quarta-feira, 12 de maio de 2021

Queima de combustíveis fósseis eleva emissões no Sudeste



Consumo de energia, especialmente nos transportes, é a principal fonte de gases de efeito estufa na região, mostra mapeamento municipal inédito do Observatório do Clima 

O setor de energia é a principal fonte de gases de efeito estufa entre os municípios mais emissores no Sudeste brasileiro. A região liberou 396,2 milhões de toneladas brutas de gás carbônico equivalente (CO2e) na atmosfera em 2018, o correspondente a 20% do total nacional. O uso e a produção de energia respondem pela maior parte (44%) desse total. Os dados constam da primeira edição do SEEG Municípios, uma iniciativa do Observatório do Clima. O cálculo considera o CO2 e outros gases de efeito estufa, como metano (CH4) e óxido nitroso (N2O). 

Chama a atenção o fato de que o setor de energia é o principal emissor em apenas 22% dos 1.668 municípios do Sudeste. Na maioria das cidades (67%), é a atividade agropecuária a maior responsável pela liberação de gases de efeito estufa na região. Apesar disso, em termos absolutos, a agricultura e a pecuária emitiram menos em comparação ao setor de energia.

“Isso ocorre porque municípios mais populosos, como capitais e grandes áreas metropolitanas, têm no setor de energia sua principal fonte de emissões, sobretudo devido ao consumo de combustíveis fósseis nos transportes”, explica Felipe Barcellos e Silva, pesquisador do Instituto de Energia e Meio Ambiente (Iema), organização responsável por compilar as informações sobre esse setor.

Com o crescimento urbano decapitais como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, as emissões de gases de efeito estufa decorrentes do consumo de energia também aumentaram, avalia Barcellos. “Em 2000, o Sudeste emitiu 120 milhões de toneladas de CO2e no âmbito do setor de energia. Em 2018, foram mais de 173 milhões de toneladas de CO2e.” 

Além da circulação de veículos movidos por motor a combustão, a queima de combustíveis fósseis também se destina a aquecer fornos industriais ou gerar energia mecânica e elétrica. Nos municípios fluminenses de Duque de Caxias e Macaé, por exemplo, as usinas termelétricas fósseis são as principais fontes de emissão de GEE.

Em Serra (ES), grande parte das emissões decorre do uso de combustíveis como coque de carvão mineral, a fim de se produzir ferro gusa e aço. “Nesse caso, o setor siderúrgico utiliza o combustível em processos industriais que visam a transformação química de materiais”, esclarece Barcellos. 

Outro fator relevante na conta das emissões no Sudeste é o refino e o processamento de petróleo para a produção de diesel e gasolina, além de outros derivados, concentrada em municípios como Paulínia e São José dos Campos, no interior de São Paulo. 

No quadro geral, as emissões do Sudeste aumentaram se comparadas com o total registrado no ano de 2000, quando a região emitiu 367,8 milhões de toneladas de CO2e. Além do setor de energia, a agropecuária também contribuiu para elevar as quantidades de gases de efeito estufa liberados na região. Nessa categoria, as emissões subiram de 95,7 milhões de toneladas de CO2e em 2000, para 99,6 milhões de toneladas em 2018. 

A maioria dos municípios que mais emitem nesse setor está em Minas Gerais, informa Renata Potenza, coordenadora de projetos do Imaflora, uma das entidades que participaram do levantamento. “O estado corresponde a 55% das emissões provenientes da agropecuária na região Sudeste, devido principalmente à produção de gado de corte e de leite.” É o caso, por exemplo, das cidades mineiras de Uberaba, Unaí, Prata e Uberlândia. 

“A chamada fermentação entérica é um dos fatores que contribuem para as emissões no âmbito da agropecuária'', diz Potenza. Ela se refere ao processo de digestão do rebanho bovino, durante o qual os animais liberam gás metano via eructação – o popular “arroto” do boi. Outro agente causador de emissões é o manejo do solo para o cultivo de soja e outras commodities. “A emissão de N2O em solos manejados decorre da aplicação de fertilizantes nitrogenados, da deposição de dejetos animais na pastagem e de resquícios agrícolas que passam por decomposição”, explica Potenza. 

