quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021

CBMM INFORMA:

 


Legislativo e Iprema debatem critérios para aposentadoria de servidores efetivos que recebem gratificação

 


A Comissão de Finanças e Orçamento (CFO) da Câmara Municipal realizou uma reunião de trabalho junto ao Instituto de Previdência Municipal de Araxá (Iprema) para debater a situação daqueles servidores municipais que contribuíram para o Iprema com base em uma remuneração com gratificações.

A Reforma da Previdência Municipal, em obediência à Reforma Previdenciária Federal, determina que essas gratificações não podem mais ser incorporadas aos futuros benefícios previdenciários que serão concedidos. Dessa forma, para minimizar os impactos financeiros que o servidor passará a ter, propôs-se essa reunião para debate entre diversos integrantes das classes envolvidas: Legislativo, Iprema e servidores públicos.

 

A mesa foi composta pelo superintendente do Iprema, Rogério Farah, relator da Comissão de Finanças e Orçamento, vereador Luiz Carlos, pelo servidor público municipal efetivo, Alexandre José Resende e pelo presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Araxá e Região (Sinplalto), Hely Aires.

 

Os presentes sugeriram e a Câmara Municipal deve formar uma comissão de vereadores, com a participação do sindicato e de servidores efetivos para tratar do assunto com o Executivo.

 

“Temos certeza que vamos chegar a um acordo que fique bom para o Iprema e para o servidor”, afirmou o Vereador Luiz Carlos (PSL), propositor da reunião. Rogério Farah agradeceu os parlamentares e o Presidente Raphael Rios pelo encontro, destacando o interesse da Câmara pelas questões do funcionalismo público, com visão futura e dentro das responsabilidades exigidas pela legislação.

 

O Presidente do Sindicato, Hely Aires, cumprimentou o Poder Executivo pela melhora nos termos apresentados em relação ao que foi proposto no ano passado. Por fim, o servidor Alexandre Resende cobrou a garantia dos direitos adquiridos durante o tempo de contribuição, destacando a importância do debate. “Em 32 anos de serviços prestados eu nunca fui ouvido da forma como fui hoje”, afirmou.

 


Prefeitura realiza higienização de locais públicos para conter avanço da Covid-19

 



Diversos pontos públicos de grande acesso de pessoas estão sendo desinfetados pela Prefeitura de Araxá, com o objetivo de evitar a propagação da Covid-19. Um caminhão-pipa está percorrendo locais como hospitais, unidades de saúde, rodoviária, pontos de ônibus e praças para aplicar uma solução de hipoclorito de sódio a 0,5%, aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
 
Esta é uma das ações estratégicas definidas pelo prefeito Robson Magela de intensificação da prevenção e combate ao avanço da Covid-19. “É uma ação de extrema importância porque sabemos que são locais com grande movimentação de pessoas e de atendimentos de saúde. Ela possibilita à população uma chance menor de contaminação. Esse trabalho será permanente até essa pandemia acabar”, destaca o prefeito.
 
O trabalho é uma ação conjunta das secretarias de Saúde e de Serviços Urbanos.


Hábito de respirar pela boca favorece a entrada de doenças como Covid, e pode causar AVC e impotência

 


Pacientes que respiram pela boca têm predisposição a déficits imunológicos, o que favorece muito a entrada de enfermidades no organismo, incluindo a Covid-19.

De acordo com o especialista em doenças do sono e cirurgião dentista, Prof. Plácido Menezes, “os primeiros soldados estão no nariz para produzirem anticorpos e combaterem os agentes agressores. O paciente que respira pela boca apresenta um significativo déficit imunológico. Imaginemos um carro sem filtro de ar do motor. Em seis meses ele precisa ir à oficina, além de aumentar o consumo de combustível”.

Na opinião do especialista, a respiração oral facilita a entrada de enfermidades bacterianas e virais como a Covid, além de males ocasionados por déficits hormonais, neurológicos e ainda, processos inflamatórios.

