segunda-feira, 31 de maio de 2021
Vacinação contra Covid-19 para gestantes e puérperas
Pesquisa aponta a importância dos pets no desenvolvimento de crianças e jovens durante o confinamento
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Embrapa oferece gratuitamente livro sobre produção de cogumelos
Os cogumelos são conhecidos e utilizados pelo homem há mais de três mil anos. Por suas propriedades nutricionais, são consumidos tanto na alimentação humana quanto como suplemento alimentar. Eles também são usados na medicina tradicional chinesa para maior resistência contra distúrbios orgânicos, além de serem muito consumidos por suas propriedades terapêuticas.
Porém, no Brasil os cogumelos são pouco consumidos, devido à baixa produção no país e ao seu elevado custo. Para aumentar o acesso e conhecimento dos agricultores e consumidores quanto ao cultivo desse fungo, a Embrapa publicou o livro “Produção de cogumelos por meio da tecnologia chinesa modificada – Biotecnologia e aplicações na saúde”. E essa publicação, agora em sua 3ª edição, está disponível gratuitamente para ser baixada no Portal Embrapa.
A publicação, grande sucesso de vendas da Livraria Embrapa (vendasliv.sct.embrapa.br), é composta por 13 capítulos que abordam as características dos cogumelos, os meios para a produção de sementes, como fazer uso da técnica JunCao na produção de algumas espécies e também informações sobre o manejo de pragas, controle biológico na cultura e técnicas de processamento e estocagem. Os últimos capítulos examinam detalhadamente as características fisiológicas dos cogumelos e a sua importância para a saúde humana.
Editora Técnica da publicação, Arailde Fontes Urben, pesquisadora da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, afirmou que a técnica JunCao de produção, ensinada no livro, foi lançada em 1983 e adaptada por ela para as condições brasileiras por meio de 110 a 120 combinações de substratos. Estes estudos chegaram a 23 combinações possíveis, que podem ser utilizadas pelos produtores para o cultivo de cogumelos comestíveis ou medicinais.
A pesquisadora da Embrapa lembra que já esteve em onze ocasiões na China, para conhecimento e estudos dos cogumelos, tendo sido, inclusive, professora em universidades chinesas.
A obra descreve, com detalhes, o uso da técnica JunCao no cultivo de algumas espécies de cogumelos e traz, também, informações sobre o uso de cogumelos na alimentação e na saúde e o manejo da cultura. A técnica JunCao, adaptada pela Embrapa para possibilitar seu uso no Brasil, utiliza espécies de gramíneas existentes na região do Distrito Federal, com condições controladas de temperatura e umidade. Pelo fato de aproveitar recursos agrícolas abundantes e inexplorados, a técnica traz benefícios sociais, ecológicos e econômicos.
Segundo Arailde Urben, por meio dessa técnica é possível produzir cogumelos até em pequenos espaços, como em apartamentos, por exemplo. Ela explica, também, que o cogumelo possui mais proteína que a carne bovina. E exemplifica afirmando que 100 gramas de cogumelos resulta em 34 a 36 gramas de proteínas, enquanto que as mesmas 100 gramas de carne bovina resulta em 14 gramas de proteína para o nosso organismo. Além disso, o cogumelo possui vitaminas do complexo B, vitaminas essenciais para o perfeito funcionamento do nosso corpo, e que ajuda no fortalecimento do nosso sistema imunológico.
A produção de cogumelos pode ser uma boa alternativa de renda para pequenos produtores. Além de seu consumo in natura na culinária, ele pode ser utilizado como base na formulação de diversos produtos, nas formas de shampoo, creme, pomada, extrato fluido, capsula, além de outros.
Avaliação de impacto
Técnicos da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia fizeram, em 2020, a avaliação do impacto que a técnica JunCao gerou na produção de cogumelos no país desde a sua disponibilização pela empresa, em 1977, e o resultado foi muito otimista.
