Especialista ainda faz o alerta de que o procedimentos deve ser feitos por profissionais habilitados
Embora
as estrias afetem homens e mulheres, as cicatrizes prevalecem mais no
sexo feminino, e tornam-se questão de desagrado e incomodo por quem as
apresenta. Trabalhando na área de saúde, a esteticista e cosmetóloga
Daniela López, fez estudos sobre os benefícios do uso da corrente
galvânica e atesta que as correntes elétricas podem ser eficazes para
tratar as estrias.
"A
corrente galvânica é contínua e utilizada com eletrodos para polarizar
os pólos positivo e negativo, sendo induzida correntes de baixa
frequência. Nos tratamentos realizados com esse método, os resultados
são satisfatórios tanto em coloração branco quanto vermelha, porém se as
rupturas estão recentes, sendo assim avermelhadas, é muito mais fácil
de reverter", explica Daniela.
E
para se ter o resultado mais rápido, a especialista aconselha que as
sessões com um especialista sejam realizadas 2 vezes por semana, com
intervalos de 48 à 72 horas. "Atualmente utilizamos o eletrottox, um
procedimento que intercalamos com a corrente galvânica", fala.
Como
a corrente vai trabalhar diretamente na pele do paciente, por meio de
correntes de baixas frequência, alguns efeitos inflamatórios podem
surgir como pequenas lesões. Mas Daniela ressalta que o local que foi
lesionado se regenera em pouco tempo, pois esse efeito significa novas
formações da fibra elástica.
"O
paciente que tem um tecido muito sensível pode acontecer de inflamar a
região por 3 a 5 dias, nestes casos aumenta-se o intervalo entre uma
aplicação e outra. As inflamações são ocasionadas devido a ruptura na
pele para aceleração dos fibroblastos responsáveis pela biossíntese do
colágeno. Mas não precisa ter medo", ponderou a esteticista.
Sobre a Doutora Daniela Lopez
Daniela
López é graduada em Estética e Cosmetologia pela Universidade Braz
Cubas, técnica em Estética Facial e Corporal pelo SENAC e pós-graduada
em Intradérmicos e Subcutâneos pela FAISP.
A
cosmetóloga atua na causa de regulamentação da atuação de profissionais
estéticos e cosmetólogos, e inclusive idealizou o Pelling Orgânico,
técnica natural para ter uma pele linda. Além disso, é presidente da
SindEstética e responsável pela criação do CBO 3221 para o setor frente
ao Ministério do Trabalho e Emprego, antes os profissionais eram
subordinados ao cabelo.
É
autora do livro a História da Legislação da Estética e Cosmetologia no
Brasil e pesquisadora no campo clínico, com práticas e testes
desenvolvidos clinicamente in-vivo em pacientes para disfunções
estéticas facial com ênfase em rejuvenescimento e retração tecidual. É
fundadora da Escola Superior de Estética e Cosmetologia (ESEC), a
primeira escola superior de estética e cosmetologia no Brasil
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