quarta-feira, 10 de março de 2021

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Cronograma Tapa-Buracos / Limpeza e Capina - 10/03/21

 

Iluminação Pública

- Centro

- Distrito Industrial

- Pão de Açúcar

 

Tapa-buracos



- Rua Luiz Dumont Fonseca - Novo Santo Antônio

- Rua Frederico Ozanan - Novo Santo Antônio

- Avenida Tancredo Neves - Setor Sul

 

Limpeza e Capina

- Avenida Cassiano de Paula Nascimento - Santo Antônio

- Avenida Danilo Cunha - Setor Norte

-  Avenida Imbiara - Centro

Conheça os segredos da produção de capas de álbuns e fotos de divulgação musical

 



Profissionais do I Hate Flash contam como chegar no resultado esperado pelos artistas

 

02/03/2021 – Em plena era digital há quem pense que a capa de um álbum – que hoje em dia raramente é física – seja algo que não demande tanta dedicação quanto produzir as músicas. Muito pelo contrário. O trabalho reflete em imagens todo sentimento do artista e a mensagem que ele quer levar para o público. Envolve estudo, concepção, muitas conversas e, claro, sintonia entre fotógrafo e artista. O coletivo I Hate Flash está no meio musical há mais de dez anos, produzindo conteúdo audiovisual de grandes festivais de música do país, como Rock in Rio e Lollapalooza. Inevitavelmente, eles acabaram criando relações próximas com alguns cantores e músicos, o que levou para parcerias de sucesso clicando capas de álbuns e fotos de divulgação.


“Sempre cantei e toquei instrumentos, então fotografar música é a junção das minhas maiores paixões. Sempre que tenho a oportunidade de me envolver em algum projeto de cantor que admiro, aproveito”, conta Julia Assis. A fotógrafa foi responsável pela capa do álbum ‘Órbita’, de Mariana Volker. “O cabelo ruivo da Mari é, sem dúvida, uma das grandes marcas registradas dela, então o conceito foi fazer dele um universo, uma constelação inteira. Trazer o público para o planeta Volker”, explica Assis sobre o projeto. Foram necessários, além do cabelo natural da cantora, muitos apliques para criar esse universo único. 

            Quem também entende de cliques para capas de álbuns é a Lais Aranha, que já fotografou muita gente bacana que faz som independente, como Labaq, Marina Melo Melo e Blubell. A fotógrafa conta que é necessário entender a fundo o conceito central da música ou álbum e partir daí partir para os conceitos visuais. “Para Marina Melo Melo, fiz a capa do EP ‘O Mundo Acabou, mas Continua Girando’, em um esquema todo virtual por conta da pandemia. Ela foi feita com prints tiramos no Zoom”. Em 2013, quando ainda nem se cogitava uma pandemia, Aranha fez a capa do álbum ‘Diva é a mãe’, em que Blubell passeava pelo Minhocão, em São Paulo, em um belo vestido de gala, para ironizar a ideia de que toda cantora é diva.

            Já para Victor Takayama, a luz natural foi a grande aliada para fotografar o EP Carne dos Deuses, de Ubunto e Barro. “A ideia era registrar o encontro dos dois de forma descontraída no quintal, embaixo de uma amoreira carregada, no fim de uma tarde de outubro”. E quando não dá para contar com a luz do sol, um contra-luz bem planejado pode compor lindas fotos, como as do álbum de estreia da Mahmundi, feitas por Eduardo Magalhães. “A ideia era mostrar a Marcela pro mundo sem que fosse tão óbvio. Daí esse contra-luz que quase parece uma silhueta, mas tem os tons de pele ainda no primeiro plano com a luz do sol ou do luar (fakes, claro haha).”

            Dentro do set, a fotógrafa Anne Karr abusou das cores nas fotos de divulgação do show – que acabou sendo adiado por causa da pandemia - da cantora Lucy Alves. “Através do mood das cores pude acessar um pouquinho da nordestinidade da Lucy, que automaticamente me animou a criar algo que fala comigo através da origem do meu pai, e isso me deu um carinho a mais nessas imagens”. Para atingir os efeitos desejados, a fotógrafa usou gelatinas na frente da lente. “O desafio também habitava em criar algo esteticamente bonito sem objetos de cena, uma vez que estávamos num estúdio de fundo branco e nada mais”.

 

Para conhecer mais do trabalho do coletivo acesse www.ihateflash.net.             

 

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Endometriose e infertilidade: entenda de uma vez essa relação!

 


Março é mês de conscientização mundial da endometriose, doença que afeta cerca de 200 milhões de pessoas, segundo as organizações mundiais de endometriose. No Brasil, uma em cada 10 brasileiras tem endometriose, segundo o Ministério da Saúde. Trata-se de uma doença enigmática e com vários mecanismos que a relacionam com a infertilidade.

