terça-feira, 29 de junho de 2021

CBMM INFORMA:

 

LINK CBMM https://youtu.be/pFAnL0bCVlg

Ministro Marcos Pontes recebe presidente da CBMM, líder mundial no setor de nióbio

 


O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, astronauta Marcos Pontes, recebeu na semana passada, o diretor-presidente da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM) Eduardo Oliveira. A CBMM é líder mundial na tecnologia com nióbio e responsável por 90% da produção global de produtos industrializados do metal, que possui um alto valor agregado sendo comercializado pelo preço que varia de R$40 mil a R$110 mil a tonelada. Como forma de comparação o nióbio tem o valor de 200 a 300 vezes maior do que do minério de ferro, no mercado internacional.

                                                
O nióbio é um metal encontrado na natureza em sua forma oxidada. Ao contrário do que muitos pensam, não é raro, sendo encontrado em 85 lugares em todo o mundo. É por meio de produtos industrializados que o metal pode ser adicionado ao aço e outros materiais, proporcionando melhoria no desempenho, ciclo de vida e otimização de custos.  

O Brasil é o terceiro país no mundo na utilização do nióbio, sendo o terceiro no mundo em consumo. O material é utilizado na indústria automobilística, na fabricação de dutos de óleo e gás, na fabricação de aços estruturais, aços inoxidáveis além de outras aplicações como na indústria aeronáutica como por exemplo na construção de turbinas de aeronaves.

Segundo o diretor-presidente da CBMM a companhia tem a projeção de receita em 2021 no valor de R$10 bilhões. Só em impostos a empresa desembolsará este ano, a quantia de R$3 bilhões. “Nosso objetivo número um é aumentar o tamanho do mercado fazendo com que a tecnologia seja difundida. A CBMM investe continuamente na agregação de valor nos seus produtos e sempre trabalha para desenvolver novas tecnologias de aplicação”, revelou Oliveira.

Também presente na reunião, o vice-presidente da companhia, Ricardo Lima, destacou que a empresa investe anualmente R$200 milhões em pesquisa e desenvolvimento e possui uma capacidade de produção anual maior do que a demanda. “Temos a capacidade de produzir 150 mil toneladas de produtos do nióbio por ano. O recorde de demanda foi em 2019 com 120 mil toneladas”, comparou.

Ao final da apresentação Marcos Pontes demonstrou interesse em parcerias em pesquisa e desenvolvimento do metal para diversas aplicações dentre elas a bateria. “No futuro todos os carros serão elétricos. Ter uma empresa brasileira com capacidade tão grande para desenvolver a aplicação do nióbio em baterias é estratégico para o país. O governo tem total interesse em colaborar no que for possível nesta empreitada”, declarou.

O ministro do MCTI destacou ainda que um possível caminho para auxiliar os projetos no setor seria por meio de chamadas públicas via Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI). “O Brasil possui muitos pesquisadores qualificados. Queremos transbordar todo esse conhecimento gerando empregos, renda e nota fiscal para o país”, finalizou.

Também participaram do encontro a chefe do Departamento Jurídico e relações Institucionais, Renata Ferrari, o secretário de Empreendedorismo e Inovação do MCTI, Paulo Alvim e a secretária de Articulação e Promoção da Ciência, Christiane Corrêa. (gov.br)


CONTRA PONTO DESTA SEMANA, COM LUIZ HUMBERTO FRANÇA VAI DEBATER 'VACINAS CONTRA A COVID E A CIÊNCIA BRASILEIRA'

 


UNIARAXÁ INFORMA:

 

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Biblioteca Municipal de Araxá comemora 71 anos e amplia acervo

 


A Biblioteca Pública Municipal de Araxá completou 71 anos no sábado, 26 de junho. Há mais de sete décadas (1950 – 2021), a instituição cultural e educativa de Araxá acompanhou as mudanças dos tempos, inovou serviços e se transformou. Nesta data comemorativa, recebeu livros de escritores araxaenses. Entre eles, “Memória de um garçom de Juscelino”, de autoria de José Dutra Ferreira, que foi mordomo em Brasília e traz histórias dos primeiros anos da capital federal.

Falecido em 2014, aos 82 anos, Dutra, não viu o sonho das memórias publicadas ser realizado. A filha Jussara Dutra Izac e a viúva, Edna Maria Dutra, deram continuidade ao desejo do garçom e lançaram o livro em parceria com a escritora e jornalista Rosalba Ribeiro da Matta Machado. A entrega do livro foi realizada pela historiadora Glaura Teixeira Nogueira Lima à secretária municipal de Educação, Zulma Moreira, e à diretora da biblioteca, Maria Clara Fonseca.

Zulma destaca que a Biblioteca Pública tem um rico acervo em razão das doações dos escritores araxaenses, por isso tem um espaço só de obras dos filhos da terra. “Essas doações são muito importantes, elas enriquecem o acervo que é de uso de toda a comunidade, representam uma oportunidade de conhecer melhor a história de araxenses que viveram em diversas regiões do país”, ressalta a secretária.

O escritor araxaense Ahilton Guimarães, que também é pioneiro na construção de Brasília, presenteou a Biblioteca Móvel “Embarque nas Letras” com um exemplar do seu livro “O Catetinho”, lançado em 2008. A Sociedade dos Amigos da Biblioteca foi representada pelo vice-presidente Tancredo Borges Guimarães. Neste período de pandemia, 2020/2021, o espaço “Escritores araxaenses” recebeu novas publicações que estão disponíveis para empréstimo.

