terça-feira, 16 de fevereiro de 2021

6 tendências da saúde digital para o futuro

 




6 tendências da saúde digital para o futuro
Modalidade se beneficia da mescla de tecnologias, como análise de dados e inteligência artificial, dando subsídios para os médicos serem cada vez mais assertivos no diagnóstico, e melhor eficiência para os sistemas públicos ou privados de saúde

 

CURITIBA, /02/2021 - A telemedicina é, por ora, uma consulta realizada por algum software ou aplicativo para casos de baixa complexidade. O uso de tecnologia para esse propósito, por si só, já é um avanço, com a conquista da confiança dos pacientes. No entanto, assim como em outros segmentos, a telemedicina tem um longo caminho a seguir em sua evolução, mesclando diferentes tecnologias em seu uso, como a análise de dados, a inteligência artificial e a realidade virtual.

 

Com determinadas informações, a inteligência artificial é capaz de escrever artigos e publicá-los, substituindo ou auxiliando no trabalho dos jornalistas. Da mesma forma, a tecnologia pode auxiliar os médicos a fecharem diagnósticos, fazendo interações entre sintomas que nem sempre são percebidos de imediato e que uma análise de dados e de sintomas feita por máquinas pode perceber. Por se tratar de aspectos de saúde, a inteligência artificial precisará ser monitorada por um médico, mas a soma dos esforços entre o cérebro humano e a capacidade analítica dos equipamentos pode dar mais segurança ao paciente. A coleta e análise de dados obtidos pelas companhias que atuam na telemedicina podem indicar caminhos para a prevenção de saúde pública de forma mais global.

 

“A telemedicina está acontecendo diante dos nossos olhos. Temos buscado oferecer cuidado à vida de forma humanizada aliada à inteligência tecnológica, de forma que o serviço guie melhor o paciente dentro da sua jornada no sistema de saúde. Se em 2015, em nossa fundação, a ideia foi resgatar o conforto, praticidade e qualidade do atendimento com o médico em casa, facilitado pelo meio digital, hoje sabemos que podemos fazer ainda mais via teleconsulta. Essas oportunidades vão se ampliar daqui para frente”, diz Fábio Tiepolo, CEO da Docway, empresa brasileira referência em soluções de saúde digital para empresas e operadoras de saúde.

 

Confira 6 tendências de telemedicina para os próximos anos, listadas pelo especialista:

 

1. Telemedicina vai ganhar tração com o passar do tempo

 

Muitas das transformações necessárias dependem de um pontapé inicial. Se a telemedicina era vista com desconfiança até março de 2020, o isolamento social obrigatório causado pela pandemia, que deixou os consultórios vazios, fez com que muitos adotassem esta modalidade. Muitas companhias e operadoras de saúde também enxergaram facilidades de implementação sem grandes investimentos em software e hardware como uma possibilidade para ofertar saúde a seus colaboradores e beneficiários. Em última análise, a telemedicina ganhou tração, pois os pacientes a enxergaram como opção segura, confortável e eficiente.

 

2. Realidade virtual deve transformar a telemedicina

 

Somente na América do Norte, o mercado de realidade virtual deve saltar de US$ 1.8 bilhão em 2018 para atingir US$ 30,4 bilhões em 2026, segundo relatório da Forbes. Este faturamento inclui as possibilidades de uso na telemedicina, o que vai incluir maneiras de aliviar a dor e tratar certas doenças psicológicas, entre outras diversas possibilidades.

 

3. O uso da inteligência artificial

 

A inteligência artificial deve ganhar corpo na telemedicina, em uma interação com os profissionais de saúde. É possível pensar em aplicativos e softwares capazes de avaliar se uma pessoa precisa de uma consulta, apenas observação ou ir a uma emergência apenas respondendo a um questionário. É possível conciliar essa entrevista para que o médico conclua o diagnóstico – incluindo as considerações da inteligência artificial.

 

4. Mais dados, mais prevenção

 

As anamneses e entrevistas feitas pelos profissionais dão uma série de subsídios e insights para os profissionais, que podem indicar cuidados para melhorar a condição de saúde não necessariamente relacionada àquela queixa. Aspectos como hábitos do dia a dia e histórico familiar dão indicações de problemas que podem surgir no futuro e podem ser monitorados previamente com mais facilidade pela telemedicina. Além disso, é possível cruzar dados para identificar tendências e cuidados, que podem ser usados de forma preventiva – respeitando a privacidade dos usuários, mas fazendo uma análise de um grupo populacional.

 

5. Atendimento digital e saúde pública

 

Os silos de informação gerados por empresas especializadas em telemedicina podem ser aplicados pela saúde pública para desenvolver programas de prevenção à saúde de doenças. Essa universalização de dados – respeitando as regras da Lei Geral de Proteção de Dados – é capaz de indicar caminhos importantes para o sistema de saúde, inclusive na projeção de possíveis doenças decorrentes de hábitos de vida, histórico de saúde, entre outros. Já existem esforços internacionais para o compartilhamento de dados entre países, especialmente na Europa, com o propósito de suportar os sistemas de saúde locais, fomentar pesquisas e desenvolver políticas públicas.

