sexta-feira, 16 de abril de 2021

Caso Henry: como identificar sinais de que uma criança pode estar sofrendo abusos?

 


Ana Regina Caminha Braga, psicopedagoga especialista em Gestão Escolar e Educação Inclusiva , fala sobre indícios físicos e emocionais manifestados em casos de maus tratos

 

CURITIBA, 15/04/2021 – Os avanços das investigações sobre o caso Henry Borel têm chocado o Brasil com evidências impactantes que indicam que o menino foi assassinado a golpes violentos no interior da residência onde morava com a mãe e o padrasto, principais suspeitos do crime. Morto no último dia 08 de março aos 04 anos, Henry já vinha sofrendo uma série de abusos físicos e emocionais apontados pelas apurações das autoridades atuantes no caso. O contexto de violência nessa situação traz à tona uma discussão que precisa ser abordada de forma categórica pela sociedade: como os professores e adultos que convivem com crianças podem identificar indícios de abuso?

 

“Todo episódio ou circunstância de maus tratos causa efeitos comportamentais. Nós adultos, como únicos elementos capazes de livrar a criança deste tipo de situação precisamos estar atentos as alterações de conduta em todos os ambientes sociais”, aponta a psicopedagoga Ana Regina Caminha Braga, especialista em Gestão Escolar e Educação Inclusiva. A condição de abuso causa medo e insegurança na criança gerando dificuldade em falar sobre o assunto. Portanto, em geral, elas acabam manifestando de maneira implícita. ”Nesses contextos, o mais importante é observar e conhecer muito bem a criança pelo qual se é responsável. É necessário perceber, por exemplo, se repentinamente ela começa apresentar uma agressividade ou sensibilidade fora do normal, se a criança é agitada e passou a ficar muito silenciosa e, até mesmo, se ela apresentou queda no desempenho escolar. Sempre há indicativos de que há algo errado”, alerta a especialista.

 

De acordo com a psicopedagoga, os sinais mais comuns são: falta de apetite; agressividade; choros fora do normal; não querer ficar sozinho; no caso de crianças maiores, voltar a fazer xixi na cama ou as necessidades nas roupas; pesadelos; passar a roer unhas; apatia; e sintomas físicos frequentes ligados a stress e ansiedade, entre eles diarreia, dor de estômago, tontura, náusea, vômito, taquicardia, alergias e dermatites. Além disso, é imprescindível ouvir, respeitar e investigar as vontades ou recusas da criança. “É preciso estar atento se a criança repete muito que não quer ir à escola, ou a casa de alguém, ou estar em determinado lugar. Se não gosta de estar perto de certo adulto, se desvia o olhar dessa pessoa ou se passa a mentir para evitar ir a lugares ou conviver com a pessoa. Crianças são imaturas e têm total confiança nos adultos. Ela busca acolhimento no adulto com o qual se sente segura, e se isso não é ouvido, vai demostrar de outras formas. Crianças replicam exemplos e sentimentos que vivenciam. Se ela passa a morder e beliscar os colegas na escola, pode estar acontecendo algo”, explica.

 

“Birra” ou socorro?

 

Há comportamentos e alterações na conduta infantil que muitas vezes são encarados como “birra” e prontamente repreendidos. Mas como diferenciar a birra de um pedido de socorro inconsciente por parte da criança? Para Ana Regina Caminha Braga, a identificação parte da observação e diálogo. “A birra é uma explosão de sentimentos. Mesmo que a motivação seja banal, é uma forma da criança expressar frustração e descontentamento. Ela usa esse recurso para mostrar que está emocionalmente abalada. A questão aqui é o responsável observar se a ‘birra’ está muito fora do comum ou aparecendo de maneira frequente. Se isso acontecer, é importante  conversar com a criança e criar uma abertura para ela contar tudo o que está sentindo”, diz.

 

Outra atitude bem importante é não duvidar dos sentimentos da criança, do que ela fala ou demonstra. “Precisamos deixar o termo ‘geração mimimi’ de lado. É muito preocupante ver pais e responsáveis dizendo que não se pode falar mais nada e denominando determinadas reações e comportamentos infantis como bobagens, sendo que muitas vezes pode ser um pedido de ajuda que está sendo negligenciado por quem deveria promover a proteção dessa criança”, completa a especialista.

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Mercado imobiliário é o caminho para o Brasil sair da crise



Não é segredo para ninguém que diversos setores da economia foram profundamente impactados com a pandemia. Porém, um deles está conseguindo superar este momento de adversidades e segue crescendo mesmo neste momento tão difícil: o mercado de intermediações imobiliárias.

