sábado, 24 de abril de 2021

UNIARAXÁ INFORMA:

 

LINK UNIARAXÁ : https://site.uniaraxa.edu.br/


Vacinômetro da Covid-19 de Araxá, atualizado na sexta, dia 23 de abril.

 Fonte Secretaria Municipal de Saúde de Araxá:



Boletim Epidemiológico sobre a Covid-19 em Araxá de sexta, dia 23 de abril.

 Fonte Secretaria Municipal de Saúde de Araxá:




CBMM INFORMA:

 

LINK CBMM https://youtu.be/pFAnL0bCVlg


Com o nióbio da CBMM na construção civil, prédios aguentam até terremotos

 



A receita é simples. Uma pitada de nióbio – sim, uma pitada – adicionada ao aço convencional durante sua fabricação é capaz de tornar edifícios residenciais, prédios comerciais, pontes, viadutos e diversos projetos de infraestrutura mais resistentes, mais leves e, na maioria dos casos, até mais bonitos.

“Vivemos uma verdadeira revolução”, resume Leonardo Silvestre, head do segmento estrutural da CBMM, empresa líder na produção e comercialização de produtos de nióbio. “As transformações são resultado sobretudo de impressionantes avanços da engenharia de materiais e da tecnologia de construção nos últimos anos.”

A CBMM é protagonista da nova era. Graças a robustos investimentos em inovação, desenvolvimento de tecnologias e parcerias com institutos e universidades de diversos países, a empresa não só contribuiu para a consolidação do nióbio como teve papel ativo na modernização dos aços para a construção civil.

Principal segmento de atuação da CBMM, a siderurgia representa mais de 80% do volume de vendas da companhia. Desse total, 40% das aplicações de nióbio se destinam à construção.

Afinal, o que torna o nióbio um metal revolucionário? A CBMM participou ativamente de diversas iniciativas que demonstram como o produto pode ser aliado de projetos arquitetônicos contemporâneos.

Inaugurado em 2017 na Avenida Paulista, no coração de São Paulo, o edifício do Instituto Moreira Salles (IMS) é um grande exemplo dos extraordinários benefícios trazidos pelo nióbio.

“O desafio da obra era muito grande”, diz Silvestre. “Ela seria executada numa região congestionada, entre dois edifícios altos, e com o metrô passando muito próximo”. Além disso, deveria ser capaz de receber milhares de pessoas e abrigar trabalhos artísticos de todos os portes, o que sugeria pés-direitos altos, amplos espaços abertos e imensos vãos livres.

Junte-se a isso o desejo dos arquitetos de deixar um marco para cidade, ao mesmo tempo bonito e funcional – e com a leveza típica das obras modernas. Isso tudo foi possível graças ao nióbio. “Ele proporcionou a resistência e tenacidade que os arquitetos buscavam”, afirma Silvestre.

O aço convencional tem uma resistência típica de 250 MPa (Mega Pascal), unidade amplamente adotada na construção civil. Graças ao nióbio, o aço utilizado no Instituto Moreira Sales atingiu a marca de 420 MPa – sendo 68% mais resistente. No total, a estrutura do IMS utilizou 556 toneladas de aço microligado de nióbio.

O acréscimo de 0,01% de nióbio no aço é suficiente para tornar as estruturas de edifícios mais resistentes. A conta é simples: para cada 100 toneladas de aço utilizados na obra, são necessários apenas 10 quilos de nióbio – e isso já proporciona mudanças profundas na qualidade do projeto.

Não à toa, o uso do metal é uma tendência na indústria siderúrgica. Em 1975, apenas 1.000 toneladas de ferronióbio (principal produto de nióbio contendo 65% deste elemento) foram utilizadas no mercado de construção e infraestrutura. No ano passado, o volume chegou a 48.000 toneladas.

No Brasil, outro projeto emblemático que contou de forma decisiva com o uso de aços modernos, foi o edifício Aqwa Corporate, no Rio de Janeiro. Erguido em 2017, ele tem quase 100 metros de altura. Toda a obra cumpriu requisitos ambientais que o levaram a conquistar a certificação Green Building Gold, uma das mais importantes na área de sustentabilidade.

“O nióbio foi parte importante nesse processo”, diz o executivo da CBMM. “O edifício foi pensado para consumir a menor quantidade possível de materiais, e esta é exatamente uma das principais qualidades do aço com nióbio.”

