quarta-feira, 17 de fevereiro de 2021

Incidência de pedras nos rins aumenta em 30% no verão, saiba como evitar

 


Em qualquer época do ano, manter um bom consumo de água no dia a dia é essencial. Mas, com o verão a desidratação causada pelo calor favorece a perda de água pelo nosso corpo, tornando ainda mais necessário a atenção na hidratação e no consumo de líquidos. Em janeiro deste ano, a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) alertou a população sobre os riscos e maneiras de prevenir a formação de pedras nos rins, e informou que no verão, a incidência desse problema aumenta em 30% em comparação a outras épocas do ano, devido ao aumento das perdas insensíveis como a transpiração pelo calor, sem hidratação adequada.

O médico nefrologista Luís Trindade alerta sobre a cor da urina, que não pode ser muito escura. “A urina tem que estar sempre bem clara, entre amarelo-clara e amarelo transparente. A urina mais escura costuma ser a primeira do dia, já que passamos muito tempo sem ir ao banheiro. A hidratação deve ser feita durante todo o dia, com muito líquido principalmente água”, indica.

Mas, apenas um bom consumo de água não é o ideal para manter o corpo com seu funcionamento em dia. Outro pilar importante é a redução do consumo de sódio, o famoso sal de cozinha, tanto do saleiro quanto o da comida industrializada. Portanto, o hábito de colocar o saleiro em cima da mesa deve ser repensado. Investir em temperos naturais, como alho, ervas, azeite ou limão, são mais indicados.

Além da água, a hidratação também pode vir de chás, sucos e frutas. As frutas, por sua vez, possuem uma boa concentração de água, além de serem muito nutritivas. Melancia, melão, maçã e abacaxi são boas opções. E, no caso dos sucos, quanto menos ou nada de açúcar, melhor. Em relação aos chás, é preciso ter cuidado, já que os escuros, principalmente, contêm oxalato, um dos principais componentes dos cálculos renais. “Café em excesso, bebidas alcoólicas e bebidas a base de cola, quando consumidos frequentemente, podem levar à formação de cálculos. O ideal é diminuir o consumo, alerta o médico.

O cálculo renal é uma condição que acomete principalmente adultos jovens, entre os 20 e 35 anos, sendo mais frequente em homens. Metade dessas pessoas são propensas a ter um novo episódio de cálculo renal ao longo dos dez anos seguintes, portanto, a prevenção é de extrema importância. O ideal é consumir de dois a três litros de água diariamente, mas alguns fatores devem ser levados em consideração para o ajuste à realidade do paciente.

A constituição física, como peso, altura e percentual de gordura corporal podem alterar as necessidades de cada um. Além disso, o corpo perde líquidos de outra forma, como através de atividades físicas, suor e clima, portanto, hidratação é sempre essencial a todo momento, e durante qualquer ocasião.

Fonte: Luís Gustavo Trindade é médico especialista em Clínica Médica pela Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (FHEMIG).Possui título de especialista em nefrologia pela Sociedade Brasileira de Nefrologia. Possui especialização em transplante renal e pâncreas-rim pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Atualmente faz parte do corpo clínico da Rede Mater Dei de Saúde.

CBMM IMFORMA:

 


Patrimônio preservado: VLI promove programa para reformar imóveis e recontar o passado ferroviário

 


Preservar a história e criar espaços para que as novas gerações conheçam a memória ferroviária. Essas diretrizes têm auxiliado a VLI, controladora da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), na manutenção de imóveis que não integram mais a operação de trens de carga. Nos últimos anos, a companhia destinou mais de R$ 10 milhões para reformar seis ativos. 

As estações de Contagem, Matozinhos, Campos Altos, em Minas Gerais, Juazeiro e Cachoeira, na Bahia, são alguns exemplos. A base do programa Estação de Memórias consiste numa reforma geral, adequando sistemas elétrico e hidrossanitário às normas vigentes), troca de piso, telhado etc. Os projetos são desenvolvidos junto ao poder público, que também participa do alinhamento sobre como recuperar a funcionalidade da edificação para a sociedade depois que o imóvel for cedido.

“Acreditamos que pensar o futuro passa por valorizar o nosso passado. Aliar a preservação dos locais ao resgate da memória fortalece a nossa estratégia de deixar legado e compartilhar valor com a sociedade. Nosso planejamento é que, anualmente, novas estações sejam escolhidas para o programa”, ressalta Maria Clara Fernandes, gerente de Sustentabilidade da VLI.

 


História de todos

Além da reforma do imóvel, a companhia promove um grande processo de cocriação com as comunidades. Encontros e entrevistas identificam casos, lembranças e histórias de quem vivenciou o vai e vem dos trens. Esse conteúdo é transformado em um acervo de fotos e vídeos que será disponibilizado em cada estação (Contagem, Matozinhos e Cachoeira). Os personagens são moradores, historiadores, ferroviários e seus familiares.  “A história das pessoas se confunde com a da ferrovia. Com esse registro, valorizamos o patrimônio material e imaterial do nosso país. A história pertence a todos”, avalia a gerente.

