sexta-feira, 11 de junho de 2021

VAGAS SINE ARAXÁ: SEXTA, 11 DE JUNHO



3 vagas – Açougueiro – exige 6 meses de experiência em carteira de trabalho e disponibilidade de horários – SALÁRIO R$ 1.625,00.

 

•          1 vaga – Atendente de lojas e mercados – Vaga exclusiva para pessoas com deficiência (apresentar laudo médico no Sine) – exige ensino fundamental completo (apresentar Histórico Escolar no Sine) – Sem experiência – SALÁRIO R$ 1.185,00.

 

•          1 vaga – Auxiliar de montador de móveis – exige 6 meses de experiência e ensino médio completo (apresentar Histórico Escolar no Sine) – SALÁRIO R$ 1.185,00.

 

•          2 vagas – Caldeireiro – exige 6 meses de experiência em carteira de trabalho e ensino médio completo (apresentar Histórico Escolar no Sine).

 

•          2 vagas – Caldeireiro – exige 6 meses de experiência em carteira de trabalho e ensino fundamental completo (apresentar Histórico Escolar no Sine).

 

•          5 vagas – Capineiro – exige 6 meses de experiência em carteira de trabalho e ensino fundamental completo (apresentar Histórico Escolar no Sine) – SALÁRIO R$ 1.250,00.

 

•          1 vaga – Eletricista automotivo/máquinas pesadas – exige 6 meses de experiência em carteira de trabalho, CNH "B" e disponibilidade para realizar viagens – SALÁRIO R$ 2.000,00.

 

•          1 vaga – Eletricista industrial – exige 6 meses de experiência em carteira de trabalho e disponibilidade para realizar viagens – SALÁRIO R$ 2.000,00.

 

 

•          1 vaga - Marceneiro – exige 6 meses de experiência e ensino fundamental completo (apresentar Histórico Escolar no Sine) – SALÁRIO R$ 1.500,00.

 

•          1 vaga – Mecânico automotivo/máquinas pesadas – exige 6 meses de experiência em carteira de trabalho, CNH "B" e disponibilidade para realizar viagens – SALÁRIO R$ 2.000,00.

 

•          6 vagas –Montador de andaimes – exige 6 meses de experiência em carteira de trabalho e ensino fundamental completo (apresentar Histórico Escolar no Sine) – SALÁRIO R$ 1.603,00.

 

•          1 vaga – Montador de móveis – exige 6 meses de experiência, CNH "B" e ensino médio completo (apresentar Histórico Escolar no Sine) – SALÁRIO R$ 1.500,00.

 

•          1 vaga – Montador de móveis – exige 6 meses de experiência e CNH "B" – SALÁRIO R$ 1.600,00.

 

•          1 vaga – Montador soldador (Solda MIG) – exige 6 meses de experiência em carteira de trabalho, CNH "B", ensino médio completo (apresentar Histórico Escolar no Sine) e disponibilidade para realizar viagens.

 

•          10 vagas – Operador de caixa – Vaga exclusiva para pessoas com deficiência (apresentar laudo médico no Sine) – exige ensino médio completo (apresentar Histórico Escolar no Sine) e disponibilidade de horários – Sem experiência.

 

•          1 vaga – Operador de escavadeira hidráulica – exige 6 meses de experiência em carteira de trabalho.

 

•          1 vaga – Operador de máquinas (Retro escavadeira e escavadeira hidráulica)   – exige 6 meses de experiência em carteira de trabalho, CNH "D" e ensino fundamental completo (apresentar Histórico Escolar no Sine) – SALÁRIO R$ 2.277,00.

 

•          1 vaga – Padeiro – exige 6 meses de experiência em carteira de trabalho e disponibilidade de horários.

 

•          2 vagas – Pedreiro – exige 6 meses de experiência em carteira de trabalho – SALÁRIO R$ 1.800,00.

 

•          2 vagas temporárias (45 dias) – Pedreiro – exige 6 meses de experiência em carteira de trabalho – SALÁRIO R$ 1.580,00.

 

•          3 vagas – Pedreiro – exige 6 meses de experiência em carteira de trabalho e disponibilidade para realizar viagens – SALÁRIO R$ 1.800,00.

 

•          1 vaga – Pedreiro – exige 6 meses de experiência em carteira de trabalho – SALÁRIO R$ 1.630,89.

 

•          1 vaga – Recepcionista de hotel – exige 6 meses de experiência, ensino médio completo (apresentar Histórico Escolar no Sine), CNH "A" ou "B", veículo próprio (carro ou moto) e disponibilidade de horários – SALÁRIO R$ 1.267,98.