As emissões provenientes do setor de resíduos também apresentaram aumento no Sudeste. A liberação de gases de efeito estufa, nessa categoria, saltou de 31,7 milhões de toneladas de CO2e em 2000, para 42,6 milhões de toneladas em 2018. “Embora responda por apenas 4% das emissões brutas do Brasil, o tratamento de resíduos é uma fonte importante para as cidades, especialmente as mais populosas”, analisa Iris Coluna, engenheira ambiental do ICLEI – Governos Locais pela Sustentabilidade. 

O Sudeste responde por 45% das emissões nacionais provenientes do descarte de resíduos. A cidade do Rio de Janeiro lidera esse setor, com 5,7 milhões de toneladas CO2e liberados em 2018, seguida por São Paulo, que, apesar de ter o dobro da população, emitiu 5,4 milhões de toneladas de CO2e. “A capital paulista apresenta maior eficiência no tratamento de lixo e na captura de metano para gerar energia em aterros sanitários”, diz Coluna. 

A principal fonte de emissão no setor é a disposição final de resíduos sólidos em aterros sanitários, aterros controlados ou lixões. Em relação a isso, Coluna faz uma ressalva. “As emissões de municípios que depositam seus resíduos em aterros localizados fora da fronteira da cidade podem estar superestimadas.” Ela cita como exemplo o município de Caieiras (SP), onde se localiza o Aterro CTR Caieiras, que utiliza o biogás produzido como combustível para geração de energia elétrica.

Ocorre que, enquanto a estimativa de emissão de CO2e é realizada com base na quantidade de resíduos gerados em cada cidade, a taxa de recuperação de metano é baseada na localização do aterro sanitário. Como o Aterro CTR Caieiras recebe lixo doméstico coletado em cidades vizinhas, entre elas São Paulo, a recuperação de metano em Caieiras é bem maior do que as emissões por resíduos registradas no município.   

A única atividade que apresentou redução das emissões no Sudeste foi a de mudanças de uso da terra e florestas, em sua maior parte provenientes do desmatamento. Em 2000, a região havia emitido 75,5 milhões de toneladas de CO2e; já em 2018, a taxa caiu para 34,1 milhões de toneladas de CO2e. 

“Regiões que não mais apresentam grandes alterações de uso da terra possivelmente indicam que muitas áreas de vegetação nativa já foram degradadas em décadas anteriores”, avalia Bárbara Zimbres, pesquisadora do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam). De acordo com ela, as emissões por desmatamento estão mais concentradas ao norte de Minas Gerais, em municípios como João Pinheiro, Buritizeiro e Paracatu, onde a produção pecuária também é destacada. 

“Além disso, a região Sudeste tem menos grilagem de terras públicas ou áreas indígenas quando comparada à região Norte. Isso porque as terras do Sudeste são menores em extensão e, portanto, mais fáceis de serem fiscalizadas”, comenta Zimbres. 

O levantamento do Observatório do Clima não é feito só de emissões. As análises também levam em consideração ações de remoção de gases de efeito estufa colocadas em prática nos municípios. “É possível remover CO2 da atmosfera a partir de alterações de cobertura e uso da terra”, afirma Zimbres. “Isso pode ser feito por meio do manejo de áreas protegidas, como terras indígenas, ou de florestas secundárias, formadas em áreas degradadas”, explica a pesquisadora.

Mesmo com altas taxas de desmatamento, as cidades mineiras de João Pinheiro, Buritizeiro conseguem remover volumes consideráveis de carbono da atmosfera, reduzindo as chamadas emissões líquidas. Ao todo, o Sudeste foi responsável pela remoção de 56,8 milhões de toneladas de CO2e da atmosfera em 2018, graças à vegetação secundária, principalmente em Minas Gerais.

Para Iris Coluna, um dos méritos do SEEG Municípios é disponibilizar dados locais para que cada cidade possa elaborar suas próprias estratégias de redução de emissões. “Ter acesso a esse tipo de informação é importante, porque permite que o município compreenda sua realidade ambiental e enfrente os problemas de maneira mais efetiva.”

