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terça-feira, 24 de agosto de 2021
CBMM investe em startup britânica para acelerar negócios em baterias elétricas
Companhia adquiriu
13% da Echion Technologies, uma spin-off da Universidade de Cambridge, no Reino
Unido
A CBMM, líder
global em produtos de Nióbio, liderou a primeira rodada de investimentos na
Echion Technologies, empresa britânica que desenvolve materiais avançados para
baterias de íons de lítio. O aporte, realizado em conjunto com o fundo de
investimento BGF, somou R$ 72 milhões de reais, e é mais uma iniciativa da
companhia para consolidar sua liderança no desenvolvimento de tecnologias aplicadas para materiais
de baterias com óxido de nióbio, o que deve revolucionar o setor de mobilidade
elétrica em todo o mundo.
“Este investimento faz parte da nossa estratégia de acelerar
tecnologias inovadoras. Pretendemos avançar ainda mais em
direção à mobilidade sustentável, oferecendo baterias de carregamento
ultrarrápido, que possuam maior estabilidade e vida útil. Estamos otimistas e
acreditamos que esses novos produtos já estarão disponíveis no próximo ano”,
explica Rodrigo Amado, Gerente
de Estratégia e Novos Negócios da CBMM.
Juntas, CBMM e
Echion pretendem desenvolver produtos com uma combinação única de capacidade de
carregamento rápido, economia e alta densidade de energia, características
essenciais para a transição energética mundial, ou seja, em sinergia com as
tendências de descarbonização e de fomento à eletrificação.
Com esse
investimento, a empresa britânica ampliará a produção desses novos materiais, que
já foram avaliados e aprovados pelos principais fornecedores de células de
baterias do mundo, aumentando sua capacidade de atendimento à crescente demanda
para testes pré-produção. Os recursos também serão destinados ao fortalecimento
do suporte ao cliente, para as operações comerciais e de P&D. “Estamos muito
empolgados para iniciar a próxima etapa em nossa jornada e levar os produtos com
óxido de nióbio ao mercado. Esperamos criar valor para nossos parceiros e
contribuir para tornar as baterias de carregamento ultrarrápido uma realidade”,
comenta Jean de La Verpilliere, CEO da Echion.
A CBMM
acredita que o mercado de baterias elétricas se desenvolva significativamente
nos próximos anos. Atualmente, a companhia conta com mais de 40 projetos com
universidades, centros de pesquisa e empresas de todo o mundo, visando a
aplicação de novas tecnologias com nióbio para este segmento. “Apenas este ano,
vamos investir R$ 60 milhões em nosso Programa de Baterias, um aumento de cerca
de 60% sobre os R$ 37 milhões aportados em 2020. Queremos elevar o protagonismo
do nióbio neste setor”, destaca Amado.
Além disso, a CBMM investiu R$ 14 milhões em
uma nova planta-piloto para o desenvolvimento de tecnologias de nióbio para
baterias elétricas. O novo espaço será inaugurado ainda este ano e fará parte
do complexo industrial da companhia, localizado no município de Araxá, em Minas
Gerais.
Sobre a CBMM
Líder mundial na produção e comercialização de
produtos de Nióbio, a CBMM possui mais de 400 clientes, em 50 países. Sediada
no Brasil, com escritórios e subsidiárias na China, Países Baixos, Singapura,
Suíça e Estados Unidos, a companhia fornece produtos e tecnologia de ponta aos
setores de infraestrutura, mobilidade, aeroespacial e energia. Em 2019,
investiu na 2DM, empresa dedicada ao Grafeno.
Sobre Echion Technologies
A Echion é líder mundial no desenvolvimento de
materiais avançados de bateria de íon-lítio, cujos produtos permitem que os
fabricantes de células forneçam ao mercado células de energia econômicas, de
carregamento rápido, alta densidade de energia e longa vida para uma ampla gama
de setores, incluindo automotivo, transporte, eletrônicos de consumo premium e
aplicativos de armazenamento em rede. A Echion oferece ainda opções de
personalização, síntese de materiais e know-how de integração de células para
diferentes mercados de usuários finais.
Sobre BGF
O BGF foi criado em 2011 e investiu mais de £
2,5 bilhões em mais de 400 empresas, tornando-se o investidor de capital de
crescimento mais ativo no Reino Unido.
BGF é uma parceira acionária minoritária e não controladora com uma visão
paciente sobre os investimentos, com base em objetivos de longo prazo
compartilhados com as equipes de gestão que apoia. A BGF investe em negócios em
crescimento no Reino Unido e na Irlanda por meio de sua rede de 16 escritórios.
