quinta-feira, 28 de maio de 2020

CBMM INFORMA:


Queijo Minas Artesanal é fonte de renda para cerca de 30 mil famílias




Iguaria reconhecida internacionalmente, o Queijo Minas Artesanal, produzido no estado, é um dos principais símbolos da rica gastronomia mineira e Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro reconhecido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). A fabricação do produto está espalhada por pelo menos 600 municípios do estado e é fonte de renda e emprego para cerca de 30 mil famílias. Os polos estão nas regiões da Serra da Canastra, Serro, Campo das Vertentes, Araxá, Serra do Salitre, Cerrado e Triângulo Mineiro. As regiões da Serra da Canastra e do Serro possuem o reconhecimento de Indicação Geográfica, certificação concedida pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi). Além dessas regiões, os queijos artesanais de Minas são também produzidos na Serra do Ibitipoca, na Mantiqueira de Minas, em Alagoa, na Serra Geral, no Vale do Suaçuí, no Norte de Minas e entre as serras do Caraça e da Piedade, para citar alguns exemplos. Compostos basicamente por leite cru, pingo (soro que escorre durante a salga), coalho e sal, os queijos são maturados em prateleira de madeira, sendo que cada propriedade, com seus processos, climas e formas de prensagem, garante identidade ao produto, fazendo com que cada produção tenha aspecto e sabor específicos. O Dia dos Queijos Artesanais de Minas Gerais, 16 de maio, este ano foi celebrado em pleno período de isolamento social, causado pelo coronavírus. A pandemia da covid-19 impactou o segmento, sobretudo com as dificuldades logísticas, mas não desanimou produtores, que acreditam no potencial de crescimento do setor para os próximos anos. Quem afirma é o produtor da Mantiqueira Guilherme Arantes Rosa Maciel, membro da Associação Mineira dos Produtores de Queijo Artesanal (Amiqueijo). “Tivemos que nos adaptar ao isolamento social. Estamos fazendo reuniões virtuais, ouvindo cada região, discutindo desde a manutenção da produção ao aumento da qualidade”, explica. Produtora do Triângulo Mineiro, Maria Elena da Mota afirma que, apesar de o transporte na região ter se tornado mais difícil com a necessidade de isolamento e de ter havido uma pequena queda no valor do produto, a demanda pelo queijo produzido por ela até aumentou. “A estratégia foi investir em outros canais de comercialização, como vendas online e entregas. Acreditamos que a situação não vai piorar. Nós vendemos alimentos e as pessoas não deixam de consumir. Podemos ter algumas perdas no preço, mas a demanda pelo produto sempre existirá”, analisa. O superintendente de Abastecimento e Cooperativismo da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), Gilson de Assis Sales, explica que, apesar do período de dificuldades decorrente da pandemia, as ações e políticas públicas continuam sendo realizadas para que os produtores possam sair mais fortalecidos após a quarentena. Ele ressalta que a Seapa e suas vinculadas - Emater-MG, Epamig e o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) - têm atuado para elaborar os atos normativos necessários para promover um ambiente favorável de regularização para o produtor e empreendedor rural, e têm também atendido outras demandas, como orientação de formas e inovações na comercialização, além da participação em reuniões por videoconferência. “O queijo artesanal é o produto mais emblemático do nosso estado, que representa nossas tradições, cultura e origem. Acompanhado de um vinho, cerveja ou cachaça vai super bem. Sem falar que, em Minas Gerais, temos excelentes produtores dessas três bebidas”, sugere Sales.

