quinta-feira, 8 de abril de 2021

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Empresa lança avião supersônico três vezes mais rápido que o Concorde

 



O mundo da aviação ficou órfão de uma aeronave supersônica comercial desde a aposentadoria do Concorde, em 2003. Mas esse cenário poderá mudar em breve graças a Aerion, uma empresa americana aeroespacial que anunciou um audacioso projeto: construir novos aviões supersônicos para passageiros e voos comerciais. 

E os primeiros modelos já foram mostrados ao mercado. Um, em específico, chamou mais a atenção: o Aerion AS3, um jato supersônico que promete alcançar Mach 4+, ou seja, mais de quatro vezes a velocidade do som, algo na casa dos 6.200 km/h, e carregando perto de 50 passageiros. Com isso, seria possível viajar de Los Angeles a Tóquio em apenas três horas, ou de Paris a São Paulo em duas.

“Nossa visão é construir um futuro onde a humanidade possa viajar entre quaisquer dois pontos do nosso planeta em três horas. O voo supersônico é o ponto de partida, mas é apenas isso — o começo. Nós devemos ultrapassar os limites do que é possível", disse o presidente e CEO da Aerion, Tom Vice, em um comunicado compartilhado pelo pessoal da CNN Brasil. 

Os planos da Aerion são mesmo incríveis e já possuem data para sair do papel. Outro modelo de avião supersônico para passageiros projetado pela empresa, o Aerion AS2, que será capaz de voar a 1.600 km/h levando consigo de 8 a 12 passageiros, pode iniciar suas operações em 2026, segundo a própria fabricante.

Para tal velocidade (tanto no voo quanto na produção), a Aerion terá a ajuda da GE, que está produzindo o motor supersônico Affinity; e a Spirit AeroSystems, que está fabricando a fuselagem pressurizada. E, diferente do que acontecia com o Concorde, os modelos da Aerion não vão agredir tanto o meio ambiente.

“Nós descartamos isso porque é muito barulhento e emite muito monóxido de carbono no meio-ambiente. A segunda coisa em que pensamos foi a nossa fonte de energia. Queríamos uma aeronave que não dependesse de combustíveis fósseis e que pudesse operar com combustíveis 100% sintéticos desde o primeiro dia", disse Vice.

Além disso, o barulhento — mas espetacular — estrondo do rompimento da barreira do som será bem menor nos Aerion, sobretudo no AS3, que vai voar bem mais alto e rápido.

Mais detalhes serão revelados pela Aerion até o final de 2021.

Fonte: CNN Brasil

Vacinômetro de Araxá sobre a Covid-19, atualizado nesta quinta-feira, 8 de abril

 



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Não esqueça: as mudanças climáticas são uma grande ameaça global

 



Não é novidade que as mudanças climáticas representam uma ameaça urgente para a humanidade. Desde os anos 70, quando a comunidade global passou a discutir e trabalhar esse tema, tivemos um certo progresso, porém não na velocidade necessária. Hoje, lidamos diariamente com muitos desses impactos que já causam danos em diferentes países, regiões e setores econômicos, mas que precisam se adaptar e ser cada vez mais resilientes.

 

O coronavírus é um desses impactos. Algumas evidências conectam o desmatamento diretamente ao surgimento de zoonoses, na medida que destruímos o habitat natural de muitas espécies. Um estudo recente publicado no Journal Science of the Total Environment mostrou que as mudanças climáticas causaram transformações em algumas regiões da China, influenciando a rotina de alguns tipos de morcego e ampliando a relação entre ser-humano, animal e vírus.

 

Aprendemos muito neste período de crise. A velocidade e intensidade de resposta frente a COVID por governos, empresas e a própria sociedade demonstrou que esforços coordenados podem trazer soluções mais ágeis. Isso é reflexo do nosso imediatismo como humanidade: infelizmente apenas lidamos com os problemas na velocidade que somos afetados por ele. A crise do coronavírus atingiu o mundo inteiro de maneira “democrática” e esmagadora. Os impactos das alterações do clima são mais lentos em alguns lugares ou ainda invocam projeções futuras.

