terça-feira, 1 de junho de 2021

Mineiros estreiam com derrota no ‘Brasileirão 2021’

 


Foi dada a largada no último final de semana, para a temporada 2021 do Campeonato Brasileiro das Séries A e B. E os três clubes mineiros que estão envolvidos nas duas competições nacionais, estrearam  com derrotas nos seus respectivos certames. O Cruzeiro que está na Série B, perdeu no sábado por 3 a 1, para o time do confiança em Aracajú. O Detalhe do jogo é que o time Azul teve dois  jogadores expulsos ainda no primeiro tempo. O próximo compromisso da Raposa será domingo contra o CRB no Mineirão as 16 horas. Já pela Série A, no domingo pela manhã, no Mineirão, o time do Atlético Mineiro perdeu de virada por 2 a 1 para o Fortaleza, com dois gols do lateral Picachú. O próximo confronto do Galo no Brasileirão será domingo, dia 06 de junho, as 18:15 hs no Recife contra o Sport. Já o time do América Mineiro também foi derrotado na estreia da competição. Perdeu no estádio Independência, para o Athlético Paranaense por 1 a 0. O próximo jogo do Coelho no certame nacional, será  domingo, as 11 horas da manhã contra o Corinthians no Independência

segunda-feira, 31 de maio de 2021

UNIARAXÁ INFORMA:

 

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Em plena pandemia e escassez de chuvas, Brasil perde água potável que abasteceria 63 milhões de pessoas

 




Frente aos problemas encarados pelo Brasil durante a pandemia da Covid-19, o acesso aos recursos hídricos também se torna um elemento crucial para a população brasileira com os precários índices de acesso à água somado à ineficiência por parte do setor de saneamento básico em relação aos índices de perdas de água. Com base nesses cenários preocupantes, o Instituto Trata Brasil, com parceria institucional da Asfamas (Associação Brasileira dos Fabricantes de Materiais para Saneamento) e elaboração da consultoria GO Associados, divulga seu mais novo estudo: "PERDAS DE ÁGUA POTÁVEL (2021, ano base 2019): DESAFIOS PARA A DISPONIBILIDADE HÍDRICA E AO AVANÇO DA EFICIÊNCIA DO SANEAMENTO BÁSICO". O estudo foi feito a partir de dados públicos do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS, ano base 2019) e contempla uma análise do Brasil, das 27 Unidades da Federação e as cinco regiões, bem como as 100 maiores cidades - os mesmos municípios do Ranking do Saneamento Básico (site do Trata Brasil.)

Em pleno século 21, e no maior país da América Latina, o Brasil ainda registra grande ineficiência na distribuição da água potável pelas cidades. Quase 40% (39,2%) de toda água potável captada não chega de forma oficial as residências do país, o que representa um volume equivalente a 7,5 mil piscinas olímpicas de água tratada desperdiçada diariamente ou sete vezes o volume do Sistema Cantareira - maior conjunto de reservatórios para abastecimento do Estado de São Paulo. Mesmo considerando apenas os 60% deste volume que são de perdas físicas (vazamentos), estamos falando de uma quantidade suficiente para abastecer mais de 63 milhões de brasileiros em um ano, equivalente a 30% da população brasileira em 2019. Esse volume seria, portanto, mais que suficiente para levar água aos quase 35 milhões de brasileiros que até hoje não possuem acesso nem para lavar as mãos em plena pandemia. Poderia também atender, por quase três anos, aos mais de 13 milhões de brasileiros que habitam em favelas.

Além de atender a este enorme contingente de brasileiros, no que se refere ao impacto ambiental, o volume de água que poderia ser economizado da natureza certamente ajudaria a manter mais cheios os rios e reservatórios espalhados pelo país. Como é de conhecimento de todos, em várias localidades brasileiras estamos vivendo escassez de chuvas e, de acordo com o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), a precipitação deste ano pode ser o menor dos últimos 91 anos colocando em risco os reservatórios de água para abastecimento, mas também os voltados à geração de energia elétrica.

