quinta-feira, 14 de outubro de 2021

Prefeito Robson acompanha montagem de kits de merenda escolar

 


Garantir a segurança alimentar dos estudantes da rede municipal de ensino, mesmo durante o período em que estão estudando de forma remota. É com essa premissa que a Prefeitura de Araxá segue com a distribuição do Kit Merenda Escolar, mesmo com o retorno das aulas no modelo híbrido (presencial e remoto). E nesta quinta-feira (14), o prefeito de Araxá Robson Magela fez questão de acompanhar a montagem desses kits que, além de alimentos não-perecíveis, também contém frutas e verduras da agricultura familiar.

CBMM INFORMA

 


LINK CBMM https://youtu.be/O9xSLNbWXxM


Pular banhos no frio agrava alergias e faz mal para pele, diz especialista

 




Neste inverno é natural as pessoas evitarem tomar banho, mas o doutor Rafael Soares alerta que a sujeira do corpo nos lençóis favorece problemas


Tomar um banho quentinho é uma delícia, mas nesse inverno está sendo um desafio para muitas pessoas. De acordo com o levantamento recente do site de pesquisas YouGov, no Reino Unido, uma em cada seis pessoas (17%) está tomando banho com menos frequência. Entre os britânicos de 18 e 24 anos, 27% reduziram o hábito de banhos diários.


Por aqui não está sendo diferente, pois estamos no inverno e muitos brasileiros estão evitando o chuveiro. De acordo com o médico dermatologista Rafael Soares, tratando-se de um país tropical, ir dormir sem tomar banho leva para os lençóis restos de pele, sebo, poluição, suor, bactérias e vírus adquiridos ao longo do dia.


"Esses microorganismos vão se alojar nos lençóis que, geralmente, não são trocados com frequência, e proliferar na cama. Com isso, podem contaminar a pele devido o contato diário com indivíduo", explica o especialista.


Os principais riscos que podem surgir, como elenca Soares, são: infecções de pele, bacterianas (pontos de pus, placas avermelhadas), crostas, infecções fúngicas, além do favorecimento também na infestações de ácaros e parasitas.


"A falta de higiene com o corpo pode sim ocasionar esses problemas. Paralelo a isso, têm-se a piora dos quadros alérgicos, como asma, bronquite e rinite que podem ser agravados por conta dos ácaros presentes no lençol. É muito importante ter cuidado", completa.


Então, nada de pular a hora do banho. "Um banho por dia é essencial para todas as pessoas, inclusive para quem tem dermatite atópica, só que aí o banho tem que ser de morno para frio e de no máximo 5 min, com a mínima quantidade de sabonete possível. Para meses mais frios, e crianças que estão com a dermatite atacada, o prazo para o banho pode ser maior", finalizou.


Sobre Rafael Soares


Rafael Soares é médico pela Universidade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre, com título de especialista em dermatologia pela Associação Médica Brasileira (AMB) e Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), assim como pós-graduação em nutrologia pela Associação Brasileira de Nutrologia. Seu número de registro no CRM é 128012-SP.


Na trajetória profissional, além da atuação na dermatologia clínica e estética, assim como na nutrologia, Dr. Rafael Soares se dedicou à docência desde 2009 na mesma instituição onde se formou. Atualmente voltado para ministrar cursos específicos de especialização, o médico é referência no tratamento de doenças de pele e de técnicas exclusivas em estética.

Você sabia? Alumínio e outros metais pesados afetam metabolismo ósseo

 


Devemos nos preocupar com a exposição a metais pesados, como o alumínio? Segundo a comunidade científica, infelizmente sim. De acordo com o endocrinologista Guilherme Renke (@endocrinorenke), em sua coluna semanal do Eu Atleta, como o alumínio e outros metais pesados permeiam nosso meio ambiente, a comunidade científica há muitos anos tem se preocupado com sua segurança em humanos. "A contaminação com metais é um problema sério em todo o mundo devido à sua toxicidade e não biodegradabilidade e à sua capacidade de se acumular no meio ambiente e em organismos vivos", ressalta o médico.


Um metal pesado é um metal denso que, geralmente, é tóxico em baixas concentrações. Embora a expressão "metal pesado" seja comum, não existe uma definição padrão que designe metais como pesados. Os mais frequentemente detectados no meio ambiente são cádmio, zinco, cobre, arsênio, níquel, mercúrio, cromo, chumbo e alumínio.


"O alumínio é um metal pesado amplamente utilizado na fabricação de latas de bebidas, antiácidos, tintas, cosméticos e assim por diante. Sabe-se que o alumínio afeta os sistemas hematopoiético (responsável pela formação de células sanguíneas), nervoso e o ósseo, podendo causar anemia, aluminose (contaminação de alumínio nos pulmões), osteoporose, entre outros efeitos adversos à saúde", diz o profissional.


Estamos em contato diariamente com o alumínio, por exemplo, através de embalagens e recipientes (latas de bebidas e alimentos), cafeteiras, cápsulas de café, papel alumínio doméstico, antiácidos, cosméticos (desodorantes antitranspirantes, protetores solares, pasta de dente), aditivos alimentares, entre outros. Mas apenas cerca de 0,1% do alumínio ingerido por via oral é absorvido pelo trato gastrointestinal e torna-se biodisponível.