 

 

•          1 vaga – Serralheiro montador – exige 6 meses de experiência em carteira de trabalho, CNH "B", ensino médio completo (apresentar Histórico Escolar no Sine) e disponibilidade para realizar viagens.

 

•          1 vaga – Servente de obras – Vaga exclusiva para pessoas com deficiência (apresentar laudo médico no Sine) – exige ensino fundamental completo (apresentar Histórico Escolar no Sine) – Sem experiência.

 

•          5 vagas – Servente de obras – exige 6 meses de experiência – SALÁRIO R$ 1.144,44.

 

•          3 vagas – Soldador mecânico – exige 6 meses de experiência em carteira de trabalho e ensino médio completo (apresentar Histórico Escolar no Sine).

 

•          1 vaga – Soldador mecânico – exige 6 meses de experiência em carteira de trabalho e ensino médio completo (apresentar Histórico Escolar no Sine) – SALÁRIO R$ 2.200,00.

 

•          1 vaga – Técnico em Geotecnia – exige 6 meses de experiência em carteira de trabalho, CNH "B", curso técnico completo (Automação, Eletrônica ou Elétrica) e disponibilidade para realizar viagens – SALÁRIO R$ 2.500,00.

 

•          1 vaga – Técnico em Segurança do Trabalho – exige 6 meses de experiência, CNH "B", curso Técnico em Segurança do Trabalho (apresentar certificado no Sine) e disponibilidade para realizar viagens – SALÁRIO R$ 1.600,00.

 

•          1 vaga – Vendedor - exige 6 meses de experiência em carteira de trabalho, CNH "B" e ensino médio completo (apresentar Histórico Escolar no Sine).

 

•          1 vaga – Vendedor (Veículos) – exige 6 meses de experiência em carteira de trabalho, CNH "B", ensino médio completo (apresentar Histórico Escolar no Sine) e disponibilidade para realizar viagens – SALÁRIO R$ 1.150,00.

 

•          2 vagas – Vidraceiro – exige 6 meses de experiência – SALÁRIO R$ 1.100,00.

 

O interessado deve comparecer com Carteira de Trabalho, Identidade e CPF para se candidatar.

O Sine Araxá fica na Rua Dr. Franklin de Castro, nº 178, Centro - Telefones 3691-7046 e 3691-7049. 

UNIARAXÁ INFORMA:


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Cronograma Serviços Urbanos - 11 de junho em Araxá:

 

MANUTENÇÃO ILUMINAÇÃO PÚBLICA: SEXTA, 11 DE JUNHO

- Pão de Açúcar

- Camuá

 


LIMPEZA E CAPINA: SEXTA, 11 DE JUNHO

- Av. Divino Alves Ferreira

- Av. Imbiara

- Av. Pedro Honorato da Silva (Ecológica)

- Av Danilo Cunha

- Av. Tancredo Neves

- Bairro Mangabeiras 4

- Bairro Max Neumann

 

Maio registra aumento de quase 100% nos óbitos por Covid-19 frente à média da pandemia em Minas Gerais

 


Dados dos Portal da Transparência dos Cartórios de Registro Civil revelam ainda que o Estado teve crescimento de mortes pela doença na comparação com o mesmo mês do ano passado

Com o terceiro pior número de mortes desde o início da pandemia da Covid-19 em Minas Gerais, o mês de maio mostrou que os números da doença ainda estão longe de estarem controlados. Se comparados com a média de óbitos causados pelo novo coronavírus desde a chegada da doença no Estado, o mês que se encerrou registrou aumento de 99,4% no número de falecimentos, atingindo a marca de 5.452 mortes, frente a uma média mensal de 2.733.

Os números de maio só são melhores quando comparados com os de março e abril deste ano, respectivamente o primeiro e segundo piores meses da pandemia no Brasil, auge da segunda onda da doença que lotou UTIs de hospitais em todo o território nacional. Na comparação com março, maio aponta queda de 32,3% no número de óbitos, enquanto na comparação com abril a queda foi de 37%. Em números absolutos, maio registrou 5.452 óbitos causados pelo novo coronavírus, março 8.058, e abril 8.648

Os dados constam no Portal da Transparência do Registro Civil (https://transparencia.registrocivil.org.br/inicio), base de dados abastecida em tempo real pelos atos de nascimentos, casamentos e óbitos praticados pelos Cartórios de Registro Civil do País, administrada pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil), e podem ainda sofrer mudanças, uma vez que o prazo legal para envio de óbitos à plataforma nacional pode chegar a até 12 dias do falecimento.

