Doença milenar, crônica e curável, mas ainda
cercada de mitos, estigmas e preconceitos, a hanseníase tem em janeiro um mês
dedicado à atenção para o tema e ao esclarecimento sobre sintomas,
prevenção e tratamento. O objetivo da campanha “Janeiro Roxo” é ampliar o
conhecimento da população sobre a doença, por meio de ações de conscientização,
e reforçar a importância do diagnóstico precoce para evitar a ocorrência de
sequelas graves, que geram incapacidades físicas.
Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil é o segundo
país com maior número de casos no mundo, perdendo apenas para a Índia. Já os
dados da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) mostram que, entre 2016 e 2020, foram
notificados 5.044 novos casos de hanseníase no estado no período. A maior parte
(2.833) é do sexo masculino, o que corresponde a 56,2% do total.
Quanto mais cedo ocorrer o
diagnóstico e o tratamento da doença, maiores as chances de cura e de prevenção
de suas consequências. A hanseníase pode causar perda de sensibilidade à dor,
feridas e perdas dos ossos das extremidades, com deformidades das mãos, pés,
nariz e orelhas. O paciente em tratamento deixa de ser transmissor da doença.
Os pacientes passam por avaliações clínicas e neurológicas periódicas e recebem
orientações sobre o uso correto da medicação.
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