quinta-feira, 3 de setembro de 2015

SEMANA DA PÁTRIA:













Atividades da Semana da Pátria vão culminar com o Desfile Cívico de Sete de Setembro
                                                           A Prefeitura de Araxá, por meio da Secretaria Municipal de Educação, promoveu a abertura das comemorações da Semana da Pátria, em solenidade realizada na manhã  da última terça-feira, dia 1° de setembro, no Altar da Pátria, na Praça Arthur Bernardes, Centro. O prefeito Aracely de Paula, a secretária de Educação, Gessy Glória Lemos, e o comandante do 37º Batalhão de Polícia Militar (BPM), tenente-coronel Arnaldo Pereira Júnior, hastearam as bandeiras do Brasil, de Minas Gerais e de Araxá. Também participaram do  evento a equipe de governo, equipe da Secretaria de Educação e autoridades e contingente militares. Alunos da Escola Municipal Alice Moura exibiram, por meio de peça teatral, a história do surgimento de Araxá que comemora 150 anos em 2015, destacando personagens como os índios, tropeiros, Dona Beja, entre outros. Também foi aceso o Fogo Simbólico que marcou o início da Semana da Pátria. Em seu discurso, a secretária Gessy Glória Lemos destacou que comemorar a Semana da Pátria é exaltar o patriotismo de cada cidadão. “É um momento muito especial para todos os araxaenses, pois comemoramos os 150 anos de Araxá, cidade acolhedora, hospitaleira e de gente amiga. Enquanto araxaenses, devemos  cultivar cada conquista, valorizar os frutos da nossa terra, agradecer a Deus por nos conceder uma cidade plena de belezas naturais, oportunidades de progresso construídas de muitas mãos e corações”, relatou. O prefeito Aracely de Paula ressaltou que o Sesquicentenário de Araxá só tem a ganhar com o cunho do patriotismo, de participação e de grandeza desta data que está sendo comemorada. “Esta semana para nós tem um significado muito especial. Eu convido todos os araxaenses para que participem da Semana da Pátria, acreditando e entendendo que, embora a gente passe todas as dificuldades, a cidade continua e continuará muito maior depois que nós provarmos a nossa capacidade de enfrentar e vencer dificuldades”, destacou. A Semana da Pátria seguiu com atividades durante toda semana. O encerramento com o Desfile Cívico de 7 de Setembro será na próxima segunda-feira, na avenida Getúlio Vargas, que aborda o tema “Araxá, 150 anos de História”. “Vamos culminar com o grande desfile que será histórico também porque ele contará a história de Araxá ao longo do tempo, a história de Araxá com seus autores e seus participantes. Vamos mostrar a Araxá de hoje, aplaudindo a Araxá de ontem e confiando na Araxá de amanhã”, concluiu o prefeito Aracely.


NOTÍCIAS DO CIRCO, PIZZA E CIA NO PLANALTO CENTRAL:



