terça-feira, 3 de agosto de 2021

Covid-19 em Araxá ; Boletim Epidemiológico desta terça-feira, dia 3 de agosto

 




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Diminuição da ingestão de líquidos e de ida ao banheiro pode ocasionar infecção urinária, alerta urologista

 

As chances de contrair a doença no trato urinário podem aumentar durante o frio, já que as pessoas consomem menos água e tendem a urinar menos; médico do Super Dr. Ricardo Jeczmionski listou dicas de prevenção

Foto: imagem ilustrativa/Shutterstock

Ponta Grossa, julho de 2021 - A queda das temperaturas traz consigo a preocupação com cuidados especiais relacionados à saúde. Uma das causas para redobrar a atenção com o bem-estar do corpo é o fato de o frio provocar mudanças no comportamento de muitas pessoas. Uma das doenças que tendem a ser comuns durante o inverno é a infecção urinária. O urologista no Super Dr. Saúde Integrada, em Ponta Grossa (Paraná), Ricardo Jeczmionski, atende pacientes com esses tipos de casos e listou as principais dicas para prevenção das patologias no sistema urinário, assim como os sinais de alerta.

De acordo com o médico, o fato da estação aumentar as chances de se desenvolver infecções urinárias está relacionado à tendência das pessoas de consumirem menos líquidos e irem menos ao banheiro durante o frio. Isso porque a água no organismo humano, por exemplo, aumenta o volume e a saída de urina, o que contribui para evitar a multiplicação e instalação de bactérias no trato urinário, bexiga ou rins, principal causador desse tipo de infecção.

“A forma mais eficaz de prevenir as infecções urinárias ainda é beber em média 2 litros de água por dia, de forma distribuída; não segurar a urina e não passar longos períodos sem ir ao banheiro. É também importante que as pessoas observem a cor da urina. Caso seja amarelada ou laranja, significa que há falta de líquido no organismo. Já o amarelo transparente não é motivo para preocupação”, explica o urologista.

Conforme Ricardo, além da cor da urina, é necessário também que as pessoas observem outros sinais de alerta, como a dor ou ardência no canal urinário, sensação de esvaziamento incompleto, dor abdominal, dor nas costas e febre. O médico também sustenta que é essencial se atentar com os casos de infecção urinária que aparecem duas vezes em menos de seis meses ou três vezes ao ano, pois podem indicar infecção por repetição, o que requer mudanças de hábitos do paciente.

Para Ricardo, a prática constante de exercícios físicos e uma alimentação rica em fibras para manter o intestino em melhor funcionamento também são fundamentais para prevenir os casos de infecção urinária.

Prevalência entre mulheres

A maior parte dos casos de infecção urinária ocorre entre mulheres. Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 30% das mulheres apresentarão a doença ao longo da vida. De acordo com o urologista, uma das causas é a própria anatomia do corpo humano, já que as mulheres possuem o canal urinário mais estreito do que o dos homens, o que favorece a proliferação de bactérias, principalmente a E. coli, mais frequente em casos de infecção urinária.

“As mulheres planejam mais sobre as idas ao banheiro. Em alguns locais, por exemplo, elas evitam e ficam segurando a urina. Esse é um comportamento mais de mulher do que de homens, no geral. Outro ponto importante: é fundamental que as mulheres urinem depois da relação sexual, pois isso é uma forma de limpar a uretra”, alega o médico.

Quando procurar o médico?

Conforme Ricardo, o médico urologista deve ser consultado quando o paciente sentir dores ao urinar ou sangramento na urina. Nessas ocasiões, somente a avaliação médica poderá atestar o melhor tratamento para cada caso. Nas situações de infecção urinária por repetição, é importante que a ida ao médico seja frequente para que o urologista avalie a evolução do quadro dos pacientes.

Serviço

O urologista Ricardo Jeczmionski atende no Super Dr. todas as segundas-feiras, no período da tarde. O agendamento das consultas pode ser feito pelo telefone (42) 3086-0500 ou (42) 99151-0715.