Quanto ao impacto econômico resultado, esta tecnologia propiciou uma reestruturação da cadeia produtiva da fungicultura no Brasil. A produção de cogumelos no país teve seu início na década de 1950, com a chegada de imigrantes chineses e japoneses na região de Mogi das Cruzes, no Estado de São Paulo. No início, o cultivo era basicamente de cogumelos da espécie Agaricus biporus (conhecido comumente por Cogumelo de Paris ou Champignon). Entretanto, essa variedade é sensível a temperaturas mais altas (a temperatura ideal para o cultivo do Champignon é de 15 a 24 graus), fazendo com que os cogumelos importados da China ocupassem quase todo o mercado brasileiro.
Com a divulgação da técnica, e os mais de 50 cursos já realizados pela pesquisadora Arailde Urben para produtores de cogumelos do país, a realidade hoje no Brasil é bem diferente. A maior facilidade de acesso aos substratos (que podem ser encontrados com facilidade no país) resultou em aumento médio de consumo anual de cogumelos pelos consumidores brasileiros. Isso, devido à expansão da comercialização dos cogumelos in natura que hoje se encontram no mercado e que são utilizados para a alimentação: Shimeji (em variações branco e preto), Hiratake (uma variedade de Shimeji cor de rosa) e Shiitake.
Além disso, o maior conhecimento dos usos do cogumelo na medicina oriental promoveu no país o desenvolvimento da produção de cogumelos para fins medicinais, tais como o Agaricus blazei (Cogumelo do Sol) e o Ganoderma lucidum.
Com o aumento da produção, a avaliação do impacto da técnica no Brasil mostrou que o consumo de cogumelos, que em 1996 era, em média, de 30 gramas por pessoa ao ano, aumentou para 160 gramas por pessoa/ano em 2018.
A publicação pode ser acessada, e baixada gratuitamente, por meio do link: tiny.cc/livroproducaocogumelos.
Mosaic Fertilizantes lança uma nova experiência de aprendizagem aos funcionários
A Mosaic Fertilizantes, uma das maiores produtoras globais de fosfatados
e potássio combinados, empenhada em promover o desenvolvimento de seus
funcionários, acaba de lançar a Universidade Mosaic Fertilizantes. A
plataforma, impulsionada pela Degreed, proporciona uma experiência única
de aprendizagem. O lançamento foi realizado durante a Semana de
Desenvolvimento, que teve com tema central neste ano o “Aprendizado ao longo da
vida”.
A Universidade Mosaic Fertilizantes é um ecossistema de aprendizagem
virtual que integra várias plataformas em um só lugar. Trata-se de um campus
virtual com conteúdo exclusivo e personalizados para o desenvolvimento contínuo
do funcionário que, por meio de inteligência artificial da plataforma,
direciona o conteúdo conforme as habilidades e competências desejadas.
“O conhecimento é a chave para empoderar os nossos profissionais, para
que sejam cada vez mais protagonistas de suas carreiras. Em uma era onde a
hiperconectividade e o volume de informações fazem parte do nosso cotidiano, é
importante que o funcionário conte com ferramentas de inteligência artificial
que o auxilie na curadoria do conhecimento e organize as informações para o seu
aprendizado”, comenta Adriana Alencar, vice-presidente de recursos humanos da
Mosaic Fertilizantes.
Cemig orienta população sobre riscos de queimadas durante período seco
Aproximadamente 220 mil clientes já ficaram sem energia por causa de focos de incêndio em 2021
A prática de queimadas só causa prejuízos e transtornos a todos. Além de provocar mortalidade de animais, os incêndios também afetam a saúde das pessoas e causam grandes interrupções de energia para os clientes da Cemig. Somente em maio, uma ocorrência registrada em uma linha de distribuição próximo a Mariana, no campo das vertentes, quando um poste foi atingido por um foco de incêndio em uma pastagem, deixou mais de 190 mil clientes de 30 municípios sem energia por várias horas. Se somados os quatro primeiros meses deste ano, cerca de 220 mil já clientes tiveram o fornecimento de energia afetado por queimadas em todo o estado.