Na visão do engenheiro florestal Tasso Azevedo, coordenador-geral do SEEG, o levantamento fornece informações para que gestores municipais e outros atores sociais possam se concentrar exclusivamente na elaboração de planos e políticas públicas.

“Até hoje, menos de 5% dos municípios brasileiros tinham algum inventário de emissões de gases de efeito estufa. Como os dados são disponibilizados de forma aberta e gratuita, significam também uma enorme economia de recursos públicos, que podem ser direcionados em ações para reduzir emissões”, observa Azevedo.

Os dados completos estão disponíveis na plataforma seeg.eco.br.

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Sobre o Observatório do Clima: rede formada em 2002, composta por 63 organizações não-governamentais e movimentos sociais. Atua para o progresso do diálogo, das políticas públicas e processos de tomada de decisão sobre mudanças climáticas no país e globalmente. Site: www.oc.eco.br.

Sobre o SEEG: O Sistema de Estimativas de Emissões e Remoções de Gases de Efeito Estufa foi a primeira iniciativa nacional de produção de estimativas anuais de emissão para toda a economia. Ele foi lançado em 2012 e incorporado ao Observatório do Clima em 2013. Hoje, é uma das maiores bases de dados nacionais sobre emissões de gases estufa do mundo, compreendendo as emissões brasileiras de cinco setores (Agropecuária, Energia, Mudança de Uso da Terra, Processos Industriais e Resíduos). As estimativas são geradas segundo as diretrizes do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas), com base nos Inventários Brasileiros de Emissões e Remoções Antrópicas de Gases do Efeito Estufa, do MCTIC (Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações).

Atuaram no SEEG Municípios pesquisadores das ONGs: Ipam e Imazon (Mudança de Uso da Terra), Imaflora (Agropecuária), Iema (Energia e Processos Industriais) e ICLEI – Governos Locais pela Sustentabilidade (Resíduos). O SEEG Municípios é apoiado pela União Europeia, por meio do Instrumento de Parceria da UE e o Ministério do Meio Ambiente da Alemanha (SPIPA/EU-BMU), pela Climate and Land Use Alliance e pelo Instituto Clima e Sociedade. 

UNIARAXÁ INFORMA:

 

LINK UNIARAXÁ : https://site.uniaraxa.edu.br/


Evite futuras brigas e saiba hoje mesmo tipos e regras de como fazer um testamento.



O advogado Sergio Vieira, especialista na área cível, reitera a importância da criação do documento acompanhado de um profissional. 


A nossa vida não é previsível e dificilmente podemos saber o que vai acontecer conosco daqui alguns minutos. Tudo é incerto, ainda mais tudo que estamos vivendo, hoje estamos bem, mas amanhã podemos morrer ou nos tornar inválidos. Seja qual for o caso, vamos precisar de pessoas para cuidar da nossa família e do nosso patrimônio.


Não é fácil, mas temos que pensar com cuidado quem cuidará da nossa herança. Segundo o advogado e especialista em direito cível Sergio Rodrigo Russo Vieira, não existe uma idade para poder começar a pensar quem vai herdar os bens e direitos. "Qualquer pessoa que esteja lúcida pode fazer um testamento, independente também do tamanho do patrimônio", explica.


*O que pode estar no testamento?*


O acompanhamento profissional na elaboração do testamento é fundamental, pois o especialista pode direcionar o que colocar no documento. O advogado pondera que, além do direcionamento do patrimônio, pode-se incluir informações pertinentes como reconhecer filhos e como futuras dívidas podem ser quitadas.


"Quanto ao patrimônio pessoal, 50% tem destinação obrigatória aos chamados herdeiros necessários (filhos e cônjuges) os outros 50% pode ser livre disposto da forma que melhor convier'', explica o advogado.


Sergio ainda pondera a situação dos empresários em relação às suas empresas. "Dentre as opções, o empreendedor pode criar uma holding familiar (controle patrimonial dos sócios), com todas as regras pré definidas em estatuto. Isso facilita em sobremaneira a sucessão e evita brigas e desgastes desnecessários entre os herdeiros".