Apesar de a principal fonte de alumínio no corpo humano serem os alimentos, a absorção dérmica (através da pele) desempenha um papel secundário, mas desodorantes contendo alumínio têm sido repetidamente sugeridos como relacionados a um aumento no risco de câncer de mama pela exposição crônica ao metal.


A preocupação mais comum sobre o alumínio em antitranspirantes e outros produtos para a pele é que ele pode estar relacionado ao câncer de mama. Observações experimentais indicam que a aplicação a longo prazo de antitranspirantes com alumínio pode se correlacionar com o desenvolvimento e progressão do câncer de mama. "Propõe-se que essa ação seja atribuída, entre outras, às possíveis atividades semelhantes ao estrogênio do alumínio. Mas não há evidências científicas que mostrem e comprovem que o alumínio dos desodorantes cause a doença e mais pesquisas são necessárias" explica Dr. Guilherme.


No entanto, na medicina preventiva, podemos optar por diminuir as exposições aos metais pesados, incluindo algumas fontes de alumínio, como o desodorante.


Uma exposição maior e prolongada ao alumínio e outros metais pesados, como exposição ocupacional em ambientes de trabalho, pode levar a diversas consequências no organismo, comprometendo, por exemplo, a saúde óssea e cerebral.


A absorção dérmica através de antitranspirantes também não deve ser esquecida, pois pesquisas médicas mostram que o alumínio dos desodorantes pode se acumular em seu corpo. No entanto, não há evidências científicas que liguem diretamente o alumínio a cânceres e outras condições de saúde através de uma exposição relativamente pequena.


"O que temos hoje na ciência são possibilidades, as quais levam alguns especialistas a aconselharem que o uso de antitranspirantes não é uma boa ideia para todos, especialmente para aqueles com doença renal crônica grave. Se pudermos fazer pequenas mudanças para diminuir a exposição, como diminuir o uso de cosméticos com alumínio, pode ser uma forma preventiva das condições maléficas ocasionadas por metais pesados no organismo. Lembrando que hoje não temos evidências suficientes para comprovar essa possível prevenção. Tenha sempre uma orientação profissional adequada para analisar individualmente suas necessidades e escolhas", completa o endocrinologista.

DR GUILHERME RENKE (@endocrinorenke) - endocrinologista e médico do esporte - CRM: 950963 - http://instagram.com/endocrinorenke 

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Fadiga pandêmica: especialista explica o que é e como driblar o problema

 



Há mais de um ano, o Brasil e o mundo passam por uma pandemia. Com a covid-19, as medidas de isolamento e de distanciamento social afetaram a vida de bilhões de pessoas, especialmente no que se refere à saúde – tanto física quanto mental. 

De acordo com a fisiologista Debora Garcia, muitas pessoas estão se sentindo cansadas e desmotivadas devido ao período de pandemia. Esse quadro foi nomeado de fadiga pandêmica e tem despertado cada vez mais interesse na comunidade de saúde. 

“Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), a fadiga pandêmica é definida como o cansaço que aparece devido ao esgotamento gerado pelo medo da covid-19 e pelas demais situações relacionadas ao contexto de pandemia, como a privação do contato físico e social”, explica. 

Garcia aponta que os efeitos da pandemia para a saúde mental têm sido severos e, para isso, mostra os resultados do Escritório do Censo dos Estados Unidos.  

“Segundo o levantamento, no começo da pandemia, 25% dos estadunidenses entrevistados diziam ter sintomas frequentes de ansiedade e nervosismo. Hoje, esse número saltou para 69%”, aponta a especialista. 

Conforme explica a fisiologista, a fadiga pandêmica tem várias causas. A hipervigilância e o medo do vírus da covid-19, bem como a instabilidade econômica e o contexto de incerteza e insegurança contribuem – e muito – para o quadro de desmotivação, nervosismo, ansiedade e apatia. 

“Com a pandemia, muitas pessoas perderam a capacidade de planejamento da própria vida – visto que vivemos em um período de incertezas. Esse cenário leva à insegurança, o que causa um incômodo em diversos indivíduos, levando-os a desenvolver transtornos psicológicos sérios, como ansiedade e depressão”, explica Garcia. 

De acordo com a fisiologista, a fadiga pandêmica apresenta sinais e sintomas que devem ser observados: 

  • Cansaço excessivo diário; 
  • Distúrbios do sono; 
  • Agitação, impaciência e/ou conflitos nas relações interpessoais; 
  • Uso exagerado de álcool e outras substâncias; 
  • Desestabilidade emocional. 

Por mais que diversas pessoas estejam vulneráveis à fadiga pandêmica, Garcia ressalta que é possível combater os sintomas por meio de medidas de autocuidado. 

“Existem diversas formas de lidar com a fadiga pandêmica. Uma das principais é compreender que, neste período, nosso bem-estar deve ser prioridade. Isso nos leva ao autocuidado, que deve ocorrer tanto no sentido físico quanto psicológico. Nunca se esqueça de sua saúde mental, tire um tempo para descansar e trate suas emoções como algo relevante”, finaliza a especialista. 

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Debora Garcia é fisiologista, palestrante, professora de meditação, escritora e mentora. Atua no mercado corporativo e para autogestão pessoal. Formada em Educação Física pela Umesp (Universidade Metodista de São Paulo), atua na área da educação corporal há mais de 14 anos.