LINK CBMM https://youtu.be/pFAnL0bCVlg
O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, astronauta
Marcos Pontes, recebeu na semana passada, o diretor-presidente da Companhia
Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM) Eduardo Oliveira. A CBMM é líder
mundial na tecnologia com nióbio e responsável por 90% da produção global de
produtos industrializados do metal, que possui um alto valor agregado sendo
comercializado pelo preço que varia de R$40 mil a R$110 mil a tonelada. Como
forma de comparação o nióbio tem o valor de 200 a 300 vezes maior do que do
minério de ferro, no mercado internacional.
O nióbio é um metal encontrado na natureza em
sua forma oxidada. Ao contrário do que muitos pensam, não é raro, sendo
encontrado em 85 lugares em todo o mundo. É por meio de produtos
industrializados que o metal pode ser adicionado ao aço e outros materiais,
proporcionando melhoria no desempenho, ciclo de vida e otimização de custos.
O Brasil é o terceiro país no mundo na utilização
do nióbio, sendo o terceiro no mundo em consumo. O material é utilizado na
indústria automobilística, na fabricação de dutos de óleo e gás, na fabricação
de aços estruturais, aços inoxidáveis além de outras aplicações como na
indústria aeronáutica como por exemplo na construção de turbinas de aeronaves.
Segundo o diretor-presidente da CBMM a companhia
tem a projeção de receita em 2021 no valor de R$10 bilhões. Só em impostos a
empresa desembolsará este ano, a quantia de R$3 bilhões. “Nosso objetivo número
um é aumentar o tamanho do mercado fazendo com que a tecnologia seja difundida.
A CBMM investe continuamente na agregação de valor nos seus produtos e sempre
trabalha para desenvolver novas tecnologias de aplicação”, revelou Oliveira.
Também presente na reunião, o vice-presidente da
companhia, Ricardo Lima, destacou que a empresa investe anualmente R$200
milhões em pesquisa e desenvolvimento e possui uma capacidade de produção anual
maior do que a demanda. “Temos a capacidade de produzir 150 mil toneladas de
produtos do nióbio por ano. O recorde de demanda foi em 2019 com 120 mil
toneladas”, comparou.
Ao final da apresentação Marcos Pontes
demonstrou interesse em parcerias em pesquisa e desenvolvimento do metal para
diversas aplicações dentre elas a bateria. “No futuro todos os carros serão
elétricos. Ter uma empresa brasileira com capacidade tão grande para
desenvolver a aplicação do nióbio em baterias é estratégico para o país. O
governo tem total interesse em colaborar no que for possível nesta empreitada”,
declarou.
O ministro do MCTI destacou ainda que um
possível caminho para auxiliar os projetos no setor seria por meio de chamadas
públicas via Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
(CNPq/MCTI). “O Brasil possui muitos pesquisadores qualificados. Queremos
transbordar todo esse conhecimento gerando empregos, renda e nota fiscal para o
país”, finalizou.
Também participaram do encontro a chefe do
Departamento Jurídico e relações Institucionais, Renata Ferrari, o secretário
de Empreendedorismo e Inovação do MCTI, Paulo Alvim e a secretária de
Articulação e Promoção da Ciência, Christiane Corrêa. (gov.br)
A
Biblioteca Pública Municipal de Araxá completou 71 anos no sábado, 26 de junho.
Há mais de sete décadas (1950 – 2021), a instituição cultural e educativa de
Araxá acompanhou as mudanças dos tempos, inovou serviços e se transformou.
Nesta data comemorativa, recebeu livros de escritores araxaenses. Entre eles,
“Memória de um garçom de Juscelino”, de autoria de José Dutra Ferreira, que foi
mordomo em Brasília e traz histórias dos primeiros anos da capital federal.
Falecido em 2014, aos 82 anos, Dutra, não viu o sonho das memórias publicadas
ser realizado. A filha Jussara Dutra Izac e a viúva, Edna Maria Dutra, deram
continuidade ao desejo do garçom e lançaram o livro em parceria com a escritora
e jornalista Rosalba Ribeiro da Matta Machado. A entrega do livro foi realizada
pela historiadora Glaura Teixeira Nogueira Lima à secretária municipal de
Educação, Zulma Moreira, e à diretora da biblioteca, Maria Clara Fonseca.
Zulma destaca que a Biblioteca Pública tem um rico acervo em razão das doações
dos escritores araxaenses, por isso tem um espaço só de obras dos filhos da
terra. “Essas doações são muito importantes, elas enriquecem o acervo que é de
uso de toda a comunidade, representam uma oportunidade de conhecer melhor a
história de araxenses que viveram em diversas regiões do país”, ressalta a
secretária.