Estudos recentes constataram que o nióbio é um dos responsáveis pela chamada desmaterialização da construção civil. O conceito consiste na redução drástica da quantidade do material utilizado nas obras, o que, ressalte-se, contribui para a sustentabilidade de toda a cadeia produtiva.

Com menos materiais, consome-se menos matérias-primas como minério e carvão, transporta-se menos insumos, a construção é mais rápida, gasta-se menos energia. O resultado final, portanto, é uma obra que zelou pelas boas práticas ambientais.

Um estudo de campo feito pela CBMM confirmou a eficácia do metal. A empresa construiu na fábrica de Araxá, em Minas Gerais, um edifício industrial que serviu como laboratório.

Toda a obra, desde a concepção até a finalização completa, adotou materiais contemporâneos, em especial o aço com nióbio. O resultado foi surpreendente. “Reduzimos em 21% o peso total da estrutura e em 17% o seu custo”, diz Silvestre.

Importância histórica

O nióbio teve papel importante em diversas inovações industriais. Para entender a sua importância, contudo, é preciso viajar no tempo.

Ele contribuiu para maior performance na indústria naval. Produzidos durante a Segunda Guerra Mundial, os primeiros navios “Liberty Ships” lançados ao mar, revelaram-se um tremendo fiasco. Eles literalmente rachavam em águas geladas. A partir daí, houve uma intensa busca por aços mais resistentes e de maior tenacidade – e o nióbio entrou em ação.

Nas décadas de 70 e 80, foi a vez da indústria de gasodutos e oleodutos incorporar o inteligente metal, e com o mesmo objetivo: vitaminar o aço convencional para torná-lo capaz de transportar gases a altíssima pressão sem o risco de explosões ou rompimentos.

A indústria automotiva entrou na onda mais intensamente a partir dos anos 90. Nessa época, as montadoras procuravam aços com melhor performance, capazes de absorver a energia no caso de colisões. O nióbio contribuiu para a modernização da estrutura dos veículos e trouxe outra vantagem: os carros ficaram até 30% mais leves.

A construção civil começou a adotar em peso o nióbio a partir do século 21. Primeiro, em regiões sujeitas a terremotos, pois edifícios que adotassem o material comprovadamente suportariam mais as forças da natureza. Depois, o nióbio ganhou o mundo, graças à sua capacidade de reduzir a utilização de materiais nas obras.

A CBMM teve papel ativo em toda essa trajetória, seja fornecendo o nióbio para a aplicação em diversos setores e atividades ou contribuindo com pesquisas científicas na área.

Todos os anos, a empresa investe entre R$ 150 milhões e R$ 200 milhões em seu programa de tecnologia, que tem justamente a missão de trazer inovações para o mercado. Desse total, cerca de R$ 100 milhões são destinados para a inserção tecnológica do nióbio na siderurgia.

A parcerias institucionais também foram vitais. A CBMM mantém sólido intercâmbio com o Steel Construction Institute, da Inglaterra, que congrega designers, arquitetos, construtores e siderúrgicas. “Recentemente, publicamos juntos um amplo estudo sobre os benefícios do aço de alta performance”, diz o líder do segmento estrutural da CBMM.

Não é só. A empresa também é associada ao China Academy of Building Research, maior instituto de pesquisa sobre tecnologia de construção do país asiático, além de atuar lado a lado com o Beijing Institute of Architectural Design e a Universidade do Texas, ambos referências na área de novos materiais.

Em 2020, a empresa iniciou uma profícua parceria com o Centro de Inovação em Construção Sustentável da Universidade de São Paulo para o estudo de novas aplicações do nióbio nos canteiros de obras. Entre outras iniciativas, a parceria prevê o desenvolvimento de produtos e estratégias sustentáveis na construção civil.

Parcerias como essas são fundamentais não apenas para atender as demandas do presente, mas para moldar o futuro. “O nióbio terá papel decisivo nas cidades inteligentes”, diz o head do segmento estrutural da CBMM.

Quando se fala em cidade inteligente, diz ele, imagina-se alta conectividade de dados, inteligência artificial e inúmeros recursos digitais. Tudo isso é verdade, mas as cidades deverão ser remodeladas do ponto de vista de infraestrutura.

E o nióbio ajudará nesse propósito. As construções deverão ser mais resistentes, leves e bonitas, exatamente o que o metal é capaz de proporcionar.

