sexta-feira, 11 de junho de 2021

Ação Social promove curso de capacitação para conselheiros tutelares de Araxá

 


Promover o debate, repassar os principais pontos da legislação que assegura os direitos da criança e do adolescente e revisar o plano de medidas socioeducativas. Foi com essa proposta que a Secretaria Municipal de Ação Social promoveu curso de capacitação voltado aos conselheiros tutelares. 

O encontro online ocorrido recentemente contou com a participação dos conselheiros titulares e suplentes, além de profissionais da área que atuam no município. 

Conforme Cristiane Mirza, coordenadora do Centro de Referência Especializado em Assistência Social (Creas), o momento foi oportuno para uniformização de informações sobre o tema, uma vez que parte desses conselheiros assumiu o posto recentemente. 

“Essa capacitação é fundamental para repassar as principais leis, documentos básicos, marcos regulatórios, regimento interno do CMDCA (Conselho Municipal do Direito das Crianças e Adolescentes) e definir metas. São informações relevantes para pensar global e agir local’. Ou seja, conhecimento adquirido para que ele se transforme em atitude local”, afirma Cristiane.

Para o presidente do CMDCA, Carlos Luz, a qualificação dos conselheiros é um importante instrumento para subsidiar o trabalho, garantindo a proteção e os direitos de crianças e adolescentes. “São informações importantes que vão dar um norte no nosso dia-a-dia, diante das inúmeras situações que chegam até a rede de proteção”, diz. 

Além da Secretaria de Ação Social, o curso contou com a parceria do CMDCA e do Ministério Público Estadual. 

 


Projeto promove atividade física gratuita e online para idosos em todo o Brasil

 


Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que cerca de 47% dos brasileiros são sedentários, levando o Brasil ao número um entre os países da América Latina, além de ocupar a quinta posição no ranking mundial.  Entre a população 60+, o número é ainda mais alarmante. Segundo pesquisa Diagnóstico Nacional do Esporte, a taxa de sedentarismo entre idosos acomete 64,4% da população. Antes da pandemia, esse público já era carente de atividades físicas, especialmente as gratuitas; com o isolamento social e a limitação do ir e vir, a movimentação física dos idosos ficou ainda mais limitada.

 

Uma alternativa para os brasileiros nesta faixa etária é o projeto Viver Melhor, quem atua desde 2012 na grande São Paulo e desde 2019 em Mogi Mirim e, em março de 2020, ampliou o programa para adultos e idosos de todo o Brasil com aulas online e 100% gratuitas, permitindo que todos tenham acesso à atividade física apropriada para o público se exercitar de forma segura e correta em casa. “Adequamos nossos atendimentos presenciais para aulas virtuais.

 

Antes da pandemia, muitos dos atendidos pelo projeto já tinham no Instituto Família Barrichello o único ponto de acolhimento, e sabíamos que a referência de confiança para eles eram os nossos professores. Agora, duas vezes por semana, alunos de Norte a Sul do país podem treinar com nossa equipe”.

 

Permitido a pessoas a partir dos 18 anos, mas com enfoque na população idosa, o Viver Melhor aplica o Método Águia, que aplica exercícios físicos e cognitivos para promover o envelhecimento saudável e mais independente. “Fornecemos duas aulas por semana que incluem exercícios neuromotores para o estímulo do cérebro, exercícios de força, cardiorrespiratórios e de alongamento. Exercitando sistemas orgânicos de forma específica, periodizada e sistemática, obtemos melhores resultados”, explica Cristiane Peixoto, coordenadora técnica do projeto no Instituto Família Barrichello.

 

O envelhecimento costuma trazer, ao longo dos anos, a redução da mobilidade e a fragilidade do corpo, especialmente a dos ossos, pois há uma perda de musculatura especialmente após os 40 anos de idade, “Enxergamos a prática da atividade física essencial para a qualidade de vida e a longevidade. Por isso, centramos um dos nossos trabalhos no Instituto para o atendimento aos idosos, dando a eles a oportunidade de se exercitarem com o cuidado e frequência adequada”, comenta Dayane Alves gerente do projeto e especialista em envelhecimento.

 

Como o projeto atua na vida dos idosos

Acostumada às aulas presenciais, Nilza da Silva de 66 anos ficou preocupada quando percebeu que não poderia mais sair de casa para se exercitar e encontrar os colegas do grupo do Viver Melhor. “Me senti amedrontada. Temia pegar o vírus, mas também me preocupava deixar de participar das minhas aulas no projeto que me fazem tão bem, porque deixaria de ter o contato com meus colegas e me exercitar”.

