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Pela primeira vez desde o início da pandemia de covid-19 , pessoas com menos de 40 anos são maioria nas Unidades de Tratamento Intensivo (UTI) no Brasil. Em março, a taxa bateu recorde, com 52,2% dos leitos ocupados por jovens , de acordo com dados da plataforma UTIs Brasileiras, da Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib). Além do aumento na taxa de jovens que ocupam as UTIs com covid-19, também subiu o número de pacientes graves com necessidade de ventilação mecânica que não têm comorbidades . 58,1% dos pacientes internados precisaram de respiradores em março, um salto de quase 40% em relação ao patamar do final de 2020.
Atualmente, os pacientes sem comorbidades que são internados em UTIs representam um terço do total - até fevereiro, eram um quarto dos casos. Em entrevista à Folha de S. Paulo, Ederlon Rezende, coordenador da plataforma UTIs Brasileiras, diz que o novo quadro da pandemia no Brasil pode sugerir ao menos três conclusões.
A primeira é que as novas variantes do novo coronavírus (Sars-Cov-2) devem ser mais agressivas. A segunda é que a falta de cuidados da população com relação ao distanciamento social pode estar prejudicando, sobretudo, os mais jovens. Por fim, também dá para concluir que a vacinação dos idosos tem ajudado a conter os casos mais graves nessa faixa etária.
Comparando com o período entre dezembro e fevereiro, as internações em UTIs entre menores de 40 anos saltaram 16,5% em março, incremento que engloba milhões de pessoas. No mesmo período, as internações em UTIs de pessoas acima de 80 anos despencaram 42%.
O balanço divulgado neste domingo (11) pelo Ministério da Saúde registra 37.017 novos diagnósticos de covid-19 em 24 horas. Esse dado eleva para 13.482.023 o número de pessoas infectadas pela doença desde o início da pandemia no país. Ontem (13), o painel de estatísticas marcava 13.445.006 casos acumulados.
As mortes pelo novo coronavírus ao longo da pandemia aproximam-se de 355 mil. Em 24 horas, as autoridades de saúde notificaram 1.803 novos óbitos, totalizando 353.137. Nesse sábado, o painel de informações marcava 351.334 mortes acumuladas.
O balanço apontou também 1.248.083 pacientes em acompanhamento e 11.880.803 recuperados da doença.
Covid-19 nos estados
Os estados com mais mortes são os seguintes: São Paulo (82.917), Rio de Janeiro (39.423), Minas Gerais (28.004), Rio Grande do Sul (21.881) e Paraná (19.076).
As unidades da Federação com menos óbitos são Acre (1.343), Amapá (1.390), Roraima (1.393), Tocantins (2.248) e Sergipe (3.770). FONTE RÁDIO ITATIAIA
Mesmo sem público, sobrou emoção no clássico centenário entre Cruzeiro e Atlético. Mostrando muita disciplina tática, a equipe celeste derrubou o favoritismo do lado alvinegro e venceu por 1 a 0, neste domingo, no Mineirão, pela nona rodada do Campeonato Mineiro. O clássico teve um pouco de tudo. Polêmicas da arbitragem, com pênalti reclamado pelas duas equipes, gol perdido na cara do gol e duas expulsões: após se desentenderem nos minutos finais, Hulk e Pottker levaram o cartão vermelho.
Após um primeiro tempo ruim, o clássico esquentou na etapa final. Melhor para o Cruzeiro, que emendou a terceira vitória consecutiva e subiu para a vice-liderança, com 17 pontos, quatro atrás do Atlético, que segue na primeira posição.
Sem novidades, o técnico Felipe Conceição repetiu a escalação do time pela primeira vez desde que assumiu o comando do time. Já o Galo promoveu a estreia do volante Tchê Tchê, que pouco fez em campo. Destaque do Atlético desde que estreou, o meia Nacho Fernández retornou ao time, após ser poupado na vitória sobre o Pouso Alegre no meio da semana, mas também foi “amarrado” pelo esquema tático celeste.
Polêmicas da arbitragem
No fim do primeiro tempo, o Atlético reclamou de um pênalti no lance em que Keno recebeu na entrada da área, chutou e a bola explodiu no braço de Matheus Pereira. No entanto, a arbitragem entendeu que a jogada foi normal e não assinalou a falta.
Já no começo da etapa final, foi a vez do Cruzeiro pedir pênalti. Em disputa de bola na área alvinegra com Junior Alonso, Ramon caiu, mas o árbitro mandou o jogo seguir.
45 minutos iniciais ruim
No primeiro tempo, o clássico não teve emoção e foi marcado pelas muitas faltas cometidas pelos dois times. O Cruzeiro iniciou a partida sofrendo mais com os ataques do Atlético, que não conseguia ser criativo para furar a defesa celeste.
Aos poucos, mesmo com menor posse de bola, a Raposa foi equilibrando o duelo e obteve algumas escapadas no setor ofensivo.
Já o Galo se mostrava lento com a bola nos pés e pouco ameaçava a meta defendida por Fábio.
Segundo tempo quente
Na etapa final, o jogo esquentou, mesmo com nenhuma das equipes fazer alteração no intervalo. Aos 7 minutos, Nacho descolou um belo lançamento para Vargas nas costas da defesa do Cruzeiro. O atacante chileno saiu cara a cara com Fábio e finalizou rasteiro tentando acertar o canto, mas parou no goleiro que caiu certo e salvou com a mão direita.