Algumas cidades caminham para esse destino. É o caso de Pequim, na China. A capital chinesa vive uma verdadeira revolução no uso de materiais, e concentra boa parte das investidas nesse campo – contando inclusive com o engajamento de empresas como a CBMM.

A companhia forneceu o nióbio usado no aço para a construção do edifício Zun Tower, o mais alto de Pequim, com 528 metros. Em suas chapas para colunas de sustentação, a medida de resistência típica foi de 390 MPa, enquanto nos vergalhões o índice está em 500 MPa.

Com a escolha correta dos materiais em um projeto muito bem executado, o Zun Tower é duas vezes mais resistente a abalos sísmicos do que um prédio convencional, o que é providencial em um país suscetível a tremores frequentes. O nióbio já está mudando o mundo. Agora e cada vez mais.

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Apresentado por CBMMBranded ContentCBMM


Araxá está entre as 25 cidades mais seguras do Brasil em 2021

 


Segurança é um dos temas que mais preocupam os brasileiros. Afinal, não há qualidade de vida se não nos sentimos tranquilos e seguros dentro e fora de casa. O Atlas da Violência - Retratos dos Municípios Brasileiros, realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) em parceria com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, analisou dados de 2017 dos 310 municípios brasileiros com mais de 100 mil habitantes. Trata-se do estudo mais recente sobre a violência no Brasil.

A cidade mais segura do Brasil com mais de 100 mil habitantes, segundo o Atlas da Violência 2019, é Jaú, localizada na região central do estado de São Paulo, a aproximadamente 300 km da capital. Jaú tem 146.338 habitantes e, ao longo de 2017, ano em que foram colhidos os dados, houve 4 homicídios. Isso significa que a taxa de homicídios deste município é de 2,7, a mais baixa do Brasil.

O ranking é organizado de acordo com as taxas de mortes violentas por 100 mil habitantes, segundo dados de 2017. Assim, quanto menor é a taxa, mais seguro é o município.

Vejamos a lista das 25 cidades brasileiras mais seguras. O número ao lado de cada cidade é a sua taxa de homicídios por 100 mil habitantes. Neste ranking, a cidade de Araxá aparece em 12º lugar.

1.       Jaú (SP) 2,7

2.       Indaiatuba (SP) 3,5

3.       Valinhos (SP) 4,7

4.       Jaraguá do Sul (SC) 5,5

5.       Brusque (SC) 5,8

6.       Jundiaí (SP) 6,1

7.       Passos (MG) 7,2

8.       Limeira (SP) 7,7

9.       Americana (SP) 7,7

10.   Bragança Paulista (SP) 7,7

11.   Santos (SP) 7,8

12.   Araxá (MG) 7,9

13.   Araraquara (SP) 7,9

14.   São Caetano (SP) 7,9

15.   Tubarão (SC) 8,1

16.   Varginha (MG) 8,3

17.   Mogi das Cruzes (SP) 8,3

18.   Itatiba (SP) 8,3

19.   Catanduva (SP) 8,4

20.   Sertãozinho (SP) 8,5

21.   Santa Bárbara d'Oeste (SP) 8,5

22.   Lages (SC) 8,8

23.   Birigui (SP) 8,9

24.   Franca (SP) 9,1

25.   Barbacena (MG) 9,9

 

Para se ter uma base de comparação, a média nacional é 37,6 homicídios por 100 mil habitantes, sendo que a maior taxa foi a registrada na cidade de Maracanaú, na Região Metropolitana de Fortaleza: 145,7. Esta, portanto, é a cidade com mais de 100 mil habitantes mais violenta do país.

Além das taxas de homicídio por cidades, o Atlas da Violência 2019 traz outros dados importantes para pensarmos sobre a questão da segurança no Brasil.

Uma das constatações feitas no relatório é a de que há, em média, mais mortes violentas nos municípios considerados grandes (aqueles com mais de 500 mil habitantes) do que nos pequenos (com menos de 100 mil). A taxa média de homicídios nas grandes cidades é de 41,1 por 100 mil habitantes, enquanto nas pequenas é de 25,4.

