sexta-feira, 28 de maio de 2021

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Novo decreto em Araxá terá toque de recolher a partir das 21 horas

 


           

Entre as medidas definidas hoje pelo Comitê de Enfrentamento à Covid-19 no município de Araxá, ficou decretado que a partir de segunda-feira, dia 31 de maio, quando passam a valer as novas medidas em Araxá, haverá também o toque de recolher na cidade a partir das 21 horas até as seis da manhã.

As medidas a serem adotadas buscam uma diminuição na taxa de contágio do município. Além de versar sobre o funcionamento dos estabelecimentos de segmentos específicos, ainda consta no decreto medidas de contenção da população. Segundo o dispositivo, a cidade ficará sob toque de recolher estipulado para as 21h. Uma barreira sanitária será instalada no Barreiro para controle de acesso ao local e terá reforço da Polícia Rodoviária Federal. O parque do cristo também será fechado e as praças contarão com fiscalização reforçada da guarda municipal, da Astram e do IPDSA. Estas últimas medidas deverão entrar em prática a partir deste final de semana.

 Fora os segmentos destacados, o funcionamento do comércio não essencial segue normalmente. Bem como festas e aglomerações permanecem sob pena de multa. O decreto tem a validade de 10 dias, quando o comitê volta a se reunir para definir se adia ou não as deliberações.


NOTÍCIA DE AGORA: Novo decreto municipal suspende volta as aulas em Araxá

 


Em reunião realizada a pouco no auditório da Prefeitura Municipal de Araxá, o Prefeito Robson Magela, revelou que entre as novas medidas que serão adotadas no município de Araxá em função do aumento de casos e de mortes pela Covid-19 na cidade, está a suspenção das aulas presenciais nas escolas particulares, que seriam retomadas na próxima segunda-feira, dia primeiro de junho. O anúncio foi feito durante coletiva à imprensa nesta sexta-feira (28). O novo decreto começa a valer na próxima segunda-feira (15), e tem duração de 10 dias, após isso o Comitê de Enfrentamento ao Covid-19 vai ser reunir para definir outra data para o retorno das aulas presenciais.


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Príncipe William acelera carro da Extreme E com tecnologia do nióbio de Araxá

 



Além de receber uma aula sobre corridas de carros elétrico, o Príncipe William acelerou o carro da Extreme E no circuito de Knockhill, Escócia. A categoria usa o esporte para destacar os problemas relacionados à mudança climática global.

O Príncipe William foi recebido pelo CEO e fundador da Extreme E Alejandro Agag, impulsionador da revolução do automobilismo elétrico, o CEO da AFC Energy, Adam Bond, e por membros de duas das equipes britânicas da Extreme E: George Imafidon, engenheiro júnior da equipe X44 de Lewis Hamilton, e a piloto Catie Munnings, que compete pela equipe Andretti United, e esteve presente para mostrar ao Príncipe como obter o máximo do carro de corridas elétrico da Extreme E.

Além de aprender mais sobre eletrificação, meio ambiente e a igualdade de gênero que a série promove, a visita deu ao Príncipe a oportunidade de conhecer a bateria de combustível de hidrogênio da Extreme E - criada em colaboração com a empresa britânica AFC Energy - que carrega sua frota de corridas elétricas utilizando energia de emissão zero.

A experiência serve para promover COP 26 (a conferência da ONU sobre as mudanças climáticas), que será realizada em Glasgow no final deste ano, já que o Duque e a Duquesa de Cambridge estão visitando projetos inovadores na Escócia que buscam resolver os problemas oriundos da mudança climática global.




Esqueça todos os estereótipos sobre o nióbio que você ouviu falar nos últimos tempos. Classificado como metal de transição, é um material resistente a corrosão e um supercondutor - o que faz com que tenha aplicações tecnológicas em aços de alta resistência, lentes óticas, aceleradores de partículas, implantes ortopédicos, turbinas aeronáuticas e muito mais, segundo a CBMM (Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração).