"O acompanhamento mensal dos dados de óbitos no Portal da Transparência dos Cartórios de Registro Civil permite um retrato real e fiel da realidade que vivemos", explica o presidente da Arpen-Brasil, Gustavo Renato Fiscarelli. "Depois da violenta segunda onda da pandemia, começamos a ver o resultado efetivo do aumento da vacinação que, mesmo a passos lentos, já traz reflexo para a população mais velha e deve ser incrementada para também proteger os mais novos e assim reduzirmos o número ainda alto de mortes pela doença", destaca.

Maio/20 x Maio/21

Um ano depois, maio de 2021 registrou um aumento de 1033,4% dos óbitos em Minas em comparação com o mesmo mês de 2020. Em números absolutos foram 5.452 mortes no mês passado frente a 481 em maio do ano passado. Na mesma comparação, 18 Estados apresentam números maiores este ano, enquanto nove apresentam redução quando comparados ao mesmo período do ano passado.

Já no Brasil, maio de 2021 registrou um aumento de 71,9% dos óbitos no Brasil em comparação com o mesmo mês de 2020. Em números absolutos foram 49.282 mortes no mês passado frente a 28.667 em maio do ano passado. Na mesma comparação, 18 Estados apresentam números maiores este ano, enquanto nove apresentam redução quando comparados ao mesmo período do ano passado.

Sobre a Arpen-Brasil

Fundada em setembro de 1993, a Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil) representa a classe dos Oficiais de Registro Civil de todo o País, que atendem a população em todos os estados brasileiros, realizando os principais atos da vida civil de uma pessoa: o registro de nascimento, o casamento e o óbito.

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Rim ainda é um grande desconhecido dos brasileiros

 




É o que revela pesquisa que avaliou a percepção do brasileiro sobre o câncer renal


Junho Verde é o mês de conscientização e luta contra o câncer de rim, uma doença silenciosa para a qual ainda não existe um protocolo oficial de rastreamento. Os dados disponíveis apontam que cerca de 40% dos diagnósticos[1] da doença no Brasil são feitos já em estágio avançado, quando há poucas chances de cura. Atualmente, a neoplasia renal maligna figura entre os 15 tipos mais comuns de câncer[2].

 

Um levantamento, feito a pedido da Pfizer Brasil, apontou que 1 a cada 5 brasileiros relatou não ter pensado sobre a saúde dos rins e 44% não sabe se o câncer de rim não apresenta sintomas nas fases iniciais da doença. O resultado faz parte da pesquisa online, feita online com 2 mil pessoas de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre e Curitiba[3].

 

A pesquisa apontou também a falta de informação sobre as formas de se cuidar do rim e possíveis causas da doença. Dos entrevistados, 76% disse que era verdadeira a afirmação que beber pelo menos 2 litros de água por dia ajuda a prevenir o câncer de rim, 59% não soube afirmar se a doença acomete mais as mulheres e 42% se a doença é mais comum em adultos jovens, sendo o consumo excessivo de álcool, o principal fato de risco.

 

“Beber mais água não previne o câncer de rim e um número elevado acredita o contrário. Esses números deixam claro que falta informação sobre a doença e nos faz atuar em várias frentes de conscientização. O junho Verde ajuda nesse caminho, pois sabemos que, a exemplo de outras doenças, prevenção e diagnóstico precoce são os melhores caminhos no combate a qualquer enfermidade”, afirma a diretora médica da Pfizer, Márjori Dulcine.

 

Para ela, o percentual de 17% dos entrevistados que afirmou ter conversado com um especialista sobre o assunto é um bom indicador. Mesmo assim, é necessário que esse índice aumente. “Exames podem ajudar na identificação da doença, por isso é importante sempre falar com um médico sobre o tema, mesmo sem sintomas” reforça.

 

O que é câncer de rim?

Silencioso, o câncer de rim é a terceira neoplasia mais comum do trato geniturinário, acometendo de 2% a 3% da população mundial, sendo mais frequente entre 60 e 70 anos, no sexo masculino. Os sintomas mais comuns são sangue na urina, dor lombar e massa (nódulo) abdominal palpável na lateral ou na parte inferior das costas. Mas como esses sinais foram identificados entre 6% a 10% dos casos estima-se que 50% dos diagnósticos são incidentais (assintomáticos)[4]

 

Entre os principais fatores de risco para o câncer de rim estão a obesidade, o tabagismo e a hipertensão. Os dados sobre a incidência no Brasil são escassos e os mais recentes estão relacionados ao biênio 2018-2019, quando a estimativa foi de ocorrência de 6 mil casos novos de câncer, para cada ano[5].

