sábado, 10 de abril de 2021

Gosto de Minas: Ameixa de Queijo de Araxá

 


cozinha mineira é uma caixinha de surpresa, e arrisco dizer que surpresas muito saborosas.  

Nossas receitas , feitas com a mistura de carinho, cuidado e os ingredientes típicos do nosso estado, tem além de sabor muito afeto, e séculos de história, como é o caso da receita de hoje: a ameixa de queijo.  

Doce que não acaba mais (e ainda bem)  

Goiaba, mamão, figo, laranja, abóbora,   leite , e tantos outros ingredientes servem de insumo para os deliciosos doces feitos nas Minas Gerais. Na receita do dia, o ingrediente principal é o queridinho de Minas: o queijo.  

Com certeza, a mistura entre os doces e os queijos mineiros são um clássico da nossa cozinha, e a ameixinha de queijo é a prova de que essa combinação é perfeita.  

Anos de História 

A receita de hoje veio de  Araxá , vem entre as gerações das famílias da região do Triângulo Mineiro há séculos.  

A sobremesa queridinha da região é uma das muitas influências portuguesas na nossa cozinha e assim como os doces à base de ovo, teve sua receita aprimorada e difundida entre as gerações.  

Como a gente já falou  por aqui , a região é uma das microrregiões queijeiras de Minas, e o queijo ali produzido tem características que o tornam único e contribuem para o sabor especial da receita. 

Olha, quem visita Araxá  não consegue voltar sem um pacotinho dessa delícia a base de queijo para presentear quem mais ama. Então anota essa receita que eu tenho certeza que vai ser um sucesso entre a família! 



Ingredientes  

 

2 xícaras de açúcar 

500 g de queijo curado ralado 

1/2 copo de farinha de trigo 

3 ovos 

1/2 panela média de água 

Modo de preparo 

1.       Em uma tigela, coloque o queijo ralado e a farinha de trigo.  

2.       Acrescente os ovos à massa, um por um, misturando sempre até obter uma massa ao ponto de enrolar.  

3.       Em seguida, enrole fazendo bolinhas médias.  

4.       Na panela média com água, acrescente o açúcar e deixe em fogo médio. 

5.       Quando começar a ferver, coloque as bolinhas de queijo, sabendo que todas devem estar em contato com o caramelo. Deixe-as mergulhadas no caramelo e cozinhando por 30 minutos.  

6.       Após incharem e desincharem, abra uma, e se estiver cozida, estão prontas. 

E aí? Ficou com vontade de conferir essa delícia?  Clica aqui  para aprender outra, dessa vez o bolinho de chuva recheado com doce de leite.  

Agradecimentos: O post de hoje foi construído com o Apoio da Matula Mineira Comidas de Viagem e a receita enviada pela Flávia Ferraz - Chefe de Departamento Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Turismo - Prefeitura de Araxá as fotos são da empresa Doces Joaninha.  

Fonte: Minas

 


UNIARAXÁ INFORMA:

 

LINK UNIARAXÁ : https://site.uniaraxa.edu.br/


COLUNA DO LUIS BORGES:

 

Sentiu chegar o seu momento



por Luis Borges  7 de abril de 2021  Pensata

Sabe aquelas ocasiões em que você liga para um antigo colega de trabalho com quem as relações eram marcadas pela empatia e um bom grau de afinidade nas ideias? Recentemente lembrei-me de um que era meu colega no magistério de uma instituição federal de ensino superior. Resolvi cumprimentá-lo pela passagem de seu aniversário de nascimento. Ele ficou um pouco surpreso, mas agradecido pela lembrança. Afinal de contas nosso último contato aconteceu há pouco mais de 3 anos. Logo a conversa já se encaminhou para várias dimensões da pandemia da Covid-19 e como ela tem sido enfrentada no plano individual e coletivo, nem sempre a partir do conhecimento científico.

De repente falei sobre a dificuldade para se conseguir uma vaga numa Unidade de Terapia Intensiva de um hospital público ou privado, tanto pelo SUS quanto por um plano de saúde suplementar ou mesmo com pagamento particular. Foi aí que meu colega pediu um tempo para contar o perrengue que passou em meados de 2018, portanto um pouco depois de nossa última conversa.