Bem Brasil vai dobrar a capacidade de produção na planta de Perdizes




A Bem Brasil, líder nacional de vendas de batatas pré-fritas congeladas, com duas unidades fabris em Minas Gerais, vai, mais uma vez, ampliar sua capacidade produtiva. Embora não revele o valor a ser investido, a empresa vai dobrar a capacidade instalada da fábrica de Perdizes, no Alto Paranaíba, de 160 mil toneladas ano para cerca de 320 mil toneladas anuais. De acordo com diretor comercial da empresa, que tem sede em Araxá, na mesma região, João Ricardo Coleoni, isso vai permitir que a capacidade total da companhia, nas duas unidades, salte das atuais 250 mil toneladas para mais de 400 mil toneladas de processamento por ano, um aumento superior a 60%. Segundo ele, o investimento visa atender a demanda nacional crescente.“Estamos prevendo atingir o limite da capacidade total, hoje em 250 mil toneladas/ano, ainda em 2020. Por isso, já estamos implementando a nova unidade, visando dobrar a capacidade em Perdizes até o final do ano que vem. Já começamos as obras civis que devem ficar prontas ainda neste ano, mas a previsão de inauguração é no final do 2021”, explicou. Conforme o executivo, a demanda tem sido crescente e, nos últimos anos, as vendas cresceram acima de 40%, graças ao trabalho de proximidade com os clientes. A empresa tem mais de 20 itens voltados para foodservice e varejo nacional, que hoje representam cerca de 50% dos negócios cada um deles. Apenas o segmento de autosserviço cresceu próximo de 100%, em termos de volume, nos últimos anos.E, mesmo em meio ao cenário recessivo imposto pelo novo coronavírus (Covid-19) ao País, as apostas da Bem Brasil são otimistas para 2020. A diferença, conforme Coleoni, é que a expectativa de crescimento de vendas está menor que o projetado no início deste exercício. Inicialmente era aguardada expansão entre 8% e 10% e, agora, revisamos para 6% na comparação com 2019. Ainda assim, consideramos o resultado favorável, principalmente considerando o cenário atual, em que a maior parte das empresas prevê desempenho negativo”, avaliou.Sobre os impactos específicos à marca, o diretor afirmou que foi observada migração da demanda do segmento de foodservice para o varejo. Por isso, de acordo com ele, assim que perceberam a mudança no perfil dos pedidos foram realizadas adequações nas linhas de produção, concentrando no autosserviço. “Já em março, redimensionamos as embalagens, voltando para as menores porções e abastecemos nossos distribuidores, o que nos permitiu entregar 99% do objetivo de vendas daquele mês. Abril já foi um pouco pior e conseguimos entregar 65% da meta traçada. Já para este mês, estamos prevendo algo acima de 85%. Porém, acreditamos que estas perdas serão repostas no decorrer do segundo semestre”, detalhou.De toda maneira, ele ponderou que os impactos no parque fabril não foram intensos. Isso porque as paradas programadas anuais da Bem Brasil tradicionalmente ocorrem em abril. Para se adequarem às medidas de distanciamento social, a empresa também antecipou feriados e concedeu, agora em maio, férias coletivas aos funcionários. “Isso vai até o dia 31. Em junho, estarão todos de volta ao trabalho”, garantiu. Sobre o mercado de atuação, Coleoni disse que dois terços da produção é vendido no Sudeste e o restante distribuído pelo Brasil. Além disso, nos próximos meses, a empresa inicia seus embarques de batatas pré-fritas congeladas para o exterior. Outros detalhes não foram revelados.

Fonte: Diário do Comércio



Prefeito de Araxá é contra chegada de funcionários da Mosaic na cidade na pandemia




Em seu programa Bom Dia Prefeito desta sexta-feira (22), que é transmitido pelo Grupo Imbiara de Comunicação o prefeito de Araxá, Aracely de Paula, comentou sobre o assunto da semana em Araxá, a possível vinda de  900 funcionários para realizar a parada de manutenção da Mosaic Fertilizantes na cidade durante esse período de pandemia de coronavírus. Araxá já tinha 44 casos confirmados de Covid-19. A alegação da Prefeitura é que o sistema municipal de saúde da cidade não suportaria atender essas pessoas, casos elas necessitem de assistência médica. “É bom esclarecer a empresa não é de Araxá. Ela não tem essa responsabilidade social com Araxá, e está demonstrando isso. O que nós do comitê e da administração da cidade estamos tentando é a preservação da cidade, da mesma forma que isso vem acontecendo em todas as cidades balneárias turísticas do Brasil. E estão tentando abrir as portas de Araxá para que se faça aqui, aquilo que não conseguem fazer em outros lugares. Em todos os estados está proibida a entrada de visitantes. Este não é momento para isto”, enfatizou o prefeito.
Aracely de Paula ainda voltou a comentar o caso mais uma vez em sua fala no programa Bom Dia Prefeito. “E volto a dizer, a empresa que quer trazer 900 pessoas para Araxá, para fazer um serviço que poderia ser feito pela nossa população, pelas nossas indústrias, por pessoas que estão desempregadas, essa empresa não é de Araxá”,  declarou.
( Fonte Portal Imbiara )



Zema dá mais um passo para privatização da Copasa





O Governo de Minas deu, na terça-feira, mais um passo no processo de privatização da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa). Por meio de um comunicado oficial de "fato relevante", a Copasa informou a seus acionistas e ao mercado em geral que o Governo Estadual está autorizado a realizar consulta “visando à contratação de serviços técnicos necessários à estruturação e implementação do processo de desestatização” da empresa. A estatal informou, ainda, que será contratado um serviço de auditoria independente para acompanhar o trâmite da privatização. A desestatização de empresas como Copasa e Cemig são desejos do governador Romeu Zema (Novo). Em novembro do ano passado, o governo estadual editou o Decreto 47.766/19, implementando a Política Estadual de Desestatização e criando o Conselho Mineiro de Desestatização (CMD).