sexta-feira, 28 de maio de 2021

Fim dos motores a combustão e poços de petróleo até 2035, diz AIE

 


A AIE, Agência Internacional de Energia, traça o caminho para emissões zero até 2050: até essa data, todo o setor de energia será capaz de ser neutro em carbono. Mas de que forma atingir um objetivo tão ambicioso?

A agência explica isso em um relatório que, por exemplo, pede que não se invista mais em novos poços de petróleo até 2035 e que a venda de carros com motores de combustão interna seja proibida no mesmo ano.

Uma mudança colossal de curso

E pensar que há poucos anos a própria AIE acendeu o alerta sobre o risco de gargalos no abastecimento de petróleo e gás. Agora, porém, é o combate às mudanças climáticas que dita as regras e por isso a agência pede para focar nas fontes renováveis ​​e concentrar os investimentos nelas.

Segundo a AIE, a queda da demanda de petróleo já começou (não atingirá mais o pico alcançado em 2019), enquanto a de gás natural diminuirá em breve, chegando em 2030 a ser 18% menor que em 2020. E em 2050, terá uma redução de 75%, novamente em comparação com a década anterior.

A importância das energias renováveis

Em vez disso, a energia solar e eólica para a agência deve ser respaldada por investimentos maciços. A AIE prevê que os gastos dos atuais US$ 2 trilhões por ano aumentem para US$ 5 trilhões até 2030 e que esse valor seja mantido constante ao longo dos anos seguintes. Com isso, a energia solar e eólica produzida em 2030 será quatro vezes maior do que em 2020, que já foi um ano recorde.

  • Solar: 630 gigawatts em 2030
  • Energia eólica: 390 gigawatts em 2030
  • Vale destacar que de acordo com as projeções da AIE em 2050, a demanda de energia do planeta será 8% menor que a atual. Um parâmetro de eficiência que ganha ainda mais valor se considerarmos que o sistema econômico valerá o dobro do atual e a população mundial será 2 bilhões de pessoas a mais (passaremos de 7,8 a quase 10 bilhões de pessoas em 10 anos). Em 2030, 90% da energia será produzida justamente por fontes renováveis.
  • FONTE: UOL

UNIARAXÁ INFORMA:

 


LINK UNIARAXÁ : https://site.uniaraxa.edu.br/


Codemig autoriza uso do Expominas Araxá para a campanha de vacinação contra a Covid-19

 


A Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), responsável pelo Expominas Araxá, autorizou o uso do local para a campanha de vacinação contra a Covid-19, na modalidade drive-thru, atendendo solicitação do deputado estadual Bosco. Com a rápida autorização, agora é possível à prefeitura realizar a vacinação em um local amplo, com mais conforto e segurança para o público- alvo. A Secretaria Municipal de Saúde é a responsável pela estrutura e logística durante todo o processo de vacinação.


Fóssil de planta de 280 milhões de anos é identificado no Brasil

 


Recentemente, uma pesquisa publicada na revista Review of Paleobotany and Palynology revelou a descoberta do fóssil de uma planta de 280 milhões de anos atrás – muito anterior aos primeiros dinossauro. 

Ela viveu em uma região do antigo supercontinente Gondwana onde, hoje, localiza-se a Bacia do Paraná.

A fóssil pertence a uma cicadácea (Cycadale), uma linhagem de plantas que sobreviveu até hoje e  conta com cerca de 350 espécies e com folhas que remetem às samambaias. A mais famosa delas talvez seja o sagu-de-jardim (Cycas revoluta),  usada em paisagismo e encontrada também em regiões da Ásia. Em certas partes do Japão, inclusive, cicadáceas também são usadas na culinária  – mas é algo raro, já que, cruas, essas plantas são altamente tóxicas.

A vida das cicadáceas não foi fácil. Elas sobreviveram a duas extinções em massa na Terra. A primeira aconteceu há 250 milhões de anos, no período Permiano-Triássico, e foi a mais letal da história: 95% das espécies marinhas e 75% das terrestres foram limadas do planeta. 


FONTE: SUPER INTERESSANTE





CBMM INFORMA:

 

LINK CBMM https://youtu.be/pFAnL0bCVlg

Araxá recebe mais 15 capacetes “Elmo” para tratamento da Covid-19

 


Uma tecnologia simples, não invasiva, que visa reduzir a necessidade de internação em leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e a intubação de pacientes com Covid-19. A Prefeitura de Araxá recebeu a doação de 15 unidades dos capacetes “Elmo” doados pela Mosaic Fertilizantes, nesta quinta-feira (27).  Agora, o município passa a ter disponível mais de 30 capacetes para tratamento de casos de baixa e média complexidade de coronavírus.