Para tanto, mesmo que o documento já tenha sido definido e confeccionado, o testador tem total direito de fazer futuras alterações, mas o ideal é que antes de disponibilizar os bens em um testamento, a pessoa consulte um advogado, evitando assim anulações e quaisquer outros problemas no futuro. "Pode ser feito a qualquer momento. Respeitando o que dispõe a lei, tudo pode (e deve) ser feito com organização e planejamento", finalizou.


Sobre o advogado


Sergio Rodrigo Russo Vieira tem 37 anos (São Paulo em junho de 1983). Formado em Direito em 2006 na Universidade Salvador, assumiu o cargo de Sócio Diretor do escritório Nelson Wilians Advogados em Manaus, que é atualmente é o maior escritório do país e conta com filiais em todos os Estados da Federação, empregando cerca de 2.000 colaboradores e com 450.000 processos ativos em sua base.


Principais realizações:


*MBA em Gestão e Negócios ministrado pelo CIESA.

 

*Conselheiro Federal Suplente OAB Seccional AM pelo triênio 2019/2021.

 

*Membro da Comissão Nacional de Sociedade de Advogados junto ao Conselho Federal da OAB pelo triênio 2019/2021.


*Presidente da Comissão de Sociedades de Advogados Seccional AM pelo triênio 2019/2021 

Vereadores aprovam recurso para projeto da Fundação da Criança e Adolescente



A Câmara Municipal de Araxá aprovou, nesta terça-feira (11), o projeto de lei que autoriza a abertura de crédito especial até o valor total de R$ 485 mil no orçamento da Fundação da Criança e do Adolescente de Araxá (FCAA), visando o desenvolvimento e manutenção do Programa Família Acolhedora.

Sete Vereadores fizeram uso da tribuna do Plenário Vereador Guilherme Gotelip Neto durante a sessão.

Tribuna:

Valtinho da Farmácia (PP)

O vereador Valtinho da Farmácia indicou à Secretaria Municipal de Obras Públicas e Mobilidade Urbana a construção de um muro de contenção na Av. Sebastião Fonseca e Silva, do número 305 para frente. “Quando ocorre chuvas mais fortes o volume de água aumenta e sempre acontece inundações, o que acaba colocando em risco a vida dos moradores e trazendo prejuízos aos mesmos, a água entra nas residências e acaba danificando móveis e eletrodomésticos de quem ali reside”, afirmou.

Demais indicações à Administração Municipal: sinalização em torno da rotatória das Av. João Paulo II, Av. Amazonas e Av. Vereador João Sena, que seja feita a sinalização horizontal e na vertical (Av. João Paulo II) com placas de redução de velocidade; reformar e sinalizar três mata-burros na estrada vicinal que liga Araxá a São José da Antinha, (no local conhecido como subida da Iara). Moção de Pesar foi encaminhada à a família de José Paulo Alves Rosa, pelo seu falecimento ocorrido no dia 08 de maio.

Doutor Zidane (PP)

O vereador Doutor Zidane agradeceu o apoio recebido por colegas e eleitores em razão da comissão processante instaurada para apuração de possível quebra de decoro parlamentar. Ele afirmou que não cometeu nenhum ilícito e que abriu mão de seus projetos sociais para fazer uma campanha limpa. Em seguida, Zidane solicitou, através de indicação ao Poder Executivo, para que seja beneficiada toda pessoa que for diagnosticada com Covid-19 com uma cesta básica, em concordância e acompanhamento da Secretaria de Ação e Promoção Social.

Demais indicações: Que seja incluído como grupo de prioridade para receber a vacinação no combate a COVID-19, os servidores municipais que trabalham no Aterro Sanitário de Araxá; que seja providenciada a tampa do bueiro, construção da calçada da via que dá acesso à rotatória da banheira, que seja encaminhada uma máquina para fazer a limpeza do barranco que caiu na calçada, situada à Avenida Damaso Drummond em frente ao número 1555.

Professora Leni (PT)

A vereadora Professora Leni propôs a realização de um Fórum Comunitário para discussão sobre a Municipalização do Ensino Fundamental, proposta pelo Governo Estadual através do “Projeto de Mãos dadas”. Em seguida, apresentou indicação ao prefeito e solicitou o envio de projeto de lei instituindo no município de Araxá o Conselho de Representantes dos Conselhos de Escola (CRECE), colegiado que tem por objetivo a formação dos Conselhos bem como a democracia na Educação.

