No mês de fevereiro as campanhas de conscientização abraçam doenças autoimunes e a leucemia, que têm na prática de esportes uma forte aliada para a melhora da qualidade de vida do paciente |
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De
janeiro a dezembro as cores invadem o calendário da saúde como um
alerta para a necessidade de conscientização da população. E junto com a
chegada do segundo mês do ano vem também as campanhas do Fevereiro
Roxo, que aborda doenças como Lúpus, Fibromialgia e Mal de Alzheimer, e
do Laranja na conscientização sobre o combate à leucemia.
Todas
doenças de muito impacto no organismo, sendo que três delas ainda não
têm cura. O que reforça ainda mais a importância de um diagnóstico
precoce, que pode garantir uma melhor qualidade de vida para o paciente.
Ações deste tipo se espalham pelo mundo dando informações e mostrando
para as pessoas como lidar com as diferenças. E de quebra, atuam no
combate ao preconceito gerado com algumas doenças.
Se
no passado a recomendação médica para tratamento de doenças crônicas
era ficar em repouso. Hoje, pesquisas demonstram que a prática de
exercícios não só é segura e possível, como também pode melhorar o
desempenho físico e a qualidade de vida do paciente. Segundo análise
feita pela The American College of Sports Medicine (ACSM), em centenas
de estudos que relacionam a atividade física e o câncer, por exemplo, os
praticantes ativos apresentaram 20% a menos de chance de desenvolver
tumores. Além disso, também tiveram 43% de redução na mortalidade por
diversas doenças e 38% pela doença em si.
Para
Walter Oliveira, professor e influenciador técnico da Fit Sul,
franqueada da Smart Fit em Santa Catarina, além dos índices indicados
acima, há também o benefício fisiológico. “O exercício ajuda o
organismo a produzir substâncias anti-inflamatórias, que vão atuar em
todo o nosso corpo. Ajudando na recuperação do órgão com câncer, ou
aliviando as crises de dores causada pela fibromialgia”, destaca o
especialista. Como a doença baixa a oxigenação do paciente, ele tende a
ficar mais sedentário e, com isso, os movimentos acabam comprometidos. E
o exercício físico vem justamente para melhorar esse quadro e reforçar o
sistema imunológico do corpo, que irá resistir melhor aos impactos da
doença e poderá ter uma recuperação mais rápida.
Oliveira
reforça ainda que cada fase do tratamento precisa de cargas e
orientações diferentes. “Quando falamos em condicionamento físico o
treino deve ter uma intensidade mais elevada. Já para os que estão em
tratamento, a prescrição é outra. O exercício vem para atenuar os
efeitos da doença, melhorando a qualidade de vida. Nestes casos, os
órgãos de saúde indicam em média 150 minutos de atividade moderada por
semana”, explica. |
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