LINK UNIARAXÁ : https://site.uniaraxa.edu.br/
Arroz com feijão é um prato nutritivo e está em toda mesa brasileira. O nutrólogo Sandro Ferraz dá a dica do que melhor pode acompanhar este prato simples e tradicional.
Presente no dia a dia de praticamente todos os brasileiros, a combinação de arroz e feijão pode ser definida como o prato mais tradicional da culinária brasileira por alguns motivos especiais. Além de serem saudáveis e minimamente processados, tais alimentos ajudam a promover a saciedade, o controle do peso e ajuda na saúde.
De acordo com o Guia Alimentar para a População Brasileira, refeições com essas características devem ser a base da alimentação, pois ajudam nas áreas de emagrecimento, hipertrofia e vegetarianismo. Segundo o nutrólogo Dr. Sandro Ferraz, “eles também são fontes de fibras, carboidratos e proteínas, além de ajudar o organismo a ter a quantidade diária ideal de nutrientes”.
Para quem deseja emagrecer, tal prato é uma boa pedida, revela o nutrólogo. “Essa é uma combinação com pouca gordura. No entanto, é importante não exagerar nas quantidades para não extrapolar as calorias da refeição. O ideal é comer apenas 3 colheres de sopa de arroz e uma concha rasa de feijão”, destaca.
Além disso, tal prato também pode ser um grande aliado para quem sofre de diabetes, detalha Dr. Sandro. “Sim, ele contribui para esse controle porque tem um baixo índice glicêmico”. Outro grande benefício do arroz com feijão é para quem deseja exercitar o corpo: “Ajuda na musculação, pois é uma boa fonte de proteína magra. E elas são essenciais para a formação de músculos mais fortes e maiores”, ressalta.
Apesar de tão tradicional na mesa dos brasileiros, não se sabe quando exatamente essa receita começou a ser usada por aqui. Uma das hipóteses mais aceitas, conta Dr. Sandro, é “a combinação do arroz (de origem oriental) trazido pelos portugueses com o feijão, que já seria consumido no Brasil pelos índios. Outra versão afirma que esse é o resultado da união do arroz com a feijoada, que tem origem africana ou portuguesa”. Independente da história por trás, o fato é que tal prato se popularizou por todo país, se tornando quase que indispensável na refeição diária dos brasileiros. “E, pelo jeito, fazendo muito bem para a saúde”, completa.
--
Cada vez mais ansiosos e estressados, brasileiros podem estar colocando o coração em risco, alerta o cardiologista Dr. Roberto Yano.
Coração acelerado, tremor, angústia, apreensão, irritabilidade, dificuldade de concentração, perturbação do sono... Estes sintomas são muito comuns em quem está passando por uma crise de ansiedade ou por situações de estresse. Além de prejudicar a pessoa do ponto de vista da saúde mental, o estresse pode afetar também o coração de forma negativa.
Não é segredo para ninguém que a pandemia trouxe profundas transformações na vida de todos. As pessoas ficaram isoladas em casa e distantes dos amigos e familiares. Tal contexto ajudou na prevenção contra a Covid-19, mas pode ter colocado o coração em uma situação perigosa, alerta o cardiologista Dr. Roberto Yano. “Pessoas que nunca tiveram transtornos de ansiedade, depressão ou síndrome do pânico, passaram a tê-los depois de terem seus hábitos totalmente transformados nesse período. A prevalência desses transtornos foi, ainda maior nas pessoas acometidas pela Covid-19.” Inclusive, um estudo realizado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), em meados de 2020, mostrou que 80% da população brasileira tornou-se mais ansiosa depois da pandemia.
Além disso, Dr. Yano revela que “o estresse também causa um aumento dos níveis de adrenalina, que por sua vez, eleva os níveis da pressão arterial. Além disso, as pessoas estão se exercitando cada vez menos, se alimentando mal, se privando de lazer e de boas noites de sono, estão com seu perfil metabólico todo alterado, com aumento dos níveis de LDL-colesterol, queda dos níveis de HDL-colesterol e aumento da glicemia. Todos esses fatores de risco, com certeza, contribuíram para o aumento de doenças cardiovasculares e a tendência é piorar nos próximos anos”.
