sexta-feira, 7 de maio de 2021

CCOLUNA DO LUIS BORGES

 


Como será o amanhã?
por Convidado  6 de maio de 2021  Convidado

*por Sérgio Marchetti

Observem, persistentes leitores, as frases que tenho ouvido:

Depois da pandemia da COVID-19, nada voltará a ser como antes.”

“No novo normal, as pessoas serão meros robôs.”

“Os trabalhos serão realizados à distância e nunca mais voltarão a ser como antes.”

“Era necessário um castigo para que a humanidade se tornasse melhor.”

Como vimos, o que não faltam são palpites, suposições, opiniões, interpretações e achismos que preenchem nossos dias, prenunciando um novo tempo que está por vir. Surgem, então, os cientistas, futurólogos, profetas do acontecido e oportunistas que exploram a doença e a desgraça alheias para alcançarem seus objetivos escusos.

É num momento como este que percebemos o quanto somos frágeis. A morte chega sem aviso e carrega as pessoas que amamos. O que já é ruim fica pior, quando algumas mídias desestabilizadoras do equilíbrio emocional — de tanto repetirem, massificarem, induzirem — nos transformam em pessoas tristes, depressivas e isoladas. E, embora desejemos entender como tudo acontece, a pandemia não dá dicas, nem nos deixa estabelecer padrões de acometimento de pacientes. O pânico cresce e traz com ele doenças psicológicas.

Em face do caos que testemunhamos, as pessoas se perguntam: como será o futuro próximo? O que é real? Pergunta difícil, meus leitores realistas. Aprendemos que o real é tudo o que existe, independentemente de nossa inteligência interpretativa. O que significa dizer que realidade, diferentemente do real, é uma espécie de alucinação coletiva, um sentimento solidário, com o qual muitas pessoas concordam. A partir desse entendimento, fica evidente a necessidade de reequilíbrio, de manter a calma e estabelecer um plano para sobreviver no mundo real.

Temos uma problemática. Pensemos juntos. Estamos enfrentando um inimigo invisível que nos impõe restrições, falências, desempregos, enfermidades e nos leva à morte. Soluções: mudanças de trabalho ou de metodologia de trabalho, planejamento, distanciamento racional (considerando saúde e economia), uso de álcool gel, máscaras, e, embora ainda faltem respostas às reações que a doença nos causa, gradativamente, as vacinas começam a resguardar vidas. Outros inimigos, igualmente preocupantes, podem causar danos tão irreversíveis quanto o da pandemia. O pior deles é o radicalismo —  que, sendo dono da verdade, presta desserviços, massifica ideias, assombra incautos e simplórios. Infelizmente, ainda não há vacinas para a doença que torna as pessoas radicais. Os infectados sofrem alucinações, não aceitam argumentos (comprovações) que contrariem suas suposições e veem como inimigos todos que discordam deles. Os sintomas mais comuns são: apontar culpados pela doença e mortes, em vez de pensar nas causas e soluções; emitir opiniões sobre assuntos que não dominam; fazer afirmações sem base comprobatória e misturar ideologia com pandemia.

Diante disso, precisamos de ações que tragam desfechos positivo para nossas vidas. Pois, como disse Santa Tereza de Calcutá: “o dia mais importante de nossas vidas é hoje”.  E completo: colheremos amanhã o que plantarmos hoje.

Então, vamos lá, esperançosos leitores. Parem! Respirem fundo. Inspirem, expirem… Luzes, ação!

 “Quem sabe faz a hora, não espera acontecer…”

*Sérgio Marchetti é educador, palestrante e professor. Possui licenciatura em Letras, é pós-graduado em Educação Tecnológica e em Administração de Recursos Humanos. Atua em cursos de MBA e Pós-Graduação na Fundação Dom Cabral, B.I. International e Rehagro. Realiza treinamentos para empresas de grande porte no Brasil e no exterior. www.sergiomarchetti.com.br.


