quarta-feira, 14 de abril de 2021

COLUNA DO LUIS BORGES:

 


A presença do ensino a distância
por Luis Borges  12 de abril de 2021  

Pensata

Sempre que somos surpreendidos por algo inesperado tendemos à paralisia, ao medo. O que nos resta é reagir em busca de soluções adequadas, consistentes para o problema. É o caso da peleja com o ensino a distância na tentativa de suprir a suspensão das atividades presenciais do ensino nos ambientes de uma escola.

Tenho conversado com alguns poucos professores de cursos de graduação e pós-graduação sobre dificuldades e restrições que estão enfrentando na modalidade online do ensino a distância. As referências são tanto para as aulas síncronas, que acontecem ao vivo com a possibilidade de interação entre professor e aluno, quanto para as aulas assíncronas, já gravadas e que podem ser assistidas a qualquer momento.

Como o país tem muita dificuldade para trabalhar com o planejamento estratégico em curto, médio e longo prazo tenho lembrado a todos que o Ministério da Educação propôs o Ensino a Distância – EAD em 1996, com parâmetros definidos pela Lei Federal  nº 9.394/96 . Efetivamente tudo começou a ganhar ritmo em 1999, notadamente no ensino superior, em cursos de maior carga teórica.

Meu ponto aqui se refere às aulas síncronas para evidenciar algumas afirmações quase que unânimes e outras bem específicas que também despertam nossa atenção. Todavia deixo claro que minha amostra é pequena e, por isso mesmo, não posso generalizar conclusões, mas apenas registrá-las. Todos notam a falta que faz a interação face a face permitida pela aula presencial. Agora é mais difícil reorientar uma aula, já que muitos alunos não ligam suas câmeras. Todos também se lembram da concorrência permanente dos dispositivos tecnológicos, sempre ao alcance dos participantes, o que só aumenta a dispersão. Portanto faltam foco e autodisciplina.

A preparação das aulas ao longo desse tempo todo da pandemia também é objeto de muita reclamação. Todos dizem que estão trabalhando muito e não são remunerados devidamente para esse trabalho adicional. É diferente o esforço para dar uma aula presencial com duração de 2 horas e outra com o mesmo tempo no digital. Outros reclamam que estão investindo do próprio bolso para ter tecnologia e espaço físico adequados a um nível de qualidade aceitável. Lembram que, não raro, a conexão cai e é aquela agonia até que tudo se restabeleça. Um professor falou de alunos que deixam o dispositivo tecnológico ligado na aula, mas com a câmera desligada, e vão fazer outras coisas. O padrão de sua escola exige que o professor seja o último a sair do ar, mas às vezes ele se vê obrigado a encerrar as atividades mesmo sem a retomada dos distraídos dubladores de presença. Outro professor disse que, em sua escola, é preciso chamar um aluno pelo nome aleatoriamente a cada 10 minutos fazendo perguntas para assim confirmar sua presença e movimentar a aula.

Para finalizar, registro a fala de um professor que descobriu que precisava ser ator diante das câmeras e ensaiar mais suas apresentações, pois de vez em quando perde o “fio da meada” em seu palco vazio, sem plateia.

Aguardemos as aulas presenciais quando for o momento.

LUIS BORGES É ARAXAENSE E ENGENHEIRO

CBMM INFORMA:

 

LINK CBMM https://youtu.be/pFAnL0bCVlg


COVID-10 EM ARAXÁ: Vacinômetro atualizado

 Fonte Secretaria Municipal de Saúde de Araxá:



ARTIGO: Em crescimento no Brasil, cultura do trigo se beneficia de fertilizantes de alta performance

 


Fernando Hansel*

 

A tecnologia aplicada ao campo, que contribui para o aumento da produtividade, vem tornando o plantio de trigo na safra de inverno uma opção bastante atraente para o agricultor brasileiro. Além disso, a cotação no mercado nacional do cereal, um dos itens principais das dietas das pessoas em todo o mundo, também contribui para que sua produção seja atraente.

