As Sete Mentiras sobre a técnica de Drenagem Linfática
Especialista em Linfoterapia, o fisioterapeuta Daniel
Zucchi desmistifica algumas inverdades sobre a técnica
A
drenagem linfática, também conhecida como Linfoterapia, é uma técnica
envolta por uma
série de dúvidas. Há inúmeros mitos que rondam a modalidade
terapêutica. Algumas mulheres fazem para emagrecer, outras rejeitam por
medo de que alguma doença pré-existente se espalhe, têm aquelas que
receiam pela dor...
O especialista em Linfoterapia, mestre em Bioengenharia e fisioterapeuta Daniel Zucchi
desmascara sete mentiras a respeito da drenagem linfática.
Acompanhe abaixo:
Mitos
1.
Drenagem perde gordura – a eliminação de gordura passa por um
processo bioquímico e depende da ativação do AMP cíclico (molécula na
transdução de sinal em uma célula), que ativa a enzima Lipase que age na
quebra da molécula de gordura. Uma massagem manual
não ter o poder de ativar a lipase porque não retira o açúcar
circulante do organismo;
2.
Drenagem dói - a dor é um dos sinais de que nosso corpo está
sofrendo uma inflamação e, toda inflamação gera um edema. A drenagem tem
como objetivo tirar esse edema (inchaço);
3.
Drenagem causa metástase – o sistema linfático é a região onde as
células cancerígenas podem se espalhar pelo corpo. Não se pode culpar a
drenagem. Toda contração muscular faz o sistema linfático trabalhar. A
toda contração muscular é realizada uma drenagem.
Há artigos científicos que demonstram que pacientes com câncer de mama,
divididos em dois grupos (um que fez a drenagem, outro que não fez), e o
grupo que não se submeteu à drenagem teve mais metástase que o outro;
4.
Drenagem tem idade certa – os problemas de sistema linfático
podem ocorrer em qualquer idade, inclusive com crianças em problemas
congênitos. Linfedema Primário Congênito, criança nasce com problema no
sistema linfático. Para isso é necessário fazer
a drenagem logo no início. Já atendi crianças de 9 meses até 6 anos;
5 –
Drenagem emagrece – a drenagem linfática é capaz de reduzir
medidas, uma vez que pode desinchar o corpo pelo excesso de líquidos. No
entanto, o procedimento não emagrece visto que o que se perde é líquido
e não gordura;
6 –
Exercício Físico não auxilia e nem ajuda na drenagem: Todo o
qualquer movimento corpóreo já promove uma drenagem de líquidos. No
entanto, a prática de atividades físicas atrelada à técnica de drenagem
linfática pode trazer inúmeros benefícios já que
melhora a circulação sanguínea e faz com que o ácido lático, produzido
durante os exercícios (alto impacto) também seja drenado, o que atenua
as dores e relaxa o corpo;
7 –
Drenagem Linfática não pode ser feita diariamente – se a paciente
apresentar muita retenção de líquidos, a drenagem linfática pode ser
indicada diariamente ou, no mínimo, três vezes por semana para obter
resultados satisfatórios.
Daniel Zucchi
O
fisioterapeuta e mestre em Bioengenharia pela Escola de Engenharia da
USP - São Carlos,
Daniel Zucchi, especializou-se em Drenagem Linfática - foi pesquisador
do tema durante oito anos na Escola Internacional de Terapia Linfática
da Clínica Godoy-, com sede em São José do Rio Preto, interior de São
Paulo (SP).
Na Escola de Engenharia da USP - São Carlos realizou pesquisas sobre cicatrização de
feridas crônicas e efeito do laser em cultura de bactérias.
Com diversos artigos publicados no Brasil e no exterior, Zucchi é docente universitário,
há mais de dez anos, coordenando aulas em cursos de Fisioterapia, Enfermagem, Educação Física e Nutrição.
Atualmente, é coordenador científico do Instituto Daniel Zucchi de Estética Avançada, único centro de referência em Linfoterapia Estética do Brasil.
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