SERÁ?
Um grupo de sete parlamentares entregou nesta quinta-feira ao Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, uma representação com um pedido cautelar de afastamento do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), denunciado por corrupção e lavagem de dinheiro no esquema de corrupção na Petrobras. O pedido está condicionado ao recebimento da denúncia contra Cunha no Supremo Tribunal Federal (STF). O documento entregue a Janot destaca que Cunha tem usado o cargo de presidente da Casa para benefício próprio e para tentar obstruir os andamentos das investigações. Segundo o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), a representação se baseia no artigo 86 da Constituição, que diz que o presidente da República não pode ser réu em ação em ação no STF e, sendo réu, é necessário seu afastamento por até 180 dias para que ele seja julgado. "Como o presidente da Câmara é o terceiro na linha sucessória, obviamente esse dispositivo constitucional se aplica a ele", explicou Rodrigues. "Além disso, é de notório conhecimento o comportamento do presidente da Câmara obstacularizando as investigações da Operação Lava Jato", completou. A peça apresentada nesta quinta-feira pelo grupo de parlamentares está vinculada ao prazo do STF em aceitar a denúncia contra Cunha. Esse prazo, entretanto, pode ser ampliado, já que os advogados do peemedebista solicitaram que o período de 15 dias para que Cunha apresente sua defesa seja alterado para 30 dias. A decisão pode sair ainda nesta quinta e, como o Supremo já concedeu a ampliação do prazo para o senador e ex-presidente Fernando Collor (PTB-AL), é possível que Cunha seja beneficiado. Em meados de agosto, Janot apresentou ao STF acusação formal contra Cunha. A denúncia instaurou na Câmara um movimento de oposicionistas pelo afastamento do peemedebista do comando da Casa. Cunha, entretanto, sempre tem dito que não cogita renunciar e nem se afastar da presidência da Câmara. Assinaram o documento os senadores Randolph Rodrigues (PSOL-AP) e Lasier Costa Martins (PDT-RS) e os deputados Chico Alencar (PSOL-RJ), Edmilson Brito Rodrigues (PSOL-PA) Jean Wyllys (PSOL-RJ), Alessandro Molon (PT-RJ) e Glauber Braga (PSB-RJ). Para Chico Alencar, o parlamento brasileiro "não pode aceitar que se naturalizem" investigações e denúncias contra "representantes da população". "Há um corporativismo que faz com que esse assunto seja esquecido lá", disse. "Mas o cinismo parlamentar não vai preponderar", declarou. O deputado petista Alessandro Molon disse que a vinda à PGR acontece depois de os parlamentares fazerem "tudo que podiam" na Câmara. "Chegamos ao limite do que podíamos fazer neste momento" ressaltou. Segundo ele, caso Janot peça ao Supremo o afastamento de Cunha e o Supremo determine que ele deixe o cargo, o processo não volta para a Câmara. "Sendo afastado, a Câmara terá que realizar novas eleições no prazo de cinco sessões, que é o que está no regimento, porque a Câmara não pode ficar sem presidente", afirmou. Além de ser o responsável por enviar a acusação formal contra Cunha, nessa quarta-feira (2), Janot enviou ao STF um parecer contrário ao recurso da Câmara dos Deputados que questiona a decisão do ministro Luis Roberto Barroso de indicar que contas de presidentes da República devem ser apreciadas em sessão conjunta do Congresso, com deputados e senadores. A decisão de Barroso, do último dia 13, enfraquece as articulações do presidente da Câmara, que ditavam o ritmo do processo de apreciação do balanço contábil relativo à gestão Dilma Rousseff em 2014.
Manifesto
No fim de agosto, um grupo de 36 deputados opositores a Cunha divulgou um manifesto em que pede a saída do peemedebista do cargo. Não há na lista nenhum parlamentar do PSDB, do Solidariedade e do DEM. Do PMDB, só há o apoio do deputado Jarbas Vasconcelos (PE). Dentre os apoiadores, o maior número vem do PT (18, ou 30% da bancada). Há ainda deputados do PSB, PPS, PSOL, PROS, PSC e PR.

PROJETO GERAÇÃO VOLEI:



Ponteira da Seleção Brasileira, visita ‘Projeto Geração Vôlei’ de Araxá
                                       Neste fim de semana as meninas do ‘Projeto Geração Volei’ de Araxá,  ganharam um pouco mais de experiência e aprenderam sobre o esporte, com as histórias e dicas do esporte num encontro com a ponteira  Glauciele Martins da Silva, de 24 anos, da Seleção Brasileira de Voleibol e com consagradas passagens por grandes equipes de vôlei da Superliga Nacional. Nascida na cidade de Sacramento ( MG), Glauciele, disse à reportagem do JORNAL INTERAÇÃO, que “ comecei no voleibol aos 12 anos, á em Sacramento. Era um tempo de muita dificuldade, mas jamais desistir dos meus sonhos”.  O Projeto Geração Volei é uma ação da AABB – Araxá, com o apoio da CBMM através da lei de incentivo ao esporte. O projeto conta hoje com 124 crianças de 10 a 17 anos que praticam o volei, buscando o contexto da inserção social através do esporte e o crescimento pessoal destas atletas. Os treinos são realizados na quadra do ginásio poliesportivo do bairro Padre Alaor.  Durante o bate papo com as atletas do Projeto, a ponteira que já vestiu as camisas de grandes clubes nacionais como; Praia Clube, Bradesco, Pinheiros, São Caetano, Sesi e Seleção Brasileira, disse que, “ prá nós é muito importante estar participando e apoiando um projeto tão bacana como esse de Araxá, pois a gente sabe bem é uma oportunidade única dentro do esporte e com certeza será fundamental no futuro dessas meninas, essa base adquirida aqui”. Glauciele, também contou que, “ é uma experiência de vida muito valiosa, tanto pessoal quanto profissionalmente e para vida toda delas. É um projeto que por meio do esporte e do incentivo poderá abrir  muitas portas em vários setores.”  Segundo a ponteira que se recupera de uma lesão e está prestes a acertar contrato com uma equipe de voleibol do exterior, “ esse contato também é muito importante e gratificante para nós enquanto atleta profissional, pois a gente tem e obrigação de ser exemplo de vida, de comprometimento profissional e também de repassar com fidelidade para as meninas as dificuldades da carreira e a nossa experiência em quadra e fora dela como ser humano correto com suas obrigações e responsabilidades dentro da sociedade.”