 

Segundo dados da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), a área de trigo cresceu 14,8% no Brasil na última safra em relação ao ano anterior. A produtividade cresceu em 5,4%, maior volume desde 2000.

 

Tradicionalmente cultivado na região Sul do país, o trigo tem conquistado espaço em outras regiões e tem se mostrado um importante aliado para o sistema produtivo, contribuindo para a produção de soja, pois o plantio direto na palha, reduz o estresse hídrico e ajuda a incrementar a fertilidade do solo.

 

A nutrição das plantas, aliás, é um dos principais aspectos a serem observados no ganho de produtividade do trigo. E a escolha correta do fertilizante e sua aplicação equilibrada e ajustada garantirá um aumento no perfilhamento, incremento no número de espigas e nutrientes suficientes para o enchimento dos grãos.

 

Existem, sim, tecnologias em fertilizantes que reúnem nutrientes em proporções adequadas para contribuir com a rentabilidade. Um exemplo de alta performance que pode ser utilizado na lavoura de trigo é o MicroEssentials, uma fórmula exclusiva da Mosaic Fertilizantes, criada para aumentar a eficiência da absorção de nutrientes do início ao fim do ciclo da cultura, levando as plantas a atingirem todo o seu potencial produtivo.

 

MicroEssentials é composto por Nitrogênio amoniacal, Fósforo de alta solubilidade - decisivos na adubação de trigo- e duas formas de Enxofre no mesmo grânulo. Assim a cultura tem um fornecimento imediato vindo do sulfato e um fornecimento gradual vindo do enxofre elementar, assegurando a nutrição desde a emergência até a colheita.

 

Bem nutridas desde o início, as plantas respondem com rápido desenvolvimento inicial e definem um potencial produtivo mais elevado. Resultados em 68 campos demonstrativos, mostraram que áreas adubadas com MicroEssentials tiveram incremento médio de 4,6 sc/ha (sacas por hectare) de 2017 a 2020.

 

O fertilizante também garante excelente qualidade física de um produto estável, seco e solto, sendo muito fácil para se manusear. A estabilidade também faz com que o MicroEssentials apresente uma ótima fluidez tanto na aplicação no sulco, quanto a lanço, permitindo regulagens duradouras, sem necessidade de novas paradas para limpezas ou novas regulagens no implemento agrícola. Dessa forma há também menos paradas para abastecimento.

 

Por ter nitrogênio, fósforo e enxofre no mesmo grânulo, a distribuição é uniforme, o que levará a uma lavoura mais homogênea, com melhor pegamento de florada, maior sanidade, maior enchimento e peso de grãos, e, portanto, plantas com maior potencial produtivo.

 

* Fernando Dubou Hansel, agrônomo sênior da Mosaic Fertilizantes.

 

Sobre Mosaic Fertilizantes

Com a missão de ajudar o mundo a produzir os alimentos de que precisa, a Mosaic atua da mina ao campo. A empresa entrega cerca de 27,2 milhões de toneladas de fertilizantes ao ano para 40 países, sendo uma das maiores produtoras globais de fosfatados e potássio combinados. No Brasil, por meio da Mosaic Fertilizantes, opera na mineração, produção, importação, comercialização e distribuição de fertilizantes para aplicação em diversas culturas agrícolas, ingredientes para nutrição animal e produtos industriais. Presente em dez estados brasileiros e no Paraguai, a empresa promove ações que visam transformar a produtividade do campo, a realidade dos locais onde atua e a disponibilidade de alimentos no mundo. Para mais informações, visite www.mosaicco.com.br. Siga-nos no FacebookInstagram e LinkedIn.

