quinta-feira, 1 de abril de 2021

CBMM registra EBITDA de R$ 5,1 bi e amplia investimentos para diversificar seus negócios


O que é Ebitda

Ebitda é a sigla em inglês para Earnings before interest, taxes, depreciation and amortization. Em português, “Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização” (também conhecida como Lajida). É um indicador muito utilizado para avaliar empresas de capital aberto.


 Mesmo diante dos impactos da pandemia na economia global, a CBMM seguiu seus planos de investimento para 2020, finalizando o projeto de expansão de sua planta industrial em Araxá, Minas Gerais. Foram investidos um total de R$ 3 bilhões na nova área fabril, que tem previsão de inauguração no primeiro quadrimestre deste ano. Com isso, a companhia terá capacidade para produzir, anualmente, 150 mil toneladas de produtos de nióbio. 


Em linha com o registrado em 2019, a empresa apresentou EBITDA de R$ 5,1 bilhões, uma pequena variação de - 3,5%. O resultado estável, em um cenário internacional de incertezas, é reflexo dos resultados positivos de suas vendas no exterior, principalmente na Ásia. O lucro líquido da CBMM somou R$ 2,5 bilhões e a receita líquida foi de R$ 6,98 bilhões, uma queda de 19% com relação ao ano anterior, puxada por uma mudança no mix de produtos comercializado e pelos impactos da pandemia em setores relevantes como o automotivo, estrutural e aplicações especiais.

A venda total de produtos de Nióbio (incluindo ferronióbio e produtos especiais) apresentou queda de 20%, em linha com a redução do mercado, totalizando 72 mil toneladas. A China manteve-se como principal mercado da companhia com 44% do volume de vendas de ferronióbio, seguida dos demais países asiáticos (como Japão, Coreia do Sul e Índia), que representaram uma fatia de 19%. A Europa absorveu 17% das vendas da empresa, enquanto as Américas, principalmente EUA e Brasil, somaram 13%.

Para 2021, a companhia mantém perspectiva otimista e pretende retomar os patamares de 2019 no que diz respeito ao volume de vendas. Além disso, a CBMM dará continuidade aos investimentos em seu Programa de Tecnologia, na ordem de R$ 200 milhões por ano, destinando 60 milhões ao seu Programa de Baterias, um montante cerca de 60% superior ao aportado em 2020.

Com estratégia direcionada a novos negócios que apresentem sinergia com o nióbio, a empresa avalia a aquisição de startups internacionais que possam acelerar ainda mais seus desenvolvimentos na frente de baterias elétricas. Há perspectiva de que os mercados não tradicionais, fora da siderurgia, representem 35% da receita da CBMM até 2030, sendo 25% referentes às baterias.

 


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