Segundo sua narrativa ele ficou surpreendido por um diagnóstico que indicou uma certa urgência para a realização de uma cirurgia de grande porte em seu aparelho digestivo e que deveria passar alguns dias na UTI para sua maior segurança. Feitos todos os preparativos para a cirurgia, ele se internou num hospital de alta complexidade conveniado de seu plano de saúde em vigor desde o tempo em que estava na ativa. À medida em que foi chegando a hora de ir para o bloco cirúrgico ele disse que também sentiu chegar seu momento, que poderia ser o da partida para outro plano espiritual. Às vezes tentava contrapor a isso com a esperança matemática de que o problema poderia ser resolvido e a vida teria sua continuidade. Logo ele, que era professor de estatística e probabilidade, ou seja, uma parte da matemática. Acabou por pensar na finitude da vida, no quanto deixou de levar isso em consideração, inclusive varrendo para debaixo do tapete qualquer conversa sobre a morte. Nos preparativos para o início da cirurgia listou mentalmente coisas que ainda gostaria de fazer, mas nem terminou, pois o anestesista entrou em ação. Despertou horas mais tarde e percebeu que a vida continuava. Agradeceu pela nova oportunidade de prosseguir vivo diante da gravidade de seu caso.

Como para saber falar é preciso saber ouvir, continuei ouvindo o colega sem me preocupar com o tempo. Então, foi a vez do colega narrar o período passado na UTI. Ele disse que ficou pensando muito em si mesmo, em como valorizar mais o tempo de vida que poderia ter pela frente. Em outros momentos pensava bastante na esposa, nos 3 filhos, nas 2 netas e nos boletos a pagar. De vez em quando se assustava com a grande movimentação no ambiente, principalmente nos curtos horários de visitas. A UTI estava com as 10 vagas daquele bloco ocupadas.

Enfim tudo se passou, inclusive o luto pelas perdas significativas que teve no aparelho digestivo. Ele segue firme, vivendo com as condições funcionais que passou a ter. Na sequência da conversa sugeri ao colega que imaginasse como teria sido o seu perrengue se isso tivesse acontecido no atual momento da pandemia.

Por último ficamos de tentar tornar nossas conversas mais frequentes. Será que conseguiremos?


Vacinômetro de Araxá sobre a Covid-19, atualizado de sexta, dia 9 de abril.

 


Fonte Secretaria Municipal de Araxá

UNIARAXÁ INFORMA:

 

LINK UNIARAXÁ : https://site.uniaraxa.edu.br/


Mais de 4 mil pessoas já realizaram o pré-cadastro para vacinação contra a Covid-19 em Araxá

 


Para agilizar a campanha de imunização contra a Covid-19, a Prefeitura Municipal de Araxá lançou o site www.araxavacina.com.br para pré-cadastro da população. Desde o lançamento da plataforma, mais de 4 mil pessoas já se pré-cadastraram. 

O pré-cadastro não é um agendamento ou reserva de doses. O fornecimento das informações é opcional, entretanto, a participação da população irá auxiliar a Secretaria Municipal de Saúde a ter uma estimativa das pessoas de cada grupo.

Uma vez pré-cadastrado, a pessoa pode levar no dia da aplicação o comprovante impresso e a cópia dos documentos pessoais para conferência, agilizando o registro no sistema de vacinação.

O procedimento, contudo, não é obrigatório. Quem não fizer o pré-cadastro poderá se vacinar normalmente se já estiver no cronograma de grupo prioritário anunciado pela Secretaria Municipal de Saúde. Basta comparecer à Unidade de Saúde com a cópia da identidade, CPF, comprovante de endereço e, se tiver, cartão do Sistema Único de Saúde (SUS).

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Prefeitura de Araxá repassa à Santa Casa capacetes "Elmo" doados pela Fiemg

 



O prefeito de Araxá, Robson Magela, recebeu o diretor clínico da Santa Casa de Misericórdia, o médico Leandro Gustavo de Oliveira, e equipe para o repasse de 10 capacetes “Elmo”, doados pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg). O encontro aconteceu nesta sexta-feira (9).

“Esse capacete já vinha sendo testado em pacientes tratados contra a Covid-19 na Santa Casa e é uma aposta para evitar a intubação de pacientes que apresentam evolução para quadros graves”, destaca o prefeito.

A secretária interina de Saúde, Lorena de Pinho Magalhães, explica que o dispositivo, desenvolvido por pesquisadores do Ceará, pode ser usado em pacientes considerados de baixa e média complexidade. “O aparelho é um suporte de ventilação não invasivo que, conforme já apontou estudos, evita em até 60% as intubações e auxilia na recuperação pulmonar”, afirma.

O dispositivo envolve toda a cabeça do paciente ficando hermeticamente fechado por meio de um colar macio, vedando a passagem de ar. Aplica-se um fluxo de gases medicinais com oxigênio e ar comprimido capaz de gerar uma pressão que reduz o esforço respiratório do paciente.

Entre as vantagens, está o baixo custo para ser produzido (cerca de R$ 1.200,00), o fato de ser reutilizável após a higienização, além de proporcionar ao paciente uma respiração artificial não invasiva, contribuindo para melhora no quadro de saúde e evitando a internação em UTI para o tratamento da doença.