O maior lance de perigo do clássico animou o Galo que aumentou a pressão. Após escanteio, Keno subiu e desviou de cabeça, mas a bola passou raspando a trave.
A pressão era do Atlético, mas quem tirou o zero do placar foi o Cruzeiro. Aos 16 minutos, após rápida troca de passes no ataque entre Matheus Pereira e Sóbis, o camisa 10 tocou de primeira para Airton, que invadiu livre a área do Galo e bateu no canto, sem chances para Everson.
O Cruzeiro quase marcou o segundo aos 22 minutos. Bruno José recebeu cruzamento na área e, após dividida, a bola passou raspando a trave direita de Everson, que ficou parado e só torcendo para ela sair.
Tentando reagir, o Galo quase empatou em um chute de Nacho que passou perto do ângulo de Fábio.
Cuca até tentou mexer no time, colocando em campo Hulk, Marrony, Sasha e Hyoran, mas a equipe não respondeu. Apagado, o Atlético sequer conseguiu sufocar o Cruzeiro nos minutos finais e amargou a derrota no clássico.
Já a Raposa comemorou bastante a vitória sobre o arquirrival, que era considerado o grande favorito a vencer pelo maior investimento no time.
Cruzeiro: Fábio; Cáceres, Weverton (Eduardo Brock), Ramon e Matheus Pereira; Adriano (Matheus Neris), Matheus Barbosa (Jadson) e Marcinho (Rômulo); Airton, Bruno José (Pottker) e Rafael Sóbis. Técnico: Felipe Conceição
Atlético: Everson; Guga (Nathan), Igor Rabello, Alonso e Arana; Allan (Hyoran), Tchê Tchê e Nacho Fernández; Keno (Marrony), Savarino (Hulk) e Vargas (Sasha). Técnico: Cuca
Motivo: 9ª rodada do Campeonato Mineiro
Data: 11 de abril de 2021, domingo, às 16h
Local: Mineirão, em Belo Horizonte (MG)
Gol: Airton (16’/2º)
Cartão Amarelo: Adriano, Jadson, Rafael Sóbis (Cruzeiro); Igor Rabello, Sasha, Hulk (Atlético)
Cartão Vermelho: Hulk (Atlético); Pottker (Cruzeiro)
Árbitro: Paulo Cesar Zanovelli da Silva
Auxiliares: Guilherme Dias Camilo / Celso Luiz da Silva.
É natural que um governante, ao passar o bastão para o sucessor, deixe um volume de contas a pagar. Ou porque o serviço foi prestado perto da transição, ou porque havia prazo acordado, ou até porque não havia fluxo em caixa para pagar, o que, nesse caso, só é perdoável, se o administrador for surpreendido com algo grave – caso contrário, deveria compatibilizar a previsão de despesas com a de arrecadação. No entanto, existem políticos e políticos e alguns irresponsáveis simplesmente estouram o caixa e que se dane o próximo comandante do barco.
Mas, na minha experiência de repórter nada se assemelha ao que fez Fernando Pimentel (PT) no Governo de Minas. Ele usou R$ 7 bilhões do fundo judiciário, que um dia serão cobrados. Embora tenha assumido em 2019, Zema já quitou R$ 755 milhões de precatórios – aquelas ações que a gente ganha na Justiça, mas o Estado paga quando quiser - relativos aos anos de 2016, 2017 e 2018.
Além disso, Pimentel deixou de repassar recursos do ICMS e do IPVA aos municípios, totalizando R$ 6 bilhões. Lembrando que o dinheiro não era do Estado, devia, portanto, ser prontamente repassado quando arrecadado, mas, ele não fez. Depois que entrou, Romeu Zema construiu um acordo com a Associação Mineira dos Municípios e já quitou R$ 2,6 bilhões, equivalentes a 43% do papagaio petista.
Mais: o governo anterior deixou de quitar dívidas milionárias com fornecedores – A Fundação Hospitalar tinha dificuldades para comprar esparadrapo, por falta de crédito – e causou enorme dano aos servidores, pois, simplesmente, não repassava aos bancos o dinheiro descontado dos trabalhadores a título de crédito consignado.
Resultado: muitos tiveram seus nomes incluídos nas listas de maus pagadores, ficaram sem poder comprar... Outros, quando iam ao banco para buscar o pouco dinheiro que caía, descobriam que já tinha sido sequestrado para quitar as dívidas do consignado. Total do calote: R$ 541 milhões, que Zema teve de pagar.
Mas, o pior foi Pimentel ignorar o 13º de todos os servidores estaduais, relativo a seu último ano de governo. Assim, Zema, que assumiu em janeiro e 2019, e teve que enfrentar as crises conhecidas e a tragédia de Brumadinho, só agora, 9 de abril, conclui o pagamento de três décimos-terceiros salários, num total de R$ 7 bilhões.
Nada nos autoriza a dizer que o pior já passou, considerando que a pandemia está aí, a economia parada, enfim, as dificuldades do caixa são e serão gigantescas, mas, vamos combinar uma coisa: até aqui o governador já apagou muitos incêndios e o estrago petista parece não ter fim.