 

6. Checagem de sintomas

 

Alguns países adotaram aplicativos, chatbots ou tecnologias vinculadas à inteligência artificial capazes de identificar a situação de um paciente contaminado pela Covid-19. Com checagens constantes, esses países conseguiram monitorar a situação das pessoas e, ao mesmo tempo, reduzir os custos de atendimentos desnecessários em hospitais – assim como evitar uma pessoa que testou positivo de circular pela cidade, ampliando o risco de exposição.

 

CBMM INFORMA:

 


Programação de vacinação de idosos abaixo de 90 anos em Araxá depende do Estado

 


A Prefeitura de Araxá aguarda a nova remessa de vacinas do Governo do Estado para divulgar a próxima etapa de imunização contra a Covid-19 que priorizará um novo grupo de idosos. Ainda não existe data definida, pois o cronograma depende da disponibilidade dos insumos que serão destinados ao município.

 

A Secretaria Municipal de Saúde orienta que idosos abaixo de 90 anos não procurem as Unidades de Saúde em busca da vacina e aguardem a divulgação da data, que será amplamente divulgada, quando os imunizantes estiverem disponíveis.

 

“Todos os municípios dependem do Governo do Estado para iniciar uma nova fase de vacinação. Nossa expectativa é que esses insumos cheguem de forma rápida em nossa cidade para que possamos estruturar nosso calendário de aplicações. Quando estivermos com esse cronograma definido, iremos divulgar para a população”, explica a secretária Diane Dutra.

 

A cidade dará sequência à vacinação em profissionais de saúde nesta terça-feira (16). Médicos, fisioterapeutas, dentistas e auxiliares, enfermeiros e técnicos de enfermagem serão imunizados. Os profissionais devem procurar as Unidades de Saúde que tenham sala da vacinação munidos de xerox da carteira profissional, CPF e identidade e comprovante de endereço. Os auxiliares de dentistas devem apresentar Carteira de Trabalho para comprovar a atividade.

 

As unidades que contam com salas de vacina são a Unicentro, Uninordeste, Unioeste, Unileste, Uninorte e Unisa.

 

O município recebeu até o momento 4.504 doses de vacinas. Deste total, já foram imunizadas 1.688 pessoas, sendo 244 com mais de 90 anos atendidos por drive-thru, 193 idosos moradores de instituições de longa permanência e 1.251 profissionais de saúde que estão na linha de frente do combate ao coronavírus. Destas, 579 pessoas já receberam a segunda dose.

 


Fevereiro Roxo e a conscientização sobre a Fibromialgia

 


A Fibromialgia comumente conhecida como uma patologia de dor generalizada, é conceituada pela Sociedade Brasileira de Reumatologia como “uma condição que se caracteriza por dor muscular generalizada, crônica (dura mais que três meses), mas que não apresenta evidência de inflamação nos locais de dor”. Esse conceito demonstra a dificuldade de diagnóstico, visto que não existem, atualmente, marcadores laboratoriais que confirmem a doença.

Os diagnósticos são feitos a partir do conjunto de sinais e sintomas que caracterizam a síndrome, conforme critérios do Colégio Americano de Reumatologia (ACR). Em torno de 2,5% da população mundial experimenta situações de dores inespecíficas que iniciam lentamente de forma localizada e vão se espalhando pelo corpo, perdurando por meses, classificando-se dessa forma como dor crônica.

A Fibromialgia no Brasil já representa um problema de saúde pública com custos econômicos elevados e impacto social tão grande quanto. Do ponto de vista biopsicossocial relacionam-se à esta síndrome, déficits tanto funcionais quanto emocionais gerando desgaste e comprometimento nas atividades de vida diária, lazer, convívio e trabalho desses pacientes.

Um diagnóstico preciso e um acompanhamento multidisciplinar da condição de saúde faz total diferença nos resultados que beneficiam os pacientes em todos os aspectos de suas vidas.

A Nutrição, Fisioterapia, Psicologia dentre outras profissões da saúde, fazem parte do atendimento especializado, a fim de ajustar as condições fisiológicas do organismo, lidando de maneira concomitante com as dificuldades apresentadas e também em relação aos anseios do portador da síndrome.

Tanto o aspecto nutricional quanto o aspecto físico, assim como o psicológico/emocional constituem os pilares de equilíbrio do corpo humano. Dessa forma, o tratamento da Fibromialgia atualmente, deve ser pensado como um trabalho em conjunto, visando o equilíbrio dinâmico entre o organismo e o ambiente que o cerca, considerando todas as atividades exercidas pelo paciente em sociedade e também a forma que este indivíduo encara esta realidade, a fim de atingir o objetivo principal que é melhorar o aspecto de saúde como um todo, considerando todas as fases do ciclo vital.