O escritor araxaense Ahilton Guimarães, que também é pioneiro na construção de
Brasília, presenteou a Biblioteca Móvel “Embarque nas Letras” com um exemplar
do seu livro “O Catetinho”, lançado em 2008. A Sociedade dos Amigos da
Biblioteca foi representada pelo vice-presidente Tancredo Borges Guimarães.
Neste período de pandemia, 2020/2021, o espaço “Escritores araxaenses” recebeu
novas publicações que estão disponíveis para empréstimo.
- Reminiscências culinárias: “tempos idos e vindos”. Fernando Braga de Araújo
(2020);
- Marca da vida: e foi assim... Rute Pena Ribeiro (2020);
- Átimo: haicais. Cássio Amaral (2020);
- Sr. Bigodes era seu nome. Rafael Nolli (2021);
- Simplifica direito: o direito sem as partes chatas. Renato Zupo (2020).
Seção Braille também fez aniversário
A “Seção Braille", espaço implantado em 2002 para atender deficientes
visuais, completou 19 anos em 25 de junho. O acervo é constituído por obras em
formato braille, audiolivros, recursos pedagógicos e livros digitais. São quase
2 mil volumes, funcionando como apoio pedagógico às escolas e às instituições
especializadas em educação especial.
A “Seção Braille” da Biblioteca Municipal funciona no prédio do Centro de
Atendimento à Educação Inclusiva (Caei), na rua Thieres Botelho, 110, das 7h30
às 11h30 e das 13h às 17h.
junho é o Mês da Conscientização Mundial do Lipedema, uma doença progressiva pouco conhecida no país, causada por acúmulo de gordura nos braços, pernas e quadris, que provoca, entre muitos sintomas, dores, hematomas e dificuldade de locomoção. Estima-se que cerca de 5 milhões de mulheres no Brasil tenham a doença e não sabem, já que é confundida na maioria dos casos com obesidade, pela falta de conhecimento da classe médica. Por conta disso, o Instituto Lipedema Brasil (www.institutolipedemabrasil.com.br), o primeiro centro de referência da doença no país, criou um movimento online para apresentar a doença para a sociedade e mobilizar todas essas mulheres.
O que é o Lipedema?
O Lipedema é uma doença progressiva causada por acúmulo de gordura em regiões específicas do corpo como braços, pernas e quadris, que provoca sofrimento físico e psicológico. É confundida muitas vezes com obesidade, por falta de conhecimento e de informação da classe médica. O Lipedema atinge quase que exclusivamente o público feminino, pois está associado a um padrão hormonal feminino.
Como identificar – As principais características do Lipedema, que possui quatro estágios, são: dores frequentes nas regiões das pernas, quadril, braços e antebraços, que ficam mais grossos e desproporcionais em comparação com o restante do corpo, no tornozelo parece que há um “garrote” e os joelhos perdem o contorno. A mulher pode apresentar hematomas (ficar roxa) por qualquer movimento mais brusco. Isto acontece porque a doença provoca reação inflamatória em células de gordura nestas regiões.
A doença deverá ser incluída no próximo Código Internacional de Doenças (CID 11) em 2022. Atualmente, há dois tipos de tratamento para o Lipedema, o clínico - com técnicas que amenizam a dor (por meio de dietas anti-inflamatórias e exercícios físicos), e o cirúrgico, que remove as células de gordura.
Dados sobre Lipedema - A realidade no Brasil
Depoimentos nas redes - Para o movimento que celebra o Mês de Conscientização Mundial da doença, mulheres com Lipedema estão concedendo depoimentos nos canais do Instituto @lipedemabrasil sobre como foi receber o diagnóstico da doença. "Queremos falar sobre isso. Queremos que as pessoas conheçam a doença pelos olhos de algumas das mulheres que sofrem com o Lipedema e como elas convivem com isso todos os dias", comenta o diretor do Instituto Lipedema Brasil, dr. Fábio Kamamoto, um dos poucos especialistas no tratamento da doença no país.
Para isso, foi criada uma campanha online que visa ajudar as 5 milhões de mulheres com a doença no país: www.change.org/LIPEDEMA-Acesso-ao-tratamento
Durante todo o mês de junho, o movimento contemplará também ações online como ciclo de palestras com a participação de especialistas nacionais e internacionais, que debaterão sobre a doença, além de depoimentos de pessoas com Lipedema, sob diversas óticas. O objetivo é transmitir mensagens importantes de apoio, de conscientização e compartilhar declarações para que todas essas mulheres - as que sabem que têm a doença e não podem fazer o tratamento, e as que ainda não sabem - não se sintam sozinhas.