Demais proposições: Barreira de concreto tipo New Jersey na Avenida Olavo Drummond, entre a Rotatória do Uniaraxá e a Rotatória da Fiat. “Nesse trecho da via, há fluxo cotidiano de pessoas e de veículos durante todo o dia devido à presença de três escolas: Escola Estadual Armando Santos, Escola de Aplicação no Uniaraxá e Centro Federal de Educação Técnica e Tecnológica”; limpeza e capina na Avenida Prefeito Aracely de Paula, após o Condomínio Andaiaru e o imóvel de número 700, sentido Bairro; limpeza e capina na Rua Elias José carneiro, Bairro Jardim Camuá.

Maristela Dutra (Patriota)

A vereadora Maristela Dutra apresentou projeto de lei que dispõe sobre a Criação do Banco Municipal de Órteses, Próteses e Meios Auxiliares de Locomoção para Atendimento às Pessoas Carentes com Deficiência Física no Município. “A proposta se justifica por resolver, de forma plena e eficaz, uma das grandes dificuldades que as pessoas portadoras de deficiências encontram que é a aquisição destes recursos, uma vez que o custo destes é muito alto”, justificou.

Indicações: possibilidade de incluir no serviço social e nas Farmácias Municipais, a distribuição de absorventes higiênicos em quantidades necessárias às mulheres em situação de vulnerabilidade, cadastradas na Secretaria de Ação e Promoção Social, bem como para alunas carentes das escolas municipais; possibilidade de ofertar kits gratuitos de máscaras faciais de proteção respiratória e de álcool gel a comunidade carente como ação de enfrentamento à Covid-19.

Pastor Moacir (Republicanos)

O vereador Pastor Moacir apresentou projeto de lei que dispõe sobre a prioridade de inscrições de mulheres chefes de família de forma prioritária no acesso a programas de habitação na cidade. “Essa lei atende a quatro tipos de pessoas, as mulheres responsáveis por seus dependentes; às crianças que vivem com suas genitoras, aos idosos que vivem com seus filhos e também a doentes crônicos”, explicou.

Ao prefeito, Moacir solicitou celebração de convênio entre a Prefeitura e o 37º Batalhão de Polícia Militar, para a cessão de uma pedagoga e dois agentes de trânsito para auxiliarem no funcionamento da Transitolândia. Ao governador, deputado Bosco e secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais, Rogério Greco, foi solicitado o aumento do efetivo de policiais militares no 37º Batalhão de Polícia Militar de Araxá.

Wagner Cruz (DEM)

O vereador Wagner Cruz apresentou indicação à Secretaria Municipal de Obras Públicas e Mobilidade Urbana, solicitando que estude a possibilidade de construir uma ciclovia paralela as Rodovias MG – 428 e MG – 146, sentido Horizonte Perdido. “Munícipes procuraram este vereador solicitando providências no sentido de proceder à construção de pista de ciclovia, espaço este destinado especificamente para a circulação de ciclistas, visando a segurança para os que praticam este tipo de atividade física”, afirmou.

Demais indicações: pintura interna e externa no Albergue Municipal; redutor de velocidade na Rua Franklin de Castro, em frente ao Museu Calmon Barreto; substituir a rotatória da Av. Wilson Borges com a Av. Capitão Belarmino de Paula Machado por semáforos; substituir a rotatória da Av. Dâmaso Drummond com a Rua Totonho Pereira por semáforos; possibilidade de designar dois profissionais para trabalhar na equipe de limpeza da Unidade de Pronto Atendimento.

Alexandre Irmãos Paula (PL)

O vereador Alexandre Irmãos Paula voltou a falar sobre a importância da aprovação do Projeto de Lei de sua autoria, que cria a Ala de Recepção e Atendimento Pediátrico na Unidade de Pronto Atendimento. “As crianças são seres em desenvolvimento, com peculiaridades próprias, que requerem no seu atendimento uma metodologia diferenciada na UPA de Araxá”, salientou.

