LINK CBMM https://youtu.be/pFAnL0bCVlg
Como parte estratégica do plano de dobrar as vendas de produtos de nióbio até 2030, a Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM) precisa diversificar mercados. Por isso, tem investido entre R$ 150 milhões e R$ 200 milhões por ano em pesquisa e inovação no uso do metal. Conforme estimativas da companhia, em dez anos, as aplicações de nióbio fora da tradicional utilização na siderurgia devem responder por até 35% das vendas. Entre as principais apostas fora do core business, está o programa de baterias, que contará neste ano com aportes de R$ 60 milhões, valor 60% superior ao investido no ano passado. Mas a maior fatia dos investimentos em pesquisa e inovação fica ainda com a siderurgia, cujo programa receberá, em 2021, aportes de R$ 100 milhões. “Nosso core continua sendo uma grande fonte de crescimento para os próximos cinco ou dez anos.
O mundo inteiro quer nióbio para ter o aço mais leve e de alta resistência”, informou o head de inovação da CBMM, Rodrigo Amado. Segundo ele, no setor siderúrgico, há iniciativas voltadas, principalmente, para a área de infraestrutura, que representa mais de 80% do volume de vendas da companhia. Em infraestrutura, cerca de 40% das aplicações de nióbio se destinam à construção. “O nióbio faz com que projetos fiquem mais resistentes, reduz a quantidade de materiais e traz uma série de benefícios ao setor, entre eles, ambientais”, explica. Entre as inovações em desenvolvimento pela empresa nesse segmento, está o próprio prédio da CBMM em Araxá, no Alto Paranaíba, cuja construção serviu de laboratório. Como resultado, houve redução de 21% no peso total da infraestrutura e de 17% nos custos. Segundo Amado, as pesquisas e estudos em nióbio da CBMM envolvem desde o financiamento de startups, parcerias com clientes e projetos científicos em instituições no Brasil e outros países como, por exemplo, o MIT, nos EUA. O head de inovação também destacou programas de pesquisa em nióbio nas áreas aeroespacial (ligas para turbinas), desenvolvimento óptico (uso em câmeras e painéis solares) e células de hidrogênio (como solução para armazenamento de energia). Outra linha de pesquisa e desenvolvimento da siderúrgica é o setor automotivo, com destaque para o Programa de Baterias. A estimativa da empresa é que o segmento de baterias de carros elétricos responda por uma boa fatia (em torno de 25%) das vendas de nióbio fora da siderurgia em dez anos. “Estamos negociando startups internacionais que possam acelerar o desenvolvimento dessa frente”, revelou. Mas as baterias estão longe de ser a única aplicação do nióbio no setor automotivo. “Há aplicações nos recarregadores, sistemas de freio, parte das rodas e no próprio design do carro. Os veículos ficam mais leves e mais eficientes com o uso de nióbio em suas peças e implementos”, acrescentou. Também são realizados programas de desenvolvimento na área fabril, em Araxá, que recebeu nos últimos anos investimentos em expansão de R$ 3 bilhões, dentro do plano estratégico de dobrar a produção até 2030. Como já noticiado, uma nova planta fabril será inaugurada até o final deste mês e ampliará a capacidade de produção para 150 mil toneladas/ano. Em 2020, a companhia comercializou 72 mil toneladas de nióbio (incluindo ferronióbio e produtos especiais), queda de 20% em relação a 2019. Os principais mercados da empresa são Japão, China Coreia, Índia, Europa, Brasil e Estados Unidos.
Fonte: Diário do Comércio
De acordo com as autoridades de saúde do Canadá, mais de 40 pessoas foram afetadas por uma doença cerebral misteriosa na província de New Brunswick, na região leste do país. As vítimas da condição neurológica potencialmente nova relatam mudanças de comportamento, dores inexplicáveis e alucinações. Segundo a Dra. Jennifer Russell, diretora médica de saúde da província canadense, esta é "muito provavelmente uma nova doença". Durante uma entrevista no dia 18 de março, as autoridades de saúde pública explicaram que há pelo menos 43 casos dessa condição neurológica misteriosa em investigação no local, sendo que 35 já foram confirmados e outros oito ainda são suspeitos.
De acordo com os relatos médicos, as pessoas afetadas pela doença misteriosa apresentam uma série de sintomas neurológicos, como mudanças de comportamento, distúrbios do sono, dores inexplicáveis, alucinações, problemas de coordenação e dores musculares. Segundo a Dra. Russell, os sintomas apresentam algumas semelhanças com a doença de Creutzfeldt-Jakob (CJD). Esta é uma doença cerebral rara e fatal causada por príons — partículas de proteínas que atuam como agentes infecciosos e que costumam ser neurodegenerativas.
Na medicina, pesquisadores sabem que algumas doenças causadas por príons podem ser contraídas ao consumir o tecido cerebral de um indivíduo ou animal infectado, por exemplo. Inclusive, alguns relatos apontam para casos incomuns de pessoas que contraíram a doença após comer tecido infectado.