Uma redução dos atuais 40% de Índice Perdas de Faturamento Total para índices próximos a 25%, meta prevista pela Portaria Nº 490 do Ministério do Desenvolvimento Regional, permitiria a economia de um volume da ordem de 2,2 bilhões de m³. Significa que, mesmo se conseguirmos uma redução não tão ambiciosa nas perdas de água, já seria volume suficiente para atender a aproximadamente 39 milhões de brasileiros num ano - número equivalente aos brasileiros historicamente sem acesso.

COMPARAÇÃO INTERNACIONAL

Para efeito de comparação com outros países, utilizamos como referência a International Benchmarking Network for Water and Sanitation Utilities (IBNET) e, como indicador, o Índice de Perda de Faturamento Total (IPFT). Nesse caso, o Brasil registrou (em 2019) um IPFT de 41%, ou seja, índice pior que países como Camarões (40%), África do Sul (34%), Etiópia (29%), Reino Unido (21%), Polônia (17%), entre outros.

*Obs: Comparações entre países devem ser vistas com cuidado, pois nem sempre a periodicidade dos dados é compatível entre eles. Dados de outros países estão no relatório completo disponível no site do Trata Brasil.

BRASIL X AMÉRICA LATINA

Para fazer a comparação dos índices de perdas na América Latina, o estudo utilizou os dados da Asociación de Entes Reguladores de Agua Potable y Saneamiento de las Americas (ADERASA), e que possui dados desagregados de 115 operadores de saneamento distintos em 10 países latino-americanos.

Como se pode perceber, mesmo quando comparado a países com níveis de desenvolvimento próximos, o Brasil apresenta resultados insatisfatórios, sendo o 5º entre os 10 países analisados e muito mais próximo do último colocado (Colômbia, com 46%) do que do primeiro (Chile, com 31%) em termos relativos.

DIFERENÇA ENTRE OS INDICADORES

Neste tipo de estudo é importante conhecer os vários indicadores usados para as perdas de água, dentre eles: Índice de Perdas na Distribuição; Índice de Perdas de Faturamento Total; Índice de Perdas de Faturamento; e Índice de Perdas por Ligação. Segue abaixo o que eles significam:

PIORA DAS PERDAS DE ÁGUA DESDE 2015

Tendo como referência o índice de Perdas na Distribuição, podemos observar que desde 2015 o país vem piorando. De 2015 a 2019 houve aumento de 2,5 p. p., muito significativo, uma vez que deveria ter baixado.

Em relação ao IPFT e IPF (IN013), os números também pioraram nos últimos anos. Tanto o IPFT quanto o índice de Perda de Faturamento subiram também 2,5 p.p de 2015 a 2019.

INDICADORES POR REGIÃO

Os indicadores de perdas de água não diferem de outros indicadores de acesso ao saneamento quando olhamos regionalmente. A região Norte do país, detentora dos piores índices de saneamento, também é onde se registra o maior IPD, com 55,2%, isto é, a região perde mais da metade da água potável produzida. Não muito atrás, a região Nordeste também aponta indicador alto, com 45,7%.

Indicador de Perdas por Ligação: normalmente, esse indicador nos dá uma análise mais minuciosa da quantidade de litros de água perdida por ligação / dia, no entanto, ele não é necessariamente comparável entre regiões, uma vez que tende a aumentar quanto maior for o volume de água produzido ou quão maior for a taxa de ocupação das residências (número de habitantes por ligação). Por esta razão é importante olhar o conjunto de indicadores das regiões para melhor compreender a real situação das perdas.

Vê-se que as médias de perdas por ligação / dia em 2019 se encontram fora do padrão de excelência (216 l/ligação/dia) em todas as regiões, sendo que o Centro-Oeste foi onde mais se aproximou. O pior desempenho novamente foi o da região Norte, com quase o triplo do nível ótimo. As três demais regiões, bem como o Brasil, apresentaram índices que oscilam entre 300-350 l/ligação/dia.

