quinta-feira, 8 de abril de 2021
Não esqueça: as mudanças climáticas são uma grande ameaça global
Não
é novidade que as mudanças climáticas representam uma ameaça urgente
para a humanidade. Desde os anos 70, quando a comunidade global passou a
discutir e trabalhar esse tema, tivemos um certo progresso, porém não
na velocidade necessária. Hoje, lidamos diariamente com muitos desses
impactos que já causam danos em diferentes países, regiões e setores
econômicos, mas que precisam se adaptar e ser cada vez mais resilientes.
O
coronavírus é um desses impactos. Algumas evidências conectam o
desmatamento diretamente ao surgimento de zoonoses, na medida que
destruímos o habitat natural de muitas espécies. Um estudo recente publicado no Journal Science of the Total Environment
mostrou que as mudanças climáticas causaram transformações em algumas
regiões da China, influenciando a rotina de alguns tipos de morcego e
ampliando a relação entre ser-humano, animal e vírus.
Aprendemos
muito neste período de crise. A velocidade e intensidade de resposta
frente a COVID por governos, empresas e a própria sociedade demonstrou
que esforços coordenados podem trazer soluções mais ágeis. Isso é
reflexo do nosso imediatismo como humanidade: infelizmente apenas
lidamos com os problemas na velocidade que somos afetados por ele. A
crise do coronavírus atingiu o mundo inteiro de maneira “democrática” e
esmagadora. Os impactos das alterações do clima são mais lentos em
alguns lugares ou ainda invocam projeções futuras.
Infelizmente,
os países subdesenvolvidos são os que mais sofrem as consequências
diretas dessas transformações, como grandes tragédias, enchentes e
escassez de recursos. Temos que reforçar que a mudança climática não é
algo incremental - ou que segue uma certa linearidade -, algumas partes
do ciclo de carbono terrestre funcionam como gatilhos, que podem
perturbar de maneira definitiva o planeta e produzir mudanças e impactos
abruptos que colocam em risco a vida humana por aqui.
A
boa notícia é que estamos começando a viver uma era do carbono neutro.
Governos de diferentes países tem reforçado os seus compromissos
climáticos para uma transição econômica. Os Estados Unidos, com seu
retorno ao Acordo de Paris, buscam retomar o protagonismo nas discussões
sobre o tema - algo prometido durante a campanha de Joe Biden - ao
falar amplamente sobre os “empregos verdes”. A China, como maior emissor
de carbono do mundo, prometeu publicamente alcançar a neutralidade de
carbono até 2060, e a União Europeia, além do famoso Green Deal,
cada vez mais pressiona a necessidade de compromissos climáticos em suas
relações comerciais, inclusive em algumas reformas na Organização
Mundial de Comércio (OMC).
A
realidade brasileira é diferente. Apesar de alguns pequenos esforços
por parte do Governo Federal, as empresas em nosso país começam a
assumir esse protagonismo ao entender que o Brasil tem uma grande
oportunidade de se tornar uma potência global nessa transição para a
economia de baixo carbono. A biodiversidade, o clima favorável,
florestas e energia limpa, são grandes drivers para o desenvolvimento tecnológico e a inovação voltada para a sustentabilidade.
A Natura - fortalecendo a sua liderança no tema - é uma das empresas participantes da iniciativa Transform to Net Zero,
que busca estimular a transformação no ambiente de negócios para zerar
emissões até 2050, além de promover mudanças sistêmicas em políticas,
governança e finanças. Já a Braskem, uma das maiores do setor
petroquímico, propõe através da economia circular neutralizar suas
emissões nos próximos 30 anos.
O Business Ambition for 1.5º,
e um movimento liderado pelo Pacto Global da ONU é um exemplo de como o
setor privado pode se engajar de maneira prática. O compromisso é
realizado com o Science Based Targets para reduzir as emissões de
gases de efeito estufa, e contribuir para limitar a média global de
crescimento em 1,5º acima dos níveis pré-industriais, conforme preconiza
o Acordo de Paris. Até agora, mais de 400 organizações, representando
mais de US $ 3,6 trilhões em capitalização de mercado, estão
comprometidas com a causa. No Brasil, já são treze empresas como Ambev,
Renner, Malwee e Banco do Brasil.
Se
quisermos conscientizar o mundo com relação aos efeitos das mudanças
climáticas, precisamos começar pelas boas práticas. O setor privado
precisa cada vez mais ser parte da solução – para resolver problemas
criados pela própria sociedade e nosso modelo econômico. A parceria com
governos e academia também se torna essencial, ao unir esforços para
gerar a transformação na velocidade necessária. Identificação,
mensuração e ação são palavras-chave para esse novo paradigma.
*Gustavo Loiola é doutorando em Administração de Empresas, coordenador de Relações Internacionais no ISAE Escola de Negócios (www.isaebrasil.com.br) e Chair do PRME (Principles for Responsible Management Education) para América Latina e Caribe.