 

Existem vários subtipos de câncer de rim, mas o mais comum entre eles é o carcinoma de células claras ou renais, que se origina nos rins, pode se espalhar pelo corpo e atinge cerca de 70% dos pacientes. Há também o carcinoma papilar de células renais, que representa cerca de 10% dos casos e o carcinoma cromófobo de células renais que atingem 5% dos casos[6].

 

Filtrando em média, 180 litros de sangue por dia e formando cerca de 1,5 litros de urina, os rins são responsáveis em manter o equilíbrio de água e sais do corpo, fabricar hormônios que estimulam a produção de glóbulos vermelhos, além de ajudar na regulagem da pressão arterial. 

 

Referências


[1] Oncoguia. Avanços no tratamento do câncer de rim melhoram prognóstico de pacientes com metástase.

Disponível em http://www.oncoguia.org.br/conteudo/artigo-avancos-no-tratamento-do-cancer-de-rim-melhoram-prognostico-de-pacientes-com-metastase/1009/8/%20./ Acesso em maio de 2020

[2] World Health Organization. Global Cancer Observatory: Cancer Today. Disponível https://gco.iarc.fr/today/data/factsheets/populations/76-brazil-fact-sheets.pdf . Acesso em maio de 2020

[3] IBOPE Conecta. Pesquisa A percepção do brasileiro sobre o câncer de rim: prevenção, diagnóstico e tratamento. 2020

[4] Oncoguia. Câncer de rim: percepções sobre a realidade do paciente no cenário brasileiro. 2018. Disponível em https://pt.slideshare.net/institutooncoguia/cancer-de-rim. Acesso em maio de 2020

[5] Oncoguia. Câncer de rim: percepções sobre a realidade do paciente no cenário brasileiro. 2018. Disponível em https://pt.slideshare.net/institutooncoguia/cancer-de-rim. Acesso em maio de 2020

[6] Oncoguia. Tipos de Câncer de rim. Disponível em http://www.oncoguia.org.br/conteudo/tipos-de-cancer-de-rim/1806/239/. Acesso em maio de 2020.


Grandes Avanços que Mudam as Vidas dos Pacientes

Na Pfizer, usamos conhecimento científico e recursos globais para trazer terapias que prolonguem e melhoram significativamente as vidas das pessoas. Buscamos estabelecer o padrão de qualidade, segurança e valor na descoberta, desenvolvimento e fabricação de produtos para a saúde, incluindo medicamentos e vacinas inovadores. Todos os dias, os colegas da Pfizer trabalham em mercados desenvolvidos e emergentes para o progresso do bem-estar, da prevenção e de tratamentos que desafiam as doenças mais temidas de nossos tempos. Somos uma das maiores empresas biofarmacêuticas de inovação do mundo e é nossa responsabilidade e principal função colaboramos com profissionais de saúde, governos e comunidades locais para promover e ampliar o acesso a cuidados confiáveis e acessíveis com a saúde em todo o mundo. Há mais de 150 anos atuamos para fazer a diferença para todos aqueles que confiam em nosso trabalho. Para saber mais, acesse nosso site: www.Pfizer.com ou www.pfizer.com.br, siga-nos no Twitter: @Pfizer e @Pfizer News, LinkedIn, YouTube e curta nossa página no Facebook: Facebook.com/Pfizer e Facebook.com/PfizerBrasil.

 

Doenças infeciosas já erradicadas do Brasil podem reaparecer após a pandemia de Covid-19

 



No dia 09 de junho, aconteceu o primeiro dia do Fórum Brasil Imune, parte da Semana de Imunização, promovida pelo Instituto Lado a Lado pela Vida (LAL) com o objetivo disseminar a importância da proteção imunológica, não apenas contra o covid-19, mas também outras doenças infecciosas. Marlene Oliveira, presidente do instituto que abriu o evento, explica que especialistas reforçaram que adultos e crianças têm deixado de se vacinar durante a pandemia o que é grave, pois pode trazer de volta doenças infecciosas já erradicadas no Brasil. Hoje, dia 10, acontece o segundo e último dia do evento. O conteúdo estará disponível na página www.semanadaimunizacao.com.br. Além do Fórum, o site traz videoaulas e um Guia de Imunização.

 

Segundo dados do Ministério da Saúde (MS), menos da metade dos municípios brasileiros atingiu a meta estabelecida pela Programa Nacional de Imunizações (PNI) em relação à vacinação obrigatória para as nove doenças: tríplice viral (sarampo, cachumba e rubéola), hepatite B, hepatite A, tríplice bacteriana, febre amarela, HPV, gripe, pneumonia e herpes zoster.  A maior redução foi observada na vacina de hepatite B para crianças, de 2019 para 2020, o índice de imunização caiu de 78,6% para 62,8%.

