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Apesar
do momento vivenciado por toda a sociedade, em virtude da pandemia do
novo coronavírus, o início do ano sempre
é marcado pelas boas expectativas e planos para os próximos meses. No
comércio varejista, o primeiro semestre de 2021 impacta positivamente
44,1% das empresas em Minas Gerais, que acreditam que o período será
melhor que o segundo semestre de 2020. Essa confiança
é justificada pela presença de uma das datas comemorativas mais
importantes para o setor: o Dia das Mães.
Segundo
a pesquisa de Expectativa de Vendas, elaborada pela área de Estudos
Econômicos da Fecomércio MG, o Dia das
Mães (36,4%) é considerado como uma das datas mais rentáveis para o
comércio. Em seguida está o Carnaval (14,2%), a Páscoa (13,0%) e Dia dos
Namorados (12,5%), que
devem contribuir para o crescimento das vendas no primeiro semestre de 2021.
O
levantamento pontuou ainda que 30,2% do comércio investirá em ações
promocionais, ao passo que 25,9% realizará ações de
divulgação/propaganda.
“Embora o setor terciário enfrente um dos momentos mais delicados da
história, os empresários enxergam o primeiro semestre como uma boa
oportunidade para retomarem seus negócios. Para isso, é preciso adotar
medidas como um planejamento estratégico, a readequação
de serviços e produtos e um atendimento diferenciado para atrair os
clientes e garantir um giro de vendas durante o período,” explica o
economista-chefe da Fecomércio MG, Guilherme Almeida.
A
pesquisa apontou também que 40,4% dos empresários viram seu volume de
vendas melhorar no segundo semestre de 2020, em relação ao
mesmo período de 2019. Dentro desse índice, em 64% dos
estabelecimentos, a melhora foi de até 20%. Agora, se comparado com o
primeiro semestre de 2020, 44,6% dos empresários registraram aumento de
vendas em seus negócios, percentual de até 20% para mais de
65% dos entrevistados.
Ainda
de acordo com o levantamento, o otimismo/esperança foi o motivo citado
por 48,0% dos empresários para justificar as boas perspectivas.
“Cerca de 34% das empresas acreditam em outros motivos, como o maior
consumo das pessoas em isolamento social, o início da vacinação e a
melhora na economia como fatores que contribuirão para alavancar o
setor. Além disso, 10,7% delas apostam no aquecimento
das vendas neste primeiro semestre”, destaca o economista-chefe.
Entre
os segmentos que devem sobressair no período estão: informática,
telefonia e
comunicação (72,7%); combustíveis e lubrificantes (70,0%); veículos e
motocicletas, partes e peças (63,4%); livros, jornais, revistas e
papelarias (60,0%); bem como joias, óticas, artigos recreativos e
esportivos e eletroeletrônicos (57,1%).
Já
o cartão de crédito é apontado por 54,6% dos empresários como a
principal forma de pagamento que será utilizada pelos consumidores.
O
levantamento apurou ainda que os principais obstáculos para o consumo
deverão ser a pandemia de Covid-19 e o fim do auxílio emergencial
(73,3%), além do desemprego
(19,0%); o momento econômico do país (13,2%); a alta dos preços dos
produtos (11,2%), o endividamento do consumidor (4,0%) e a concorrência
desleal (2,5%).
A pesquisa foi realizada entre os dias 7 e 27 de janeiro de 2021. Ao todo, foram avaliadas 401 empresas, sendo pelo menos 40 em cada região de planejamento (Alto Paranaíba, Central, Centro-Oeste, Jequitinhonha-Mucuri, Zona da Mata, Noroeste, Norte, Rio Doce, Sul de Minas e Triângulo) de Minas Gerais. A margem de erro da análise é de 5%, com um intervalo de confiança de 95%.
O presidente da Câmara Municipal,
Raphael Rios, promoveu uma reunião entre um grupo de mutuários do loteamento
Jardim Esplêndido, o prefeito Robson Magela e o assessor jurídico da
Prefeitura, Jonathan Renaud. Na oportunidade, o grupo que representa os demais
mutuários, solicitou ajuda da Prefeitura de Araxá para que possam assumir seus
imóveis, que deveriam ter sido concluídos em 2019, mas continuam sem prazo
previsto para serem entregues.
Robson anunciou que vai oficiar a
Caixa Econômica Federal para mais informações sobre a real situação do
empreendimento e garantiu que vai estar ao lado dos moradores para a resolução
do problema. O prefeito também fez contato com a Copasa, para entender em qual
etapa está a obra para ligações de água e esgoto que são de responsabilidade da
Estatal.
Em junho de 2020, Raphael Rios
oficiou a Copasa para mais informações do andamento das obras. Na oportunidade,
a estatal retornou informando que o empreendimento não havia cumprido nenhuma
das etapas de infraestrutura de água e esgoto, o que impedia a liberação para
as etapas seguintes da obra.
Raphael reforçou que está à
disposição dos moradores e vai continuar acompanhando a situação e cobrar
agilidade para que os moradores possam, enfim, tomar posse de seus imóveis.
“Não podemos permitir que esses moradores, que acreditaram na promessa da casa
própria e investiram suas economias, continuem sendo prejudicados. Eu vou
acompanhar de perto e cobrar das autoridades competentes para que os imóveis
sejam entregues o mais rápido possível.”