A empresa é a maior produtora global de nióbio, com participação de 80%. Para divulgar o potencial do material para a indústria automotiva, a companhia está trabalhando com a organização da Extreme E, competição que quer ser o Rali Dakar dos SUVs elétricos. Criada por Alejandro Agag, que também inventou a Fórmula E, a nova corrida acontecerá em lugares inusuais a até inóspitos do planeta em uma viagem para mostrar os problemas ambientais da Amazônia com o desmatamento, do Himalaia com o derretimento das geleiras, do Ártico, entre outros.


Pesquisa indica que vegetarianos têm perfil biomarcador mais saudável

 



De acordo com um estudo que contou com mais de 170 mil adultos no Reino Unido, os vegetarianos parecem ter um perfil de biomarcador mais saudável do que pessoas que consomem carne. E isso independe de fatores como idade e peso, e também não tem relação com o hábito de fumar ou com a ingestão de álcool. A pesquisa foi apresentada nesta segunda-feira (10), na edição 2021 do Congresso Europeu sobre Obesidade (ECO), segundo a Medical Xpress.

Liderados por cientistas da Universidade de Glasgow, na Escócia, os pesquisadores utilizaram informações de pessoas saudáveis, entre 37 a 73 anos, provenientes do banco de dados de saúde e genética UK Biobank. Todos os participantes diziam não terem feito grandes mudanças na dieta nos últimos cinco anos. Do total da amostra, 4.111 pessoas eram vegetarianas (não consumiam carne vermelha, de aves ou de peixes), e outros 166.516 participantes comiam carne.

Foram examinados 19 biomarcadores de sangue e urina relacionados a diabetes, doenças cardiovasculares, câncer, fígado, saúde óssea e articular e função renal. E, mesmo ao considerar fatores potencialmente influentes, como idade, sexo, educação, etnia, obesidade, tabagismo e ingestão de álcool, a análise observou que, em comparação com comedores de carne, os vegetarianos tinham níveis significativamente mais baixos de importantes indicadores: 

  1. colesterol total; 
  2. colesterol de lipoproteína de baixa densidade (LDL), conhecido por “colesterol ruim”;
  3. apolipoproteína A, ligada a doenças cardiovasculares;
  4. apolipoproteína B, também relacionada a doenças cardiovasculares; 
  5. gama-glutamil transferase (GGT), marcador de função hepática que demonstra inflamação ou dano às células;
  6. alanina aminotransferase (AST), marcador com perfil semelhante ao anterior; 
  7.  nível de IGF-1, hormônio que estimula o crescimento e a proliferação de células cancerosas;
  8. urato; 
  9. proteína total e 
  10. creatinina (esses três últimos, marcadores de piora da função renal).

Isso significa que os adeptos da alimentação desprovida de carne podem ser menos propensos a doenças como câncer, diabetes e problemas cardiovasculares.

Em compensação, os vegetarianos da pesquisa também apresentaram níveis mais baixos de biomarcadores benéficos, como lipoproteína de alta densidade (HDL ou colesterol “bom”). Os índices de vitamina D e cálcio nessas pessoas também são prejudicados. Esses biomarcadores são ligados à saúde óssea e das articulações. 

Outro fator prejudicial para aqueles que não comiam carne é que eles tinham níveis significativamente mais elevados de gorduras (triglicerídeos) no sangue e cistatina-C (sugerindo uma pior condição renal).

Importante ressaltar que, como o estudo é observacional, os pesquisadores dizem que as conclusões não devem ser consideradas como causa e efeito diretos. Segundo o PhD em Ciências Cardiovasculares e Biomédicas, Carlos Celis-Morales, líder da pesquisa, os resultados também se dão pelo fato de que os vegetarianos, geralmente, têm dietas mais variadas e nutritivas.

“Além de não comer carnes vermelhas e processadas, que têm sido associadas a doenças cardíacas e alguns tipos de câncer, as pessoas que seguem uma dieta vegetariana tendem a consumir mais verduras, legumes, frutas e oleaginosas, que contêm mais nutrientes, fibras e outros compostos potencialmente benéficos”, explica.

FONTE: OLHAR DIGITAL