 

Infelizmente, os países subdesenvolvidos são os que mais sofrem as consequências diretas dessas transformações, como grandes tragédias, enchentes e escassez de recursos. Temos que reforçar que a mudança climática não é algo incremental - ou que segue uma certa linearidade -, algumas partes do ciclo de carbono terrestre funcionam como gatilhos, que podem perturbar de maneira definitiva o planeta e produzir mudanças e impactos abruptos que colocam em risco a vida humana por aqui.

 

A boa notícia é que estamos começando a viver uma era do carbono neutro. Governos de diferentes países tem reforçado os seus compromissos climáticos para uma transição econômica. Os Estados Unidos, com seu retorno ao Acordo de Paris, buscam retomar o protagonismo nas discussões sobre o tema - algo prometido durante a campanha de Joe Biden - ao falar amplamente sobre os “empregos verdes”. A China, como maior emissor de carbono do mundo, prometeu publicamente alcançar a neutralidade de carbono até 2060, e a União Europeia, além do famoso Green Deal, cada vez mais pressiona a necessidade de compromissos climáticos em suas relações comerciais, inclusive em algumas reformas na Organização Mundial de Comércio (OMC).

 

A realidade brasileira é diferente. Apesar de alguns pequenos esforços por parte do Governo Federal, as empresas em nosso país começam a assumir esse protagonismo ao entender que o Brasil tem uma grande oportunidade de se tornar uma potência global nessa transição para a economia de baixo carbono. A biodiversidade, o clima favorável, florestas e energia limpa, são grandes drivers para o desenvolvimento tecnológico e a inovação voltada para a sustentabilidade.

 

A Natura - fortalecendo a sua liderança no tema - é uma das empresas participantes da iniciativa Transform to Net Zero, que busca estimular a transformação no ambiente de negócios para zerar emissões até 2050, além de promover mudanças sistêmicas em políticas, governança e finanças. Já a Braskem, uma das maiores do setor petroquímico, propõe através da economia circular neutralizar suas emissões nos próximos 30 anos.

 

O Business Ambition for 1.5º, e um movimento liderado pelo Pacto Global da ONU é um exemplo de como o setor privado pode se engajar de maneira prática. O compromisso é realizado com o Science Based Targets para reduzir as emissões de gases de efeito estufa, e contribuir para limitar a média global de crescimento em 1,5º acima dos níveis pré-industriais, conforme preconiza o Acordo de Paris. Até agora, mais de 400 organizações, representando mais de US $ 3,6 trilhões em capitalização de mercado, estão comprometidas com a causa. No Brasil, já são treze empresas como Ambev, Renner, Malwee e Banco do Brasil.

 

Se quisermos conscientizar o mundo com relação aos efeitos das mudanças climáticas, precisamos começar pelas boas práticas. O setor privado precisa cada vez mais ser parte da solução – para resolver problemas criados pela própria sociedade e nosso modelo econômico. A parceria com governos e academia também se torna essencial, ao unir esforços para gerar a transformação na velocidade necessária. Identificação, mensuração e ação são palavras-chave para esse novo paradigma.

 

*Gustavo Loiola é doutorando em Administração de Empresas, coordenador de Relações Internacionais no ISAE Escola de Negócios (www.isaebrasil.com.br)  e Chair do PRME (Principles for Responsible Management Education) para América Latina e Caribe.

Visitas virtuais humanizam a dura realidade de quem enfrenta a Covid-19

 



Com protocolos de segurança e respeito à LGPDP, médicos intensivistas e terapeutas ocupacionais da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo relatam a emoção e satisfação de cada encontro

São Paulo, 06 de abril de 2021 – Carinho, gratidão, conforto, esperança. Essas são algumas das palavras que familiares de pacientes internados com Covid-19 definem as experiências com as visitas virtuais na BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo. Desde a implementação do serviço nas unidades da instituição em março do ano passado, todas as visitas seguem um protocolo de segurança e também as diretrizes da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPDP), tanto na UTI quanto nos leitos de internação.


Para ter acesso ao serviço, uma equipe de médicos, terapeutas ocupacionais e psicólogos avalia a condição do paciente para se comunicar e os critérios clínicos de elegibilidade. Além de serem realizadas por demanda dos familiares, os contatos também ocorrem na pré-intubação, no pós-intubação e também nos momentos terminais como forma de organizar o pensamento do paciente, favorecer a comunicação com a família, diminuindo possíveis angustias, além de proporcionar acolhimento espiritual. “São momentos de muita emoção, que representam o risco de uma quebra de vínculo”, observa a fisioterapeuta Lígia Junqueira, coordenadora da equipe de Terapia Ocupacional da BP.