 

Sobre o Super Dr.

O Super Dr. é um Centro de Saúde Integrada, criado para ser referência em acolhimento e cuidado coordenado dos pacientes. Foi pensado para famílias e empresas que buscam saúde de qualidade sob medida para seus colaboradores e dependentes. O centro oferece consultas e exames em 25 especialidades médicas e tem a matriz localizada em um dos bairros mais populosos de Ponta Grossa, Uvaranas, que está caminhando para se consolidar como polo médico na cidade. A segunda unidade iniciará a operação em breve e está localizada na região central. O empreendimento tem como diretor geral Fabio Nabozni, diretor médico e responsável técnico o doutor Rubens Sirtoli Filho (CRM-PR: 28695) e diretor operacional, Eduardo Filipini. Mais informações: www.superdrbrasil.com.br.

Leishmaniose visceral, zoonose grave que acomete em média 3,6 mil pessoas ao ano no Brasil

 






O Brasil registra, em média, 3,6 mil casos de leishmaniose visceral em seres humanos por ano. Desse total, cerca de 260 pessoas não resistem as graves lesões provocadas pela enfermidade e morrem. Os dados são do Sistema de Informação de Agravos de Notificação do Ministério da Saúde. Essa grave enfermidade – uma zoonose – é transmitida por um mosquito hematófago, que geralmente é contaminado após picar cães infectados, animais que também sofrem cotidianamente os efeitos dessa doença.

"A enfermidade é provocada por um protozoário do gênero Leishmania, transmitido pela picada do chamado 'mosquito palha', nome popular da Lutzomyia longipalpis. Esses vetores são encontrados nas diferentes regiões em nosso país e costumam picar cães e também os seres humanos, o que facilita a disseminação do problema entre as espécies", explica o médico veterinário Jaime Dias, gerente técnico de animais de companhia da Vetoquinol Saúde Animal.

Os dados oficiais entre 2010 e 2019 indicam que 1 a cada 13 casos de leishmaniose visceral evoluiu para óbito motivado exclusivamente pela doença. Nesse período de 10 anos, foram contabilizadas 36.432 pessoas infectadas pelo protozoário com 2.595 óbitos. "Pesquisas mostram que para cada cão com sintomas de leishmaniose visceral em regiões endêmicas outros cinco podem estar assintomáticos, o que potencializa o poder de disseminação da doença – especialmente em épocas com forte presença do mosquito palha", detalha Dias.

Por isso, é preciso estar atento a alguns sinais clínicos em cães como: desânimo, fraqueza, perda de apetite, emagrecimento progressivo, perda de massa muscular, descamações na pele, feridas no focinho, orelhas, região das articulações e cauda, além de perda de pelos, crescimento exagerado das unhas, vômito e diarreia. “Além disso, a leishmaniose também acomete órgãos internos como baço, fígado, rins, entre outros. Caso algum destes sinais seja observado é muito importante que um médico-veterinário seja consultado para a realização do diagnóstico.”

Prevenção é a palavra-chave para evitar que o mosquito palha transmita a leishmaniose de cão para cão e de cão para os seres humanos. "A melhor forma de prevenir a doença é manter o mosquito transmissor longe dos animais. E isso tem sido feito com sucesso a partir do uso de coleiras antiparasitárias, item indispensável, prático e eficaz na prevenção desta enfermidade grave e fatal disseminada em todo Brasil, ressalta o gerente da Vetoquinol.

Para auxiliar no combate à leishmaniose visceral, a Vetoquinol – uma das 10 maiores indústrias de saúde animal do mundo – desenvolveu Frontmax Coleira, que protege o cão contra os mosquitos transmissores da leishmaniose, além de tratar as infestações provocadas por pulgas e carrapatos. A coleira tem combinação única de três princípios ativos, que ficam em contato com a gordura da pele e pelos do animal e que são liberados de forma gradativa e contínua durante todo o seu período de ação, que é de 8 meses.

