terça-feira, 20 de abril de 2021

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Cuidados com a pele podem garantir selfie perfeita?



Professor e biomédico Dr. Thiago Martins garante que com cuidados específicos, sua pele vai precisar só de filtro solar

 

Quem assiste ao Big Brother Brasil 2021 assiduamente deve ter reparado que as participantes desta edição são apaixonadas por maquiagens. Uma delas, a Juliette, inclusive é, além de advogada, uma excelente maquiadora. Mas, ao contrário das redes sociais, em que o uso de filtros ajudam a tapar as imperfeições da pele e valorizar o que temos de melhor no rosto, na televisão, nem mesmo uma boa maquiagem é capaz de esconder aquelas marcas indesejadas.


Quando a câmera foca no rosto de algumas das sisters - como a própria Juliette, Sarah e Thais, por exemplo - é possível ver manchas de espinhas, poros dilatados, rugas de expressão, entre outras marcas. Pela TV não tem como colocar filtros, e a imagem que vemos é a mais semelhante à realidade.


A busca pela pele e rosto ideais está cada vez mais intensa. Para se ter uma ideia, um estudo da Academia Americana de Cirurgia Facial Plástica e Reconstrutiva feito em 2019 mostrou que 55% dos cirurgiões plásticos relataram ter atendido pacientes solicitando procedimentos para “melhorar sua aparência em selfies”. O número é 13% a mais que no ano anterior. Já em 2020, o percentual foi de 42%. 


O professor e biomédico Dr. Thiago Martins, que recebe em seu consultório pacientes querendo ficar cada vez mais Instagramáveis, defende que ficar bem na selfie é possível, sem cirurgias  e sem filtro virtuais. 


“Primeiro eu tento explicar que, na verdade, uma boa foto tem muito a ver com postura, ângulo,  luz do lugar, sem contar as diversas opções de filtros. Mas, para além dessas questões digitais, é ter uma pele saudável, que, independente de filtro, maquiagens e closes de televisão, a pele vai ficar bonita”, pontua. “A gente tem visto no Big Brother, a maquiagem até disfarça um pouco, mas se você reparar com atenção, tem poros muito abertos e espinhas mais inflamadas. Não há base que dê jeito”, afirma.

 

O ideal mesmo é ter ajuda de um profissional. Seja para sair bem nas fotos, vídeos ou na vida real. “Não adianta também seguir receitas de internet para cuidar da pele, tratar espinhas ou botox caseiro. O correto é buscar ajuda de um profissional que possa orientar nos cuidados específicos. Se cuidar direito da pele, o único filtro necessário será o solar”, recomenda.


Ainda de acordo com o Dr. Thiago Martins, os profissionais da área da estética se deparam diariamente com pacientes à procura de resultados nem sempre reais e com desejos diversos, como: salvar um relacionamento, parecer com a celebridade, etc. “Os profissionais têm o dever de serem sinceros, saber realizar uma consulta, realizar uma avaliação correta e, claro, indicar e executar com maestria os tratamentos”, afirma.  “O que mais me realiza como profissional é devolver às pessoas a autoestima que, muitas vezes, estava perdida, mas nem por isso deve prometer o irreal, nem realizar qualquer procedimento”, completa.


O especialista reforça que não segue padrões, pois acredita que a estética deve ressaltar o que cada pessoa tem de belo e, ao mesmo tempo, propõe amenizar e ajudar no que incomoda a pessoa na aparência.


E você, o que acha?


Agora, é só escolher a melhor iluminação. O cenário que mais vai te valorizar. Coloque um filtro (solar sempre, de Instagram, só se for necessário). Faça a foto e pronto, só postar a selfie e esperar os elogios. 

Biomarcadores do sangue de tilápias monitoram qualidade da água

 


       Um estudo desenvolvido pela Embrapa Meio Ambiente (SP) avaliou os efeitos residuais de dois medicamentos utilizados como antimicrobianos na produção de tilápias: o óleo de cravo e o florfenicol. A crescente expansão da piscicultura no País, especialmente de forma intensiva em tanques, impacta diretamente o aumento do uso dessas substâncias para controlar infecções. Para medir as concentrações residuais na água de cultivo, os cientistas utilizaram biomarcadores, ferramentas comumente empregadas na agropecuária para monitorar a saúde animal e ambiental, mas ainda pouco testadas na aquicultura. 

Os biomarcardores são alterações ou respostas biológicas de um organismo frente a um estressor ou poluente. Nesse trabalho, foram usados os do tipo hematológicos, que avaliam o efeito dos resíduos no sangue de tilápias, mas outros enzimáticos e bioquímicos já estão em fase de avaliação para aplicação em novos experimentos. 

Segundo a pesquisadora da Embrapa Meio Ambiente Márcia Ishikawa, estudos dessa natureza são importantes para padronizar metodologias de monitoramento da qualidade da água usada na piscicultura. “O uso de medicamentos na produção animal é inevitável, no entanto, os impactos negativos dos seus resíduos podem ser amenizados com o uso consciente de medicamentos e adoção das Boa Práticas de Manejo sanitário e de produção (BPM)”, explica.

O trabalho com os biomarcadores hematológicos em tilápias foi conduzido na Unidade pela bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC), financiado pelo CNPq, Júlia Nascimento, sob a orientação de Ishikawa. Ela destaca a importância dos biomarcadores como ferramentas de monitoramento e também para embasar a formulação de novas metodologias de análise da qualidade da água e do ambiente. 