UNIARAXÁ INFORMA:

 

LINK UNIARAXÁ : https://site.uniaraxa.edu.br/


Operação Malebolge tem delação premiada e restituição de 3 milhões de reais aos cofres públicos

 


Numa entrevista coletiva à imprensa de Araxá, na tarde desta quarta-feira, dia 14 de abril de 2021, a Polícia Civil e o Ministério Público, anunciaram novos detalhes sobre a Operação Malebolge que investiga desvios de recursos públicos na prefeitura de Araxá.  Durante a entrevista que reuniu  o Delegado Regional de Araxá, Dr. Vitor Hugo Heisler, o Delegado Dr. Renato de Alcino Vieira, responsável pela Operação e os Promotores de Justiça do Ministério Público de Minas Gerais, Dr. Marcus Paulo Queiroz Macedo e Dra Mara Lucia Silva Dourado, foram recapituladas as fases da operação e revelado que três das seis pessoas denunciadas no inquérito policial, fizeram a delação premiada; acordo que foi firmado no mês de setembro de 2020. Com essa delação, as três pessoas vão devolver aos cofres públicos cerca de 3 milhões de reais, em bens e dinheiro vivo. Fazem parte da lista desses bens vários imovéis e veículos. Confira  alguns termos da delação premiadas feita pelos três denunciados à justiça:

A delação prevê os seguintes termos:

- Reconhecimento do desvio de recursos públicos por meio da não execução, execução parcial ou sem cumprir as obrigações em treze contratos.
- Reconhecimento do desvio de aproximadamente três milhões de reais, cuja metade, um milhão e quinhentos mil reais, os colaboradores tiveram a posse mansa e pacifica. 
- Ressarcimento de um milhão e quinhentos mil reais, a título de reparação   integral do dano, além de até um milhão e quinhentos mil reais a título de multas, cíveis a administrativas em decorrência do objeto deste acordo, por meio da adjudicação dos seguintes bens:
- Um imóvel situado na Rua Antenor Jose Teodoro, 310, Novo São Geraldo;
- Um imóvel situado na rua Claudovino Rosa, 35 e 45, Novo São Geraldo;
- Um lote situado na avenida Olavo Drummond, Fazenda Sesmaria do Barreiro, gleba A, Araxá;
- Valores depositados em conta bancaria no importe de R$ 90.751,15;
- Um caminhão M.B./M.BENZ L 1113; ano 1975; cor azul;
- Uma van I/M.BENZ SPRINTER MARTM; ano 2017; cor prata;
- Uma van RENAULT/MASTER EUR VIPL; ano 2013; cor prata;
- Uma van I/M.BENZ SPRINTER CLASS; ano 2014; cor branca;
- Uma van RENAULT/MASTER CLASSYVA; ano 2015; cor prata;
- Uma van CITROEN/JUMPER M33M 23S; ano 2013; cor branca;
- Uma van CITROEN/JUMPER M33M 23S; ano 2013; cor cinza;
- Uma van FIAT/DUCATO MIN IBUS; ano 2012; cor branca;
- Um reboque REB/RONIMAR CTR1; ano 1998; cor branca;
- Um ônibus  M.BENZ/OF 1318; ano 1991; cor branca;
- Um reboque R/LV CARRETAS FENIX 500; ano 2014; cor cinza;
- Um automóvel FIAT/PALIO YOUNG ; ano 2001; cor vermelha;
- Um automóvel RENAULT/LOGAN EXPR 16 M; ano 2015; cor preta;
- Um micro-ônibus MARCOPOLONOLARE W8 ON; ano 2003; cor amarela;
- Um furgão FIAT/FIORINO 1.4 FLEX; ano 2015; cor branca;
- Um automóvel CITROEN/C3 90M TENDANCE; ano 2012; cor branca.

A Operação Malebolge foi desencadeada no dia 11 de agosto do ano passado para apurar desvio de recursos da Prefeitura Municipal de Araxá. Na época 10 pessoas chegaram a ser presas.          

 

                                                   


Boletim Epidemiológico de Araxá sobre a Covid-19 desta quarta, dia 14 de abril.

 

A Secretaria Municipal de Saúde informa que dois óbitos foram registrados nesta quarta-feira. Tratam-se de duas mulheres (52 e 57 anos).