sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021

Minas Gerais encerra 2020 com queda de 32,9% nos crimes violentos e de 6,4% nas vítimas de homicídios

 


Os crimes violentos caíram 32,92% em Minas Gerais ao longo de 2020, na comparação com o mesmo período do ano anterior. Os dados representam um total de 22.748 crimes a menos em todo o estado em relação a 2019 e foram divulgados nesta sexta-feira (12/2) pelo governador Romeu Zema, em suas redes sociais. Dentre os 15 índices monitorados mensalmente pelo Observatório de Segurança Pública, 14 apresentaram redução. No comparativo com 2018, a queda da criminalidade violenta chega a 51,26%.

Em meio à alta de homicídios no país no último ano, Minas Gerais volta a mostrar que uma gestão eficiente faz a diferença. Importante indicador da criminalidade e um dos menos afetados pelo contexto de distanciamento social, o número de vítimas de homicídios consumados apresentou queda de 6,43% no estado. Na capital, a redução foi ainda maior, de 14,17%. Levando-se em conta o interior, 612 municípios - o equivalente a 71,75% do total - não registraram homicídios, mantiveram ou reduziram os índices na comparação com 2019.

As maiores quedas na criminalidade violenta do estado foram registradas na 7ª e na 11ª Regiões Integradas de Segurança Pública (Risps), com sedes em Divinópolis, no Centro-Oeste mineiro, e em Montes Claros, no Norte de Minas, respectivamente. Na 7ª Risp a redução de crimes violentos foi de 41,50% e, na 11ª Risp, de 40,58%.

Indicadores




As estatísticas de criminalidade violenta incluem os registros de homicídio consumado e tentado, extorsão mediante sequestro consumado, sequestro e cárcere privado consumado, estupro consumado e tentado, estupro de vulnerável consumado e tentado, roubo consumado e tentado e extorsão consumado e tentado. Além desses crimes, o Observatório de Segurança Pública também monitora e divulga mensalmente os registros de furto e lesão corporal.

Confira, a seguir, todos os indicadores monitorados:


O ano de 2020 também se destacou pela redução nos indicadores de roubo e furto consumados, crimes que apresentam relação mais direta com o contexto de pandemia. O número de roubos caiu 36,30%, com quase 20 mil ocorrências a menos em 2020 em relação a 2019; e o número de furtos reduziu 22,01%, com uma diferença de 60 mil crimes no comparativo com o ano anterior.

Os índices de estupro consumado também seguem em queda. Entre 2020 e 2019, a redução é de 20,16%. Ao todo, 83% dos municípios mineiros não registraram, mantiveram ou reduziram os números de estupros em 2020.

Desde o início da pandemia da covid-19, as estatísticas de feminicídio e de violência doméstica contra a mulher, produzidas pela Polícia Civil de Minas Gerais, também são acompanhadas e divulgadas mensalmente. Segundo o levantamento com o compilado do ano, as ocorrências de feminicídios consumados apresentaram queda de 5,55%. Foram 136 crimes consumados em 2020, contra 144 em 2019. Entre os feminicídios tentados, a redução foi de 13,98%. Já os indicadores de violência doméstica como um todo apresentaram variação de 1,01% registros a menos em 2020 na comparação com o ano anterior. 


Romeu Zema se reuniu com prefeitos em Araxá

 

Na tarde desta sexta-feira, dia 12 de fevereiro de 2021, o Governador de Minas Gerais, Romeu Zema Neto, esteve reunido Araxá, sua cidade natal, com vários prefeitos das regiões; do Triângulo Mineiro, Noroeste e Alto Paranaíba. O foco do encontro foi ouvir demandas desses gestores públicos. A reunião oficial, fez parte da agenda do Governador Mineiro. Além de prefeitos de trinta cidades, também esteve presente oi deputado estadual Bosco. No encontro que não pode ser registrado pela imprensa, os prefeitos fizeram várias solicitações de ordem local.  Os pedidos dos prefeitos eleitos foram entregues e protocolados junto aos assessores do Governador Romeu Zema. 

 

 



CBMM INFORMA:

 


Boletim Epidemiológico Covid Araxá em 12 de fevereiro de 2021

 

FONTE: Comitê de Enfrentamento da Covid-19 em Araxá




ALERTA FAKE NEWS: Programa Auxílio Gás 2021 é falso

 


A Prefeitura de Araxá alerta sobre a divulgação nas redes sociais e aplicativos de mensagens da abertura de inscrição para um falso programa intitulado " Auxílio Gás 2021". Segundo a mensagem, os interessados devem acessar um site desse suposto programa e realizar o cadastro para receber um auxílio.

Como medida de segurança, a Prefeitura de Araxá orienta a população para que não realize o acesso ao link, não informe o CEP de residência, não registre qualquer dado pessoal e não compartilhe o link com rede de contatos.
Todos os programas e benefícios disponibilizados pela prefeitura são informados diretamente pelas suas redes oficiais.

CBMM INFORMA:

 


PROFESSOR ERNESTO ROSA E AS HISTÓRIAS DE ARAXÁ DO PASSADO:

COLUNA DO PROFESSOR ERNESTO ROSA



 O PAU DE BINGA






 

A ferrovia passava encostada na estrada de Sacramento, perto da Estrada Velha do Barreiro, do outro lado da pista. Ali existia um frondoso Jequitibá sobre o qual existiam várias lendas. Seu tronco era rodeado por um murinho circular.

A palavra jequitibá é do tupi e significa gigante da floresta.

O jequitibá também se chama “Pau de Binga”, porque do seu fruto - um coquinho oco e furado em uma ponta - se fazia binga. O que é binga?



Binga é para acender cigarro. O coquinho era segurando com a mão esquerda junto com uma pedra (que deve conter pirita). Com um disco de aço, batia-se na pedra fazendo pular fagulhas para dentro do coquinho onde havia um pano e se formava uma brasa.

O pano se chamava “candeia”, o disco de aço era o “fuzil”, que, geralmente, era um pedaço arredondado de lima velha. O ato de produzir fagulhas era “iscar”, daí o nome isqueiro, que ficou até para os acendedores modernos. Nos isqueiros mais modernos, do mesmo modo, era uma pequena roda de aço que girava em uma pedra produzindo fagulhas.

Portanto temos uma árvore - o pau de binga - que dá um coquinho, do qual se fazia binga. Binga é um conjunto de um coquinho, um pano queimado, uma pedra e um fuzil.

Do coquinho também se fazia bilboquê, decorações, cachimbo de dois tipos: com tubo ou sem tubo. Sem tubo, bastava furar o fundo do coquinho, colocar fumo para pitar como um charuto. Também dele vem o nome bingolim.



A casca e as folhas do jequitibá contêm tanino para curtir couro. Também o chá possui várias propriedades medicinais, que já estão sintetizadas em remédio.

Naquela época de poucos carros e raros ônibus para o Barreiro, a rapaziada acabava indo a pé, até por economia. Alguns pegavam carona no trem desde a estação até o Pau de Binga e, dali, desciam a pé pela estrada velha. Depois, voltavam do mesmo jeito, se desse certo.

O Pau de Binga adoeceu, foi secando e acabou caindo durante uma tempestade lá pelos anos 80. Foi uma perda irreparável, mas acho que deveriam replantar outro para manter pelo menos o nome do lugar. Esse nome é araxaense!

Há muitos tipos de jequitibá, mas o nosso é o jequitibá rosa, cujo nome científico é Cariniana estrellensis.

Em Vassununga, SP, existe um jequitibá de 3 mil anos, 50 metros de altura e 17 metros de circunferência. Está tombado, conservado e é centro de atração turística!