"O processo de produção de Frontmax é inovador, pois utiliza termopolímeros que impedem a oxidação dos princípios ativos quando expostos à luz solar, além de dermocosméticos que contribuem para a redução das possíveis reações de pele. Resistente à água e sem cheiro, a coleira é indicada para cães de todas as raças", informa a veterinária Eliane Estephan, gerente de produtos para pets da Vetoquinol.

VÍDEO - Vetoquinol completa 10 anos no Brasil: https://youtu.be/OECpa4y1tKE

Sobre a Vetoquinol – Entre as 10 maiores indústrias de saúde animal do mundo, com presença na União Europeia, Américas e região Ásia-Pacífico. Grupo independente, projeta, desenvolve e comercializa medicamentos veterinários e suplementos, destinados à produção animal (bovinos e suínos), a animais de companhia (cães e gatos) e a equinos. Desde sua fundação, em 1933, a Vetoquinol combina inovação com diversificação geográfica. O crescimento do grupo é impulsionado pelo reforço do seu portfólio de produtos associado a aquisições em mercados de alto potencial de crescimento, como a Clarion Biociências, ocorrida em Abril/2019. A Vetoquinol gera 2.372 empregos e está listada na Euronext Paris desde 2006 (símbolo: VETO). A Vetoquinol conta com SAC formado por profissionais da área veterinária para auxílio aos clientes. A ligação é gratuita - 0800 741 1005. Site: www.vetoquinol.com.br

CBMM INFORMA:

 

LINK CBMM https://youtu.be/O9xSLNbWXxM


Mais de 87,5 mil crianças perderam o pai para a Covid-19 no Brasil

 

Psicóloga dá dicas de como ajudar crianças e adolescentes a superar o luto neste Dia dos Pais





Celebrado internacionalmente – ainda que em datas diferentes – o Dia dos Pais costuma reunir famílias para homenagear a figura paterna. No Brasil, para pelo menos 87,5 mil crianças e adolescentes, o próximo domingo, 8 de agosto, não será de festa.

Um estudo publicado na revista científica The Lancet estima que mais de 87,5 mil menores de 18 anos tenham perdido o pai para Covid-19 no Brasil. Se considerar as crianças e adolescentes que perderam a mãe, ficando total ou parcialmente órfãs, o número sobe para 130 mil.

O levantamento realizado entre março de 2020 e abril de 2021 levou em consideração as taxas de natalidade e de mortes por Covid-19 em 21 países que somam 76,4% dos óbitos no mundo. No total, pelo menos 1,5 milhão de crianças no mundo perderam um dos pais ou avós responsáveis. No Brasil, 2,4 crianças a cada mil foram afetadas.

A figura paterna é essencial para o desenvolvimento emocional, social e psicológico de crianças e adolescentes. Para suprir a ausência do pai é necessário que outra pessoa assuma esse papel e ofereça carinho, apoio, proteção, companhia, cuidados e limites. O importante é que a criança ou adolescente tenha alguém em quem confiar e se inspirar.

Tristeza e revolta

“Celebrações como o Dia dos Pais podem acentuar sentimentos como a tristeza e até mesmo a revolta para quem vive o luto recente, principalmente nos adolescentes, mais propícios à rebeldia e à emotividade. Adolescentes que perderam o pai podem viver essa experiência de forma muito imprevisível”, diz a psicóloga Daniela Jungles, supervisora do Serviço-Escola de Psicologia do UniCuritiba - instituição de ensino superior que faz parte da Ânima, uma das principais organizações educacionais do país.

Um ponto de atenção, continua a professora, é que adolescentes de forma geral têm dificuldades em compartilhar suas emoções ou buscar ajuda dos parentes, por isso, os responsáveis devem estar mais cuidadosos e atentos. “Sabemos que a adolescência é, em si, uma fase difícil, muitas vezes complicada por conflitos com os pais, por isso quando ocorre a morte de um deles nessas circunstâncias, o jovem se sente muito culpado, o que complica ainda mais o luto.”