Para piorar a situação, o respirador bucal apresenta uma deficiência na qualidade do sono, o que pode desencadear uma série de problemas. “O paciente que tem o costume de respirar pela boca permanece pouco tempo na fase profunda, momento este que produz hormônios importantes ao organismo como a progesterona, a testosterona, entre outros. Os seus micro despertares neurológicos podem estancar a produção de hormônios e provocar uma série de problemas”, alerta o professor.

Entre as moléstias e distúrbios apontados pelo especialista em doenças do sono estão amidalites, laringites, rinites, sinusites, além de déficits de atenção, baixa produção hormonal em mulheres, ciclos menstruais irregulares, inflamações, problemas neurológicos e até maior suscetibilidade ao infarto e ao AVC. “Em homens há muitos relatos de impotência em respiradores bucais por déficit de testosterona, que é produzida na fase profunda do sono”, adverte.

QUAIS OS TRATAMENTOS?

Segundo o Prof. Plácido Menezes, há recursos terapêuticos direcionados em mudar o hábito de respirar pela boca. “Há alguns tratamentos convencionados por especialistas. Mas, eu indico a modulação respiratória, terapia que usa dispositivos intraorais para a facilitação da respiração nasal, além de exercícios e até ozonoterapia. É necessário um trabalho multidisciplinar para recriar a memória neurológica que traga o paciente a respirar pelo nariz”, finaliza o especialista.

 Prof. Plácido Menezes

Além de cirurgião-dentista, o Prof. Plácido Menezes é expert em distúrbios do sono e ortodontia.

Mestrando em Farmacologia pela Faculdade de Medicina da Unicamp (SP), é membro integrante da Associação Brasileira do Sono (ABS) e da Associação Brasileira da Odontologia do Sono (ABROS), além de atuar como professor da Uniface Academy, além de ter ministrado aulas em faculdades como a Unoeste, de Presidente Prudente, interior de São Paulo e Uninga, de Campo Grande (MS).

Atualmente, Prof. Plácido Menezes é dono da Clínica ASF Odontologia, situada em Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul.

 


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Vale assina acordo de R$ 37,68 bilhões para reparar tragédia de Brumadinho

 


O governo de Minas Gerais e a Vale assinaram, na manhã desta quinta-feira (4), o acordo bilionário para reparação dos danos provocados pela tragédia de Brumadinho, que aconteceu há dois anos. Após quatro meses de negociações e 200 horas de reuniões, o termo foi assinado com o valor de mais de R$ 37 bilhões (exatos R$ 37.689.767.329,00). As negociações envolveram representantes do governo de Minas, Ministério Público de Minas Gerais, Ministério Público Federal e Defensoria Pública, e o Tribunal de Justiça de Minas, além da mineradora Vale, responsável pela barragem que se rompeu na mina Córrego do Feijão, em Brumadinho, no dia 25 de janeiro de 2019, matando 270 pessoas. No entanto, representantes dos atingidos e de familiares das vítimas reclamam desde o início que não foram ouvidos nem chamados para participar das negociações. Eles protestaram em frente ao Tribunal de Justiça durante a audiência. De acordo com o Executivo estadual, este é o maior acordo já realizado na história do Brasil. Mas, inicialmente, o governo havia pedido cerca de R$ 55 bilhões. Perguntando sobre quando esses recursos acordados nesta quinta serão recebidos pelo governo, o governador Romeu Zema (Novo) disse que "esses recursos já estão sendo aplicados desde o dia 25 de janeiro de 2019". Mas que, com a assinatura do termo de reparação, "a partir da próxima semana", serão abertos editais para diversas obras.

Além disso, o auxílio emergencial, agora chamado de "programa de transferência de renda" já foi renovado, segundo ele. O auxílio deixaria de ser pago a partir de 28 de fevereiro deste ano.

 

 


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