- Reminiscências culinárias: “tempos idos e vindos”. Fernando Braga de Araújo (2020);
- Marca da vida: e foi assim... Rute Pena Ribeiro (2020);
- Átimo: haicais. Cássio Amaral (2020);
- Sr. Bigodes era seu nome. Rafael Nolli (2021);
- Simplifica direito: o direito sem as partes chatas. Renato Zupo (2020).

Seção Braille também fez aniversário

A “Seção Braille", espaço implantado em 2002 para atender deficientes visuais, completou 19 anos em 25 de junho. O acervo é constituído por obras em formato braille, audiolivros, recursos pedagógicos e livros digitais. São quase 2 mil volumes, funcionando como apoio pedagógico às escolas e às instituições especializadas em educação especial.

A “Seção Braille” da Biblioteca Municipal funciona no prédio do Centro de Atendimento à Educação Inclusiva (Caei), na rua Thieres Botelho, 110, das 7h30 às 11h30 e das 13h às 17h.

Médico explica o que é Lipedema no Mês de Conscientização Mundial da doença

 


junho é o Mês da Conscientização Mundial do Lipedema, uma doença progressiva pouco conhecida no país, causada por acúmulo de gordura nos braços, pernas e quadris, que provoca, entre muitos sintomas, dores, hematomas e dificuldade de locomoção. Estima-se que cerca de 5 milhões de mulheres no Brasil tenham a doença e não sabem, já que é confundida na maioria dos casos com obesidade, pela falta de conhecimento da classe médica. Por conta disso, o Instituto Lipedema Brasil (www.institutolipedemabrasil.com.br), o primeiro centro de referência da doença no país, criou um movimento online para apresentar a doença para a sociedade e mobilizar todas essas mulheres.


O que é o Lipedema?

O Lipedema é uma doença progressiva causada por acúmulo de gordura em regiões específicas do corpo como braços, pernas e quadris, que provoca sofrimento físico e psicológico. É confundida muitas vezes com obesidade, por falta de conhecimento e de informação da classe médica. O Lipedema atinge quase que exclusivamente o público feminino, pois está associado a um padrão hormonal feminino.


Como identificar – As principais características do Lipedema, que possui quatro estágios, são: dores frequentes nas regiões das pernas, quadril, braços e antebraços, que ficam mais grossos e desproporcionais em comparação com o restante do corpo, no tornozelo parece que há um “garrote” e os joelhos perdem o contorno. A mulher pode apresentar hematomas (ficar roxa) por qualquer movimento mais brusco. Isto acontece porque a doença provoca reação inflamatória em células de gordura nestas regiões.


A doença deverá ser incluída no próximo Código Internacional de Doenças (CID 11) em 2022. Atualmente, há dois tipos de tratamento para o Lipedema, o clínico - com técnicas que amenizam a dor (por meio de dietas anti-inflamatórias e exercícios físicos), e o cirúrgico, que remove as células de gordura.


Dados sobre Lipedema - A realidade no Brasil

  • Um dos problemas é o diagnóstico equivocado. Segundo estudo recente*, apenas 9% dos médicos estavam aptos a fazer o diagnóstico da doença;
  • Costuma ser confundida com obesidade em 75% das pacientes ouvidas no estudo;
  • 63% das pacientes revelaram histórico familiar da doença, algumas vezes acometendo três gerações: avó, mãe e a paciente, evidenciando a tese de que a doença pode ser genética.
  • O Lipedema não é uma doença estética e, por isso, demanda tratamentos clínico e cirúrgico;
  • A doença não é fatal, mas atrapalha a qualidade de vida da mulher de tal forma, que pode desencadear distúrbios como depressão, obesidade, perda de mobilidade e redução de auto estima. 
  • O estudo revelou que 94% das pacientes ouvidas relataram limitação física e impacto psicossocial devido à doença;
  • O Lipedema deverá ser incluído apenas no próximo Código Internacional de Doenças (CID 11) em 2022;
  • Não há tratamento gratuito para a doença no SUS ou pelos convênios médicos;
  • No Brasil, há poucos médicos especialistas no tratamento da doença;


Depoimentos nas redes - Para o movimento que celebra o Mês de Conscientização Mundial da doença, mulheres com Lipedema estão concedendo depoimentos nos canais do Instituto @lipedemabrasil sobre como foi receber o diagnóstico da doença. "Queremos falar sobre isso. Queremos que as pessoas conheçam a doença pelos olhos de algumas das mulheres que sofrem com o Lipedema e como elas convivem com isso todos os dias", comenta o diretor do Instituto Lipedema Brasil, dr. Fábio Kamamoto, um dos poucos especialistas no tratamento da doença no país.


Para isso, foi criada uma campanha online que visa ajudar as 5 milhões de mulheres com a doença no país: www.change.org/LIPEDEMA-Acesso-ao-tratamento


Durante todo o mês de junho, o movimento contemplará também ações online como ciclo de palestras com a participação de especialistas nacionais e internacionais, que debaterão sobre a doença, além de depoimentos de pessoas com Lipedema, sob diversas óticas. O objetivo é transmitir mensagens importantes de apoio, de conscientização e compartilhar declarações para que todas essas mulheres - as que sabem que têm a doença e não podem fazer o tratamento, e as que ainda não sabem - não se sintam sozinhas.