O tratamento não é simples, e só há de obter resultados partindo da colaboração entre paciente e profissionais envolvidos, mas também, o auxílio da família é muito importante, ao se obter entendimento da síndrome e aspectos a serem trabalhados, aspectos esses que pouco a pouco evidenciam melhoras cotidianas.

Muitos estudos sobre o tema têm surgido nos últimos anos e, por meio de pesquisas da comunidade científica já é possível perceber que é o conjunto de ações que proporciona os melhores resultados. Trabalhar com suplementação, atividades físicas, terapias manuais, analgesias, psicoterapia, métodos para alívio de estresse e melhora do sono é essencial para o sucesso no tratamento.

Ainda não podemos falar em cura, mas o prognóstico é bom e melhora a cada dia, ao surgimento das evidências de tratamento que, com comprometimento entre os pares, tem grande efetividade no controle dos sintomas.  Seguindo um tratamento adequado e bem conduzido por uma equipe multiprofissional, os sintomas tendem a melhorar, resgatando a capacidade funcional e o convívio social saudável.

O papel do Fisioterapeuta nesse sentido, é conduzir terapias físicas de suporte, como eletroterapia para analgesia, massoterapia e outras terapias manuais relaxantes e analgésicas, orientação e prescrição de exercícios e atividades físicas personalizadas além da orientação terapêutica no nível primário de atenção em saúde. Os objetivos traçados por este profissional devem ser realistas, comuns e complementares a outros objetivos da equipe multiprofissional e do seu paciente.

Outro recurso que vem sendo adicionado às terapias físicas é a hidroterapia, obtendo ótimos resultados pelos seus efeitos fisiológicos globais ao organismo.  Metodologias de exercícios como Pilates e Yoga têm evidenciado progressos.

Fibromialgia dói mais quando não está sendo administrada. Fibromialgia tem jeito sim!

Autoras:

Fernanda M. Cercal Eduardo é fisioterapeuta, mestre em Tecnologia em Saúde e coordenadora do curso de Fisioterapia do Centro Universitário Internacional Uninter.

Thayse Zerger G. Dias é fisioterapeuta, especialista em Terapia Intensiva e tutora do curso de Fisioterapia do Centro Universitário Internacional Uninter.

 

CBMM INFORMA:

 


Idosos acamados receberão vacina contra a Covid-19 em casa em Araxá

 


A Prefeitura de Araxá iniciou está semana a vacinação contra a Covid-19 de forma domiciliar para idosos acima de 90 anos que estejam acamados. A ação também atende os que não puderam se deslocar para receber o imunizante via drive-thru na Unidades de Saúde.

A secretária municipal de Saúde, Diane Dutra, explica que o cadastro desses pacientes que irão receber a vacina segue até o dia (15). A orientação é que um familiar ou representante legal procure uma unidade de saúde mais próxima da sua residência, com documentos do idoso para realizar o cadastro e agendamento. O solicitante também deve levar comprovante de endereço e, se tiver, o cartão do Sistema Único de Saúde (SUS) do idoso.


Os idosos que moram em instituições de longa permanência já foram vacinados na primeira etapa. "Enquanto a gente não vacinar todo mundo, é muito importante que a população araxaense fique em casa, faça home office na medida do possível, evite aglomerações e adote todas as medidas de prevenção. O coronavírus não acabou e precisamos, todos, unir forças para evitar a proliferação da doença", alerta o prefeito Robson Magela.

 


Vacinação de idosos com mais de 90 anos continua nesta semana em Araxá

 


A vacinação de idosos com mais de 90 anos continua a partir desta semana em Araxá. Quem não recebeu a imunização pelo sistema drive-thru no último sábado (13), deve procurar a unidade de saúde mais próxima para a aplicação. Idosos que tem restrição de mobilidade vai receber a vacina em sua residência. A equipe de saúde fará uma aplicação de forma itinerante nas pessoas cadastradas.

Para quem ainda não fez o cadastro, o parente ou responsável legal deve se dirigir à unidade mais próxima, com documentos do idoso para realizar o cadastro e agendamento. O solicitante também deve levar comprovante de endereço e, se tiver, o cartão do Sistema Único de Saúde (SUS) do idoso.

Já para os idosos que podem se deslocar, a imunização está disponível nas salas de vacina da Unicentro, Uninordeste, Unioeste, Unileste, Uninorte e Unisa. A documentação para cadastro também deve ser apresentada no ato da vacinação.

"Nossa equipe de saúde foi treinada e preparada para realizar essa imunização da melhor forma. Os profissionais estão aguardando os familiares procurarem as unidades ou as Estratégias de Saúde da Família (ESFs) para realizar o cadastro dos idosos e agendar a imunização, ou recebê-los nas salas de vacina. A expectativa é que o processo seja o mais rápido possível", explica a secretária municipal de Saúde, Diane Dutra.