 

Afinal, com o isolamento social e o distanciamento físico, as pessoas passaram a ficar mais tempo em casa. Seja estudando ou trabalhando, a certeza é de que a pandemia impôs novas necessidades domésticas e a busca por conforto dentro do lar. Especialista em mercado imobiliário, Rafael Scodelario acredita que esta situação se reflete no aumento da procura por imóveis, e, quando encontrados, são comercializados pelas melhores condições de compra aos interessados.

 

Para manter-se em crescimento mesmo na pandemia, o mercado de intermediações imobiliárias precisa superar uma série de desafios. O especialista destaca alguns deles: “Primeiro de tudo, blindar seu psicológico para se manter no foco, independente do momento da venda. Quando digo momento da venda, é que nem tudo é um mar de maravilhas quando se trata de vendas de imóveis, pois também depende de outros fatores, como documentação, financiamento, etc”.

 

Outro desafio é “entender o perfil comportamental do interessado para poder falar a mesma língua do que ele, além de compreender o momento do interessado para poder adequar o melhor produto. Além disso, é fundamental perceber o momento do vendedor, para poder colocar a melhor estratégia em prática visando o fechamento”. Aliás, é nesta parte que também há um detalhe fundamental a ser considerado: “É aí que se conclui que o corretor é a figura principal do negócio, pois todos contam com o profissionalismo e ética do mesmo”, reforça Rafael.

 

Para quem deseja adquirir um imóvel neste atual momento que o Brasil está passando, Scodelario aponta que todos os tipos de transações são válidos: “Residencial, comercial, corporativos, hotelaria, terreno, galpão e etc. Enfim, o momento é bom para qualquer tipo de investimento, pois o crédito está mais em conta e acessível, e com isso temos este resultado que todos estão vendo. Vivemos um tempo de recorde de vendas, de liberação de financiamento e de projetos aprovados”.

 

Diante de tantos fatores positivos, o especialista se entusiasma e está esperançoso com o futuro econômico do país: “O mercado imobiliário é um dos grandes propulsores da retomada econômica do Brasil”.

 

Para quem foi afetado com a pandemia e perdeu o emprego, Scodelario orienta: “Como o corretor de imóveis é um associado, um profissional autônomo, então essa é uma área que sempre terá vaga aberta no mercado”. Com uma carreira de sucesso consolidada nesta profissão, ele dá uma dica para quem deseja ter uma empresa desse ramo e busca sobressair frente às outras do ramo: “Entenda o cliente, e saiba que seu trabalho não se trata de venda de produto, e sim de soluções para as pessoas”, finaliza. 

Dia Mundial da Voz (16/4): especialista da BP dá dicas para cuidar bem da voz e alerta para cuidados durante a pandemia

 



São Paulo, 16 de abril de 2021 – Hoje é comemorado o Dia Mundial da Voz. A data surgiu em 1999 no Brasil e se espalhou pelo mundo. A voz é muito utilizada na comunicação, nas artes, na expressão de sentimentos e ideias, sendo uma importante ferramenta social e profissional. Por conta disso, a data também é o momento de chamar a atenção para os cuidados com a voz, para as doenças que podem comprometê-la e a necessidade de diagnosticá-las precocemente.

 

De acordo com Fernão Costa, médico otorrinolaringologista da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, os problemas de voz mais comumente relatados são a tosse, a rouquidão e o pigarro. “A voz é produzida nas pregas vocais, localizadas na laringe, durante a passagem de ar, que provoca uma vibração. Como a prega vocal é uma mucosa úmida, pessoas que falam muito ou muito alto – seja por conta da profissão ou por hábito – podem ter um desgaste dessa estrutura, o que gera um escape de ar e, por consequência, a rouquidão”, relata o especialista. “Por conta disso, a primeira medida que deve ser adotada para melhorar a voz é intensificar a hidratação, não apenas pelo ato de beber água, mas pela umidade da laringe, que é maior quando o organismo está bem hidratado”, destaca Costa.

 

Junto da rouquidão normalmente vem a falta de ar por conta desse escape irregular que ocorre ao articular as palavras. O especialista recomenda repouso vocal, hidratação via oral e observação. “Se os sintomas persistem por 15 dias ou mais é necessária avaliação de um médico otorrinolaringologista para verificar as causas”, afirma Costa, reforçando que o uso de soluções caseiras como pastilhas, sprays e gargarejos deve ser evitado para não mascarar ou agravar o quadro.

 

Para garantir a saúde da voz é importante evitar o tabagismo e a ingestão de álcool, que também desidratam e agridem as cordas vocais – e exigem uma frequência maior de visitas ao médico. Uma alimentação saudável, ingestão correta de água, sono em dia e atividade física regular são também importantes para o cuidado com a voz. No caso de profissionais que se utilizam dela no trabalho como jornalistas, atores, professores, cantores, vendedores, entre outros, é necessário um cuidado ainda maior como respeitar as pausas, aumentar a hidratação, realizar inalações com soro fisiológico e exercícios de aquecimento da voz antes de iniciar o trabalho.