Dicas para ajudar crianças e adolescentes em luto

Para que crianças e adolescentes se sintam amparadas e acolhidas neste Dia dos Pais, a psicóloga Daniela Jungles preparou algumas dicas que vão ajudar os familiares a lidar com a situação.

  1. Encoraje crianças e adolescentes a expressar os sentimentos. Desenhos, brincadeiras, histórias, filmes e livros são boas ferramentas para ajudá-los a conversar sobre o que estão sentindo.
  1. Reuniões familiares, aniversários ou eventos como o Dia dos Pais fazem com que a criança sinta falta da pessoa falecida. Isso pode desencadear crises de choro, irritabilidade, insônia, pesadelos, crises de ansiedade etc. Esteja pronto para dar conforto e apoio nestes tempos.
  1. Ofereça à criança ou adolescente suporte fora da família e favoreça novos vínculos com pessoas que atuarão como um "substituto" para o pai falecido: um tio, um primo, um amigo da família, um professor etc.
  1. Conversar sobre a morte não é fácil, mas é necessário. Aborde o assunto com sensibilidade e de forma simples. Seja o mais aberto e franco possível e deixe a criança ou adolescente conduzir a conversa.
  1. Incentive a criança a falar e fazer perguntas. Basta responder o melhor que puder. Seja sincero. É bom não esconder que você não sabe tudo e que algumas coisas são difíceis de entender, mesmo para os adultos.
  1. Mesmo com toda a dificuldade de falar sobre a morte e a dor da perda que os próprios familiares estão vivendo, tenha consciência de que as crianças têm o direito de ser incluídas em todas as circunstâncias da vida familiar, com os cuidados que a infância impõe.
  1. Crianças e adolescentes devem receber informações sobre a doença, a sua gravidade e até mesmo o fim da vida de alguém que amam e têm direito a participar de todos os ritos fúnebres que envolvem a morte.
  1. Deixe que as crianças e adolescentes expressem suas dores, medos, angústias e até curiosidades sobre o fim da vida. Ouvir as crianças e responder os seus questionamentos gera segurança, proteção e amor.
  1. Não se esqueça que cabe aos adultos estarem atentos às crianças e adolescentes enlutados e acompanhá-los afetuosamente durante a sua provação, ajudando-os a redescobrir o amor à vida.
  1. A vida tem fim, esta é a nossa única certeza, mas também a mais difícil de admitir. Se tiver dificuldade de conversar sobre o assunto com as crianças e adolescentes, procure ajude especializada.

Luto e faixa etária

Crianças e adolescentes reagem de maneira diferente à morte de familiares de acordo com sua idade, sua personalidade e a proximidade de seu vínculo com a pessoa que faleceu. Ainda assim, explica a professora do curso de Psicologia do UniCuritiba, Daniela Jungles, é possível ter alguns indicativos de como cada criança lida com o luto conforme a sua faixa etária.

  • Até 2 anos - Um bebê recém-nascido pode sofrer não por estar ciente da morte de um ente querido, mas por sentir a ausência corporal da pessoa que normalmente cuidava dele. Antes dos 2 anos, uma criança pode vivenciar o efeito do luto por meio das emoções que seus familiares sentem, como raiva e tristeza.
  • Entre 3 e 5 anos - O conceito de morte refere-se à separação, mas sua natureza final ainda não foi compreendida. Nessa idade, o raciocínio baseado em pensamento mágico aparece e a morte é compreendida como reversível.
  • Dos 6 aos 8 anos - O aspecto final da morte começa a ser compreendido e uma série de habilidades são aprendidas. A criança pode então questionar a lógica em torno da morte: Quem pode morrer? Por quais motivos? O que acontece após a morte? A partir das respostas, a criança vai construir seu próprio raciocínio e tirar suas conclusões.
  • Dos 9 aos 11 anos - Entende-se claramente a noção da irreversibilidade da morte. A criança é capaz de compreender o efeito do luto sobre seus entes queridos e adotar inclusive uma postura protetora em relação à mãe e aos irmãos menores, por exemplo.
  • Adolescência - Período de intensas mudanças físicas e psicológicas. Quando um dos pais morre, o adolescente se vê confrontado com um novo turbilhão de emoções e a maioria terá dificuldade de compreender e canalizar todos os sentimentos ligados ao luto. O adolescente (a partir dos 12 anos) pode já ter a aparência de um jovem adulto, mas isso não quer dizer que tenha maturidade emocional. Por isso, precisa de ajuda de toda a família, assim como é feito com as crianças.