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SINDSEMPMG discute a Reforma Administrativa com a sociedade de Araxá



Entidade participará junto com integrantes de outras entidades da sociedade civil de audiência pública na Câmara Municipal de Araxá

Atendendo a pedido do Movimento BASTA (coletivo nacional, sem personalidade jurídica, do qual faz parte o SINDSEMPMG), a Câmara Municipal de Araxá realizará no próximo dia 12 de maio, às 14 horas, Audiência Pública para discutir a PEC 32/2020, proposta do Governo Federal que visa a destruição do Estado Social de Direito, criado pela Constituição Federal de 1988, no Brasil.

A reunião será em formato misto, com poucos convidados presentes para se garantir o distanciamento social exigido nesse momento de pandemia, e com a presença de diversas autoridades nacionais, estaduais e locais e do corpo técnico por videoconferência.

A Diretora de Formação Política e Sindical do SINDSEMPMG, Fanny Melo, lotada na Comarca de Araxá, representará a entidade presencialmente, e o Coordenador-Geral, Eduardo AMORIM, participará remotamente.

Para Amorim, “a Câmara Municipal de Araxá está de parabéns, sendo pioneira na discussão do tema no Estado de Minas Gerais e é preciso que a sociedade e as entidades se façam representar no evento, prestigiando a iniciativa do legislativo municipal, mas, principalmente, pela gravidade do tema. O SINDSEMPMG tem se articulado em nível estadual e federal para fazer chegar à população os verdadeiros perigos da eventual aprovação dessa proposta do Governo Federal”.

Além do Sindicato, o evento contará com a participação de outras entidades de Araxá e região, bem como lideranças estaduais e federais, que atuam em conjunto com o Movimento BASTA. 

Outono propicia aumento de casos de conjuntivite alérgica em crianças

 



A maioria dos casos é benigna e está associada à rinite alérgica


 Coceira, vermelhidão, irritação e lacrimejamento. Esses são os principais sintomas da conjuntivite alérgica sazonal. Os dados epidemiológicos variam de país para país. Um estudo mostra que, em média, a alergia ocular afeta 30% da população infantil.  
 
Segundo a oftalmopediatra Dra. Marcela Barreira, a conjuntivite alérgica sazonal é, de longe, a mais comum. “A maior parte dos casos é mediada por IgE. Isso significa que a alergia se desencadeia imediatamente após o contato com o alérgeno. Esse tipo de conjuntivite é diferente daquelas causadas por vírus ou bactérias”.
 
Eles estão em toda parte
 
Entre os alérgenos que podem desencadear uma conjuntivite alérgica estão os ácaros, o pólen, pelos de animais, mofo, produtos de higiene pessoal, produtos de limpeza e poluição. Embora a alergia ocular seja mais comum no outono e na primavera, ela pode acontecer em qualquer época do ano.
 
“A maior prevalência nessas estações está ligada ao ar mais seco. O ar seco e a falta de chuva são fatores climáticos que mantêm os alérgenos pairando no ar, bem como presos às superfícies. É comum no outono tirar roupas, mantas e cobertores dos armários. E sabe-se que é usual um acúmulo de ácaros em roupas guardadas por muitos meses”, explica Dra. Marcela.
 
Diferenciais

A conjuntivite alérgica tem características que a diferencia das infecciosas.

"A coceira é o traço mais marcante desse tipo de conjuntivite. Não é contagiosa e pode se estender por até seis semanas, caso não seja tratada. A secreção costuma ser mais esbranquiçada, enquanto as conjuntivites infecciosas costumam deixar uma secreção amarelada, típica da infecção”, afirma Dra. Marcela.
 
Tratamento específico
O tratamento da conjuntivite alérgica é diferente dos casos infecciosos, já que muitas vezes é preciso tratar o quadro alérgico de forma global.  
 
“O tratamento da conjuntivite alérgica é mais demorado. Isso porque há picos de exacerbação e picos de melhora, como qualquer tipo de alergia. Geralmente, são utilizados dois medicamentos para tratar os casos alérgicos: um antialérgico e algum tipo de corticoide em forma de colírio”, diz Dra. Marcela.
 
Há casos de conjuntivite alérgica severa em crianças, que necessitam de um tratamento prolongado, mas são menos prevalentes.

