quinta-feira, 30 de dezembro de 2021
Falta de cuidado com sintomas da gripe pode ocasionar quadros mais graves da doença
Conheça 7 mitos e verdades sobre o câncer de pulmão
Instituto Lado a Lado pela Vida, criador da campanha Respire Agosto, alerta que o cigarro é principal fato de risco
Dia 29 de agosto é o Dia Nacional de Combate ao Fumo.
O hábito de fumar é nocivo à saúde e responsável por diversas doenças,
sendo a principal delas: o câncer de pulmão. Segundo a Organização
Mundial da Saúde (OMS), os fumantes têm 20 vezes mais chances de
desenvolverem o carcinoma. O Instituto Lado a Lado pela Vida (LAL), como
forma de alertar a população em geral sobre a doença, desenvolveu a
campanha Respire Agosto, que tem por objetivo disseminar a conscientização por meio de eventos e conteúdos relacionados ao assunto, como a live “Mitos e verdade sobre o câncer de pulmão”. A transmissão está agendada para a próxima terça-feira, dia 31/8, das 18h às 19h30, pelo Instagram do Instituto Lado a Lado pela Vida.
Participarão da live Marlene Oliveira, presidente do LAL; Fernando Vidigal, coordenador médico e oncologista da Oncologia Dasa, regional Brasília; Ciro Kirchenchtejn,
pneumologista da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e membro
do Fórum de Tabagismo da Sociedade Brasileira de Pneumologia e
Tisiologia (SBPT). A mediação será de Andressa Simonini, editora-executiva da Revista Pais & Filhos.
De
acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de pulmão é
segundo mais comum no Basil e o que mais mata, sendo responsável pela
morte de 29.354 pessoas, em 2019. A presidente do LAL, Marlene Oliveira,
aponta para a necessidade de a população estar devidamente informada
sobre as causas do câncer. “Os mitos relacionados à doença precisam ser
quebrados. É um erro pensar que só os fumantes podem desenvolver a
doença. Outros fatores podem ocasionar o surgimento, como o histórico
familiar e diversas atividades laborais, por exemplo.
“Nós
procuramos orientar e estimular a população a dar atenção à saúde dos
pulmões, sejam os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) ou aqueles
que têm planos médicos para que em suas passagens pelas Unidades Básicas
de Saúde (UBSs) ou pelos consultórios de especialistas questionem sobre
como fazer o controle da saúde dos pulmões. Quando os sintomas do
câncer de pulmão, como tosse persistente, rouquidão e falta de ar
aparecem, o tumor pode estar em estágio avançado”, reforça Marlene.
Mitos e verdades sobre o câncer de pulmão
1 - O cigarro eletrônico é menos nocivo que o cigarro tradicional.
Mito. O
cigarro eletrônico é maléfico para a saúde do pulmão e aumenta as
chances do desenvolvimento do câncer. Um estudo desenvolvido pela
Universidade de Portland, nos Estado Unidos, constatou que o vapor dos
cigarros eletrônicos pode ser 15 vezes mais cancerígeno que o cigarro
tradicional, devido a uma substância chamada formaldeído, presente no
produto.
2 - Fumar narguilé não faz tão mal à saúde.
Mito. O
uso de tal artifício aumentam as chances do surgimento do câncer. O
Narguilé utiliza água para resfriar a fumaça e proporciona uma inalação
mais profunda. Com isso, as substâncias cancerígenas, como metais
pesados e altos níveis de nicotina, penetram nos pulmões com mais
facilidade. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), a
absorção do cobalto, por exemplo, é maior em uma sessão de narguilé,
equivalente a 100 tragadas, em comparação a fumar um único cigarro. A
inalação corresponde a 70ng e 0,13ng respectivamente.
3 - Só desenvolve câncer de pulmão quem é fumante.
Mito. Os
fumantes têm maior propensão ao desenvolvimento desse tipo de câncer,
perfazendo o total de cerca de 80% dos acometidos pela doença, já que o
tabaco é o principal fator de risco. Porém a exposição ao gás radônio e
ao amianto, por exemplo, também são fatores que acarretam o
desenvolvimento da doença e quem trabalha diretamente exposto a esses
componentes devem estar atentos e realizar exames periódicos. O
histórico familiar também deve ser observado.
