segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

Campeonato Mineiro começa dia 28 de fevereiro

 


Está definido o formato de disputa do Campeonato Mineiro de 2021. Em reunião virtual entre clubes e Federação Mineira de Futebol (FMF), ficou decidido que a fórmula será a mesma do torneio realizado em 2020, sem a disputa de quartas de final. Dessa forma, os 12 times participantes da competição se enfrentarão em turno único, avançando os quatro primeiros colocados diretamente para as semifinais e posteriormente para grande final do estadual (em jogos de ida e volta). Competições paralelas criadas no ano passado também são mantidas, como o Trófeu Inconfidência e Recopa Mineira. Com o formato escolhido, que historicamente agrada os clubes da capital, serão 15 datas destinadas ao Campeonato Mineiro. Vale lembrar que, por conta da pandemia do novo coronavírus, não haverá pré-temporada entre o término dos campeonatos nacionais e início dos regionais. A estreia do Campeonato Mineiro está marcada para o dia 28 de fevereiro, enquanto a Série A, por exemplo, tem a última rodada marcada para o dia 24 do mesmo mês. A finalíssima da competição será em 23 de maio. Pouso Alegre e Athletic serão as grandes novidades da próxima edição. A equipe do sul de Minas foi a campeã do Módulo II, enquanto o time de São João Del Rei foi o segundo colocado. Além deles, participarão do Campeonato Mineiro América, Atlético, Boa Esporte, Caldense, Patrocinense, Coimbra, Cruzeiro, Tombense, Uberlândia e URT.

A primeira rodada marca os seguintes jogos:

 

Uberlândia X Cruzeiro

Caldense X Tombense

Pouso Alegre X Coimbra

Patrocinense X Atlhetic

América X Boa Esporte

Atlético  XURT


TSE suspende consequências para quem não votou nas eleições municipais de 2020

 


O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, assinou nessa quinta-feira (21) uma resolução suspendendo as consequências legais para quem não votou nas eleições municipais de 2020 e não justificou ou pagou a multa.  

Entre suas justificativas, a medida considera “que a persistência e o agravamento da pandemia da covid-19 no país impõem aos eleitores que não compareceram à votação nas Eleições 2020, sobretudo àqueles em situação de maior vulnerabilidade, obstáculos para realizarem a justificativa eleitoral”.

O texto da resolução sobre o assunto considera ainda a “dificuldade de obtenção de documentação comprobatória do impedimento para votar no caso de ausência às urnas por sintomas da covid-19”.

A norma não estipula prazo para a suspensão das sanções para quem não votou e não justificou ou pagou multa. A medida ficará vigente ao menos até que o plenário do TSE vote se aprova ou não a resolução assinada por Barroso. Isso não deve acontecer antes de fevereiro, devido ao recesso forense.

A resolução destaca que não se trata de uma anistia para quem não votou, pois tal providência somente poderia ser tomada pelo Congresso Nacional, frisa o texto da norma.

O prazo para justificar ausência no primeiro turno encerrou-se em 14 de janeiro. O limite para justificar a falta no segundo turno é 28 de janeiro. Ambas as datas marcam os 60 dias após as votações, que ocorreram em 15 e 29 de novembro.

Pela Constituição, o voto é obrigatório para todos os alfabetizados entre 18 e 70 anos. Em decorrência disso, o artigo 7º do Código Eleitoral prevê uma série de restrições para quem não justificar a ausência na votação ou pagar a multa. Enquanto não regularizar a situação, o eleitor não pode:– inscrever-se em concurso ou prova para cargo ou função pública, investir-se ou empossar-se neles;

– receber vencimentos, remuneração, salário ou proventos de função ou emprego público, autárquico ou paraestatal, bem como fundações governamentais, empresas, institutos e sociedades de qualquer natureza, mantidas ou subvencionadas pelo governo ou que exerçam serviço público delegado, correspondentes ao segundo mês subsequente ao da eleição;
– participar de concorrência pública ou administrativa da União, dos estados, dos territórios, do Distrito Federal ou dos municípios, ou das respectivas autarquias;
– obter empréstimos nas autarquias, sociedades de economia mista, caixas econômicas federais ou estaduais, nos institutos e caixas de previdência social, bem como em qualquer estabelecimento de crédito mantido pelo governo, ou de cuja administração este participe, e com essas entidades celebrar contratos;
– obter passaporte ou carteira de identidade;
– renovar matrícula em estabelecimento de ensino oficial ou fiscalizado pelo governo;
– praticar qualquer ato para o qual se exija quitação do serviço militar ou imposto de renda

 


Prefeitura de Araxá inicia vistoria nos veículos do transporte público urbano

 


A Secretaria Municipal de Segurança Pública iniciou a vistoria nos ônibus que fazem o transporte público urbano de Araxá. A inspeção tem o objetivo de garantir a qualidade da frota que atende 28 linhas e uma média de 14 mil usuários por dia.