CINE SESC EM ARAXÁ:





‘Regimes ditatórias no mundo’, serão temas do Cine Sesc em Araxá
Cinema de graça e de qualidade p A partir deste mês e setembro, Araxá será ofertado com o projeto Cine Sesc, que vai exibir várias sessões gratuitas de produções cinematográficas consagradas mundialmente. O projeto da tela grande:  ‘Cine Sesc’, é uma iniciativa que promove circulação, difusão e acesso a produções cinematográficas nacionais e internacionais, traz agora em setembro um novo tema: Regimes ditatoriais em territórios mundiais. Em Araxá, serão exibidos 13 filmes, de 3 de setembro a 26 de novembro. As sessões, gratuitas, serão realizadas no Sesc Araxá (rua Dr. Edmar Cunha, 150, Santa Terezinha), sempre às quintas-feiras, às 18h30. O evento é aberto a todos os interessados.  O tema: Regimes  ditatoriais em territórios mundiais, desta edição do projeto é bastante interessante com foco políticos e históricos englobando os países: Brasil, Venezuela, Argentina, Croácia, Bósnia, Alemanha. Independente do território, vários países no mundo compartilharam uma experiência política de limitações severas e danosas, principalmente do ponto de vista político e social. Na maioria dos regimes ditatoriais, os militares assumiram a soberania do país ou conglomerado, como a União Soviética, contrariando as leis em vigência por meio de atos inconstitucionais. Essa é a marca de um período sombrio na história da humanidade, cercada de autoritarismo, intolerância, repressão, privação da liberdade, perseguições a grupos de oposição política, prisões, tortura e desaparecimento de civis. As ditaduras deixaram, sobretudo, um grande aprendizado para o mundo: um equívoco que jamais deve ocorrer. Na seleção de filmes para o ciclo de setembro, o Cine Sesc faz um convite à reflexão necessária em tempos de instabilidade política que ameaçam a democracia, uma conquista fundamental na história recente do Brasil. Pablo Larraín abre as sessões com o filme No, contextualizado a ditadura chilena do general Augusto Pinochet à época da votação do referendo pela sua permanência no poder. Já o documentário O dia que durou 21 anos representa o Brasil nesta lista, com a história do arquitetado envolvimento dos EUA no Golpe de 1964, a partir da crise provocada pela renúncia de Jânio Quadros, em 1961. O ciclo também traz os filmes Quando papai saiu em viagem de negócios, de Emir Kusturica (Sérvia), Infância Clandestina, de Benjamín Ávila (Argentina) e Os Falsários, de Stefan Ruzowitzky (Áustria). ‘Boas Reflexões’, Chile, 1988. Pressionado pela comunidade internacional, o ditador Augusto Pinochet aceita realizar um plebiscito nacional para definir sua continuidade ou não no poder. Acreditando que esta seja uma oportunidade única de pôr fim à ditadura, os líderes do governo resolvem contratar René Saavedra (Gael García Bernal) para coordenar a campanha contra a manutenção de Pinochet. Com poucos recursos e sob a constante observação dos agentes do governo, Savedra consegue criar uma campanha consistente que ajuda o país a se ver livre da opressão governamental. “O Dia que durou 21 anos”, Este documentário mostra a influência do governo dos Estados Unidos no Golpe de Estado no Brasil em 1964. A ação militar que deu início a ditadura contou com a ativa participação de agências como CIA e a própria Casa Branca. Com documentos secretos e gravações originais da época, o filme mostra como os presidentes John F. Kennedy e Lyndon Johnson se organizaram para tirar o presidente João Goulart do poder e apoiar o governo do marechal Humberto Castelo Branco. ‘Quando papai saiu em viagem de negócios’, Iugoslávia, 1948. Garoto vive drama com o desaparecimento de seu pai, que se encontra preso, e enfrenta problemas familiares sem compreender o que realmente está acontecendo à sua volta. ‘Infância clandestina’, Argentina, 1979. Da mesma forma que seu pai (César Troncoso), sua mãe (Natalia Oreiro) e seu querido tio Beto (Ernesto Alterio), Juan (Teo Gutiérrez Romero) leva uma vida clandestina. Fora do berço familiar ele é conhecido por um outro nome, Ernesto, e precisa manter as aparências pelo bem da família, que luta contra a ditadura militar que governa o país. Tudo corre bem, até ele se apaixonar por Maria, uma colega de escola. Sonhando com voos mais altos ao seu lado, ele passa por cima das rígidas regras familiares para poder ficar mais tempo com ela. ‘  Os falsários’, 1944, após ser preso e levado a um campo de concentração, Salomon Sorowitsch (Karl Markovics) concorda em ajudar os nazistas em uma operação de falsificação criada para financiar os esforços de guerra. Neste processo mais de 130 milhões de libras esterlinas foram impressas. Como o Reich sabia que o fim da guerra estava próximo, ordenou que fossem impressas notas na moeda dos inimigos da Alemanha. A intenção era que esta atitude minasse a economia dos países e, ao mesmo tempo, ajudasse os cofres alemães. Tratava-se da Operação Bernhard, que contou com a participação de prisioneiros de diversos campos de concentração.