Evolução do Indicador de Perdas na Distribuição

A região que mais apresentou piora no período 2015-2019 foi o Norte com aumento de 0,09 ponto percentual. Novamente uma melhora na região Centro-Oeste, com redução de 0,01 ponto percentual nos anos avaliados.

INDICADORES DE PERDAS DE ÁGUA POR ESTADO

Considerando-se a análise de dois indicadores, Índice de Perdas na Distribuição e Índice de Perdas por Ligação, vemos que o estado de Goiás foi o que apresentou a menor perda e o Amapá, a maior. 15 Unidades da Federação apresentam indicadores piores que a média nacional, o que é muito ruim considerando que a média do Brasil já é preocupante.

DESTAQUES POSITIVOS ENTRE OS GRANDES MUNICÍPIOS BRASILEIROS

Ao analisar as 100 maiores cidades do país, vemos que, embora com médias ruins nos estados e regiões, temos cidades com bons índices de perdas, já adequados às metas de excelência estabelecidas para 2034 pela Portaria Nº 490 do MDR (25% em perdas na distribuição e de 216 L/ligação/dia). Operadores mais eficientes buscam chegar a esses baixos níveis e o quadro 9 mostra as melhores cidades.

DESTAQUES NEGATIVOS ENTRE OS GRANDES MUNICÍPIOS BRASILEIROS

Ao olhar também as 100 maiores cidades do Brasil, o Índice de Perdas na Distribuição aponta desafios para diversos municípios, no entanto, as 10 cidades com piores índices podem ser vistas abaixo:

GANHOS ECONÔMICOS COM A REDUÇÃO DAS PERDAS DE ÁGUA POTÁVEL

O estudo considera 3 cenários para calcular os possíveis ganhos econômicos que o Brasil teria se caminhar para um aumento da eficiência na distribuição da água potável. Cenários otimista, cenário base e cenário pessimista.

Foram definidos três cenários para a média nacional do nível de perdas, com base no nível a ser alcançado em 2034: 15% (otimista), 25% (realista) e 35% (pessimista). É válido mencionar que mesmo a primeira dessas metas ainda se situa acima de índices já alcançados por países como Estados Unidos e Austrália, ou municípios como Nova Iorque, Toronto, Tóquio, Copenhague e Cingapura. Portanto, entende-se que, embora bastante desafiador, é possível alcançar indicadores iguais ou inferiores a 15%. Exceto pelo cenário pessimista, tais objetivos são mais ambiciosos do que o estabelecido pelo Plano Nacional de Saneamento (PLANSAB) em 2013, que previa um índice de perdas de 31% em 2033. Já o cenário realista tido como base foi estabelecido pela Portaria Nº 490 de 2021 do MDR.

Tomando como referência o cenário base, existe um potencial de ganhos brutos com a redução de perdas de R﹩ 54,1 bilhões até 2034. Prevendo que metade deste valor precisaria ser reinvestido no próprio combate às perdas, o benefício líquido ainda assim seria da ordem de R﹩ 27,1 bilhões em 15 anos.

Em relação ao cenário de referência, quando se considera o custo de capital do investimento ao longo do tempo, os ganhos bruto e líquido trazidos a valor presente são, respectivamente, de R﹩ 24,8 bilhões e R﹩ 12,4 bilhões no Cenário Realista.

CONCLUSÃO

"O Trata Brasil já há alguns anos estuda a situação das perdas de água potável e estamos cada vez mais preocupados, pois os números só pioram. Ao não atacar o problema, as empresas operadoras de água e esgotos precisam buscar mais água na natureza, não para atender mais pessoas, mas para compensar a ineficiência. Em momentos de pandemia e pouca chuva, isso cobra um preço altíssimo à sociedade" - Édison Carlos, presidente executivo do Instituto Trata Brasil.

"A redução de perdas deveria ser uma prioridade nessa nova era, cujo foco é o aumento da eficiência com ênfase em soluções ambientais. Vivemos incertezas cada vez maiores com o ciclo de chuvas e aumento de temperatura, então atacar as perdas é estratégico pra quem quiser chegar à universalização" - Gesner Oliveira, sócio da GO Associados.

