quarta-feira, 9 de junho de 2021

Coluna do Luis Borges

 



Não me interprete mal
 por Convidado  6 de junho de 2021  Convidado

*por Sérgio Marchetti

Napoleon Hill conta uma história de um avô que, estando perante seu neto:

“retirou milho do galinheiro, espalhou pelo chão de terra e cobriu com palha. Quando indagado por que se dera a todo esse trabalho, ele respondeu: — por dois motivos muito bons: primeiro, porque cobrir o milho com palha, de modo que as galinhas tenham que ciscar para encontrá-lo, proporciona o exercício de que elas precisam para ficar saudáveis; e, em segundo lugar, dá a elas a oportunidade de terem o prazer de mostrar o quanto são espertas ao encontrar o milho que pensam que tentei esconder delas”.

O que tem a história das galinhas a ver conosco, pode estar pensando meu leitor mais questionador. Mas acredito que a interpretação dela nos possa ser útil. E quero crer que seja um exercício salutar, pois, segundo o Instituto Paulo Montenegro e a ONG Ação Educativa, em pesquisa de 2016, somente 8% da população brasileira conseguia ler e interpretar textos. Pesquisas atuais confirmam que não houve melhoria, apesar de, em 2019, segundo o IBGE, a internet ser utilizada em 82,7% dos domicílios brasileiros. Podemos deduzir que o fato de utilizarmos a tecnologia não ajudou na melhoria do entendimento das mensagens. Ao que nos parece, as evidências indicam que piorou. O que não nos surpreende, pois quantidade de informações não é igual à qualidade de informações.

Constatadas as dificuldades, vale praticar um pouco de interpretação. De volta ao galinheiro, poderíamos dizer que o autor desejou nos mostrar que fazer exercício é saudável e essencial, e que não menos importante é estarmos felizes por atingirmos nossos objetivos. Será que exagerei na interpretação, meu contido leitor? E digo mais. Acredito ser impossível alcançar a felicidade sem conquistas, sem descobertas e tendo nossa liberdade tolhida. Porém, atualmente, um dos erros mais cometidos em nossa sociedade educada é a superproteção dos filhos. E, sem perceber (ou percebendo), muitos pais não permitem que seus filhos evoluam, andem sozinhos e façam suas necessárias descobertas. Com suas mãos de tesoura, como Edward, podam suas asas para não voarem alto nem longe do ninho. O resultado é simples; criam-se filhos mimados, egocêntricos e que continuam, como se fossem crianças, dependendo do esforço dos mais velhos para lhes prover de tudo que necessitam, enquanto trabalham (isso quando trabalham). E, tudo isso, sem falar dos “nomofóbicos” e “autistas tecnológicos”, que se dedicam mais de doze horas por dia à doentia utilização de seus smartphones e computadores — razão mais do que justificada para não poderem auxiliar nas tarefas domésticas, compras no supermercado e trazerem um copo d’água para aquele pai idoso e cansado.

E as causas principais? Reputamos, entre outras, o ensino ruim, a apatia de muitos pais e a péssima influência de algumas mídias, que funcionam como alavancas propulsoras da inversão de valores, incentivando os jovens a tomarem a batuta e regerem, como se soubessem, a orquestra de seus lares.

Mas jovens envelhecem e, com o passar do tempo, irão perceber (já estamos percebendo) suas dificuldades — patrocinadas pela tecnologia — de concentrar, ouvir, interpretar e compreender as entrelinhas das mensagens.

E você, meu atento leitor, como interpretaria as causas dessa grande dificuldade?

Eu, na minha humilde opinião, acredito que esteja sobrando tecnologia e faltando galinheiro.

*Sérgio Marchetti é educador, palestrante e professor. Possui licenciatura em Letras, é pós-graduado em Educação Tecnológica e em Administração de Recursos Humanos. Atua em cursos de MBA e Pós-Graduação na Fundação Dom Cabral, B.I. International e Rehagro. Realiza treinamentos para empresas de grande porte no Brasil e no exterior. www.sergiomarchetti.com.br.


