A Secretaria Municipal de Saúde informa que um óbito foi registrado nesta quinta-feira. Trata-se de uma mulher de 78 anos.
sexta-feira, 14 de maio de 2021
Araxá intensifica trabalho e reduz demanda reprimida de iluminação pública
A
falta de manutenção do sistema de iluminação pública é um problema recorrente
que é motivo de diversas reclamações há vários anos em Araxá. A atual
Administração Municipal recebeu a cidade com uma grande demanda de lâmpadas
queimadas e intensificou o trabalho, com o aumento do número de equipes
contratadas para realizar o serviço de manutenção.
A
Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) transferiu a responsabilidade da
iluminação pública para os municípios no início de 2015. Na época, cerca de 1
mil locais precisavam de reparos em Araxá. De acordo com levantamento realizado
pela Secretaria de Serviços Urbanos, pasta responsável pela execução e
acompanhamento do processo, no início do ano o número de pontos que
necessitavam de manutenção já chegava a mais de 6 mil locais.
“A
cidade tem hoje 18 mil pontos de iluminação. Deste total, já solucionamos 50%
da demanda reprimida, ou seja, 3 mil lâmpadas foram trocadas. Além disso,
temos atendido as novas solicitações que surgem da população. Com essa grande
quantidade de serviços, às vezes, demoramos um pouco mais a realizar o trabalho
de manutenção”, explica o secretário de Serviços Urbanos, Ricardo Alexandre da
Silva (Kaká).
Segundo
ele, a expectativa é zerar a demanda reprimida até o fim do ano. “Acreditamos
que até o fim do próximo semestre vamos conseguir zerar essa demanda que
assumimos do ano passado. Mas, o nosso projeto é realizar a substituição das
lâmpadas convencionais por LED, que tem um tempo de vida útil maior e maior
economia de energia”, enfatiza o secretário.
Para
solicitar reparos de lâmpadas queimadas, informar sobre falta de iluminação e
outras ocorrências, basta entrar em contato pelo número (34) 3661-2687.
Consciência ambiental desde a infância
A
preocupação com o meio ambiente é assunto cada vez mais relevante,
discutida na mídia ou mesmo nas escolas. Atualmente, já na educação
básica são apresentados aos pequenos temas como reciclagem e cuidado de
espécies em extinção. Mas há outras maneiras efetivas de inserir na vida
da criança a consciência ambiental, destacando o consumo consciente.
A startup Verdê Kids busca atingir esta meta, fazendo curadoria de produtos elaborados com essa preocupação. O site (www.verdekids.com.br)
foi lançado em agosto do ano passado pelos sócios Mariana Alves, Johny
Dallasuanna e Mayara Marenda Narita. Mariana e Dallasuanna já tinham
criado o site Verdê Cosméticos (www.verdecosmeticos.com.br),
dedicada a produtos de beleza veganos, com Mayara atuando na prospecção
de fornecedores. Eles estavam cansados de procurar em rótulos quais
produtos eram veganos e que não maltratem animais em sua elaboração. “Por
não poder confiar muito no que se vê nas prateleiras, entendemos que
seria interessante ter uma loja para comprar com confiança”, explica
Mariana.
Um
dos segmentos que mais gera lixo no planeta é o infantil, com o consumo
de muitos produtos descartáveis, como fraldas. As roupas são perdidas
rapidamente e os brinquedos acabam gerando desinteresse em pouco tempo. E
isso vai contra os ideais do pensamento vegano e responsável proposto
pelo e-commerce. “Nossa maior responsabilidade é o respeito a três
esferas que são interdependentes: as pessoas, os animais e o planeta”,
explicita o site. A Verdê se alinha a Objetivos de Desenvolvimento
Sustentável da ONU, como a preocupação com saúde e bem estar, redução
das desigualdades, consumo e produção responsáveis e cuidado com a vida
terrestre e vida na água.
Brinquedos eco-friendly
O
site Verdê Kids apresenta toda uma gama de produtos destinados aos
pequenos, que vão dos cuidados com a pele até brinquedos. A dupla
fundadora faz toda uma curadoria dos itens que comercializam,
favorecendo fornecedores pequenos, ou importados, desde que não envolvam
nenhuma crueldade aos animais em seu processo. “Nós somos bem minuciosos, como um filtro para quem compra. Entendemos quais marcas se encaixam em nosso perfil. Se o produto não tem nada de origem animal, mas a empresa patrocina rodeios ou desfiles de moda com peles, ele não vai entrar em nossa loja”, explica.
As
seções do site passam por produtos orgânicos, cuidados com higiene,
livros e brinquedos, entre outros. Na parte de orgânicos, por exemplo,
pode-se encontrar os slings de algodão orgânico. Entre os cosméticos e
higiene, tem shampoos probióticos, sabonetes naturais, escovas dentais
biodegradáveis, filtro solar infantil e mais. As fraldas ecológicas
permitem regulagem para bebês de 5 a 17 kg, equivalente ao uso dos três
meses até o desfralde.