 

A verificação feita por agentes da Assessoria de Trânsito e Transportes (Asttran) e apoio da Vigilância Patrimonial é realizada na sede da Vera Cruz durante a madrugada, período em que os ônibus não circulam. Os trabalhos também são acompanhados por profissionais da empresa.

 

Na vistoria são observados itens relacionados à segurança, conforto, higiene, funcionamento, acessibilidade e conservação, além das condições internas e externas dos veículos. Os fiscais verificam o estado dos pneus, parte elétrica como faróis, pisca alerta, limpadores de parabrisas, luz de freio e das placas.

 

Conferem ainda os avisos obrigatórios, o acionamento das portas automáticas, o piso antiderrapante nos degraus, as condições dos bancos, barras dos pegadores, janelas e campainha.

 


O secretário municipal de Segurança Pública, major Eurípedes Lemos, destaca que o trabalho é muito importante para dar garantia ao usuário do transporte público quanto à sua segurança. “Começamos pela empresa Vera Cruz, vamos fazer vistoria no transporte escolar, táxis e todos os veículos que prestam transporte de passageiros. Vamos manter a fiscalização a rigor em todo o tipo de transporte coletivo”, relata.

 

O supervisor de Manutenção da Vera Cruz, Antônio Carlos da Silva, informou que a vistoria é vista com bons olhos. “A verificação é necessária tanto para atender a manutenção da frota quanto para a segurança do nosso cliente.”

 

A inspeção será realizada em 48 veículos até quinta-feira (21). Os usuários do transporte coletivo também podem auxiliar a Prefeitura de Araxá na verificação da qualidade do serviço. Sugestões e reclamações podem ser registradas na Secretaria Municipal de Segurança Pública pelo telefone 3669-8076.

 


sábado, 23 de janeiro de 2021

CBMM INFORMA:

 


O dia em que os Soviéticos montaram base em Araxá

 


O dia em que a lua engoliu o sol e os Soviéticos montaram base de observação científica em Araxá em plena Guerra Fria

Reportagem Especial

Por Armindo Maia

 

Essa pequena cidade do interior das Minas Gerais, de clima agradável, do Grande Hotel do Barreiro, das águas milagrosas e da lendária Dona Beja, aparentemente  poderia ser apenas mais um ponto turístico  nesse Brasil continental de belezas naturais e de  personagens interessantes. Entretanto,  o município emancipado há 150 anos, pacato, tranquilo  e encravado nas montanhas das Alterosas, oferta  muito mais que lendas, mitos e belezas naturais. Araxá guarda histórias fascinantes, segredos, riquezas especiais, únicos e estratégicos para o planeta.  Um exemplo, é a soberania de 75%  das reservas mundiais do nióbio. O  metal raro no mundo, mas abundante no Brasil, considerado fundamental para a indústria de alta tecnologia e cuja demanda tem aumentado nos últimos anos. No cenário político nacional, desde a inauguração do suntuoso e sedutor Complexo Termal e Hoteleiro do Barreiro, há mais de sete décadas, apenas o ex- presidente da república  Fernando Henrique Cardoso, não se hospedou no  Grande Hotel de Araxá. O primeiro mandatário nacional a ocupar a suíte presidencial com mais de 200 metros quadrados foi Getúlio Vargas. O Grande Hotel também foi palco de importantes encontros de chefes de Estados e em seus salões no estilo  neo clássico, muitas decisões foram tomadas no setor da política e economia Brasileiras. Mas entre tantos fatos e acontecimentos que marcaram a história de Araxá, muitos ainda são mistérios ou ainda não foram revelados. Nesta edição vamos revelar detalhes  e segredos de Araxá nos tempos das  ‘Guerra Fria’. É importante relembrar que a ‘Guerra Fria’  teve seu início logo após a Segunda Guerra Mundial (1945) e a extinção da União Soviética (1991)  é a designação atribuída ao período histórico de disputas estratégicas e conflitos indiretos entre os Estados Unidos e a União Soviética, disputando a hegemonia política, econômica e militar no mundo. A origem do nome se deu  porque não houve uma guerra direta entre as superpotências, dada a inviabilidade da vitória em uma batalha nuclear. E foi por causa de uma escuridão provocada em várias cidade de Minas Gerais, no dia  20 de maio de 1947, por um  eclipse total do sol que os temidos e enigmáticos espiões e cientistas russos aportaram na pacata cidade de Araxá sem barulho e de forma secreta para montar uma base de observações e outras ações sigilosas. Por causa da localização geográfica privilegiada cientistas de diversos países do mundo se instalaram na região do Triângulo Mineiro, mas os soviéticos optaram por se hospedar no Grande Hotel de Araxá.