Ofícios encaminhados à Secretaria Municipal de Serviços Urbanos: para que seja providenciado a troca de lâmpada a Rua David Evangelista de Souza, entre o número 115 e 135, Bairro Abolição; troca de lâmpada na Avenida João Paulo II, entre o Posto Araxá até Ginásio Santa Luzia. “Trata-se de um problema recorrente, a troca de lâmpadas em nossa cidade, que precisa ser realizada de forma mais célere, para evitar eventuais acidentes, assaltos, etc., que poderão ocorrer devido à escuridão.”

Reuniões sem público

As sessões na Câmara estão sendo realizadas sem a presença de público em decorrência da pandemia. A comunidade pode acompanhar o trabalho dos vereadores pelo canal da Câmara Municipal no YouTube (youtube.com/camaramunicipaldearaxa) e pela Rádio Imbiara FM 91,5. 

CBMM INFORMA:

 

LINK CBMM https://youtu.be/pFAnL0bCVlg


Hipertensão: Uma doença silenciosa que pode ser muito perigosa



Os brasileiros estão cada vez mais hipertensos, que é a famosa “pressão alta”. O cardiologista Roberto Yano mostra como a mudança de hábitos pode prevenir das graves sequelas desta enfermidade.

 

Dados da Pesquisa Nacional de Saúde revelados no final de 2020 mostram que no ano anterior cerca de 38,1 milhões de brasileiros estão sofrendo com a pressão arterial alta, a famosa hipertensão. Os números mostram que houve um acréscimo de 2,5% em relação à quantidade de pessoas com a mesma enfermidade na pesquisa feita em 2013.

 

Porém, os números da pesquisa mostram duas situações preocupantes: A primeira é que, em 2019, 72,2% dos hipertensos afirmaram ter recebido assistência médica para a doença nos 12 meses anteriores à entrevista. E a outra é que os dados também revelam que a incidência é maior conforme a idade, atingindo 62,1% da população de 75 anos ou mais.

 

Segundo o cardiologista Dr, Roberto Yano, quem tiver com a pressão igual ou acima de 140 por 90 mmHg deve ficar atento: “Se a pessoa encontrar valores acima de 140 e/ou 90 mmHg em 2 medidas e em dias diferentes, é bom ficar de olho, pois pode já estar hipertensa”. Os cuidados também servem para aqueles que são chamados pré-hipertensos: “Aqueles que estiverem com a pressão acima de 130 por 85 também devem começar a se cuidar, pois já se sabe que nesses valores o risco de um infarto ou um derrame já é maior”, destaca o médico.

 

Silenciosa, mas traiçoeira, a pressão alta pode levar a uma série de comorbidades: “As pessoas com pressão alta acabam tendo mais a possibilidade de desenvolverem doenças cardiovasculares, como um infarto ou AVC, por exemplo. O grande problema se encontra quando se fala nos sintomas. Afinal, o paciente não sente nada no primeiro momento, então muitas vezes ela já está precisando de ajuda e nem percebe”, detalha Dr. Yano.

 

Porém, quando a pressão sobe mais ainda, aí alguns sinais podem ser observados: “Pode acontecer da pessoa ter náusea, vômito e dor de cabeça. Isso acontece quando a pressão está mal controlada. Em casos mais graves, a pessoa pode ficar com a visão turva, ter alucinações visuais, sofrer confusão mental, ou até entrar em coma ou ter crises convulsivas”, alerta. Ele observa que, “dependendo da gravidade do quadro, algumas pessoas podem precisar de internação até em unidade de terapia intensiva”.

 

Mudanças de hábitos é fundamental

 

Mas, antes de se preocupar com a gravidade da doença, uma boa notícia é que é possível se cuidar e evitar tamanhos transtornos. Dr. Roberto Yano orienta: “A primeira coisa é procurar um bom cardiologista, fazer o seguimento clínico, seguir à risca o que ele orienta e mudar o estilo de vida”.

 

E como fazer isso? “É importante se exercitar ao menos 150 minutos por semana. Manter-se no peso adequado, afinal, a hipertensão está diretamente ligada à obesidade. Pacientes acima do peso ideal costumam ter pressão mais alta, logo o recomendado é manter o IMC sempre abaixo de 25. Para isso, nada melhor do que uma dieta balanceada, aumentando o consumo de frutas, hortaliças, laticínios com baixo teor de gordura, e cereais integrais”.