Um levantamento realizado pela Cemig apontou que cerca de 30 mil clientes ficaram sem energia entre janeiro e abril de 2021, após 32 interrupções causadas por focos de incêndio serem registradas na área de concessão da empresa nestes quatro meses. No mesmo período de 2020, foram cerca de 3.500 clientes sem energia após incêndios atingirem a rede elétrica, sendo registradas 31 interrupções causadas pelo fogo na área de concessão da empresa. Considerando todo o ano de 2020, foram 652 ocorrências registradas, totalizando 573.140 clientes afetados por queimadas.
O gerente de Saúde e Segurança do Trabalho da Cemig, João José Magalhães Soares, explica que grande parte dos focos de incêndio é causada por ação humana. “Por isso, a companhia procura reduzir os desligamentos provocados por queimadas que atingem o sistema elétrico alertando a população a respeito dos riscos e consequências dessa prática, que é mais comum nesta época do ano, caracterizada por baixa umidade e vegetação seca”, explica.
Transtornos para a população
Ainda segundo João José Magalhães Soares, o aquecimento dos cabos e equipamentos da rede elétrica pode levar ao desligamento de linhas de transmissão, linhas de distribuição e subestações, bem como causar graves acidentes com pessoas que estão próximas a estas áreas.
“Um dos maiores desafios para as equipes de campo é chegar ao local da ocorrência para fazer o reparo. Normalmente, são locais de difícil acesso e em áreas muito amplas. Além disso, levar estruturas pesadas, como torres e postes, em áreas acidentadas torna ainda mais desafiadora a manutenção das redes prejudicadas pelas queimadas”, conta o gerente da Cemig.
João José Magalhães Soares destaca que as queimadas podem prejudicar o fornecimento para hospitais e centros de saúde, tão importantes nesta época de pandemia. "As queimadas danificam equipamentos e tornam o restabelecimento mais demorado, o que pode trazer problemas para todos. Além disso, o alto índice de fumaça produzido pode trazer sérios danos à saúde, principalmente neste momento em que uma doença como a Covid ataca tão severamente o sistema respiratório. As pessoas que provocam os incêndios devem pensar nisso e ter mais empatia e consciência coletiva, nesta época tão difícil para todos", alerta.
Crime previsto em lei
Além de deixar hospitais, comércios e escolas sem energia, realizar queimadas pode ser considerado crime e dar cadeia. De acordo com o art. 41 da Lei 9.605/98, provocar incêndio em mata ou floresta é tipificado como crime ambiental, que pode resultar em pena de reclusão de dois a quatro anos, além de multa.
Atuação preventiva e medidas de segurança
Para minimizar as ocorrências deste tipo em sua área de concessão, a Cemig realiza, constantemente, ações preventivas, investindo na limpeza de faixas de servidão, com poda de árvores e arbustos, além da remoção da vegetação ao redor dos postes e torres. A companhia também realiza inspeções em suas linhas de transmissão, para identificar e mitigar riscos potenciais para tentar evitar as ocorrências proporcionadas pelas queimadas.
Algumas medidas simples podem ser tomadas pela população para conter os riscos. As pessoas devem apagar com água o resto do fogo em acampamentos, para evitar que o vento leve as brasas para a mata, não jogar pontas de cigarros acesas na estrada ou em áreas rurais e não deixar garrafas plásticas ou de vidro expostas ao sol em áreas com vegetação porque estas podem criar focos de incêndio. Também existem restrições para a realização de queimadas quando permitidas por lei: não devem ser realizadas a menos de 15 metros de rodovias, ferrovias e do limite das faixas de segurança das linhas de transmissão e distribuição de energia. A Cemig lembra, ainda, que é proibido o uso de fogo em áreas de reservas ecológicas, preservação permanente e parques florestais.
Em caso de incêndios, a Cemig (116) e o Corpo de Bombeiros (193) devem ser avisados o mais rápido possível. Vale destacar que todos podem denunciar a prática de queimadas ilegais, de maneira anônima, ligando gratuitamente para o telefone 181.