A
parte de brinquedos no site conta com variadas opções, incluindo os
amigurumis, produzidos artesanalmente com algodão e fibra ecológica.
Muitos dos itens são dedicados não apenas à diversão, mas também ao
desenvolvimento cognitivo da criança, estimulando a paciência,
coordenação motora e a consciência ambiental. Há, por exemplo, a
maletinha com quebra-cabeça de papel e os animais e dinossauros de
papel, com papelão reciclável e tinta atóxica. Também existem as figuras
de madeira, como carrinhos, arco-íris e vilarejo com pessoas e árvores.
Os
destaques entre os livros interativos ficam com temáticas ecológicas de
consciência ambiental, como “Resgate ao Planeta” e “Resgate Animal”,
além de temas como formas e cores. Completam o site outras opções como o
kit de prato, tigela e copo feitos de bambu e casca de arroz, e
pulseira de âmbar para bebês.
Os itens ecológicos e veganos, elaborados sem crueldade com animais durante sua produção, podem ser adquiridos no site www.verdekids.com.br.
VAGAS SINE ARAXÁ: SEXTA-FEIRA, 14 DE MAIO
3 vagas – Agente fiscal (Serviço pesado) – exige CNH "A", moto própria (fabricação 2018 em diante – apresentar CRLV no Sine), ensino fundamental completo (apresentar Histórico Escolar no Sine) e disponibilidade para realizar viagens – Sem experiência.
• 1 vaga – Assistente de contabilidade – exige 6 meses de experiência em carteira de trabalho e curso Superior em Ciências Contábeis (apresentar certificado no Sine) – SALÁRIO R$ 1.800,00.
• 2 vagas – Auxiliar de limpeza (Limpeza de ônibus) – exige 6 meses de experiência em carteira de trabalho e disponibilidade de horários – SALÁRIO R$ 1.100,00.
• 1 vaga – Carpinteiro – exige 6 meses de experiência em carteira de trabalho – SALÁRIO R$ 1.400,00.
• 1 vaga – Empregada doméstica – exige 6 meses de experiência em carteira de trabalho – SALÁRIO R$ 1.100,00.
• 1 vaga – Entregador de bebidas – exige CNH "AB" e disponibilidade de horários – SALÁRIO R$ 1.800,00.
• 5 vagas – Mecânico montador – exige 6 meses de experiência em carteira de trabalho e ensino fundamental completo (apresentar Histórico Escolar no Sine).
• 1 vaga – Montador soldador (Solda MIG) – exige 6 meses de experiência em carteira de trabalho, CNH "B", ensino médio completo (apresentar Histórico Escolar no Sine) e disponibilidade para realizar viagens.
• 2 vagas – Motorista de caminhão – exige 6 meses de experiência em carteira de trabalho, CNH "D" e disponibilidade para realizar viagens – SALÁRIO R$ 1.519,43.
• 15 vagas – Motorista de ônibus urbano – exige CNH "D" e disponibilidade de horários – Sem experiência– SALÁRIO R$ 1.489,00.
• 1 vaga temporária (45 dias) – Nutricionista (Vaga para cidade de Uberaba) – exige 6 meses de experiência, curso Superior em Nutrição (apresentar certificado no Sine) e disponibilidade para trabalhar em Uberaba/MG.
• 2 vagas – Pedreiro – exige 6 meses de experiência em carteira de trabalho – SALÁRIO R$ 1.400,00.
• 10 vagas – Pedreiro – exige 6 meses de experiência em carteira de trabalho e ensino fundamental completo (apresentar Histórico Escolar no Sine) – SALÁRIO R$ 2.000,00.
• 1 vaga – Serralheiro montador – exige 6 meses de experiência em carteira de trabalho, CNH "B", ensino médio completo (apresentar Histórico Escolar no Sine) e disponibilidade para realizar viagens.
• 1 vaga – Servente de limpeza – sem experiência – SALÁRIO R$ 1,267,00.
• 2 vagas – Servente de limpeza – Vaga exclusiva para pessoas com deficiência (apresentar laudo médico no Sine) – exige 6 meses de experiência em carteira de trabalho – SALÁRIO R$ 1.067,63.
• 1 vaga – Servente de obras – Vaga exclusiva para pessoas com deficiência (apresentar laudo médico no Sine) – exige ensino fundamental completo (apresentar Histórico Escolar no Sine) – Sem experiência.
• 10 vagas – Servente de pedreiro – exige 6 meses de experiência em carteira de trabalho e ensino fundamental completo (apresentar Histórico Escolar no Sine) – SALÁRIO R$ 1.460,00.
• 1 vaga – Técnico em Segurança do Trabalho – exige 6 meses de experiência em carteira de trabalho e CNH "B" – SALÁRIO R$ 2.000,00.
• 1 vaga – Técnico em Segurança do Trabalho – exige 6 meses de experiência, CNH "B", curso Técnico em Segurança do Trabalho (apresentar certificado no Sine) e disponibilidade para realizar viagens – SALÁRIO R$ 1.600,00.
