sábado, 7 de maio de 2016

CRIME ELEITORAL:




Delegado Regional e Juiz eleitoral falam sobre tentativa de crime eleitoral em Araxá
Terminou, no início da noite da última quarta-feira, dia 4 de maio de 2016, em todo o Brasil, o prazo estabelecido pela Justiça Eleitoral para aquelas pessoas com interesse de  participar das eleições municipais no dia 2 de outubro. A data limite era para  que o eleitor pudesse  tirar o primeiro título de eleitor, solicitar transferência de domicílio eleitoral e pedir a alteração de endereço no título no caso de mudança de residência dentro do mesmo município. O dia 4 de maio também foi  o prazo final para que o eleitor com deficiência ou mobilidade reduzida pedisse  sua transferência para uma seção eleitoral especial. Para retirar a segunda via do título de eleitor, o prazo será até o dia 22 de setembro. No entanto, em Araxá, a semana na sede do Cartório Eleitoral foi agitada, com muita gente deixando para realizar os procedimentos em cima da hora, causando filas e um movimento atípico dentro e fora da sede da Justiça Eleitoral da Comarca de Araxá, que fica na rua Padre Alaor. Porém o que mais nos chamou a atenção foi a prisão em flagrante, na terça-feira, 3, de duas pessoas acusadas, pela polícia, de crime eleitoral, após tentarem  transferir o título de eleitor de uma cidade do entorno de Brasília para o município de Tapira (MG). Na tarde da última quarta-feira, o juiz eleitoral de Araxá, José Aparecido Fausto, e o delegado regional César Felipe Colombari, em entrevista coletiva, deram detalhes do caso.  O juiz eleitoral conta: “Nós recebemos uma denúncia de que pessoas iriam tentar a transferência do título, e elas não seriam de fato eleitores residentes em Tapira. Com a presença dessas pessoas aqui, nós acionamos a Polícia Civil que conduziu essas pessoas e indiciou as mesmas, onde foi realizada a prisão em flagrante de duas pessoas. A informação é de que essas pessoas teriam vindo de Brasília, para fazer a transferência do documento, se dizendo residir em Tapira, e o domicílio delas não ficou comprovado, inclusive foi feita uma diligência para se constatar que eles não moravam em Tapira”. Ainda de acordo com  Fausto, “além desses casos, nós já indeferimos mais 16 casos, onde se constatou que esses eleitores não têm nenhum vínculo com Tapira”. O juiz finalizou dizendo que  “os acusados poderão responder por crime, serão impedidos de votar, vão responder a processo criminal com uma pena que vai de um a cinco anos de cadeia e sem fiança. E as pessoas, candidatos ou partidos políticos que estão por trás dessas ações criminosas, também poderão ter as mesmas penas.”  Já o Delegado Regional da Polícia Civil de Araxá, César Felipe Colombari, afirmou: “Essa atribuição de crime eleitoral seria uma atribuição da Polícia Federal, mas como Araxá não tem efetivo e unidade da PF, a PC age quando solicitada pela Justiça Eleitoral.  O trabalho da PC foi feito de forma supletiva, mas agimos
dentro do previsto no código eleitoral: o flagrante foi feito, e todos os procedimentos para a conclusão do inquérito serão feitos como se fosse um crime comum, dentro das atribuições da instituição.” Colombari também revelou que “ao final, o delegado vai elaborar um relatório indiciando ou não as duas pessoas. pela prática do crime e também entrar com investigações  com  o objetivo de tentar descobrir quem foram os candidatos ou partidos que estariam
por trás desta situação”. Finalizando, Colombari disse que “as duas pessoas acusadas no caso pagaram fiança de mil reais cada e foram liberadas, pois o crime ficou na esfera tentada e não foi consumado.” Em relação a Araxá, o Juiz Eleitoral da Comarca revelou que até o momento não houve nenhuma ação ou denúncia de irregularidade ou crime eleitoral.

BOLA MURCHA:



Presidente da LAD desabafa: “não tem dinheiro nem para pagar contas de luz e água”
O destino das competições do futebol amador chanceladas pela Liga Araxaense de Desportos em 2016, está ameaçado. Em entrevista exclusiva esta semana ao JORNAL INTERAÇÃO, o presidente da LAD, Wanderley Goulart, disse que, “não existe por enquanto previsão de início de qualquer  campeonato promovido pela Liga. Nós não temos dinheiro para dar custear arbitragem e outros  serviços e produtos que são necessários para que nossas competições sejam realizadas com dignidade.” O presidente da LAD, também contou que, “ ainda estamos esperando a liberação do repasse por parte da Prefeitura de Araxá que seria no valor de 55 mil reais para que a gente possa no mínimo ter condições de pagar arbitragem e começar disputa da Taça Araxá. Mas ainda não tivemos nenhuma resposta positiva”.  Wanderley revelou também que está tentando alguns apoios e patrocínios e apoios junto à empresas e comércio local, mas garantiu que o momento de crise econômica é um grande obstáculo também em Araxá para parcerias. Extremamente preocupado com o cenário atual do futebol amador do município  de Araxá, Wanderley contou que, “ hoje a situação financeira da Liga Araxaense de Desportos  é tão complicada que este mês nós não temos dinheiro nem para pagar as contas atrasadas de luz, água, telefone e o salário da nossa funcionária, então imagine pensar em ter verba para promover campeonato!”

WILSON COSTA E SILVA:



Em entrevista exclusiva ao  JORNAL INTERAÇÃO esta semana, o advogado araxaense Wilson Costa e Silva, que moveu ação solicitando junto à Câmara Municipal de Araxá a abertura de Comissão Processante contra os quatro vereadores afastados pela Justiça (Carlos Alberto Cachoeira, José Domingos Vaz, Juninho da Farmácia e Marcílio da Prefeitura) e o Prefeito de Araxá Aracely de Paula, comentou a ação e fez revelações importantes sobre o caso. Wilson afirmou: “A nossa denúncia tem base, argumentação, conteúdo. A gente só lamenta e percebe que na reunião da Câmara, teve uma clara tentativa do senhor prefeito de Araxá de tentar continuar blindado; ele se recusa a ser investigado, ele se recusa a se colocar em público. E se ele é inocente, não deve temer. Nós aqui só estamos pleiteando, junto  à Câmara, o juízo da admissibilidade  para que tanto os vereadores quanto o senhor prefeito sejam investigados dentro de uma comissão processante”. Wilson afirmou, ainda: “O senhor prefeito que acha que, de forma tirânica, como é do perfil pessoal dele, administrativo e político, acha que vai continuar sem ser investigado. Engana-se, pois, se depender de nós, ele não vai atrasar o bonde da história. E diante dessa decisão da Câmara Municipal, nós vamos estudar o caso e até podemos entrar com um mandado de segurança para impedir e reverter essa decisão estapafúrdia”.  O advogado ainda contou ao  JORNAL INTERAÇÃO que a tônica da denúncia dele se baseia nas ações que correm na Justiça contra os quatro vereadores e contra o prefeito.   Finalizando, Wilson  Costa e Silva revelou que “por ter foro privilegiado, a ação criminal contra o senhor prefeito de Araxá, Aracely de Paula, deveria correr no Tribunal de Justiça de Minas Gerais, mas eu descobri esta semana que ela não existe por lá. Eu estive na capital mineira e não encontrei nada contra ele [Aracely de Paula]. Mas nós  vamos voltar ao Tribunal de Justiça de Belo Horizonte e procurar essa ação criminal, e o prefeito de Araxá pode estar certo de que nós vamos ficar no pé dele, igual cachorro de fazenda, e quando morder, não vamos largar mais.”

POLITICANDO EM ARAXÁ:



O destino da política de Araxá nas mãos dos vereadores: A sociedade está apreensiva
A semana começou agitada nos cenários político e jurídico de Araxá.  Guardadas as devidas proporções à realidade da política nacional que está coalhada  de suspeitas de crimes eleitorais,  corrupção, improbidade administrativa, operações  policiais, prisões e abertura de processos de cassação e impedimento de gestores públicos, a situação no município araxaense também não foge à regra das denúncias e escândalos envolvendo políticos locais nos Poderes Executivo e Legislativo. O clima esquentou há duas semanas com a divulgação, por parte do Poder Judiciário e do Ministério Público locais, de detalhes e conteúdos sobre os casos envolvendo vereadores no desvio de dinheiro da Santa Casa de Araxá e na compra e venda de apoio político no processo de reeleição do ex-presidente da Câmara Municipal. A partir do acatamento das ações criminais e de improbidade por parte do Judiciário, cidadãos e advogados araxaenses entraram na Câmara Municipal com duas denúncias pedindo a abertura de Comissão Processante contra os vereadores afastados Carlos Alberto Cachoeira, Juninho da Farmácia, Marcílio da Prefeitura e José Domingos Vaz e ainda contra o prefeito de Araxá, Aracely de Paula. Na reunião ordinária da última terça-feira, dia 3 de maio, os vereadores debateram de forma polêmica e confusa a possibilidade da admissibilidade das denúncias para investigar o prefeito e os quatro vereadores, mas em razão de uma análise melhor dos documentos, a mesa diretora da Casa decidiu tratar do assunto numa sessão extraordinária que aconteceu na tarde/noite de ontem [quinta-feira].  A extraordinária durou seis horas e foi cercada de debates, polêmicas, intervenções jurídicas, discursos inflamados, recursos e com a participação de quatro vereadores suplentes [Daniel Rosa,   Valtinho da Farmácia, Alcebíades (Biá) e Rose], no lugar de Néia, Pastor Moacir, Mateus e Onilda, que também são primeiros suplentes e impedidos de votar por serem parte interessada na matéria. A votação decisiva da admissibilidade  da denúncia do advogado Wilson Costa e Silva para abertura da Comissão Processante contra o prefeito de Araxá e os  quatro vereadores afastados só aconteceu por volta de oito horas da noite e foi aprovada por 10 votos a 5. Votaram pela abertura da Comissão Processante os vereadores: Fabiano Santos, Romário do Picolé, Pezão, Valéria Sena, Farley, Mauro do Detran, Daniel Rosa, Valtinho da Farmácia, Rose e Biá. Contra a abertura da Comissão votaram Garrado, Alexandre Irmãos  Paula, Roberto do Sindicato, Jairinho Borges e Adolfo Segurança.  Em seguida, foi eleita a comissão de vereadores que irá comandar a Comissão Processante: presidente -Farley, relator – Mauro do Detran e membro – Pezão; suplentes – Fabiano Santos, Jairinho Borges e Valéria Sena. Em entrevista ao JORNAL INTERAÇÃO, o presidente da Câmara, Roberto do Sindicato, disse que “os trabalhos da Comissão Processante deverão durar 90 dias e deverão ser  realizados na sede da Ampla, Uniaraxá ou até mesmo no plenário da Câmara”. Segundo o relator da Comissão, Mauro do Detran, “os trabalhos da comissão já terão início nesta sexta-feira [hoje], dia 6 de maio. Vamos seguir todos os ritos legais do processo e ouvir os citados, defesa, acusação, fazer diligências para buscar a verdade com isenção e muita ética, coerência dentro da lei.”

sexta-feira, 6 de maio de 2016

ACATA DE ARAXÁ COM NOVA DIRETORIA:



Associação Cultural,  Artística e Talentos de Araxá tem nova diretoria e novidades para o dia das mães
                                      
A Feirinha de Artesanato e Produtos da Terra de Araxá localizada na Rua Presidente Olegário Maciel ao lado do antigo Cine Brasil, tem nova diretoria. Formalizada como nome de ACATA -  a  Associação Cultural, Artística e Talentos de Araxá, empossou para o biênio 2016/2018 a presidente Elizabeth Pereira da Silva, a tesoureira Terezinha Marina Bento, a secretária Maria Abadia e a conselheira Maria de Fátima. O espaço que funciona de segunda sexta-feira, das (8h às 18h, e aos sábados, das 8h às 14h, bem no  centro de Araxá é uma feira  eclética, popular, voltada para atender a comunidade araxaense, mas também estruturada com produtos e serviços diferenciados para turistas e visitantes. Criada há cerca de três anos, a Feirinha de Artesanato do centro tem o objetivo de apoiar a produção e comercialização de produtos artesanais, oferecendo espaço adequado para a venda direta junto ao público, promovendo geração de renda e emprego à comunidade, incentivando ainda o resgate e preservação da arte, cultura, produtos da terra e serviços locais. Hoje o espaço alternativo conta com cerca de 40 barracas estruturadas e com serviços e produtos variados de artesanato a culinária mineira e tradicional com opções e ampla praça de alimentação. Para a coordenadora executiva da ACATA, Luzia Doralice, “ aqui o mais importante é a valorização da arte, cultura, dos produtos da terra e resgate do artesanato e dos ofícios passado de geração em geração quase extintos. A nossa ‘feirinha’, oferta com exclusividade produtos, serviços, culinária tradicional de Minas e artesanato diversificado que tem a marca registrada de Araxá e região, como bordado em pedraria. A ACATA é uma feira de arte, talento, da força da família e principalmente de realização de sonhos quase impossíveis de gente simples, humilde que precisava de apenas uma chance como esta para mostrar a maravilha de seu trabalho artesanal.” Andar pela ‘feirinha’ e bater um papo amistoso com cada um de seus integrantes, é uma oportunidade única de descobrir histórias reais, verdadeiras e emocionantes”. E para esta semana do dia das mães os artesãos e comerciantes da Feira, garantem que no espaço se encontra o melhor presente para a mamãe com qualidade e um preço bem em conta.