Em 2018, o Canadá lançou seu equivalente - o Canadian Business Growth Fund - e
em 2020, a Austrália fez o mesmo, ambos com base na abordagem e no modelo de
financiamento do BGF.
A governadores, Zema pede diálogo direto em vez de cartas a Poderes
O governador de Minas Gerais,
Romeu Zema (Novo), disse aos demais chefes de Executivos estaduais, acreditar
em debates diretos em vez de cartas para "rebater" representantes de
outros Poderes. Líderes de 25 dos 27 estados se reuniram nesta segunda-feira (23/8).
Alguns estiveram presencialmente no encontro, ocorrido em Brasília (DF); outros
participaram virtualmente.
"Temos
muitos problemas para resolver em Minas e no Brasil. Os políticos precisam
focar no que é mais importante, como o combate à pandemia, a aplicação de mais
vacinas e a geração de empregos", afirmou Zema.
Os governadores debateram a conjuntura nacional
e resolveram buscar formas de ampliar diálogos com a União e o Supremo Tribunal
Federal (STF). O Fórum Nacional que reúne os chefes dos Executivos
regionais vai pedir reunião com o presidente Jair Bolsonaro
(sem partido), chefes de outros Poderes e os comandantes das Forças Armadas.
A conferência ocorreu três dias após Bolsonaro
(sem partido) enviar ao Senado Federal pedido de impeachment de Alexandre de Moraes,
componente da Suprema Corte.
A pauta do encontro desta segunta foi dividida
em três eixos: 1) Conjuntura Atual e Defesa da Democracia; 2) Riscos ao Pacto
Federativo: Desequilíbrios Fiscais para Estados e Municípios, e Caminhos
Alternativos de Receita em Discussão no Congresso Nacional e no Supremo
Tribunal Federal; 3) Governança Climática.
O coordenador do Fórum e
governador do Piauí, Wellington Dias (PT), defendeu a criação de um "Pacto
pela Democracia". "O Brasil precisa criar um ambiente de diálogo onde
possamos ter todas as condições de segurança, principalmente para atração de
investimentos e nada melhor do que o diálogo respeitando as posições, a
democracia depende disso", ressaltou.
A ideia, segundo Dias, é utilizar os mesmos moldes do
"Pacto pela Vida", proposto pelos gestores durante a pandemia.
"Paralelo a isso, também a apresentação de medidas que possam garantir as
condições de saída segura para esta crise. De um lado, dar uma condição de
serenidade na política e do outro lado a gente colocar na prioridade esse Pacto
pela Vida, mas com a preocupação do social e o econômico".
Para a defesa da democracia, os gestores discordaram sobre as
primeiras atitudes a serem tomadas. Alguns defenderam carta ou nota pública
rebatendo ações e cobrando mudanças do chefe do Palácio do Planalto, enquanto
outros sugeriram a reunião com Bolsonaro.
O chefe do Executivo de São Paulo, João Doria (PSDB), cobrou
dos governadores uma reação conjunta às ameaças contra a democracia feitas pelo
chefe do executivo federal.
"Entendo que é dever dos
governadores formularem uma carta em defesa da democracia e da vida. Não nos
cabe silenciar", sustentou.
Zema tem histórico de não assinar cartas
Na semana passada, Romeu Zema não subscreveu ofício elaborado
por quatorze governadores e direcionado ao STF. O manifesto exaltava o papel da
corte e não cita nominalmente Bolsonaro, que além dos ataques a Moraes, tem
feito diversas declarações contra Luis Roberto Barroso, que também ocupa a
presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
À "TV Band Minas", o governador justificou a
decisão pelo fato de não estar interessado no que chamou de "intrigas palacianas". A ausência da assinatura gerou reações: o
presidente da Assembleia Legislativa, Agostinho Patrus (PV), chegou a falar em "omissão".
Em março, Zema também não havia assinado carta que pedia, ao
governo federal, que a busca por vacinas contra o coronavírus fosse acelerada.
Coluna do Luis Borges
*por Malco Camargos
Desde as eleições americanas de 1936, quando George Horace GALLUP (1901-1984), fundador do Gallup previu a vitória de Franklin Roosevelt sobre Alf Landon nas eleições presidenciais dos Estados Unidos, as pesquisas eleitorais se disseminaram por todo o mundo. No Brasil, já em 1942 o IBOPE era inaugurado e iniciava o trabalho de realização de pesquisas.