Norma internacional auxilia empresas na prevenção de acidentes do trabalho relacionados à Covid-19

 




Decisão do TRT da 2ª Região abre precedente para que infecção pela doença seja comunicada como acidente de trabalho. Empresas podem buscar adequação aos novos procedimentos via certificação ISO 45001, que trata da Saúde e Segurança do Trabalho (SST).

Recentemente, o Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, considerou que uma instituição não tomou todas as medidas para prevenir a transmissão da doença no ambiente de trabalho e que as providências utilizadas não foram suficientes para o controle da situação. Dessa maneira, foi decidido que a Covid-19 é uma doença ocupacional com necessidade de o empregador expedir comunicações de acidente de trabalho (CAT).

Após mais de um ano do início da pandemia causada pelo coronavírus, as empresas ainda estão se adaptando às novas rotinas e procedimentos. A certificação ISO 45001, é uma possibilidade para as organizações que querem se prevenir de eventuais problemas judiciais e trabalhistas, pois trata-se de norma internacional para o Sistema de Gestão de Saúde e Segurança Ocupacional (SGSSO), que traz como ponto importante o aperfeiçoamento dos cuidados das organizações em pontos relacionados à Saúde e Segurança do Trabalho (SST).

De acordo com a última pesquisa divulgada pela International Organization for Standardization (ISO), houve um crescimento de 223% de certificados válidos da ISO 45001 em 2019 (38.654) comparados com 2018 (11.952). Já no Brasil houve crescimento de 575% na comparação de 2018, quando foram emitidos 32 certificados, com 2019, último ano da pesquisa, com 216 certificações.

"A ISO 45001 pontua que a empresa é responsável pela gestão da saúde e segurança ocupacional dos seus colaboradores e claramente se aplica ao coronavírus. As instituições que se certificam nessa norma passam a adotar uma série de procedimentos que visam assegurar que todas as medidas cabíveis para a segurança e saúde do trabalhador foram adotadas em seus processos internos", explica o vice-presidente de Sistemas e Pessoas da Associação Brasileira de Avaliação da Conformidade (Abrac), Thiago Doretto.

Entre as ações que as organizações podem adotar em relação à saúde e segurança ocupacional dos colaboradores, destacam-se: promover home office nas atividades possíveis de aplicação; realizar atendimentos online ao invés de presencial; no caso dos trabalhadores que necessitam trabalhar presencialmente, medir a temperatura, disponibilizar álcool em gel, e ressaltar o uso obrigatório de máscaras; além de se adequar para proporcionar ventilação natural nos locais de trabalho. Também é recomendado atuar ativamente na orientação, suporte e comunicação das boas práticas a serem adotadas pelos colaboradores dentro e fora do ambiente de trabalho, mitigando as contaminações provenientes de ambientes externos à organização.

Para obter a certificação ISO 45001, é necessário buscar um Organismo de Avaliação da Conformidade em uma entidade acreditadora. No Brasil é a Coordenação Geral de Acreditação (Cgcre) do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro), mas algumas são acreditadas por órgãos internacionais, que podem ser consultados no site do Fórum Internacional de Acreditação: https://www.iaf.nu//articles/IAF_MEMBERS_SIGNATORIES/4

Sobre a Abrac

Fundada em 2009, a Associação Brasileira de Avaliação da Conformidade (Abrac) reúne as empresas responsáveis pela avaliação da conformidade de produtos, sistemas e laboratórios de ensaio e calibração, acreditados pelo Inmetro e designados pela Anatel, que são oferecidos aos cidadãos, trabalhando em sua inspeção e certificação com o objetivo de informar e proteger o consumidor, em particular quanto à saúde, segurança e meio ambiente; propiciar a concorrência justa; estimular a melhoria contínua da qualidade; facilitar o comércio internacional; e fortalecer o mercado interno, atuando em conjunto com os órgãos reguladores das atividades em âmbito nacional.