 

Maisa Kairalla, geriatra e coordenadora do ambulatório de transição de cuidados da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), afirma que é necessário que as políticas públicas sejam pautadas na prevenção das doenças. “As crianças de hoje, serão os idosos de amanhã. Precisamos retomar a pauta de imunização contra as outras doenças, além da Covid, que não podem ser negligenciadas”, pontuou a especialista, que complementou com um questionamento: Como será o futuro de uma geração que estava descrente da vacinação?

 

Marlene Oliveira, presidente do instituto e idealizadora da Semana da imunização, defende que, principalmente diante da volta às aulas, é essencial divulgar de forma clara e explicativa as informações sobre o assunto. “Hoje todo mundo está falando da vacina contra a Covid-19, mas esquecem das demais que são fundamentais para garantir que a população corra menos risco de contrair doenças sérias”. 

 

O alerta é o de que poderá ocorrer o retorno de doenças que que já foram controladas ou até erradicadas. Para se ter uma ideia, ao menos 3 milhões de pessoas deixam de morrer no mundo por terem sido vacinadas. Ana Goretti Kalume Maranhão, pediatra do Programa Nacional de Imunização (PNI), citou o caso do surto do sarampo, que ocorreu em 2016, em Roraima e que reverbera até hoje. “São mais 39 mil casos, sendo a maioria em crianças. As pessoas que não acreditam na vacinação, escolhem aumentar a suscetibilidade para doenças muitos graves”.

 

Segundo Rafaela Rolim, pediatra e médica do CRIE da Bahia, a diminuição na cobertura vacinal durante a pandemia ocorre principalmente porque os pais têm medo de expor os filhos à contaminação por Covid-19.  “As crianças não vão tomar as vacinas sozinhas. É fundamental que os pais acreditem nas vacinas, deixando de lado as fakenews”. O assunto da viralização de notícias falsas promovidas por grupos ou pessoas que não apoiam as vacinas foi muito discutido e o consenso foi o de que é preciso reforçar as vozes da ciência e de organizações como o Instituto LAL, que atuam em prol da saúde e da qualidade de vida da população.

 

Existe também vacinas especiais direcionadas para pessoas portadores de doenças crônicas ou que possuem comprometimento do sistema imunológico. Renato Kfouri, diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), explica que algumas doenças mais simples podem descompensar a qualidade de vida dos grupos de risco.

 

Em relação à Covid-19, Ester Cerdeira Sabino, professora do Departamento de Moléstias Infecciosas e Parasitárias da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), explicou que para atingir a imunidade de rebanho natural, seria necessário ter 66% da população infectada. Mas esse modelo só funciona se não existisse reinfecção. Ester ainda afirma: “Esperamos que a vacina consiga proteger mais do que a reinfecção natural. Vale lembrar que todas as vacinas que estão sendo produzidas no mundo não foram desenvolvidas para impedir a infeção, mas sim para diminuir a doença. Como estamos vacinando com um alto número de transmissão, precisamos tomar cuidado para não criar novas cepas”.

 

Helena Keico Sato, coordenadora do Programa Estadual de Imunizações e pediatra da Divisão de Imunização do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE), reforça que se deve vacinar sim contra a Covid-19, mas não é apenas dessa vacina que o país precisa. “Adultos, crianças e idosos precisam se direcionar aos postos de saúde para recebem as outras vacinas que também são fundamentais. As equipes estão organizadas e preparadas para atendê-los neste momento. Estamos em plena campanha de vacinação contra vírus influenza, realizada pela 23ª vez no Brasil”, explica Helena, que também atua na Coordenadoria de Controle de Doenças (CCD) e da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo.

 

Sobre Instituto Lado a Lado Pela Vida (LAL)

Fundado em 2008, o Instituto LAL é a única organização social brasileira que se dedica simultaneamente às duas principais causas da mortalidade - o câncer e as doenças cardiovasculares - além do intenso trabalho relacionado à saúde do homem. Sua missão é mobilizar e engajar a sociedade e gestores da saúde, contribuindo para ampliar o acesso aos serviços, da prevenção ao tratamento, e mudar para valer o cenário da saúde no Brasil. Trabalha para que todos os brasileiros tenham informação e acesso à saúde digna e de qualidade, em todas as fases da vida. Além do Novembro Azul, o Instituto Lado a Lado pela Vida é o idealizador das campanhas RespireAgosto, Siga seu Coração, Mulher Por Inteiro e #LivreSuaPele.