 Quando a criança tem conjuntivite alérgica crônica é preciso acompanhar regularmente com um oftalmopediatra, além de controlar os fatores que podem desencadear a alergia. Se os pais já têm conhecimento do que aumenta a alergia, o ideal é evitar que a criança entre em contato com estes alérgenos.
 
“Vale lembrar que nenhum medicamento deve ser usado nos olhos sem a devida prescrição médica, especialmente quando falamos de colírios com corticoide ou qualquer outro colírio”, finaliza a médica. 
 
Dicas
 

  • Compressas de soro fisiológico frio nas pálpebras podem ajudar na eliminação da secreção acumulada e pode aliviar a coceira
  • Evitar ao máximo deixar a criança coçar os olhos, pois esse hábito pode desencadear problemas na córnea, como ulceração corneana
  • Manter a casa limpa
  • Retirar tapetes, cortinas e qualquer outro adorno que possa acumular pó
  • Se possível, usar um umidificador de ar nos ambientes em que mais a criança fica
  • Seguir corretamente a prescrição médica quanto à dose e o tempo de uso dos colírios

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Contribuintes de Araxá podem quitar débitos com descontos em até 24 parcelas



O Programa de Regularização Fiscal do Município (Refim) para 2021 foi aprovado pela Câmara Municipal e sancionado pelo prefeito Robson Magela nesta semana. O contribuinte pode renegociar suas dívidas com o município a partir da próxima segunda-feira, 10 de maio, no Balcão de Atendimento da Prefeitura de Araxá, na rua Presidente Olegário Maciel, 306, Centro.

 

O Refim visa estimular o contribuinte a regularizar seus débitos tributários e não tributários inscritos ou não em dívida ativa, que se encontre ou não em fase de cobrança administrativa ou judicial, ou ainda, em fase de protesto extrajudicial vencidos perante à Fazenda Pública Municipal, até 31 de dezembro de 2020.

Para isso, a Secretaria Municipal de Fazenda, Planejamento e Gestão definiu vários critérios para descontos da multa, com o objetivo de atender a condição do contribuinte para regularizar sua situação. 

- Se forem pagos à vista, desconto de 100% (cem por cento) da multa e 100% (cem por cento) dos juros devidos;

- Se forem parcelados, o desconto da multa e dos juros serão progressivos da seguinte forma:

a) em até 5 (cinco) parcelas, desconto de 90% (noventa por cento) da multa e 90% (noventa por cento) dos juros devidos;

b) em até 10 (dez) parcelas, desconto de 80% (oitenta por cento) da multa e 80% (oitenta por cento) dos juros devidos;

c) em até 15 (quinze) parcelas, desconto de 70% (setenta por cento) da multa e 70% (setenta por cento) dos juros devidos;

d) em até 20 (vinte) parcelas, desconto de 60% (sessenta por cento) da multa e 60% (sessenta por cento) dos juros devidos;

e) em até 24 (vinte e quatro) parcelas, desconto de 50% (cinquenta por cento) da multa e 50% (cinquenta por cento) dos juros devidos.

Na hipótese de o contribuinte optar pelo parcelamento, este será homologado mediante o pagamento da entrada prévia de 10% (dez por cento) do valor total da dívida. Os débitos poderão ser parcelados em até 24 (vinte e quatro) parcelas mensais e consecutivas, desde que o valor de cada parcela não seja inferior a 1,5 (uma e meia) Unidade Fiscal da Prefeitura de Araxá (UFPA), atualmente em R$ 56,15.

Não serão beneficiados pelo Refim os débitos relativos às taxas de funcionamento; ao ISSQN retido na fonte ou devido por substituição tributária; ao ISSQN fixo/anual; ao ITBI.

Também não serão objeto de parcelamento os créditos tributários apurados decorrentes de atos ilícitos, tais como, fraude, dolo ou simulação praticados pelo sujeito passivo.

O contribuinte deverá requerer o parcelamento, impreterivelmente, até o dia 31 de julho de 2021. O Refim está disponível a partir da próxima segunda-feira, 10 de maio, no Balcão de Atendimento da Prefeitura de Araxá, na rua Presidente Olegário Maciel, 306, Centro.