Caracterizada pela presença do endométrio (tecido que reveste a cavidade uterina) fora do útero, a endometriose é mais comum na faixa etária dos 20 aos 30 anos. "Esse é justamente o período em que as mulheres se encontram em idade fértil, sendo que muitas desejam engravidar. Cerca de 50% das pacientes com endometriose podem vir a apresentar dificuldade para engravidar e essa é uma das principais preocupações delas", comenta Cláudia Navarro, especialista em Reprodução Assistida e diretora clínica da Life Search.

Infertilidade

Existem alguns fatores que podem estar relacionados à dificuldade de engravidar. A Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva (ASRM) aponta alguns deles, como: distorção na anatomia da pelve, aderências, cicatrizes nas trompas, inflamações nas estruturas pélvicas e alteração na qualidade dos óvulos. "Mas é importante entender que ela se manifesta de formas diferentes em cada mulher, e as situações que levam à infertilidade serão diferentes também", pondera Cláudia Navarro.

A boa notícia é que, mesmo com a dificuldade, é possível engravidar e a medicina oferece uma série de alternativas que são avaliadas caso a caso.

Segundo a especialista, os sintomas da endometriose variam para cada paciente. E a intensidade deles não tem relação com a gravidade da doença, nem com a probabilidade de engravidar. "Podemos ter pessoas sem sintoma aparente e danos severos na pelve, ou sintomas bem presentes e poucas alterações no órgão", diz a médica. "Algumas mulheres podem sentir cólica forte e prolongada, dores durante ato sexual e na hora de evacuar, ou mesmo sintoma nenhum".

Diagnóstico

A ultrassonografia e a ressonância magnética sugerem fortemente a presença da endometriose. Dependendo da gravidade do caso, é necessária a laparoscopia, que além de confirmar a doença, pode tratar algumas lesões. "A conduta, nesses casos, será sempre individualizada, principalmente em relação aos tratamentos, que podem ser cirúrgicos ou medicamentosos", pondera Cláudia Navarro.

"Entre os medicamentosos, o mais utilizado é o uso da pílula anticoncepcional, principalmente de forma contínua. As injeções de hormônio também podem ser utilizadas. Anti-inflamatórios e analgésicos podem ser administrados, porém, eles apenas aliviam os sintomas, e não tratam a doença em si", detalha a especialista.

"Já o tratamento cirúrgico irá depender, principalmente, da forma de apresentação da doença e dos sintomas da paciente", diz. De acordo com a médica, todos eles precisam levar em consideração o desejo ou não da paciente em ser mãe. Em alguns casos, será necessário o auxílio das técnicas de Reprodução Assistida, que também vão seguir conduta individualizada. A presença da gravidez geralmente controla a endometriose, mas é importante manter o acompanhamento médico.

Portanto, não existe diagnóstico único e nem sempre será um fator impeditivo para gravidez. "O conhecimento e a conscientização sobre a doença, antes de tudo, ajudam a enfrentá-la com leveza", conclui a especialista.

 

Cláudia Navarro é especialista em reprodução assistida, diretora clínica da Life Search e membro das Sociedades Americana de Medicina Reprodutiva - ASRM e Europeia de Reprodução Humana e Embriologia – ESHRE. Graduada em Medicina pela UFMG em 1988, titulou-se mestre e doutora em medicina (obstetrícia e ginecologia) pela mesma instituição federal e hoje é membro do Corpo Clínico do Laboratório de Reprodução Humana do Hospital das Clínicas, vinculado à mesma instituição.

Novos leitos de UTI para Covid-19 são instalados em Araxá

 


Mesmo com as medidas de restrições adotadas pelo município, Araxá registrou por dois dias seguidos 100% de ocupação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) destinados à Covid-19 na semana passada. Para desafogar o sistema de saúde, a Prefeitura de Araxá concluiu a ampliação de novos leitos na Santa Casa e atingiu as 20 UTIs previamente anunciadas pela Secretaria Municipal de Saúde. Além disso, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) tem hoje sete leitos implantados que podem ser utilizados para tratamento de Covid-19 e tem capacidade de ampliação para até 25. Uma das principais preocupações da Secretaria Municipal de Saúde se refere à contratação de médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem necessários para o funcionamento dos leitos. “Essa ampliação tem o objetivo de evitar um colapso no sistema público de saúde. Temos toda estrutura, equipamentos e insumos necessários para que não faltem leitos na cidade, mas infelizmente a escassez da mão de obra na saúde está cada vez maior. Os profissionais estão esgotados fisicamente e psicologicamente. Por isso pedimos o apoio da população nas medidas de contenção a esse vírus”, afirma a secretária Diane Dutra.