UNIARAXÁ INFORMA:

 

LINK UNIARAXÁ : https://site.uniaraxa.edu.br/


Mobilidade urbana: tecnologia traz soluções para o futuro das cidades

 



*Danilo Tamelini, Presidente Latam da BusUp

Atualmente, um dos principais problemas da sociedade está na mobilidade urbana, com a dificuldade de deslocamento, segurança no trânsito, qualidade dos transportes disponíveis para a população, falta de infraestrutura e na deficiência do planejamento e gestão. Porém, esses não são os únicos déficits e um dos motivos deste cenário ter prevalecido está em um contexto histórico.

O surgimento das cidades, que teve início na Mesopotâmia, e no desenvolvimento delas estava apoiada unicamente em interesses comerciais e políticos. Entretanto, do ponto de vista estético e funcional, até hoje há gargalos na infraestrutura urbana, planejamento da construção de rodovias e sistema viário, na canalização de esgoto, na distribuição de fontes naturais de água e energia, entre outros. Por isso, a tecnologia tem, hoje, um papel fundamental para as tendências que guiarão o mercado e a manutenção e desenvolvimento urbano - o que reflete no futuro das cidades e da própria mobilidade.

Segundo a Consultora Market and Markets, o mercado global das cidades inteligentes, estimado em US$410 bilhões, deve dobrar de tamanho nos próximos quatro anos, chegando a US$ 820 bilhões, em 2025. Com o setor aquecido, devemos assistir cada vez mais novas soluções do ponto de vista tecnológico, que devem trazer soluções que vão além da mobilidade, chegando a melhorar outros setores do ponto de vista da logística, sustentabilidade, segurança e gestão.

Entre os exemplos do que vem sendo desenvolvido estão o lançamento de carros movidos à energia elétrica, novos meios de transporte, aplicativos para o compartilhamento de viagens, utilização de bicicletas elétricas, contadores nos semáforos, sensores de sono para motorista, entre outros.

Já no ponto de vista das empresas, uma solução que pode ajudar a melhorar o cenário do trânsito é a do fretamento corporativo. Por mais antiga que seja a prática, há cada vez mais novas tecnologias que aperfeiçoam o seu funcionamento e dão benefícios para as cidades, para os setores de RH e também para colaboradores.

No pilar econômico para as empresas, o fretamento inteligente consegue reduzir rotas, atender mais colaboradores e reduzir custos. Um levantamento recente feito pela BusUp revelou que 25 funcionários que usam vale transporte desnecessariamente podem custar R$125 mil à empresa em um ano.

Do ponto de vista de população e acidentes no trânsito, como um ônibus é capaz de aproveitar 22% mais os espaços na cidade, a utilização do fretamento pode significar, a longo prazo, menos volume de carros para as cidades e, consequentemente, redução no índice de acidentes de trânsito e de emissão de gases. No Brasil, o transporte é o maior emissor de CO2 do setor energético, responsável por 48% do lançamento de gases poluentes na atmosfera, segundo o relatório Sistema de Estimativas de Emissões de Gases Efeito Estufa (SEEG).

Para o colaborador é possível extrair mais produtividade e é um item importante para retenção de talentos, uma vez que ele enxerga o fretamento como benefício. Um levantamento feito pela Associação Nacional dos Procuradores de Trabalho (ANPT) mostrou que, ao passar cerca de 80 minutos no deslocamento para o local de trabalho, o trabalhador tem queda de até 21% em sua produtividade.

Ao focarmos no transporte público, temos outro ponto importante que é o deslocamento em massa. Como as cidades se desenvolveram a partir de zonas centrais do que temos hoje, o transporte foi se desenvolvendo de maneira radial, ligando as zonas metropolitanas/periféricas para as zonas centrais. Atualmente, a realidade é outra, as empresas se desenvolveram para as zonas metropolitanas, porém, a malha do transporte continua igual. Com o fretamento, os transportes customizados otimizam os destinos conforme a realidade de cada empresa e a necessidade de cada colaborador, o que melhora a locomoção desde aqueles que moram nas zonas centrais, como os que moram em locais periféricos.