A utilização do capacete Elmo reduz em até 60% a intubação de pacientes, o que contribui para a redução da ocupação de leitos para o tratamento da doença.

“Nós sabemos o quanto é duro uma internação, então esses equipamentos chegam em um momento importante. Infelizmente os casos estão aumentando significativamente e precisamos de todas as tecnologias que minimizem o agravamento da doença nos pacientes”, destaca o prefeito Robson Magela.

Entre as principais vantagens do aparelho está o fato de poder ser desinfetado e reutilizado, tem custo inferior aos ventiladores mecânicos e oferece maior segurança para os profissionais da saúde, já que é vedado e impede a proliferação de partículas do vírus.

 “Para nós, Mosaic, essa doação é muito importante. O objetivo é estar cada vez mais próximo da comunidade e auxiliar todas as necessidades que o município está tendo. Queremos cada vez mais ajudar as instituições com recursos que serão importantes no combate à Covid-19”, explica, o gerente geral da Mosaic Fertilizantes das Unidades de Araxá e Patrocínio, Henrique Oliveira.

Representantes da Fiemg, Acia e CDL também participaram do ato.


Coluna do Luis Borges

 

Vale a leitura

 por Luis Borges  28 de maio de 2021  

Fique atento às mudanças 

Podemos nos arriscar a dizer que vivemos uma “mudança de era” em função da velocidade em que estão acontecendo mudanças neste início do século XXI. Já estamos na terceira década, que nos exige cada vez mais atenção para perceber os sinais indicadores de mudanças no horizonte. É preciso se preparar para encará-las com um posicionamento estratégico adequado e saber prosseguir com os reposicionamentos que se fizerem necessários. Ficar na mesmice é perder competitividade.

Leia a abordagem sobre o tema feita por Reinaldo Polito em seu artigo “Fique antenado para se adaptar aos novos tempos” publicado no UOL.

“Precisamos, por isso, estar sempre muito ligados às mudanças que ocorrem ao nosso redor e que, naturalizadas, passam despercebidas. Novas tendências, novos hábitos pouco a pouco começam a fazer parte desse nosso mundo que está sempre em transformação. E precisamos ser ágeis para ponderar se não é o momento de adotarmos outras atitudes e nos adaptarmos a uma nova realidade. Especialmente nos dias atuais onde tudo muda numa velocidade estonteante. Assim, antes de criticarmos e até censurarmos aqueles que surgem com as novidades em qualquer setor de atividade, vale a pena refletir se não deveríamos também embarcar naquela onda. Quais são as músicas, as profissões, os cursos, os livros que estão sendo procurados? Se depois de uma boa análise, sem preconceitos, julgarmos que precisamos nos reinventar, vamos abandonar os velhos costumes e, por mais difícil que possa parecer a mudança, experimentar esses novos ares.”

Trabalhadores da limpeza e afastamento do trabalho 

Partindo do fundamento da gestão de qualquer negócio dizendo que “quem não mede não gerencia” é importante conhecer os números que indicam a quantidade de trabalhadores que se afastam do trabalho. Mas quais são as principais causas desse problema e como fazer para encontrar soluções? São interessantes – e até surpreendentes para muitos – os números envolvendo os trabalhadores em serviços de limpeza, por exemplo.

Leia a abordagem de Carlos Juliano Barros em seu artigo “Você sabe qual é a ocupação campeã em afastamentos por Covid no INSS?” publicado no UOL.

“De 2012 até o ano passado, trabalhadores do setor de limpeza – incluindo outras ocupações para além de faxineiros, como a dos garis – encabeçam o ranking de afastamentos aprovados pelo INSS com mais de 800 mil registros. Superam com folga os vendedores de comércio varejista, que aparecem logo em seguida, com 577 mil benefícios.

Essa estatística diz respeito a números absolutos, quer dizer, não leva em conta a proporcionalidade – e todos sabemos que tem muita gente mesmo no Brasil trabalhando no setor da limpeza. Em outras palavras, é de certa forma esperado que os dados sejam expressivos. Mesmo assim, eles não deixam de ser bastante impressionantes: 89 mil afastamentos por ano, 244 por dia.

A overdose de algarismos dos parágrafos anteriores deixa evidente aquilo que, na verdade, todo mundo já está mais do que careca de saber: profissionais da limpeza figuram entre as categorias mais expostas a riscos de saúde e segurança.”

LUIS BORGES É ARAXAENSE E ENGENHEIRO