"A solução para as perdas de água no Brasil passa por ações melhor estruturadas e maior eficiência dos sistemas de saneamento, conjuntamente a um combate mais efetivo aos furtos de água. Também é fundamental investir em materiais de qualidade, que suportem as exigências técnicas das redes de água com mais robustez e eficiência, garantindo menos vazamentos e melhor aproveitamento dos recursos hídricos. Estamos falando de milhões de pessoas sem acesso a esse recurso essencial e o estudo evidencia que a redução das perdas de água pode ser a solução do ponto de vista social e de sustentabilidade para este histórico problema." - Luana Siewert Pretto, Diretora de Relações Institucionais e Governamentais da Asfamas.

PARA ENTREVISTAS, CONTATE A COMUNICAÇÃO DO INSTITUTO TRATA BRASIL:

Coordenador de Comunicação - Rubens Filho

rubens.filho@tratabrasil.org.br / (11) 97502-4719

Analista de Comunicação Jr. - Giovanna Linck

imprensa@tratabrasil.org.br / (11) 3021-3143

Conheça os perrengues enfrentados por quem precisa viajar durante a pandemia

 



Regras que mudam a todo o momento criam necessidade de adaptação constante para a retomada de viagens


*Por Natasha de Caiado Castro


Não existe mais modo automático na vida e, menos ainda, nas viagens. Até antes da pandemia, estávamos acostumados a fazer tudo de uma forma em que tudo se encaixava. Não é mais assim e, por enquanto, precisamos nos adaptar às novas realidades e aos perrengues que elas trazem, pois não sabemos quando ou mesmo se tudo voltará ao normal.

No turismo, o sistema desencaixou. Pense em uma engrenagem: ela funciona bem porque todas as peças se "entendem", mas se um parafuso afrouxar, ela para ou fica descontrolada. No universo das viagens, as partes não estão mais conversando. As companhias aéreas não estão falando entre elas ou com os aeroportos, os hotéis ou mesmo as pessoas. Os aeroportos pouco explicam para os passageiros quando algo dá errado in loco. Responsabilidades são jogadas de colo em colo, e ninguém quer assumir os erros para os consumidores.

Percebeu um personagem que aparece em todas as situações - e sempre do lado que precisa de auxílio? As pessoas - passageiros, consumidores, eu e você.

O que fazer quando as coisas derem errado? E como se prevenir para evitar perrengues homéricos? Reuni algumas experiências que temos presenciado em nosso dia a dia na Wish International para tornar a sua vida mais fácil.

O sucesso está nos detalhes

Quando mencionei que as companhias aéreas não estão conversando entre elas, não foi à toa. Com a capacidade reduzida por questões de segurança sanitária, alguns voos têm chegado com overbooking em suas paradas quando fazem parte de viagens com escalas. Os passageiros, que nada têm a ver com isso e só querem embarcar para seguir viagem, ficam à mercê do encaixe em um próximo voo.

Se a culpa é da empresa que vendeu a passagem ou da companhia aérea com overbooking, pouco importa - e nem adianta alimentar expectativas em relação a soluções imediatas. O melhor é pensar à frente e fazer de tudo para não passar por isso.

Tenha em mente o seguinte: as regras mudam todos os dias. Às vezes, no meio do dia. Enquanto você está no seu voo rumo a um aeroporto onde fará uma conexão. Não dá mais para fazer as coisas no gut feeling, como a intuição mandar. Tem que ser no papel, na checklist. Literalmente.

Ligue para a companhia aérea para checar o status do voo. Aproveite para confirmar se você está com toda a documentação necessária naquele dia e se os seus equipamentos de segurança são os aceitos para o seu destino - muitos países não aceitam mais viajantes com máscaras faciais de pano, apenas a PFF-2. Talvez peçam para você usar face shield. Não existe confirmação excessiva.