Bons resultados: baixas concentrações não alteram padrões sanguíneos

Foram realizados dois experimentos, um com óleo de cravo e o outro com florfenicol em 18 aquários de 200 litros, sendo avaliados três peixes de cada aquário, totalizando nove peixes por tratamento e 27 em cada experimento. Depois de sete dias, não houve diferença significativa nos parâmetros hematológicos avaliados entre eles. As médias dos pesos e comprimentos dos peixes demonstraram que os tratamentos foram homogêneos, assim como os parâmetros físico-químicos da água, garantindo que a diferenciação ficou restrita às concentrações dos resíduos avaliados.

Os testes foram realizados em ambiente controlado com concentração subletal (baixa) de óleo de cravo e florfenicol e analisaram os seguintes parâmetros sanguíneos de tilápias: hematócrito, que é a porcentagem de volume ocupada pelos glóbulos vermelhos ou hemácias no volume total de sangue no organismo; proteína plasmática total, ou seja, todas as proteínas (globuminas e albumina) presentes no plasma; hemoglobina (foto ao lado), responsável pelo transporte de oxigênio; hemácias ou glóbulos vermelhos (eritrócitos) e a glicemia, que representa a concentração de glicose no sangue. 

Segundo a bolsista, estudos mostram que, quando usado como anestésico, em concentrações mais altas, o óleo de cravo causa alterações nos biomarcadores hematológicos. “Entretanto, no nosso trabalho, que avaliou concentrações residuais, não foram observadas alterações nos biomarcadores hematológicos. O que pode ser considerado um resultado positivo”, constata.  

A conclusão foi comprovada com a realização de análises estatísticas como a Anova (análise de variância) e o teste de Tukey (comparação de médias).

Nascimento explica que, apesar de não haver muitos dados e informações a respeito da avaliação de biomarcadores hematológicos em relação às concentrações de florfenicol na água, a crescente demanda de uso desse antibiótico em doses terapêuticas favorece a ocorrência de acúmulo residual e, por isso, é importante padronizar as ferramentas para garantir que esses resíduos não interfiram nos resultados do monitoramento.

Estudo rendeu prêmio à bolsista

A bolsista foi escolhida como a melhor apresentadora oral no 14º Congresso Interinstitucional de Iniciação Científica (CIIC 2020). O estudo faz parte da pesquisa sobre biomarcadores não usuais da qualidade da água do Projeto BRS Aqua e contou também com a participação das mestrandas Juliana Augusta Gil e Fernanda Smaniotto, do analista José Henrique Valim, do biólogo Giovanni Henrique Ferri, e dos pesquisadores Cláudio JonssonJulio QueirozSônia Queiroz e Márcia Ishikawa. 

 
 

Cristina Tordin (MTb 28.499/SP)
Embrapa Meio Ambiente

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Abril Azul: Desafios que a pandemia do novo coronavírus representa para as crianças autistas

 

A neuropsicóloga Leninha Wagner, fala da importância da rotina para quem tem autismo.

 


Com a chegada do novo coronavírus as mudanças na rotina de muitas pessoas foram alteradas pela pandemia se tornando um novo desafio para todos nós. Mas para as crianças com Transtorno de Espectro Autista (TEA), mais conhecido como autismo, sofreu fortes impactos negativos.

Na vida de crianças com autismo, saber o que ‘vai acontecer depois’ é essencial, e a neuropsicóloga Leninha Wagner explica que isso acontece porque as pessoas com autismo precisam de uma rotina pois a instabilidade, as trocas repentinas, geram insegura e ansiedade nelas.

“A rotina é de suma importância na vida de qualquer pessoa, principalmente na vida da criança, porque  estabelece e determina limites, trazendo na repetição a segurança para o desenvolvimento típico ou atípico e devido ao isolamento social, o fechamento de escolas, entre outras alterações no cotidiano, afetou diretamente o desenvolvimento delas”. 

O distanciamento social determinado pela Organização Mundial da Saúde, é bem-vindo para que a transmissão do coronavírus não aconteça, porém para os portadores de autismo, que  sofrem com adaptação de alteração da rotina.  Afeta diretamente os resultados para o qual se empenham tanto em estabelecer através do cumprimento da rotina estabelecida.

“Diante da quebra da rotina os efeitos prováveis na vida dos autistas em situação de confinamento, com os espaços a eles destinados fechados, como escolas e consultórios terapêuticos funcionando apenas de forma remota. Traz perdas significativas, retrocedendo aos alcances já conquistados e atrasos no planejamento para futuras conquistas”.

Mesmo diante de tantas mudanças causadas pela pandemia na vida de todos, a neuropsicóloga Leninha Wagner ressalta a importância de se criar uma rotina para as crianças, para manter a rotina do que vem depois: “trazer estabilidade e constância emocional, portanto maior qualidade de vida para o portador de TEA e consequentemente para quem convive com ele”.

Coisas simples como a organização dos horários de tarefas diárias podem ajudar na rotina da criança com autismo como: banho, alimentação, sono, atividade, programas de TVs, brinquedos e brincadeiras, coisas sempre no mesmo lugar e da mesma forma gerando assim a sensação de controle e mantendo o equilíbrio através de sequências já esperadas.

Autismo não tem cura, mas é possível trazer funcionalidade e qualidade de vida ao portador.

Sobre Dra. Leninha

É uma neuropsicóloga especialista no tratamento de diversos transtornos, além de ser habilitada para aplicação de testes psicomotores reconhecidos mundialmente. Como especialista, a Dra. Leninha tem participação em diversos programas de rádio e televisão, assim como periódicos e revistas nacionais e internacionais.

Instagram: Leninha Wagner (@substanciasingular)


Vacinômetro atualizado de Araxá sobre a Covid-19 - 20/04/21

 Fonte Secretaria Municipal de Saúde de Araxá



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