Mas se olharmos os dados dos últimos 20 anos, veremos que, apesar das cidades grandes serem em média mais violentas do que as pequenas, essa diferença vem diminuindo. Entre 1997 e 2017, houve um crescimento de 113% na taxa média de homicídios nas pequenas cidades, ao passo que nas grandes houve redução de 4,5%. Nos municípios médios (entre 100 e 500 mil habitantes), o crescimento foi de 12,5%.

Outra informação importante trazida pelo relatório tem a ver com as desigualdades regionais e estaduais. Norte e Nordeste são as regiões do Brasil mais violentas. A taxa de homicídios do Nordeste é a mais alta do Brasil: são 49,8 mortes violentas por 100 mil habitantes. A mais baixa é do Sul: 23,9. São Paulo é o estado mais seguro do Brasil, com taxa de mortes violentas de 14,3, ao passo que o Rio Grande do Norte, o estado mais violento, apresente uma taxa de 67,4.

Mas é claro que essas desigualdades regionais não são fruto do acaso. É preciso tentar explicar por que elas ocorrem. E há dados socioeconômicos que nos ajudam a pensar sobre isso.

Segurança e desenvolvimento humano andam sempre de mãos dadas. Pelo menos é isso que aponta o relatório produzido pelo Ipea. Mais educação, mais saúde e mais renda/emprego significam menos violência. E o contrário também é verdadeiro: quanto menores forem os índices de desenvolvimento humano, maiores serão as taxas de violência.

Quando queremos determinar a qualidade de vida de uma população, nenhum conceito é mais adequado que o de desenvolvimento humano. Ele leva em consideração o atendimento das necessidades básicas, as oportunidades de satisfação das potencialidades individuais, os direitos humanos, o bem-estar físico e intelectual.

O IDH é um índice que vem sendo utilizado pela Organização das Nações Unidas (ONU) desde o início dos anos 90 para aferir o desenvolvimento humano em países.

O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) é uma adaptação do IDH global para a realidade municipal brasileira. É sobretudo com base nesse índice que os pesquisadores que trabalharam no Atlas da Violência 2019 chegaram à conclusão de que existe um abismo de desenvolvimento humano entre o grupo de cidades mais seguras e o grupo de cidades mais violentas.

A segunda cidade mais segura do Brasil, Indaiatuba (SP), tem um IDHM considerado alto: 0,788. Altamira (PA), a segunda cidade mais violenta do Brasil, tem IDHM de 0,665 (lembrando que o índice varia de 0 a 1).

Não à toa Valinhos (SP) é a terceira cidade mais segura do Brasil: seu IDHM, de 0,819, é considerado muito alto. Jaraguá do Sul (SC), a quarta colocada, também tem excelente desenvolvimento humano: 0,803.

Estes são alguns dos critérios nos quais o Atlas da Violência 2019 se baseou para comparar o desenvolvimento humano das cidades mais seguras e das menos seguras:

·         taxa de atendimento escolar (entre 0 e 3 anos);

·         taxa de atendimento escolar (entre 15 e 17 anos);

·         renda per capita dos 20% mais pobres;

·         porcentagem de crianças pobres;

·         porcentagem de crianças vulneráveis à pobreza;

·         taxa de desocupação dos 18 aos 24 anos;

·         porcentagem de pessoas em domicílios com abastecimento de água e esgoto sanitário inadequados;

·         porcentagem de mulheres adolescentes (entre os 10 e os 17 anos) que tiveram filho;

·         porcentagem de jovens (entre os 15 e os 24 anos) que não estudam nem trabalham e estão vulneráveis à pobreza.

Só para exemplificar, Jaú, a mais segura, tem 5,9% de crianças pobres. Maracanaú, a mais violenta, 29,1%. Em relação à porcentagem de jovens que não estudam nem trabalham, a diferença entre as duas cidades também é bastante significativa: Jaú tem 3,9%, Maracanaú 18,1%.

Mas para se ter uma noção melhor do fosso que separa os municípios mais pacíficos dos mais violentos em termos de desenvolvimento humano, é preciso olhar para as médias.

As 20 cidades mais pacíficas têm uma taxa de desocupação (dos 18 aos 24 anos) de 24,5. Esse número vai para 33,7 entre as 20 cidades mais violentas. Nas 20 cidades mais seguras, 0,4% moram em domicílios com saneamento básico inadequado. Nas 20 mais violentas, são 8,3%. Quanto aos que não estudam nem trabalham, e que estão vulneráveis à pobreza, a diferença é de 3,8 para 15,2%.


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