 

Além disso, ele recomenda o consumo moderado de oleaginosas e reforça “a redução de alimentos ricos em gorduras, doces e de bebidas com açúcar, além das carnes vermelhas”, completa. Além disso, um grande vilão que faz parte do dia-a-dia de qualquer pessoa e deve ter seu uso reduzido é o sódio, explica o cardiologista. “O hipertenso deve usar apenas dois gramas de sódio por dia, o que dá mais em torno de cinco gramas de sal”, lembra.

 

Cigarro? Nem pensar. Dr. Yano lembra que ele, “além de elevar a pressão, vai ainda acelerar o processo de aterosclerose, levando o paciente ao infarto ou ao derrame cerebral precocemente”, acrescenta.

 

Além destas medidas, existem ainda os medicamentos anti-hipertensivos, que, recorda Dr. Roberto, devem ser avaliados e prescritos somente com orientação de um médico. Portanto, “se cuidem, a pressão alta é uma doença silenciosa e que pode trazer muitos problemas graves quando não tratado precocemente”, conclui. 

A esteticista e cosmetóloga Daniela López diz que a corrente Galvânica é eficaz para as estrias

 


Especialista ainda faz o alerta de que o procedimentos deve ser feitos por profissionais habilitados

Embora as estrias afetem homens e mulheres, as cicatrizes prevalecem mais no sexo feminino, e tornam-se questão de desagrado e incomodo por quem as apresenta. Trabalhando na área de saúde, a esteticista e cosmetóloga Daniela López, fez estudos sobre os benefícios do uso da corrente galvânica e atesta que as correntes elétricas podem ser eficazes para tratar as estrias.

"A corrente galvânica é contínua e utilizada com eletrodos para polarizar os pólos positivo e negativo, sendo induzida correntes de baixa frequência. Nos tratamentos realizados com esse método, os resultados são satisfatórios tanto em coloração branco quanto vermelha, porém se as rupturas estão recentes, sendo assim avermelhadas, é muito mais fácil de reverter", explica Daniela.

E para se ter o resultado mais rápido, a especialista aconselha que as sessões com um especialista sejam realizadas 2 vezes por semana, com intervalos de 48 à 72 horas. "Atualmente utilizamos o eletrottox, um procedimento que intercalamos com a corrente galvânica", fala.

Como a corrente vai trabalhar diretamente na pele do paciente, por meio de correntes de baixas frequência, alguns efeitos inflamatórios podem surgir como pequenas lesões. Mas Daniela ressalta que o local que foi lesionado se regenera em pouco tempo, pois esse efeito significa novas formações da fibra elástica. 

"O paciente que tem um tecido muito sensível pode acontecer de inflamar a região por 3 a 5 dias, nestes casos aumenta-se o intervalo entre uma aplicação e outra. As inflamações são ocasionadas devido a ruptura na pele para aceleração dos fibroblastos responsáveis pela biossíntese do colágeno. Mas não precisa ter medo", ponderou a esteticista.

Sobre a Doutora Daniela Lopez

Daniela López é graduada em Estética e Cosmetologia pela Universidade Braz Cubas, técnica em Estética Facial e Corporal pelo SENAC e pós-graduada em Intradérmicos e Subcutâneos pela FAISP.

A cosmetóloga atua na causa de regulamentação da atuação de profissionais estéticos e cosmetólogos, e inclusive idealizou o Pelling Orgânico, técnica natural para ter uma pele linda. Além disso, é presidente da SindEstética e responsável pela criação do CBO 3221 para o setor frente ao Ministério do Trabalho e Emprego, antes os profissionais eram subordinados ao cabelo.

É autora do livro a História da Legislação da Estética e Cosmetologia no Brasil e pesquisadora no campo clínico, com práticas e testes desenvolvidos clinicamente in-vivo em pacientes para disfunções estéticas facial com ênfase em rejuvenescimento e retração tecidual. É fundadora da Escola Superior de Estética e Cosmetologia (ESEC), a primeira escola superior de estética e cosmetologia no Brasil