 

Voz x pandemia de Covid-19

A voz também sofre com os efeitos da pandemia de Covid-19, pois quem teve a doença pode ter a voz afetada. “Por se tratar de uma doença que atinge as vias aéreas superiores, a rouquidão e o enfraquecimento da voz por conta da falta de ar podem ser consequências presentes até no quadro pós-doença. Quem teve que ser intubado por tempo prolongado para o tratamento também deve respeitar um período de repouso vocal após a retirada dos equipamentos.

 

O uso de máscara é essencial para a proteção contra o novo coronavírus e ela em si não danifica a voz, mas algumas medidas devem ser observadas. Como a voz fica mais abafada (especialmente com os equipamentos mais espessos) e não há como realizar a leitura da articulação labial das palavras, as pessoas muitas vezes aumentam o volume da voz para se fazer entender. Para evitar essa sobrecarga, é importante aumentar a hidratação e, sempre que possível, respeitar o silêncio para descansar a voz.

 

Para comentar sobre esse assunto e outras novidades da área, a BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, instituição de referência em atendimento médico no País, disponibiliza o otorrinolaringologista Fernão Costa e outros especialistas para entrevistas. Não deixe de nos procurar quando necessitar de uma fonte médica para sua pauta.

Sobre a BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo 

 

Reconhecida pela revista Newsweek como uma das melhores instituições de saúde do mundo, a BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo é um hub de saúde privado que compõe o grupo de 6 instituições de excelência brasileiras reconhecidas pelo Ministério da Saúde e integra o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS), realizando projetos de educação, pesquisa, avaliação de tecnologias, gestão e de assistência especializada voltados ao fortalecimento e à qualificação do SUS em todo o País. 

 

Os serviços da BP são oferecidos por meio de 4 marcas de serviços hospitalares com foco em alta complexidade e que atendem diferentes segmentos de clientes, e 3 marcas que contemplam serviços de medicina diagnóstica, consultas médicas e atendimentos ambulatoriais e educação e pesquisa. São mais de 7.000 colaboradores e 4.000 médicos atuando em 3 unidades na cidade de São Paulo, sendo 2 no bairro da Bela Vista, onde são ofertados serviços privados, e 1 no bairro da Penha, onde são oferecidos serviços privados e também para clientes encaminhados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). 

 

As marcas comerciais operadas pela BP são: Hospital BP, referência em casos de alta complexidade, pronto-socorro geral e corpo clínico especializado para clientes de planos de saúde e particulares; pelo BP Mirante, hospital que oferece um corpo clínico renomado, pronto atendimento privativo, hotelaria personalizada e cuidado intimista para clientes particulares e de planos de saúde premium; pelo BP Essencial, hospital que tem foco na qualidade assistencial e oferece acomodações compartilhadas para clientes de planos de saúde básicos e particulares; pelo BP Hospital Filantrópico, que oferece cuidado humanizado e eficaz para clientes regulados pelo Sistema Único de Saúde (SUS); pela BP Medicina Diagnóstica, um completo e atualizado centro de diagnósticos e de terapias, que oferece exames laboratoriais, de imagem, métodos gráficos e de todas as outras especialidades diagnósticas; pelo BP Vital, uma rede de clínicas de diversas especialidades médicas integrada aos demais serviços da BP para cuidar da saúde dos clientes e estimular conversas preventivas sobre a saúde; e pela BP Educação e Pesquisa, tradicional formadora de profissionais de saúde que capacita profissionais por meio de cursos técnicos e de pós-graduação, residência médica, eventos científicos e é responsável por gerenciar mais de 100 estudos e pesquisas na área da saúde com o intuito de contribuir para a evolução da Medicina no País. 

CBMM INFORMA:

 

 LINK CBMM https://youtu.be/pFAnL0bCVlg


UNIARAXÁ INFORMA:

 

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Supermercados, açougue, lojas de conveniência, quitandas e peixarias, estão proibidos de abir aos domingos e feriados em Araxá

 


Entre as várias medidas publicadas pela Prefeitura de Araxá no último sábado (10), por meio do decreto Nº 200, que determina novas deliberações em Araxá, após o fim da Onda Roxa na cidade, está a proibição do funcionamento aos domingos e feriados, no município, de supermercados,  lojas de conveniência, mercados, mercearias, açougues, peixarias e quitandas.  Sendo permitido o funcionamento apenas de segunda a sábado, até às 20h. O decreto começou a valer na última segunda-feira (12) e liberou o funcionamento do comércio, bares, restaurantes, academias, salões de beleza e igrejas, todos seguindo todas as medidas sanitárias contra a propagação da Covid-19. Decreto completo você confere no Site do JORNAL INTERAÇÃO ARAXÁ.