Para os modelos híbridos de trabalho e no mundo pós-Covid também será positivo, já que as empresas terão um cuidado ainda maior em expor o trabalhador ao transporte público. Ou seja, o tal protagonismo da tecnologia, vem, portanto, não apenas para desenvolver as cidades e melhorar gargalos, mas também para aperfeiçoar todas aquelas soluções que já existem dentro delas.


*Danilo Tamelini é Co-fundador e Presidente LATAM da Busup, empresa tecnológica de gestão de fretamento de ônibus para empresas. Formado em administração pela Trevisan Escola de Negócios, pós-graduado pela USP em administração de serviços e certificado em PDD (Programa de Desenvolvimento de Dirigentes) pela Fundação Dom Cabral, Tamelini tem mais de 15 anos de experiência no segmento de transporte. Em 2016, Danilo aceitou o desafio de importar o inovador modelo de negócio da BusUp no Brasil. A marca já atendeu mais de 150 operadoras de transporte, mais de 100 empresas e ultrapassou 500 mil passageiros em países como Espanha, Estados Unidos, Portugal e Peru.

Qual a melhor alternativa para o manejo dos resíduos sólidos?



 Segundo o presidente do Sindicato das Empresas de Limpeza Urbana no Estado de São Paulo (SELUR), Márcio Matheus, o novo Marco Legal do Saneamento Básico determina a instituição desse mecanismo de cobrança e, assim, caminhar em direção à sustentabilidade, modernidade e universalização da atividade. "Esse serviço tem natureza própria, é uma infraestrutura de utilidade econômica domiciliar. É também uma questão de justiça social, na medida em que faz com que, quem gera mais pague mais. Com isso, consegue-se modificar a relação do usuário dos serviços com os resíduos, aumentando a sua consciência quanto a diminuir o desperdício", destaca. Ele compara essa mudança comportamental com o que ocorre com outros serviços residenciais com água e energia elétrica, em que a cobrança é individualizada.

O novo Marco Legal do Saneamento Básico, sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro, reforça que a sustentabilidade econômico-financeira dos serviços deve ser buscada mediante cobrança diretamente dos usuários, de forma a considerar a realidade socioeconômica de cada área ou região. "Haverá uma transição no modelo: a partir do Marco, o usuário saberá o quanto está gerando e o quanto pagará. Da maneira que é hoje, o custeio é repartido igualmente entre os munícipes, de modo a quem gera menos resíduos termine subsidiando quem gera mais", ressalta o presidente do SELUR.

O ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, destaca a importância do novo Marco Legal do Saneamento para avançar na política de manejo de resíduos sólidos. "Se você destina de forma ambientalmente adequada o resíduo sólido, você melhora o saneamento, diminuindo a mortalidade infantil, melhorando a qualidade de vida das pessoas, mitigando a pressão sobre o SUS e melhorando a produtividade das pessoas e os índices educacionais", completa.

De acordo com Marinho, o Ministério do Desenvolvimento Regional trabalha para aprovar a primeira debênture incentivada para resíduos sólidos. "O valor do financiamento é de cerca de R﹩ 450 milhões, em parceria com o Estado do Rio de Janeiro. E começa a ser viabilizada justamente pelas mudanças que nos foram propiciadas pelo novo Marco do Saneamento", afirma.

Orçamento e conscientização

Durante anos, a conta dos serviços de manejo de resíduos ficou dependente do orçamento municipal. Márcio Matheus atenta que este orçamento tem uma série de receitas comprometidas - como verbas vinculadas para a Educação e Saúde, folha de pagamento de ativos e inativos - que compromete cerca de 90% da receita total das prefeituras. "São muitas obrigações, vinculadas constitucionalmente. Sobra pouco para cultura, esportes, turismo, conservação de vias, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, fazendo com que o município tenha dificuldade para dar destinação ambientalmente adequada aos resíduos, obrigando-se com isso a valer-se dos lixões", afirma.