• 2 vagas – Vidraceiro – exige 6 meses de experiência – SALÁRIO R$ 1.100,00.
O interessado deve comparecer com Carteira de Trabalho, Identidade e CPF para se candidatar.
O Sine Araxá fica na Rua Dr. Franklin de Castro, nº 178, Centro - Telefones 3691-7046 e 3691-7049.
Pandemia reduziu acesso de crianças vítimas de violência a serviços de saúde
Uma estatística triste. A cada ano, o Hospital Pequeno Príncipe recebe centenas de crianças e adolescentes vítimas de todos os tipos de violência: sexual, física, psicológica, negligência ou autoagressão. Em 2020, foram 554 atendimentos, sendo que a violência sexual foi a predominante, com 362 crianças vítimas, o que corresponde a 65,3% do total de casos. Cento e três menores necessitaram de internação para se recuperar das lesões sofridas ou para serem retirados da convivência familiar até que os órgãos de defesa da infância tomassem as medidas protetivas cabíveis. “São números estarrecedores, que ressaltam a importância de a sociedade estar atenta, ouvir os pedidos de socorro desses meninos e meninas, e denunciar sempre, pois a denúncia pode salvar vidas”, enfatiza a diretora-executiva do Hospital, Ety Cristina Forte Carneiro.
Especialistas são unânimes em dizer que a necessidade de ficar mais tempo em casa agravou os casos de violência contra as crianças. “Historicamente, em cerca de 80% dos casos de violência, o agressor é alguém da própria família ou conhecido da família. Em tempos de pandemia, a convivência com esses agressores está aumentada. Se somarmos a isso o fato de as pessoas estarem mais estressadas, menos tolerantes, com diversos problemas sociais, e ainda sem a escola, que é um lugar de proteção das crianças, elas, sem dúvida, estão muito mais vulneráveis”, analisa a psicóloga do Pequeno Príncipe Daniela Prestes.
Um dado alarmante é com relação à pouca idade das vítimas: 326 tinham até 6 anos. Segundo o Comitê das Nações Unidas sobre o Direito da Criança, os primeiros anos da vida são a base para o desenvolvimento futuro de uma pessoa, e o estresse na primeira infância (que vai desde a gestação até os 6 anos), incluindo a exposição à violência, coloca em risco a saúde e a educação das crianças, com consequências mentais e fisiológicas negativas em longo prazo e que podem causar mudanças permanentes no cérebro em desenvolvimento, afetando a aquisição da linguagem, o funcionamento cognitivo e o autocontrole. Também pela pouca idade, a criança não consegue identificar o que é violência e pedir socorro sozinha.
Perfil das vítimas
Conforme relatório de 2020 da Organização Mundial da Saúde (OMS), uma a cada duas crianças sofre algum tipo de violência no mundo todo ano. A Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos, que mantém o Disque 100, contabilizou 95.252 denúncias de maus-tratos contra crianças e adolescentes em 2020 no Brasil. No Pequeno Príncipe, foram 554 atendimentos. A maioria das vítimas, 67,5% do total, era menina. De todas as crianças atendidas, 167 apresentaram lesões aparentes, e em 103 casos foi necessária a internação. Enquanto em 2019 duas crianças foram retiradas da família e encaminhadas a abrigos, em 2020 o número passou para oito.
Nos casos de violência sexual, as menores crianças vítimas desse tipo de violação foram três meninas e um menino de 10 meses de idade. Em três dos quatro casos, o pai foi o principal suspeito. O genitor foi apontado como principal suspeito em 70 dos casos atendidos (20%). Em 81% das situações de violação sexual, a agressão foi cometida por alguém do vínculo familiar da criança.
Considerada também como violência, a autoagressão é bastante preocupante. O que chama a atenção é que em 2020 a menor vítima de tentativa de suicídio era uma criança de apenas 10 anos de idade. Ao todo o Pequeno Príncipe atendeu 19 crianças e adolescentes por situações provocadas pela própria vítima.
Veja, ouça, denuncie
Para sensibilizar a sociedade sobre a importância da denúncia, o Pequeno Príncipe mantém, desde 2006, a Campanha Pra Toda Vida – A Violência não Pode Marcar o Futuro das Crianças. Por meio de manuais voltados a profissionais de saúde e da educação, livros sobre autoproteção direcionados ao público infantojuvenil e mobilização da comunidade por meio das redes sociais e outros materiais, a campanha busca dar visibilidade ao tema, seja ajudando os profissionais a identificarem os sinais de violência, seja incentivando as pessoas a denunciarem.
Em 2021 o tema é um chamado ainda para a sociedade engajar-se na proteção às crianças e adolescentes. “Veja – Ouça – Denuncie é um apelo à sociedade, é um pedido para que todos fiquem de olhos abertos, atentos aos pedidos de socorro das crianças e em ação, denunciando os casos suspeitos de violência. A denúncia pode ser feita ligando de forma anônima para o Disque 100 (nacional), 181 (Paraná) ou 156 (Curitiba). Este é um gesto que tem o poder de salvar vidas”, ressalta Ety.