terça-feira, 2 de março de 2021
Sesc Praça da Saúde comemora a realização de mais de 23 mil procedimentos gratuitos em 2020
Três cidades, mais de 23 mil
atendimentos e centenas de vidas transformadas em quatro meses. Em 2020, o Sesc Praça da Saúde ampliou e facilitou o
acesso nos municípios de Araxá, Belo Horizonte e Governador Valadares a
serviços essenciais, gerando uma economia de quase R$ 600 mil aos cofres
públicos de Minas Gerais. Por meio de Unidades Móveis de
Saúde do Sesc, consultórios equipados com infraestrutura moderna e que oferecem
serviços variados à população, como consultas e exames, o projeto levou
atendimento de alta qualidade e sem nenhum custo para trabalhadores do comércio e pessoas em situação de
vulnerabilidade social. No ano passado, a unidade móvel do “OdontoSesc”,
dedicada aos cuidados com a saúde bucal, realizou 350 limpezas dentárias, 400
extrações e mais de 500 restaurações. Já o “Sesc Saúde Mulher’, com foco de
atuação no rastreamento do câncer do colo do útero e de mama; realizou 100 consultas, 900 mamografias, mais de 700 exames papanicolau, e mais de 120 ultrassons. Além disso, o “MedSesc
Oftalmologia”, unidade móvel de saúde dos olhos, realizou 1500
exames e mais de 7250 consultas oftalmológicas.
MG pode sustentar nova fronteira agrícola do país
Estudo prevê 6 milhões de toneladas de grãos a serem escoadas pela Ferrovia Centro-Atlântica
O
agronegócio é um dos motores da economia brasileira e já mostrou
resiliência e sua importância mundial, nos últimos anos, com safras e
exportações
recordes. Atenta a esse cenário, a VLI, controladora da Ferrovia
Centro-Atlântica (FCA), executa um plano de desenvolvimento territorial
sustentável para aumentar a área agrícola de Minas Gerais, Goiás e
Bahia. Com o fomento da atividade, a previsão é elevar
o volume de cargas que circulam na Ferrovia Centro-Atlântica (FCA) em
direção aos portos do Espírito Santo.
“Esse
projeto vai fortalecer a operação do corredor Centro-Leste e gerar
novos volumes no médio e longo prazo. Temos a estrutura pronta para
atender
e a possibilidade de ampliar nosso serviço conforme a demanda. Com a
renovação antecipada da concessão da FCA, o Centro-Leste receberá
investimentos de R$ 4 bilhões, resultando em um grande ganho de
eficiência no transporte ferroviário de cargas na região”,
afirma Marlon Tadeu, gerente geral de Planejamento da VLI.
Até
o momento, a VLI investiu R$ 2,7 milhões no processo. Os testes e ações
de fomentos são conduzidos pela Companhia de Promoção Agrícola – CPA
(CAMPO).
O projeto pode revolucionar as regiões Norte e Noroeste de Minas Gerais
dinamizando a cadeia de produção. A base da iniciativa é a utilização
do pó de rocha (ou pó de basalto) como fertilizante natural para o solo.
Os basaltos são rochas silicáticas de origem
vulcânica, de ampla distribuição no país.
O
Triângulo Mineiro concentra grande incidência desse tipo de material.
Essas rochas podem contribuir para a reconstrução da produtividade dos
solos.
“Já identificamos pedreiras em Goiás que comercializam o item. Estamos
apoiando interessadas de Minas Gerais na oferta do pó de basalto. Essa é
uma das frentes de trabalho. É possível que no próximo ano tenhamos o
início do processo em uma escala maior”, aponta
Marcos Ramos, engenheiro agrônomo e consultor de projetos na Campo.
Uma fronteira agrícola à vista
Para
o engenheiro agrônomo, ex-ministro da Agricultura e considerado o “pai
da agricultura moderna brasileira”, Alysson Paolinelli, o uso dessa
técnica
será uma transformação importante para o Brasil garantir a segurança
alimentar global. “As projeções mundiais de aumento da população e da
demanda por comida mostram que precisamos mais do que duplicar a nossa
safra atual. O país tem essa responsabilidade
e práticas como essa vão aumentar a eficiência do agricultor”, explica.
A
logística favorável para o basalto da região de Uberlândia, no
Triângulo Mineiro, associada a uma demanda a ser construída no Noroeste e
Norte de
Minas Gerais, Sul da Bahia e Leste do Goiás resultam em um mercado
potencial de 10 milhões de hectares para a produção de grãos. A
remineralização do solo pode aumentar o espaço de cultivo.
“Com projeções conservadoras seria possível adicionar 6 milhões
de toneladas na produção agrícola nacional em um período de cinco anos”,
estima Eduardo Calleia, consultor em agronegócio.
Além
da movimentação dos grãos do interior até o litoral capixaba, o projeto
viabiliza a comercialização e o fluxo do basalto dentro do estado.
Estudos
estimam que a cada um milhão de hectares incorporado, há uma geração de
R$ 5 bilhões em receitas divididos entre a a produção agrícola,
empregos, aquisição de máquinas e logística.
De Minas até o mar pelos trilhos
A ferrovia é o
modal mais adequado para transportar grandes volumes em longos trechos.
Por meio da FCA, parte da produção de Minas Gerais, São Paulo, Mato
Grosso e Goiás chega até o litoral. A nova produção agrícola
terá um escoamento eficiente até o Espírito Santo contando com a
estrutura dos terminais integradores de Pirapora e Araguari.