Uma das melhores práticas no setor está em Santa Catarina, na prefeitura de Balneário de Camboriú. O prefeito Fabrício Oliveira compartilhou a experiência do município em sua palestra no Seminário Caminhos para o Desenvolvimento Sustentável da Indústria de Resíduos Sólidos no Brasil, realizado em 19 de maio, em Brasília, pelo Grupo Voto e as entidades do setor.

O presidente do SELUR elogia o exemplo: "Hoje, em Santa Catarina, a população reconhece o valor do modelo de concessão dos serviços com cobrança mediante tarifa, pois sabe que existe justiça e transparência na repartição dos custos, modicidade tarifária com qualidade na prestação e a certeza de que o meio ambiente não está sendo agredido. É um processo de mudança administrativa e cultural que deve ser trilhado por todas as cidades", avalia Matheus. No município de Balneário de Camboriú diversas ações são propostas para a conscientização da sociedade na sua relação com os resíduos, a começar por atividades nas escolas, entre as crianças.

Matheus ressalta que a indústria de resíduos brasileira é parceira das prefeituras, ao introduzir novas soluções e tecnologias, desenvolver novos equipamentos e infraestruturas e aperfeiçoar continuamente os processos de operação, proporcionando mais eficiência e agilidade na prestação do serviço, de forma a garantir a salubridade urbana e a mitigação dos impactos ambientais decorrentes da geração diária de milhares de toneladas de resíduos. "A universalização da coleta e do tratamento é o grande fator para tirar o Brasil do atraso, de forma a permitir a erradicação dos mais de três mil lixões ainda existentes. O responsável pelo pagamento dos serviços passa ser o domicílio gerador, na medida da sua demanda, cabendo às agências reguladoras disciplinarem e fiscalizarem os serviços em favor do usuário e da qualidade da prestação", projeta.

Pelo mundo

Mapeamento e análise comparativa dos diferentes modelos de arrecadação específica para remuneração dos serviços de manejo de resíduos sólidos ao redor do mundo, realizado pela Consultoria Internacional Ernst&Young, evidencia o caráter global da cobrança e quanto a sua instituição modifica positivamente o comportamento da população na sua relação com a cidade e com os resíduos que gera.

Nas regiões menos desenvolvidas, o foco da cobrança, geralmente fixa, consiste em garantir a sustentabilidade financeira dos serviços de coleta e disposição final ambientalmente adequada, objetivando a garantia da saúde pública e a proteção do meio ambiente, possibilitando eliminar os lixões e individualizar a responsabilidade do usuário em relação aos resíduos que gera.

Por outro lado, nas regiões mais desenvolvidas, uma vez consolidada a sustentabilidade financeira para a coleta e disposição final ambientalmente adequada, o modelo de cobrança por utilização concentra-se na mudança comportamental do usuário para mitigar ainda mais a geração e impulsionar a economia circular.

Caminhos para o Desenvolvimento Sustentável

Para o presidente do SELUR, Márcio Matheus, o Seminário Caminhos para o Desenvolvimento Sustentável da Indústria de Resíduos Sólidos foi uma ótima oportunidade para discutir o cenário da indústria. "O Grupo Voto está de parabéns por mais um belo evento, com lideranças públicas e privadas tão importantes para o desenvolvimento da atividade. É importante que continuemos discutindo para avançarmos no tema", conclui.

Também participaram do evento os ministros do Meio Ambiente, Ricardo Salles; e da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas; o secretário Nacional de Saneamento, Pedro Maranhão, o secretário de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, Almirante Flávio Rocha, a presidente da ANA, Christianne Dias; o consultor do Banco Mundial, Luis Sérgio Akira Kaimoto; o presidente da ABDIB, Venilton Tadini; CEOs e altos executivos dos principais grupos empresariais do setor; e presidentes de entidades setoriais, entre outras personalidades de destaque.