De acordo com a psicóloga, a tendência é evitar falar sobre a morte para “impedir” que os filhos sofram. “Conversar sobre a morte não é fácil porque, em certo sentido, isso remete à própria dificuldade em abordar o assunto. A vida tem fim, esta é a nossa única certeza, mas também a mais difícil de admitir. Só que quando é um dos genitores falece, não temos escolha a não ser falar sobre o tema da melhor forma possível”, finaliza.

COLUNA DO LUIS BORGES

 

O fundo eleitoral virou mamata

 por Luis Borges  3 de agosto de 2021  

Música na conjuntura

No ano de 2015 o Suprem0 Tribunal Federal definiu que eram inconstitucionais as doações feitas por pessoas jurídicas aos partidos políticos e aos candidatos às eleições para os poderes legislativo e executivo. Com isso, secou a maior fonte de financiamento das campanhas eleitorais – cerca de 75% do valor delas vinha de doações empresariais, conforme mostram as prestações de contas feitas ao Tribunal Superior Eleitoral.

Para suprir a lacuna o Congresso Nacional aprovou, em 2017, o Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), que ficou conhecido como Fundo Eleitoral. Não nos esqueçamos que o Fundo Partidário, para manutenção dos partidos políticos, existe desde 1965.

Da montanha de dinheiro do Fundo Eleitoral, 2% são divididos entre todos os partidos registrados no TSE, 15% são divididos entre os partidos na proporção de suas bancadas no Senado, 35% são divididos entre os partidos que tenham ao menos um representante na Câmara dos Deputados e 48% são divididos entre os partidos na proporção de suas bancadas na Câmara.

Em 2018 o fundo eleitoral foi de R$1,7 bilhão e, em 2020, chegou a R$2 bilhões. Agora o Congresso Nacional quase triplicou esse valor ao aprovar a Lei de Diretrizes Orçamentárias com a destinação de R$5,7 bilhões de reais para a campanha eleitoral de 2022.

A voracidade dos parlamentares está gerando muitos questionamentos e gritaria. Há inclusive quem defenda que seja revogada a obrigatoriedade de financiamento das campanhas eleitorais com o dinheiro do Tesouro Nacional. Ainda mais que o déficit público continua alto, cresce a cada ano e está previsto em R$170 bilhões no ano que vem.

Existem prioridades básicas a serem atendidas nesses tempos de pandemia, desemprego, carestia, fome e necessidade de auxílio emergencial. Melhor seria que os 35 partidos políticos registrados no TSE fossem autossustentáveis e buscassem, portanto, a geração dos seus próprios recursos financeiros, a começar pela doação de seus filiados. Vale lembrar que qualquer pessoa pode doar até 10% de sua renda para campanhas eleitorais, tomando como base a renda do ano anterior ao pleito.

Esse caminho mais curto e confortável para abocanhar os recursos públicos assemelha-se à criação de uma mamata que, segundo um dos verbetes do Dicionário Informal da Língua Portuguesa, significa “modo fácil de obter algo, ou às custas dos outros.”

A propósito, vale a pena ouvir a música Pecado Capital, composição de Paulinho da Viola, de 1975, feita para a novela de mesmo nome da Rede Globo de Televisão.