Após os procedimentos de destinação envolvendo o governo federal e o poder público local, os espaços serão transformados em locais de acordo com a vocação ou necessidade, como unidades do Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, Guarda Municipal e centros culturais.

 

Casarão em BH

Outro marco do compromisso da empresa com o patrimônio ferroviário foi o projeto de restauração arquitetônica da sede da extinta Rede Ferroviária Federal S/A (RFFSA). O casarão – um dos edifícios mais emblemáticos e significativos da capital mineira – fica na rua Sapucaí, na divisa entre os bairros Floresta e Centro. Até o momento, a VLI investiu R$2 milhões com recursos da Lei Federal de Incentivo à Cultura para o serviço de restauro.

 

Sobre a VLI

A VLI tem o compromisso de contribuir para a transformação da logística no país, por meio da integração de serviços em portos, ferrovias e terminais. A empresa engloba as ferrovias Norte Sul (FNS) e Centro-Atlântica (FCA), além de terminais intermodais, que unem o carregamento e o descarregamento de produtos ao transporte ferroviário, e terminais portuários situados em eixos estratégicos da costa brasileira, tais como em Santos (SP), São Luís (MA) e Vitória (ES). Escolhida como uma das 150 melhores empresas para se trabalhar pela revista Você S/A pelos últimos cinco anos e a primeira colocada do segmento de Logística e Transporte em 2019, a VLI transporta as riquezas do Brasil por rotas que passam pelas regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste.

 

 

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terça-feira, 16 de fevereiro de 2021

CBMM INFORMA:

 


DECRETO MUNICIPAL ESTABELECE LEI SECA EM ARAXÁ POR 15 DIAS:

 


Comitê de Enfrentamento ao Covid-19 de Araxá define novas restrições




Com a grande taxa de ocupação de leitos clínicos e de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e a dificuldade de contratação de profissionais de saúde para atuarem no tratamento de casos suspeitos e confirmados de Covid-19, o Comitê de Enfrentamento à doença definiu novas regras de restrições na cidade. O objetivo é reduzir a velocidade do contágio do coronavírus e o número de casos confirmados no município.

Uma reunião na última segunda-feira (15), no auditório da Prefeitura de Araxá, contou com a participação do prefeito Robson Magela, do vice-prefeito Mauro Chaves, da secretária municipal de Saúde, Diane Dutra, de 14 vereadores e da promotora da Justiça curadora da Saúde, Dra. Mara Lúcia Silva Dourado. No encontro foram debatidas as ações de restrições para frear o aumento dos casos de coronavírus na cidade.

As sugestões foram levadas para análise do Comitê de Enfrentamento. Após debate, as novas deliberações foram publicadas pelo prefeito Robson Magela através de decreto municipal.

“Ontem nós tivemos uma reunião com todos os vereadores e ainda a Dra. Mara Lúcia, representando o Ministério Público, para que pudéssemos ouvir todas as sugestões. Estamos preocupados com o comércio. Mas também estamos preocupados com vidas. Hoje estamos com quase todos os leitos de UTI ocupados em Araxá. Eu sei que podemos ser criticados por essas medidas de restrições. Mas eu prefiro ser criticado do que deixar o município perder vidas por falta de atendimento médico”, destaca Robson.

O presidente da Câmara Municipal de Araxá, Raphael Rios, relata que a preocupação maior é faltar leitos de UTI em algum momento. “Nós demonstramos nossa preocupação em relação aos leitos e à questão de não colapsar o sistema de saúde na reunião que tivemos com o prefeito. Pode ser que qualquer um de nós ou de nossos familiares precise de leitos. Estamos falando de vidas. Por isso, pedimos uma análise técnica, com números que demonstrem a real situação da cidade para que as medidas fossem tomadas.”

Novo Decreto

De acordo com o novo decreto, fica determinado para os próximos 15 dias as seguintes medidas:

- Proibição de venda de bebidas alcoólicas em qualquer estabelecimento;

- O comércio, incluindo lojas de conveniência situados ou não em postos de combustíveis, funcionará de segunda a sexta-feira até às 18h e aos sábados até meio-dia;

- O comércio em shoppings, galerias e pátios poderão funcionar de segunda a sexta-feira até às 18h e aos sábados até meio-dia;

- As praças de alimentação localizadas em shoppings, galerias e pátios poderão funcionar de segunda a sexta-feira até às 18h, aos sábados até 20h e aos domingos até 15h. Após estes horários poderão funcionar com venda remota (delivery), sendo proibida a retirada no local;

- Supermercados, mercados, mercearias e padarias poderão funcionar de segunda a sábado até às 19h, sendo proibido o consumo de alimentos no local. Aos domingos e feriados permanecerão fechados;

- Restaurantes, pizzarias, lanchonetes e bares poderão funcionar de segunda a sábado até às 20h e aos domingos até às 15h. Após estes horários poderão funcionar com venda remota (delivery), sendo proibida a retirada no local;

- Nas feiras livres fica proibido o consumo de alimentos no local;

- Os playgrounds dos estabelecimentos comerciais permanecerão fechados;

- Academias e demais estabelecimentos voltados à prática esportiva funcionarão de 5h às 18h e aos sábados até meio-dia;

- As atividades recreativas ou coletivas, eventos locais e corporativos estão proibidos;

- Clubes sociais e cinemas permanecerão fechados;

- Ranchos e casas de festas permanecem proibidos de funcionarem.

