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O desafio internacional Volta ao Mundo pela Fibrose Cística pretende completar 40 mil km em atividades esportivas
A união faz a força e o Instituto Unidos pela Vida, organização sem fins lucrativos que completa 10 anos em 2021, vai comprovar que a união também dá a volta ao mundo em prol de uma causa, neste caso, para dar visibilidade à fibrose cística, uma doença rara e ainda sem cura. De 09 de agosto a 22 de novembro, acontece o desafio internacional Volta ao Mundo pela Fibrose Cística, que tem o objetivo de completar um percurso total de 40 mil km, que corresponde a um giro pelo globo, convocando pessoas de todo o mundo para praticar atividades esportivas.
Os interessados podem baixar gratuitamente o aplicativo Equipe de Fibra, que está disponível para Android e iOS, pagar a inscrição que custa R$10,90 (o valor será totalmente revertido para ações de conscientização sobre a fibrose cística) e então escolher entre as modalidades de caminhada, corrida, bicicleta ou outros esportes que calculem quilometragem percorrida. Fica a critério do participante quantas vezes irá praticar a atividade física, não há limites de tempo ou percurso a ser percorrido individualmente, e a pessoa poderá computar seus dados no aplicativo durante todo o período do desafio. Sugere-se que cada participante faça de acordo com sua condição de saúde, respeitando as regras sanitárias da sua região.
A iniciativa é aberta a todo público que já pratica ou que pretende começar uma atividade física. "Nosso maior objetivo é fazer com que a fibrose cística se torne mais conhecida, para que mais pessoas possam ter acesso ao diagnóstico e ao tratamento precoce”, explica Verônica Stasiak Bednarczuk de Oliveira, fundadora e diretora executiva do instituto.
O desafio Volta ao Mundo pela Fibrose Cística é uma ação da Equipe de Fibra, que faz parte do Programa de Incentivo à Atividade Física do Instituto Unidos pela Vida e visa incentivar a prática de exercícios físicos entre pessoas com fibrose cística e público geral. Para isso, divulga informações sobre o tema, compartilha exemplos de atletas, promove eventos e participa de provas nacionais e internacionais. “Em anos de trabalho, já temos pessoas do grupo em diversos estados. Com esse desafio pretendemos continuar movimentando e impactando muitas vidas no Brasil e mundo afora”, conta Cristiano Silveira, coordenador da Equipe de Fibra.
Premiação
Os 100 primeiros colocados no ranking geral, ou seja, que tiverem a maior quilometragem cadastrada, receberão um certificado de participação; os três primeiros colocados no ranking geral e os três primeiros do ranking "Pessoa com FC", residentes em território brasileiro, receberão também um troféu.
Todas as informações estão disponíveis tanto no aplicativo da Equipe
de Fibra quanto no hotsite do desafio, em suas versões em português (www.voltaaomundofc.org.br) in
O que é a fibrose cística?
A fibrose cística é uma doença genética rara, ainda sem cura, que tem como principais sintomas tosse crônica, pneumonia de repetição, diarreia, pólipos nasais, suor mais salgado que o normal e dificuldade para ganhar peso e estatura. Quem tem fibrose cística precisa, como parte de seu tratamento, realizar atividade física para melhorar seu condicionamento cardiorespiratório e sua capacidade pulmonar.
Sobre o Unidos pela Vida
O Unidos pela Vida – Instituto Brasileiro de Atenção à Fibrose Cística é uma organização sem fins lucrativos que nasceu da necessidade latente de tornar a fibrose cística conhecida no Brasil, contribuindo pela busca de diagnóstico precoce e tratamento adequado. Em 2020, pelo 3º ano consecutivo, foi eleito uma das 10 Melhores ONGs de Pequeno Porte do Brasil. O instituto também realiza anualmente a campanha de conscientização Setembro Roxo, que chama a atenção para essa doença rara que acomete uma a cada 10 mil pessoas nascidas no país, mas atualmente tem apenas cerca de 6 mil diagnosticados.
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O presidente Jair Bolsonaro sancionou, no final de semana
(6), o projeto de lei que oferece condições para os clubes de futebol se
tornarem empresas, podendo receber recursos financeiros de pessoas físicas,
jurídicas e fundos de investimento. No dia 3 de agosto, o conselho deliberativo
do Cruzeiro aprovou a criação da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) que vai
gerir o futebol profissional do clube assim que conseguir um investidor. A
transformação é tida com a altervativa para tirar a Raposa da maior crise
financeira e esportiva de sua história. Segundo material de divulgação da
Secretaria-Geral da Presidência, foram vetados apenas dispositivos do projeto
de lei que implicavam renúncia de receita por parte da União, por violarem a
Lei de Responsabilidade Fiscal e a Lei de Diretrizes Orçamentárias. O projeto
de lei sancionado é de autoria do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco
(DEM-MG). O texto foi aprovado no Senado no dia 10 de maio e, pouco mais de um
mês depois, na Câmara dos Deputados.
A nova lei permite a criação da Sociedade Anônima do Futebol -atualmente, a
maioria dos times são associações sem fins lucrativos. As entidades agora
poderão receber recursos para impulsionar e desenvolver atividades ligadas ao
futebol.
O clube-empresa também
terá como objetivo formar atletas profissionais e obter receitas com a
negociação dos direitos esportivos dos jogadores, além de permitir a exploração
econômica de ativos, inclusive imobiliários.
"O texto aprovado permitirá, primeiramente, ao clube ou pessoa jurídica
original efetuar o pagamento das obrigações aos seus credores por meio da
recuperação judicial ou extrajudicial", afirma nota divulgada pela
Secretaria-Geral.
A tributação era um dos
principais pontos de preocupação dos cartolas em relação ao projeto. Como
associações sem fins lucrativos, as agremiações destinam em média 8% de sua
receita bruta para pagamentos de impostos, enquanto as demais empresas recolhem
até 35% do seu faturamento.
Em relação às dívidas, a proposta permite que o clube quite a situação com os
credores por meio de recuperação judicial, concurso de credores e centralização
das execuções (negociação individual ou coletiva). Nesses casos, a prioridade
será dada a dívidas trabalhistas, idosos, gestantes, acidentes de trabalho e
acordos.
"Em outra medida,
será possível optar pela execução dos bens para pagar credores segundo regime
centralizado de execuções. Outra via adequada será a negociação coletiva, em
que poderá ser definido plano de pagamento de forma diversa", acrescenta o
texto divulgado pelo governo.
A empresa esportiva que será formada poderá participar de campeonatos. O texto
indica que o time poderá transferir à Sociedade Anônima do Futebol ativos como
nome, marca, direitos de participação em competições profissionais, assim como
contratos de trabalho de atletas e de uso de imagem.
O texto permite ainda a separação do departamento de
futebol do clube ou pessoa jurídica original ou ainda por iniciativa de pessoa
natural ou jurídica ou de fundo de investimento.
Por outro lado, proíbe que o acionista controlador de um
clube-empresa tenha participação em mais de uma Sociedade Anônima do Futebol,
para evitar manipulação de resultado. Além disso, obriga que sejam criados
conselho de administração e conselho fiscal.
A lei também institui o Programa de Desenvolvimento
Educacional e Social para que sejam desenvolvidas medidas em favor da educação
por meio do futebol em parceria com instituição pública de ensino.