Nesse cenário, o cardiologista lembra que a ansiedade “pode acelerar os batimentos cardíacos, levar ao mecanismo de vasoconstrição arterial, elevando a pressão arterial e aumentando o risco de infarto e AVC”. Dr. Yano ainda acrescenta, “também observamos um aumento do número de casos de infarto em pessoas jovens ansiosas”.
Infelizmente a lista não para por aí. Dr. Roberto ressalta que a ansiedade “também pode provocar arritmias cardíacas, podendo levar o paciente a quadros de palpitação, dor no peito, tontura, síncope e até derrame cerebral”.
Diante destes fatos, o cardiologista orienta vencer o receio e retomar o seguimento com um médico de confiança; “A pessoa pode até ficar em casa. Atualmente existe o atendimento online via telemedicina. Afinal, não podemos deixar o coração de lado. Enfim proteja-se da Covid-19, mas não deixe o seu acompanhamento cardiológico de lado. É importante ressaltar que todo paciente que adquiriu a Covid-19 deve passar depois por atendimento cardiológico, para avaliação de possíveis sequelas cardíacas, cada vez mais evidentes em novas pesquisas científicas”.
Inauguração da maior ponte suspensa para pedestres do mundo promete
resgatar o turismo em uma das regiões mais históricas de Portugal, revela o
neurocientista com pós em antropologia Fabiano de Abreu.
Escondida entre montanhas repletas de rochas e cobertas de folhagens
verdejantes e folhas amarelas, foi inaugurada na última quinta-feira (29) uma
ponte que promete receber turistas de todas as partes de Portugal, de toda a
Europa e também de brasileiros. A “516 Arouca”, maior ponte suspensa para
pedestres do mundo, é uma passarela de grade de metal transparente de 516
metros de comprimento. Ela está localizada no Arouca Geopark, a 175 metros
acima do Rio Paiva.
O mais interessante é que mesmo tão escondida, a ponte promete se tornar
alvo de visitantes e curiosos. Afinal, sua travessia não é tão fácil como
parece. Sustentada por cabos de aço e duas torres maciças de cada lado, ela
balança um pouco a cada passo.
A partir de segunda-feira, qualquer pessoa poderá agendar uma visita no
local. A ponte teve um custo de US$ 2,8 milhões (mais de R$
15 milhões) e levou cerca de dois anos para ser erguida. Os moradores de
Arouca torcem para que a estrutura ajude a recuperar o turismo na região, que
foi duramente prejudicado com a pandemia da Covid-19.
Proprietário de um imóvel na região, o PhD, neurocientista pós graduado
em antropologia e recém licenciado em história Fabiano
de Abreu revela
os grandes atrativos daquele lugar: "Não somente a ponte, a zona recebe
milhares de turistas por dia por causa dos Passadiços de Paiva, um caminho
beira ao rio Paiva, de madeira, com um visual sem igual. É uma zona linda e
única no mundo o vale do vinho verde. Há também a Rota do Românico que passa
por aqui, onde poderá ver construções do período romano."
Sobre sua casa próxima à ponte, Abreu destaca os diferenciais do imóvel
para quem deseja uma experiência diferente de vida: "Pensei em algo
sustentável e para uma verdadeira higiene mental. Não há Internet e nem
televisão. Uma verdadeira terapia. O vinho é nosso, do quintal, não há química
e é totalmente artesanal. A casa é uma construção nova, vintage, mas as paredes
são ruínas de uma casa do ano de 1200. Há muita história e uma pequena aldeia
de apenas 3 famílias"
A região de Arouca fica ao norte de Portugal, na Área Metropolitana do
Porto, próximo ao distrito de Aveiro. A população na região é em torno de
apenas 5.200 habitantes. Além disso, o Rio Paiva já foi considerado há
alguns anos o menos poluído da Europa.