CBMM INFORMA:

 


Nióbio no aço, no carro e na bateria: os planos da CBMM com o metal do futuro

 


Provavelmente, você já ouviu falar do nióbio. Ainda mais após tanta propaganda feita pelo presidente Jair Bolsonaro nos últimos anos. Essa fala do presidente não é à toa: o elemento químico, que também é um metal, está sendo cada vez mais usado na siderurgia. 

Extraído de minas, obviamente, o minério puro do nióbio é transformado em diversos produtos como o ferronióbio, óxido de nióbio e nióbio metálico. Quando combinado com produtos derivados do ferro, como o aço, ele traz ainda mais resistência a esses produtos – e ainda consegue diminuir o peso consideravelmente do produto.

A Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM) é o principal expoente desse setor em todo mundo. Ela é, sozinha, responsável por 80% do mercado mundial do metal e fatura cerca de R$ 8 bilhões. 

É um bom número, mas o mercado de nióbio não é lá tão grande comparado a primos da substância, como o minério de ferro. Por exemplo, em exportações, ele representa cerca de 4% do setor de mineração.

“É um mercado de quatro fornecedores. Não é raro, pois há mais de cem reservas de nióbio, mas a atual produção já corresponde ao total que o mercado precisa”, diz Eduardo Ribeiro, presidente da CBMM. 

Não por acaso, a companhia quer aumentar o escopo para a utilização do nióbio. Agora, é a vez de criar carros com o metal.

Em parceria com a equipe de corrida Giaffone Racing, a CBMM está desenvolvendo um UTV, uma espécie de quadriciclo. A estrutura do carro será 100% de aço com nióbio. A ideia é que o carro possa competir no Rally dos Sertões deste ano. Qual o diferencial dele? Mais resistência e um carro 50 quilos mais leve, o que ajuda (e muito) na velocidade.

A CBMM trabalhou junto com a Giaffone desde o desenvolvimento, até a criação exata do material e detalhes como a solda.

Essa é mais uma das investidas da CBMM para ampliar o mercado. Além disso, a empresa está focada no desenvolvimento de baterias para carros elétricos. Por exemplo, há conversas da empresa com diversas montadoras japonesas como Suzuki, Nissan e Toyota.


Eduardo Ribeiro, presidente da CBMM.


A corrida pelas baterias de carros elétricos. Baterias feitas com grafite e níquel, por exmeplo. A Tesla quer o níquel. No ano passado, o próprio Elon Musk pediu para que as mineradores focassem no produto. 

A diferença para o tipo de bateria atual para a que contém nióbio, segundo Ribeiro, é um carro bem mais leve do que os atuais, mas também uma recarga mais rápida. O componente principal, contudo seria evitar o superaquecimento e uma possível explosão dos carros – uma das maiores preocupações atuais das montadoras.

Segundo Ribeiro, até 2030, o segmento de baterias vai consumir 40% da produção de nióbio. 

“Esses tipos de projetos trazem aquele ‘awareness’ (consciência, em inglês) para o mercado sobre o nióbio e o que essa tecnologia vai melhorar o nosso dia a dia”, diz Giuliano Fernandes, responsável pelo marketing da empresa.

Ferro quente

Para os próximos anos, a empresa já está preparando o aumentar a produção. Em 2020, a companhia produziu 110 mil toneladas, uma queda de 20%, causada pela pandemia. A ideia é voltar ao crescimento já em 2021 – a partir de março, após R$ 3 bilhões em de investimentos em sua planta em Araxá (MG), a CBMM conseguirá produzir até 150 mil toneladas.

A meta, no entanto, é ainda mais ambiciosa. A empresa quer conseguir produzir 225 mil toneladas por ano até 2027. Para isso, continuará investindo cerca de R$ 700 milhões ao ano. 

Por ser uma empresa rentável e dominante em seu segmento, muito se pergunta quando a CBMM irá para a bolsa. É o tipo de empresa que investidores buscam para ter uma boa fatia de rendimentos. Mas, segundo Ribeiro, isso está longe de acontecer.

Praticamente 70% da empresa é da família Moreira Salles, que também é uma das principais acionistas de empresas como Itaú. Os outros 30% são divididos entre conglomerados chinês e outro japonês e sul-coreano. E ninguém está querendo abrir mão de sua parte.

“A maior parte deles é cliente nosso e já temos capacidade de gerar caixa, pagar dividendos a todos e fazer os investimentos. Então, não existe a intenção de um IPO”, diz ele.

Se o futuro for o nióbio, o mercado financeiro vai querer tentar convencer a CBMM do contrário e levá-la para a bolsa. 

FONTE: CNN BRASIL