Faça as contas da quarentena corretamente. Como a entrada de voos diretamente do Brasil está proibida na maioria dos países, será necessário cumprir uma quarentena em algum lugar que permita a chegada e a estadia de voos brasileiros. Todos pensam em 14 dias, mas na verdade são 16, porque você precisa contar os dias dos voos em si. Se fizer uma quarentena redux, não poderá entrar no seu destino. E só por causa de uma conta imprecisa...

Leve as receitas médicas de todos os seus remédios, verifique o desbloqueio dos cartões de bancos e a habilitação do roaming do celular. Esses detalhes podem garantir sua tranquilidade caso um voo seja cancelado e você precise bancar uma hospedagem surpresa perto do aeroporto até conseguir embarcar em outro, por exemplo.

Ter certeza de que a fronteira do país escolhido para a quarentena está aberta naquele dia também é importante. Como já falei e acho que não custa repetir: as regras estão mudando o tempo todo. Esteja preparado para tudo!

Terceirizar os pormenores pode ser a chave da tranquilidade

Talvez algumas pessoas achem tudo isso muito pesado. Talvez você não se sinta à vontade para cuidar de tantos pormenores. E tudo bem!

Nesses casos, vale muito lançar mão da ajuda de profissionais e empresas com expertise em providenciar todos os detalhes para uma experiência de viagem tranquila e segura. E que, principalmente neste momento que estamos vivendo, se mantenha atualizada sobre regras por você.

Na Wish International, viabilizamos o esquema door-to-door, ou seja, pegamos o cliente na porta da casa dele e ele só ficará por conta própria quando chegar ao destino final, passando inclusive pela quarentena nos hotéis mais seguros disponíveis no mercado. E isso se ele quiser ficar sozinho, é claro: sempre há a possibilidade de continuarmos acompanhando sua viagem.

Algumas coisas não são demais atualmente: os cuidados no dia a dia, os testes de Covid-19, as confirmações de serviços, as garantias de tranquilidade. Já estamos vivendo de uma forma tão diferente do nosso normal, com uma ânsia tão grande de poder voltar a viajar sem essas preocupações, que fazer tudo direitinho e fugindo de "roubadas" agora é imprescindível.

Quem conseguir se adaptar a tantas mudanças sairá sempre na frente, seja em nível pessoal ou de negócios. Acredite: quando tudo isso passar, você vai agradecer por ter prestado atenção a estes alertas e ter conseguido fugir dos perrengues de viagens da pandemia.

*Natasha de Caiado Castro é fundadora e CEO da Wish International, especialista em inteligência de mercado, Content Wizard e Investor. É também Board Member da United Nations e do Woman Silicon Valley Chapter.
Anexos

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CBMM INFORMA:

 

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Estudo revela mudança de hábitos de sono entre adolescentes durante a pandemia de Covid-19

 



Um estudo sobre os hábitos e mudanças no sono dos adolescentes durante a pandemia de Covid-19 pode ajudar a entender os impactos na saúde física e emocional dos jovens durante período de isolamento social decorrente da pandemia de Covid-19. 


Adolescentes têm maior necessidade de sono em comparação à idade adulta, além da ocorrência de um atraso natural do horário de início do sono. Durante a pandemia, os adolescentes puderam flexibilizar a programação de aulas e adaptar a grade às preferências de sono. Além disso, em algumas instituições as aulas online começam mais tarde do que as aulas presenciais habituais, além de não haver o tempo gasto no deslocamento para a escola. Tudo isso poderia ter um impacto benéfico na aprendizagem. No entanto, a pressão do confinamento, o medo do contágio e a ausência de contato presencial com amigos e parentes impactaram significativamente os adolescentes.


Preocupações como essas, somadas às mudanças no sistema das aulas e à maior exposição às telas de smartphones e notebooks acabaram por motivar uma mudança nos horários de sono sem, com isso, melhorar a qualidade dele. “Nossa hipótese era de que a pandemia de Covid-19 tivesse induzido um turno noturno do ritmo diário entre os adolescentes e que isso afetou negativamente a qualidade do sono – e de vida – de estudantes do ensino médio, o que se mostrou verdadeiro. A duração e a qualidade do sono melhoraram apenas entre os alunos que já tinham menor duração do sono antes da pandemia”, ressalta Pedro Genta, pneumologista da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo e um dos autores da pesquisa.