São inúmeras as histórias de humanização a cada visita realizada. E foi justamente em uma delas, logo depois de sair do coma, que o paciente Márcio Rolin conversava com a esposa Mila e contava para a terapeuta ocupacional da BP que tinha 4 filhos. “Na hora a esposa alertou que eram apenas 3, mas ele rebateu e afirmou que eram 4 e que bastava olhar para a esposa”, lembra a fisioterapeuta Lígia. Pouco tempo depois a esposa Mila fez o teste de gravidez que confirmou a gestação. “Eu já sabia”, diz Marcio, festejando a chegada da caçula Luísa Fernanda, que nasceu em dezembro de 2020.


Para as visitas virtuais, a BP disponibiliza notebooks com câmeras e microfones especiais para captar a voz às vezes não tão potente dos pacientes. Já os familiares devem baixar um link para acesso à visita virtual e não é autorizada a gravação do contato, seguindo as normas da LGPDP. Todos os familiares fazem uma pré-entrevista com os terapeutas ocupacionais da BP para entender o cenário do paciente, receber o acolhimento e estarem mais tranquilos para o contato.


“Com esse recurso conseguimos diminuir a distância do isolamento da família com o paciente, o que certamente ajuda muito no fluxo de comunicação da UTI e diminui a angústia dos envolvidos”, afirma a médica Viviane Veiga, coordenadora da Unidade de Terapia Intensiva da BP. Desde o início da pandemia, já foram realizadas mais de 1.500 visitas virtuais nas diversas unidades da BP. 

Sobre a BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo


Reconhecida pela revista Newsweek como uma das melhores instituições de saúde do mundo, a BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo é um hub de saúde privado que compõe o grupo de 6 instituições de excelência brasileiras reconhecidas pelo Ministério da Saúde e integra o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS), realizando projetos de educação, pesquisa, avaliação de tecnologias, gestão e de assistência especializada voltados ao fortalecimento e à qualificação do SUS em todo o País.

 

Os serviços da BP são oferecidos por meio de 4 marcas de serviços hospitalares com foco em alta complexidade e que atendem diferentes segmentos de clientes, e 3 marcas que contemplam serviços de medicina diagnóstica, consultas médicas e atendimentos ambulatoriais e educação e pesquisa. São mais de 7.000 colaboradores e 4.000 médicos atuando em 3 unidades na cidade de São Paulo, sendo 2 no bairro da Bela Vista, onde são ofertados serviços privados, e 1 no bairro da Penha, onde são oferecidos serviços privados e também para clientes encaminhados pelo Sistema Único de Saúde (SUS).


As marcas comerciais operadas pela BP são: Hospital BP, referência em casos de alta complexidade, pronto-socorro geral e corpo clínico especializado para clientes de planos de saúde e particulares; pelo BP Mirante, hospital que oferece um corpo clínico renomado, pronto atendimento privativo, hotelaria personalizada e cuidado intimista para clientes particulares e de planos de saúde premium; pelo BP Essencial, hospital que tem foco na qualidade assistencial e oferece acomodações compartilhadas para clientes de planos de saúde básicos e particulares; pelo BP Hospital Filantrópico, que oferece cuidado humanizado e eficaz para clientes regulados pelo Sistema Único de Saúde (SUS); pela BP Medicina Diagnóstica, um completo e atualizado centro de diagnósticos e de terapias, que oferece exames laboratoriais, de imagem, métodos gráficos e de todas as outras especialidades diagnósticas; pelo BP Vital, uma rede de clínicas de diversas especialidades médicas integrada aos demais serviços da BP para cuidar da saúde dos clientes e estimular conversas preventivas sobre a saúde; e pela BP Educação e Pesquisa, tradicional formadora de profissionais de saúde que capacita profissionais por meio de cursos técnicos e de pós-graduação, residência médica, eventos científicos e é responsável por gerenciar mais de 100 estudos e pesquisas na área da saúde com o intuito de contribuir para a evolução da Medicina no País.

Atendimento à imprensa:

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