Suporte ao agro
Uma alternativa
que pode vir a ser estudada futuramente para fortalecer esse projeto é a
extensão da malha da FCA da cidade de Pirapora até Unaí, conectando
Norte e Noroeste mineiros, gerando atratividade para empreendedores
logísticos do agronegócio. Para isso, uma opção poderia ser a adoção de
novos formatos em discussão atualmente, como o modelo de autorização
previsto no Projeto de Lei 261, o novo Marco Legal das Ferrovias. A
proposta resultaria, ainda, na ampliação do terminal
de Pirapora. A unidade, que integra rodovia e ferrovia, é um exemplo de
fomento ao agronegócio regional. Há 10 anos, a VLI inaugurou o ativo
após recuperar 150 quilômetros da FCA entre Corinto e Pirapora. O
terminal movimenta cerca de um milhão de toneladas
de grãos anualmente. Entre 2008 e 2018, a área produtiva nas regiões
Norte e Noroeste saltou de 340 mil para mais de 700 mil hectares.
“Projetos como
esse têm a capacidade de revolucionar as regiões. Aumenta a produção,
gera empregos, melhora a qualidade de vida das pessoas e estimula toda
uma cadeia de fornecedores”, Eduardo Calleia.
Sobre a VLI
A VLI tem o compromisso de contribuir para a transformação da logística no país, por meio da integração de serviços em portos, ferrovias e terminais. A empresa engloba as ferrovias Norte Sul (FNS) e Centro-Atlântica (FCA), além de terminais intermodais, que unem o carregamento e o descarregamento de produtos ao transporte ferroviário, e terminais portuários situados em eixos estratégicos da costa brasileira, tais como em Santos (SP), São Luís (MA) e Vitória (ES). Escolhida como uma das 150 melhores empresas para se trabalhar pela revista Você S/A pelos últimos cinco anos e a primeira colocada do segmento de Logística e Transporte em 2019, a VLI transporta as riquezas do Brasil por rotas que passam pelas regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste.
Como lidar com a saudade em tempos de pandemia?
Envelhecimento intrínseco e extrínseco da pele: qual a diferença?
Além das causas naturais de envelhecimento, fatores externos podem acelerar o processo
Eles começam sutilmente. Primeiro, pequenas linhas começam a se tornar aparentes, o aspecto da pele se torna mais ressecado e a cada ano que passa a sensação é que a firmeza já não é mais a mesma. Os sinais do envelhecimento são conhecidos — e temidos — por grande parte das pessoas, além do desejo de retardá-los arrecadar bilhares de dólares anualmente. Mas, porque eles aparecem?
Especialista em estética facial, Dra. Gabriela Dawson, graduada em biomedicina, pós-graduada em minimamente invasivos e master injector explica que as características do envelhecer como rugas, flacidez e linhas de expressão são resultado de um processo natural de desaceleração na produção de substâncias relacionadas à firmeza e vigor da pele, assim como de produção de novas células.
“Na casa dos 30 anos, o organismo produz menos colágeno, responsável por trazer sustentação e firmeza à pele, assim como ácido hialurônico, que age preenchendo e hidratando as células, promovendo volume à pele e interferindo no aspecto jovial do rosto. Na falta dessas substâncias, a pele passa a apresentar aspectos da passagem do tempo”, comenta a especialista.
Segundo Dra. Gabriela Dawson, a pele é o maior órgão do corpo, passando pelo mesmo processo de envelhecimento que coração, pulmões e rins — muito relacionado a genética dos antepassados e a cronologia do organismo —, é o chamado envelhecimento intrínseco.
Diferente dos outros órgãos, que não são expostos diretamente ao calor, frio e poluição, a pele é afetada por outra categoria de envelhecimento: o extrínseco, causado por fatores externos. “Um desses principais ativos é o sol. A ação dele é clara quando comparamos a pele de uma pessoa que mora em um país tropical a de um indivíduo que mora em um país frio ou com pouca incidência solar, como é o caso do Canadá”, comenta Dra. Gabriela .
“Fatores externos podem acelerar agravar o envelhecimento intrínseco, natural ao organismo e que não podemos mudar. Porém, o envelhecimento extrínseco pode ser minimizado por meio da mudança de hábitos”, completa Dra. Gabriela.
Beber, fumar, não dormir corretamente, se expor muito ao sol sem a devida proteção e beber pouca água são comportamentos reversíveis e que podem fazer a diferença no tempo aparente da pele. “Não há idade para reverter esses hábitos a seu favor, assim como começar a usar bons dermocosméticos e caprichar no filtro solar”, recomenda
A biomédica ressalta, porém, que mesmo os mais concentrados produtos só conseguem penetrar apenas poucos milímetros na pele, não conseguindo atingir a camada da pele onde estão as células produtoras de colágeno, elastina e ácido hialurônico(fibroblastos), o famoso trio 'ouro' para a beleza e jovialidade da pele. É aí que entram os ativos injetáveis, revolução na medicina estética, produtos de altíssimo padrão vem modificando o mercado de tratamentos faciais e corporais. Ter uma pele jovem e bonita é um novo padrão de status da beleza atual.
Bioestimuladores de colágeno, por exemplo, agem diretamente na ação da produção de colágeno, aumentando em até 400% a perda desse ativo natural da pele. Protocolos antienvelhecimento e microagulhamento também podem ser aliados desse processo, visto que conseguem remover a primeira camada da pele, agindo como um peeling.
“Nesse procedimento, a camada de queratina, que protege a pele de agentes externos, é renovada, já que ele fica mais grossa a cada ano, deixando a pele mais grossa e envelhecida, tendendo a fazer mais rugas e vincos”, explica Dra. Gabriela, que garante que esses procedimentos associados a técnicas atuais muito usadas na Europa, rejuvenescem e principalmente conseguem manter a pele jovem, atraente, e muito mais firme e bonita.