 Tal  fenômeno pôde ser observado, em sua totalidade, numa faixa que partiu da América do Sul, cruzou o Oceano Atlântico e terminou a leste do continente africano. Por este motivo, o Brasil recebeu astrônomos e físicos de observatórios e instituições de pesquisa de países como Finlândia, França e Argentina. Mas as duas maiores expedições foram a dos Estados Unidos e a da antiga União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS). Os planos de observação envolviam investigações da camada atmosférica que reflete os sinais de rádio, testes da Teoria da Relatividade Geral, fotografias das camadas do sol e medição da distância entre os continentes  sul-americano e o africano. Os soviéticos escolheram a cidade de Araxá, no sudoeste de Minas Gerais, para a instalação de sua base de observações. Já os americanos optaram por uma cidade mineira mais ao norte, chamada Bocaiúva. De acordo com reportagem do Jornal Folha da Noite do Rio de Janeiro, edição de 20 de maio de 1947, ‘a fase total do eclipse, que durou, precisamente, 3 minutos e 48 segundos. O eclipse total começou às 9 horas, 34 minutos e 8 segundos. O globo solar ficou inteiramente coberto, observando-se sobre o firmamento um resplendor impressionante, como se houvesse um grande luar sobre o horizonte visual. A temperatura no primeiro minuto do eclipse baixou a 19 graus centigrados. Ás 9 horas e 38 minutos começou a clarear rapidamente, notando-se então os contornos dos corpos sobre o solo, à medida que a lua foi baixando. Os astrônomos seguiam o fenômeno  imóveis nos seus postos de observações. Na cidade de Bocaiúva ( MG), cientistas norte-americanos e o embaixador William Pawley concederam entrevista coletiva à imprensa brasileira e estrangeira, elogiando os trabalhos de observação das fases eclípticas. Durante a fase máxima do eclipse  solar, a temperatura em Araxá desceu a zero grau centígrado. Passados 69 anos do concorrido e disputado ‘ Eclipse Total do Sol de 1947’, ainda se comenta entre quatro paredes e a boca miúda, que a preferência dos “russos”, pela terra dos Arachás,  ia além do conforto que teriam no luxuoso hotel do Barreiro. O boato era de que eles, na verdade, pretendiam comprovar a existência de jazidas de urânio no subsolo de Araxá. Urânio era o metal usado na fabricação da bomba atômica, arma que há dois anos havia arrasado as localidades japonesas de Iroshima e Nagazaki. A "guerra quente" acabara, mas a “guerra fria” URSS  versus  USA estava apenas começando! Histórias e fatos que só acontecem com Araxá...

( conteúdo publicado na Revista Araxá, edição 02)

 

 


Chico Xavier ‘em pânico’ nos céus de Araxá

 






Morrer com Educação

 

Dentre as inúmeras narrativas e revelações, uma delas ficou famosa. Chico viajava de avião de Uberaba para Belo Horizonte. Depois de Araxá, o avião entrou em uma região de forte turbulência. Com a intensa vibração da aeronave, os passageiros se apavoraram diante da possibilidade real de acidente. Inclusive Chico, que começou a gritar e a rezar: “Oh! Meu Deus, tende piedade de nós”. As crianças choravam. Os adultos gritavam. Quando a voz do Chico subiu de tom, viu Emmanuel entrar no avião. Aproximou-se dele e perguntou o porquê daquela cena. Chico respondeu: “Estamos em perigo, será que chegou a hora de eu morrer?”  Emmanuel, sereno, respondeu: “Não posso saber se o Senhor resolveu determinar a sua desencarnação agora. Mas, se você julga que vai morrer, procure pelo menos  morrer com educação, sem aumentar a aflição dos outros.” Com a simplicidade que o caracterizava, em pleno pinga-fogo, Chico comentou, despretensiosamente: “Realmente não sei como é morrer com educação”. O Brasil inteiro riu e amou a narrativa de Chico Xavier. Tal passagem real foi destacada com ênfase no famoso filme ‘Chico Xavier’, um filme brasileiro de 2010 dirigido por Daniel Filho, com roteiro de Marcos Bernstein baseado no livro As Vidas de Chico Xavier, de Marcel Souto Maior ( jornalista, escritor e autor que é filho do jornalista Araxaense Ronan Ferreira) . Sua estréia foi no dia 2 de abril de 2010. Em 6 de maio de 2010, havia sido visto no cinema por três milhões de pessoas.


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