Propagação de forma mais rápida, aumento do período
de permanência na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), sucessivos registros de
altas ocupações nos leitos clínicos e o crescente número de óbitos são as
principais preocupações dos profissionais de saúde em Araxá.
Na última semana, a cidade atingiu o maior
percentual de monitoramentos desde o início de 2021. Foram registrados 600
casos em recuperação, o que representa 400% a mais do registro apontado em 4 de
janeiro, que era de 151 pessoas monitoradas.
O número de casos de Covid-19 e outros indicadores,
como óbitos e internações, estão crescendo gradativamente com uma gravidade
superior aos últimos meses. Um dos grandes temores é a chegada das novas
variantes do coronavírus na cidade, que tem como caraterística o rápido
contágio.
“É preciso ter cuidado ao viajar, quando for
retornar não voltar aos afazeres diários antes de fazer uma quarentena de 14
dias. Pedimos para as pessoas terem cuidado com reuniões domiciliares, pois
existe um aumento muito grande de famílias contaminadas, sem falar que estamos
preocupados com as novas vertentes deste vírus, que podem chegar nos próximos
dias” enfatiza Diane Dutra, secretária Municipal de Saúde.
A falsa sensação de segurança com a chegada
da vacina também preocupa os profissionais de saúde, uma vez que a aplicação
não é sinônimo de imunização total. Ela permite que a pessoa contraia o vírus
de uma forma mais branda, porém, não significa que não será mais infectada.
Diane faz um alerta sobre a importância da
prevenção neste período difícil, e reitera que o munícipio, hoje, tem condições
necessárias para acolher uma demanda crescente de casos, mas que podem ser
comprometidas em um futuro breve.
“Hoje temos condições para atender todos, mas
não recebemos apenas pacientes de Araxá, as cidades da região também precisam
de nós. E esse crescente número de casos assusta muito. Portanto, nosso apelo é
a pela vigilância e conscientização da população”, explica.
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