No entanto, a CJD e outras doenças causadas por príons foram descartadas pelos primeiros testes de laboratório. Dessa forma, a ideia é que esta seja uma doença completamente nova ou uma variante desconhecida das doenças causadas por príons. Isso potencialmente significa que é uma nova variante da doença do príon ou talvez uma doença completamente nova.
“Ainda não conseguimos encontrar um agente causador, exceto que tudo o que analisamos até agora sugere que se trata de uma exposição ambiental de algum tipo que é adquirida através de alimentos, água, ar, atividades profissionais ou de lazer", explica o neurologista Alier Marrero, membro de um hospital em Moncton e um dos responsáveis pela investigação. Nesse processo, estão em investigação substâncias encontradas em frutos do mar e uma neurotoxina produzida por algas marinhas.
A misteriosa doença neurológica já afetou grupos de diferentes idades, incluindo jovens. Em comum, os casos estão concentrados geograficamente em dois pontos da província: na Península Acadiana, na porção nordeste da região; e na região de Moncton, no sudeste. A partir dessa centralização, os investigadores pensam que a causa da condição está relacionada a algum produto consumido localmente.
Até agora, nenhum outro caso foi encontrado fora da província, segundo especulam as autoridades locais. No entanto, suspeitas da doença já eram encontradas há anos na província, mas a informação não ganhava destaque. O primeiro caso dessa condição pode ter sido identificado ainda em 2015, só que os números aumentaram de forma considerável nos últimos anos. Em 2019, 11 supostos casos foram relatados e, em 2020, outros 24 relatos foram feitos sobre a nova condição neurológica. Agora, já são mais de 35, segundo as autoridades locais.
Fonte: IFL Science
por Marcos Calil
Em relação aos aspectos observacionais, o planeta Marte é considerado um planeta Superior ou Exterior porque a órbita do planeta Terra está localizada entre o Sol e a órbita de Marte. Dentro desta perspectiva, os planetas Júpiter, Saturno e Urano também são chamados de planetas Superiores ou Exteriores. Mas tem uma curiosidade que envolve a observação destes planetas. Durante muito tempo, o movimento deles, quando visto da Terra, intrigou os astrônomos da antiguidade, por causa das chamadas “laçadas dos planetas”
Dos quatro planetas superiores, a laçada de Marte é a que se torna mais perceptível porque é o planeta mais próximo da Terra. Entenda o movimento de vai e vem que o planeta vermelho exerce ao longo dos meses e que pode ser acompanhado a olho nu, mesmo em um céu com poluição luminosa.
Quando utilizamos a expressão “movimento aparente” estamos nos referindo ao movimento que um determinado planeta executa quando observado da Terra. Isso porque, temos a falsa impressão de que o planeta observado executa um determinado movimento no céu, quando na verdade está executando outro movimento que é a sua clássica trajetória orbital em torno da estrela Sol.
Quando observamos o planeta Marte no céu durante alguns meses, e fixando as estrelas como pano de fundo, esse planeta vermelho parece executar uma trajetória de oeste para leste e, de repente, inicia outra trajetória completamente inversa, de leste para oeste. Aqui temos uma laçada!
A figura 1 ilustra os principais pontos da laçada de Marte. A letra M representa o planeta Marte e a letra T, o planeta Terra. Assim, por exemplo, em 30 de outubro de 2022, quando Marte (M1) estiver numa determinada posição, o planeta Terra (T1) estará numa outra posição. Acompanhe os movimentos da Terra e de Marte ilustrados na figura 1. V
Além de Marte, é possível observar a olho nu no céu da sua cidade mais quatro planetas: Mercúrio, Vênus, Marte Júpiter e Saturno. Se você já curte astronomia e já começou a entender como observar Marte vai adorar o curso preparado pelo professor Marcos Calil.
O curso “Astronomia Observacional a olho nu: Stellarium e Planetas” é justamente para ensinar como localizar e contemplar esses planetas de forma simples e rápida .
São cinco vídeos aulas, num total de 3 horas e 25 minutos de vídeo, além de uma vídeo aula bônus com o tema “Configurando Stellarium: Objetos do Sistema Solar”, contendo 19 minutos de aula.
Além disso, ao adquirir o curso, você terá acesso a conteúdo exclusivos que oferecem diversos materiais impressos e links. Você vai poder acessar também as lives realizadas no YouTube pelo Prof. Marcos Calil todas as terças-feiras, às 21 horas, para aprender cada vez mais sobre outros fenômenos astronômicos que irão ocorrer no céu da sua cidade como, por exemplo, chuvas de meteoros, ocultações de estrelas pela Lua, Lua próxima dos principais objetos celestes e muito mais.
Não perca essa oportunidade e adquira agora seu curso “Astronomia Observacional a olho nu: Stellarium e Planetas”
Bons céus para todos nós!
Siga Marcos Calil nas redes sociais