidades para a humanidade”, afirma.
De acordo com Abreu (que tem especialização em propriedades elétricas dos neurônios em Harvard), os investigadores desse projeto estão antecipando algo que vai despertar o interesse de uma série de disciplinas científicas e acelerar o ritmo da inovação e do avanço científico no campo da investigação das interfaces neurais.
“Em particular, a capacidade de ligar sem problemas tecnologias díspares em todo o mundo é um passo para a democratização destas tecnologias, removendo uma barreira significativa à colaboração”, comenta. “Por outro lado, abre a porta a estudos para redes híbridas mais complexas sendo que estas podem ser usadas em seres humanos colmatando algumas falhas, ou seja, criar plataformas para a interação entre cérebro e computador, como no caso da permutação de partes disfuncionais do cérebro por chips de IA, gerando redes neurais híbridas complexas”, completa.
Para o pesquisador, este seria um panorama ainda um pouco futurista dado o estado dos estudos, mas, segundo ele, o que foi conseguido até aqui abriu uma série de possibilidades.
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