Os 94 alunos participantes do estudo foram questionados sobre horários habituais de dormir e acordar e responderam a questionários como o Pittsburg Sleep Quality Questionnaire (PSQI), à Escala de Sonolência de Epworth (ESS), ao Morning-Eveningness Questionnaire (MEQ) e ao World Health Organization Quality of Life Questionnarie (WHOQOL) antes e durante a pandemia. Após a comparação das duas fases do estudo, foi revelado que os alunos atrasaram em 1,5 hora os horários de dormir e em até 2 horas para acordar, em média. Houve também a alteração do cronotipo, ou seja, a predisposição natural de cada pessoa de sentir energia ou cansaço de acordo com o período do dia, que migrou para o anoitecer durante a pandemia.


A piora dos domínios físico e psicológico do WHOQOL e a melhora do domínio ambiental evidenciam as experiências conflitantes que os alunos do ensino médio estão enfrentando durante a pandemia, o que é preocupante, mas compreensível. “Durante o sono o sistema nervoso prepara o cérebro e o corpo para o dia seguinte, consolidando o que foi aprendido ao longo do dia. Esses dados poderão ajudar a entender melhor os impactos físicos e psicológicos nos jovens e, com isso, buscar soluções para ajudá-los a passar por esse momento”, conclui Genta.

 Sobre a BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo

Reconhecida pela revista Newsweek como uma das melhores instituições de saúde do mundo, a BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo é um hub de saúde privado que compõe o grupo de 6 instituições de excelência brasileiras reconhecidas pelo Ministério da Saúde e integra o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS), realizando projetos de educação, pesquisa, avaliação de tecnologias, gestão e de assistência especializada voltados ao fortalecimento e à qualificação do SUS em todo o País.


Os serviços da BP são oferecidos por meio de 4 marcas de serviços hospitalares com foco em alta complexidade e que atendem diferentes segmentos de clientes, e 3 marcas que contemplam serviços de medicina diagnóstica, consultas médicas e atendimentos ambulatoriais e educação e pesquisa. São mais de 7.000 colaboradores e 4.000 médicos atuando em 3 unidades na cidade de São Paulo, sendo 2 no bairro da Bela Vista, onde são ofertados serviços privados, e 1 no bairro da Penha, onde são oferecidos serviços privados e também para clientes encaminhados pelo Sistema Único de Saúde (SUS).


As marcas comerciais operadas pela BP são: Hospital BP, referência em casos de alta complexidade, pronto-socorro geral e corpo clínico especializado para clientes de planos de saúde e particulares; pelo BP Mirante, hospital que oferece um corpo clínico renomado, pronto atendimento privativo, hotelaria personalizada e cuidado intimista para clientes particulares e de planos de saúde premium; pelo BP Essencial, hospital que tem foco na qualidade assistencial e oferece acomodações compartilhadas para clientes de planos de saúde básicos e particulares; pelo BP Hospital Filantrópico, que oferece cuidado humanizado e eficaz para clientes regulados pelo Sistema Único de Saúde (SUS); pela BP Medicina Diagnóstica, um completo e atualizado centro de diagnósticos e de terapias, que oferece exames laboratoriais, de imagem, métodos gráficos e de todas as outras especialidades diagnósticas; pelo BP Vital, uma rede de clínicas de diversas especialidades médicas integrada aos demais serviços da BP para cuidar da saúde dos clientes e estimular conversas preventivas sobre a saúde; e pela BP Educação e Pesquisa, tradicional formadora de profissionais de saúde que capacita profissionais por meio de cursos técnicos e de pós-graduação, residência médica, eventos científicos e é responsável por gerenciar mais de 100 estudos e pesquisas na área da saúde com o intuito de contribuir para a evolução da Medicina no País.

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