4 - Fumante passivo pode ter câncer de pulmão.
Verdade. A
exposição ao tabagismo, mesmo sendo passiva, aumenta os riscos do
surgimento da doença. A inalação da fumaça é um fator de risco. Por isso
é importante estar alertas também às crianças, que podem ser fumantes
passivos por conviverem com adultos tabagistas.
5 - Abandonar o hábito de fumar depois de muitos anos, auxilia no não desenvolvimento do câncer.
Verdade. Nunca
é tarde para largar hábitos nocivos à saúde. Por mais que a pessoa
tenha fumado por muitos anos, o fato de ela interromper o uso impacta de
forma positiva na saúde e na qualidade de vida. Segundo especialistas
do Comitê Científico do LAL, na terceira semana sem consumir tabaco é
possível observar a melhora da respiração e da qualidade do sono. Depois
de 10 anos sem fumar, o risco de infarto é equivalente ao de uma pessoa
que nunca fumou.
6 - Câncer de pulmão tem cura.
Verdade. A
detecção precoce, aliada a um tratamento adequado, aumenta as chances
de cura. Uma pesquisa do Instituto Nacional do Câncer no Estados Unidos
revela que 55,2% dos pacientes que obtiveram um diagnóstico da doença
ainda localizada alcançam uma sobrevida de 5 anos ou mais. Com a
radiografia do tórax, um exame simples, é possível detectar a presença
do tumor e combater seu desenvolvimento. Para isso, é imprescindível a
ida frequente ao médico e o check-up anual.
7 - Poluição atmosférica também é um fator de risco.
Verdade. O
contato com a poluição pode aumentar a incidência do câncer de pulmão. O
despejo de gás carbônico emitido pelas chaminés das indústrias, assim
como outros gases, também é prejudicial.
Ações da campanha Respire Agosto em 2021
O
Diagnóstico precoce é um dos pontos abordados na campanha, que este ano
traz o tema “Fôlego para a Vida”. Para 2021, foram previstas diversas
atividades e divulgações de conteúdo ao longo do mês para a campanha
Respire Agosto, como o lançamento de episódios no “Lado a Lado Podcast”.
“O cenário do câncer de pulmão no Brasil e no mundo”,
com o oncologista William Nassib, é primeiro da série já está
disponível nas plataformas de streaming. Uma entrevista com Fernando
Santini, oncologista, membro do Comitê Científico do LAL e médico
titular do Memorial Sloan Kettering Cancer Center, em Nova Iorque, traz
informações esclarecedoras sobre a doença, diagnóstico, tratamento.
Peças
de divulgação da campanha estão expostas no Top Center Shopping, na
Avenida Paulista, e nos monitores das estações e nos vagões das linhas
4-Amarela e 5-Lilás do metrô de São Paulo.
Sobre Instituto Lado a Lado Pela Vida (LAL)
Fundado em 2008, o Instituto LAL é a única organização social brasileira que se dedica simultaneamente às duas principais causas da mortalidade - o câncer e as doenças cardiovasculares - além do intenso trabalho relacionado à saúde do homem. Sua missão é mobilizar e engajar a sociedade e gestores da saúde, contribuindo para ampliar o acesso aos serviços, da prevenção ao tratamento, e mudar para valer o cenário da saúde no Brasil. Trabalha para que todos os brasileiros tenham informação e acesso à saúde digna e de qualidade, em todas as fases da vida. Além do Novembro Azul, o Instituto Lado a Lado pela Vida é o idealizador das campanhas Respire Agosto, Siga seu Coração, Mulher Por Inteiro e #LivreSuaPele.
Rinoplastia e clima seco: Dr. Edson Freitas explica como é o pós-operatório em em época de clima seco
Segundo especialista em cirurgia de nariz, baixa umidade do ar não é indicativo para adiar o procedimento, mas cuidados no pós operatório devem ser redobrados para dar conforto e tranquilidade ao paciente
O Brasil já vive dias secos e quentes, e a tendência é que nos próximos meses a situação se agrave e a umidade relativa do ar fique ainda mais baixa. Dificuldade para respirar e mucosas secas são algumas das consequências que o clima característico desta época proporciona. O desconforto pode ser ainda pior para quem acabou de passar por uma cirurgia no nariz e está em processo de recuperação.