De lá para cá o mercado brasileiro se pulverizou e se especializou e supera os dois bilhões de faturamento anual. Contudo muito ainda se desconhece sobre essa atividade.
Pesquisas são instrumentos de escuta da sociedade, que podem ser realizados por meio de computadores, smartphones, telefones e face a face. Em todos esses meios de coleta se registram informações que retratam um determinado momento. E aí começa o mau uso da pesquisa.
As informações coletadas até permitem analisar tendências mas não são determinações de futuro. Entre a coleta dos dados e o fato a que ele se refere pode haver alterações, que mudam todo o resultado. Diga-se de passagem, é bom que haja alterações pois pesquisa é um instrumento estratégico que atores relevantes usam para interferir e mudar a tendência dos fatos.
Está aí o primeiro e o mais comum dos maus usos que se fazem das pesquisas – analisar o resultado como se ele fosse determinante da apuração das eleições e comparar o resultado apontado pela pesquisa com o resultado das urnas para aferir a qualidade de um levantamento.
Outro erro muito comum é achar que a pesquisa pode ludibriar os eleitores quando aponta um resultado diferente da realidade. É comum no mercado político, em meios às equipes estratégicas das campanhas, a tentativa de buscar um resultado mais favorável ao seu candidato, ampliando seus números ou diminuindo a força dos seus oponentes. Essa fraude nos números dificilmente impacta nos eleitores que, alheios à força de um candidato ou outro, votam muito mais a partir de critérios de confiança ou proximidade do que para maximizar a chance de um candidato ou outro ser eleito.
Os bons profissionais de campanha e os políticos éticos e responsáveis usam a pesquisa não como fim, mas como meio. Ao ler as entrelinhas dos resultados, ao fazer a segmentação das opiniões e comportamentos, eles orientam suas ações, propostas e discursos para públicos específicos e, com isso, conseguem aproximar sua imagem do que os eleitores esperam da atuação de um político ou candidato.
As pesquisas ajudam a informar a campanha que, com seu uso, trabalha a gestão da informação gerando uma imagem mais próxima da expectativa do cidadão. Neste artifício dois são os caminhos para quem faz o bom e o mau uso da informação. No lado negativo, a construção artificial de uma imagem pode ser rapidamente abandonada mostrando no exercício do poder uma figura diferente daquela apresentada durante uma campanha e, neste caso, encurtando a carreira de um político. Agora, já do lado positivo, políticos que aprendem a fazer uso da pesquisa diuturnamente aproximam cada vez mais sua imagem e seus atos em relação ao que os cidadãos esperam e conseguem uma carreira mais próspera na área.
*Malco Camargos é Doutor em Ciência Política, diretor do Instituto Ver Pesquisa e Estratégia e professor da PUC Minas.
Polícia Militar de Araxá realiza Operação de Apoio Humanitário ao Enfrentamento à Covid-19 e doa cestas básicas
A Polícia Militar
de Minas Gerais (PMMG) está apoiando a Secretaria de Estado de Desenvolvimento
Social (SEDESE) e Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (CEDEC), na realização
da OPERAÇÃO DE APOIO HUMANITÁRIO AO ENFRENTAMENTO DA COVID-19 – REDISTRIBUIÇÃO DE
CESTAS BÁSICAS, visando o suporte no recebimento, armazenamento e
redistribuição de 90.750 cestas básicas, doadas pela
Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias ao Governo de Minas Gerais,
para auxílio às famílias em situação de vulnerabilidade nos 853 municípios do
Estado durante a pandemia do Coronavírus (COVID-19), e atendidas por decreto de
situação de emergência.
No
dia 23 de agosto de 2021 o 37º Batalhão de Polícia Militar realizou a entrega
de 100 cestas básicas à Casa do Pequeno Jardineiro em Araxá/MG, as quais irão
beneficiar os assistidos da instituição. O Programa “Casa do Pequeno
Jardineiro” é um centro de educação ambiental e formação para o trabalho,
preparando adolescentes para a vida e o exercício da cidadania, voltado para a
proteção social de adolescentes e jovens através de oficinas de educação
ambiental e jardinagem, atividades lúdicas e interativas, objetivando o
fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários.
Os
demais 11 municípios da área de abrangência do 37º Batalhão estão realizando o
transporte das demais cestas básicas, sendo 100 unidades para cada município,
que também serão entregues à famílias em situação de vulnerabilidade social. A
Polícia Militar reforça seu compromisso com o bem-estar do povo mineiro!