Visitas virtuais humanizam a dura realidade de quem enfrenta a Covid-19
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Mosaic Fertilizantes investe mais R$ 2 milhões em ações de prevenção da Covid-19 nas localidades onde atua
Em abril do ano passado, a companhia doou o equivalente a R$ 4,5 milhões auxiliando aproximadamente 110 mil pessoas |
A Mosaic Fertilizantes, uma das maiores produtoras globais de fosfatados e potássio combinados, fará, via Instituto Mosaic, vertente social da empresa, um novo investimento para enfrentamento da pandemia de Covid-19, em suas regiões de atuação. A partir de hoje (7 de abril), milhares de pessoas de 18 cidades serão beneficiadas, com a distribuição de mais de 220 toneladas de alimentos, contemplados em 11 mil cestas de alimentação e 5 mil kits de insumos médicos e de higiene para unidades de saúde locais. “Entendemos que é nossa responsabilidade, como parte atuante das comunidades onde temos operações e onde vivem nossos funcionários e suas famílias, contribuir para atravessarmos esse momento delicado. Por isso, desde o ano passado, realizamos um estudo focado nas principais necessidades de cada região, para identificar as demandas essenciais e atendê-las da melhor forma possível”, comenta Arthur Liacre, vice-presidente de Assuntos Corporativos & Sustentabilidade e Estratégia & Desenvolvimento de Negócios da Mosaic Fertilizantes. Seguindo as mesmas premissas das doações feitas em 2020, a companhia adquiriu os produtos doados de pequenos negócios, impulsionando o comércio local, que tem sido impactado neste cenário atual. As cestas de alimentação, além de contarem com alimentos não perecíveis, também incluem alimentos frescos, como hortaliças e frutas, pensando em contribuir com o aumento da imunidade. Já entre os insumos hospitalares e de higiene estão máscaras, desinfetantes, álcool, entre outros. No ano passado, a Mosaic Fertilizantes doou o equivalente a R$ 4,5 milhões, beneficiando aproximadamente 110 mil pessoas. A companhia mobilizou mais de 250 funcionários voluntários para atuar na distribuição dos kits para instituições e famílias em situação de vulnerabilidade social. Foram mais de 270 instituições beneficiadas em 28 cidades. “Acreditamos que a solidariedade e união são essenciais para enfrentarmos momentos de crise. Sempre buscamos desenvolver as regiões onde atuamos com projetos sociais de impacto, e agora não poderia ser diferente”, completa o executivo. |
Sobre Mosaic Fertilizantes Com a missão de ajudar o mundo a produzir os alimentos de que precisa, a Mosaic atua da mina ao campo. A empresa entrega cerca de 27,2 milhões de toneladas de fertilizantes ao ano para 40 países, sendo uma das maiores produtoras globais de fosfatados e potássio combinados. No Brasil, por meio da Mosaic Fertilizantes, opera na mineração, produção, importação, comercialização e distribuição de fertilizantes para aplicação em diversas culturas agrícolas, ingredientes para nutrição animal e produtos industriais. Presente em dez estados brasileiros e no Paraguai, a empresa promove ações que visam transformar a produtividade do campo, a realidade dos locais onde atua e a disponibilidade de alimentos no mundo. Para mais informações, visite www.mosaicco.com.br. Siga-nos no Facebook, Instagram e LinkedIn. |
Zema diz que cidades que estão com a vacinação avançada receberão mais doses
Em entrevista
coletiva na manhã desta quinta-feira, o governador de Minas, Romeu Zema (Novo),
criticou a postura de algumas prefeituras em relação à vacinação contra a
covid-19. Ele disse que não é momento de estocar imunizantes e que as cidades
que estão com o processo de vacinação mais avançado receberão mais doses nos
repasses. “Montar estoque de vacina
neste momento é algo que seria extremamente não recomendável, a vacina resolve
nosso problema quando está aplicada no braço de quem precisa. Nessas [cidades]
onde o processo está mais ágil nós estaremos direcionando uma reserva
técnica, ou seja, quem está com maior velocidade vai receber um pouco mais de
vacina. Não é muito, mas vai receber mais.” Zema afirmou ainda que o governo
tem adquirido imunizantes, mas alguns chefes do Executivo não buscam as doses,
o que prejudica o andamento da vacinação. “A distribuição estado para município
tem acontecido em questão de horas, o que tem ocorrido é que algumas
prefeituras não buscam essas vacinas na velocidade em que poderiam, outras não
aplicam na velocidade em que poderiam e nós ainda temos uma questão de
informação, já que algumas aplicam a vacina e não informam no sistema em
tempo adequado. Todas as soluções para esses problemas têm sido tratadas nos últimos
dias e nós vamos ter um número muito maior essa semana no que diz respeito ao
processo de vacinação.”