Para o médico otorrinolaringologista e especialista em rinoplastia, Dr. Edson Freitas, apesar dos incômodos, a cirurgia neste período não precisa ser adiada por causa das condições climáticas.
“O processo de recuperação de uma cirurgia no nariz já dificulta a respiração em qualquer época do ano, em climas mais secos, o ideal é redobrar a hidratação e a frequência de lavagens para aliviar o ressecamento nasal”, afirma.
Ainda segundo o especialista, o pós operatório é fundamental para o sucesso da cirurgia plástica, e depende muito dos cuidados do paciente para que a recuperação seja breve e eficaz.
“Indico que o paciente faça limpeza adequada do local da cirurgia e se mantenha a região seca e com curativo, evitando infecções e complicações posteriores. Neste período seco, pode-se fazer uso de umidificadores de ar e até nebulizações, mas sempre busque a orientação do seu médico”, alerta.
Sobre o Dr. Edson Freitas
Doutor Edson Freitas é médico otorrinolaringologista pela Universidade de São Paulo, atua como professor instrutor de rinoplastia no departamento de Otorrino da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e é membro da Academia Brasileira de Cirurgia Plástica Facial.
Além da especialização na Universidade de São Paulo, também tem passagem por Cambridge, onde teve oportunidade de aprender diretamente com os principais cirurgiões plásticos faciais da mais prestigiada universidade dos Estados Unidos, a Harvard Medical School.
Referência na cirurgia plástica no nariz, o médico é pioneiro em impressão 3D médica e simulação computadorizada cirúrgica, assim como tem seus trabalhos premiados, com destaque nacional e internacional. É autor de três projetos médicos patenteados (M-scope, Otobone e Ed-angle)
Saúde mental: como a pressão psicológica prejudica profissionais do mundo da moda?
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Ao desistir das finais femininas individuais da ginástica nas Olímpiadas de Tóquio, Simone Biles levantou um importante debate sobre a saúde mental de atletas profissionais. O tema foi abordado pela imprensa e, por semanas, o mundo se viu diante de discussões sobre a importância de cuidar não somente do corpo, mas também da mente.
Mesmo que Biles tenha chamado atenção para a saúde mental de atletas, Valmor Becker, modelo internacional, aponta que o problema também é uma realidade no mundo da moda. “A pressão psicológica é um fator presente no dia a dia de muitos modelos, que se veem diante de enormes desafios não somente profissionais, mas também pessoais, especialmente no que se refere à saúde mental”, explica.
O modelo aponta, ainda, que o início da carreira de modelo pode ser um período difícil e, com isso, a mente pode sofrer as consequências. “Muitos jovens, com o sonho de se tornarem modelos, saem de casa cedo e precisam viver longe das famílias. O afastamento e, muitas vezes, a falta de estrutura pode prejudicar não só o desempenho profissional do modelo, mas também toda a sua saúde, que fica em desequilíbrio”, ressalta.
Outro fator destacado por Becker se refere às exigências padronizadas do mundo da moda. “A exigência do corpo perfeito ainda é uma realidade no mundo da moda – mesmo que seja menos frequente do que no passado. A pressão para que os profissionais se encaixem em padrões também é prejudicial”, aponta o modelo.
Os desafios no mundo da moda existem e precisam ser discutidos para garantir os cuidados com a saúde mental dos profissionais.
“A moda é extraordinária e ser modelo é apaixonante. Mesmo assim, não podemos ignorar a existência de pressões e padrões que atingem os profissionais. Esse é um assunto que precisa ser discutido e, com os recentes debates sobre a saúde mental, espero que, a cada dia mais, tenhamos consciência de que lidamos com pessoas e com suas emoções”, comenta Becker.
Uma vez que o assunto está em evidência, o modelo aproveita o momento para ressaltar a necessidade de agências e demais empresas do segmento oferecerem ajuda especializada aos profissionais.
“Os modelos, assim como qualquer profissional que esteja com a saúde mental comprometida, não devem ter medo de buscar ajuda. E é claro que as agências têm papel fundamental nesse processo, disponibilizando profissionais especializados, como psicólogos e terapeutas, aos modelos no dia a dia”, finaliza Becker.
Nutrição: ferramenta poderosa para manter a produtividade e acelerar a recuperação da saúde