 

A prática frequente de atividade física auxilia no controle direto dos níveis de triglicérides, o colesterol ruim, ajuda no controle do peso corporal e regula a pressão arterial. “Os benefícios são inúmeros, há uma dilatação dos vasos sanguíneos durante a prática dos exercícios, o que melhora a circulação sanguínea e aumenta a irrigação para os músculos, órgãos e com isso o corpo inteiro se beneficia. Além disso, a prática libera a endorfina, hormônio responsável pela sensação de prazer, diminuindo os níveis de estresse e depressão”, alerta Dayane Alves.

 

 

“Quando o telefone da minha casa tocou e o pessoal do Instituto avisou que as aulas voltariam, fiquei feliz. Só precisei da ajuda dos meus filhos e netos para conseguir me conectar e acompanhar as aulas. Não perco uma”, conta a aposentado Nilza, que faz parte do grupo virtual com mais alunos e se mantém ativa semanalmente, o que segundo os médicos, foi essencial para a recuperação dela após intubação pela Covid-19. “Fiquei quase duas semanas internada, tive sequelas e logo voltei ao normal, porque praticava atividade física e tinha uma vida longe do sedentarismo. Foi o que me salvou”.

 

Praticante assídua seis meses antes da pandemia ser decretada, Cenira Coradi, 54 anos, ficou preocupada quando soube que teria que deixar as aulas para cumprir o distanciamento social exigido para evitar a propagação do coronavírus. “A primeira coisa que piorou foi a minha lombar, logo depois a dor foi tomando conta de toda a coluna e dos meus joelhos”, comenta. Cenira sofre de osteopenia, ou seja, doença que acomete os ossos deixando-os mais fracos e porosos. A prática regular de atividade física e exercícios que promovem a construção da musculatura, auxiliam no tratamento diminuído a dor e prevenindo lesões como fraturas.

 

“Desde que o Viver Melhor começou a dar aulas online, fui retomando as atividades e minhas dores foram diminuindo novamente”, revela Cenira. O projeto Viver Melhor trabalha com níveis e pode ser praticado por todas as pessoas que não têm restrição médica à prática de atividades físicas. A evolução dos alunos é acompanhada de perto pelos profissionais.

 

Para se inscrever no programa, é preciso entrar em contato por telefone ou pelo site do Instituto Família Barrichello e preencher todos os dados.

 

Projeto Viver Melhor

Serviço:
Faixa etária:  a partir dos 18 anos de idade
Aulas virtuais: para todas as regiões do país com acesso à internet
Inscrições: através do telefone (11) 5506-7200 ou do e-mail: contato@Institutobarrichello.org.br
Mais informações: https://www.institutobarrichello.org.br/

 

Viver Melhor

O Projeto Viver Melhor começou em 2012 e já atendeu mais de 4 mil idosos a partir dos 60 anos, atualmente em 14 núcleos em São Paulo, de forma virtual. A iniciativa, mantida por meio de leis de incentivo, leva saúde e qualidade de vida para pessoas em situação de vulnerabilidade social, em bairros onde há carência de atendimento ao idoso. As aulas duram cerca de 1 hora e são oferecidas duas vezes por semana em locais cedidos por instituições sociais, igrejas, shoppings e Unidade Básica de Saúde, além de aulas online. Divididas em quatro partes e conduzidas por dois professores de educação física, as aulas, trabalham o desenvolvimento integral da pessoa: força muscular, equilíbrio, flexibilidade, agilidade, memória e alívio do estresse. Condições importantes para a independência física e uma velhice saudável.

 

Sobre o Instituto Barrichello

O Instituto Família Barrichello, criado pelo piloto Rubens Barrichello, nasceu em 2005 como entidade sem fins lucrativos, para combater à desigualdade e a exclusão social. Desenvolve projetos inovadores capazes de provocar impacto social e mudanças de comportamento bem como gerar novas possibilidades sociais, contribuindo para abrir horizontes de crianças, adolescentes, jovens e idosos. A direção está focada na promoção da ética, da cidadania e do fortalecimento dos vínculos e valores familiares e comunitários. Atuando em rede com organizações sociais, movimentos e escolas públicas localizadas em bairros com registro de alta vulnerabilidade social e econômica, o Instituto Barrichello temos o Esporte, a Atividade Física e o Brincar como ferramenta de transformação que promove educação, desenvolvimento humano e gera qualidade de vida.  Em 2020, beneficiamos mais de 3 mil pessoas semanalmente em 11 projetos, alcançando 55 territórios em 48 municípios diferentes. Mais de 17 mil pessoas de todas as idades já foram atendidas pelos projetos do Instituto Família Barrichello nesses 15 anos de atuação.

UNIARAXÁ INFORMA:

 


LINK UNIARAXÁ : https://site.uniaraxa.edu.br/


Estudo científico comprova que abandonar o processo terapêutico faz mal a você mesmo

 



Artigo científico publicado por neuropsicóloga e neurocientista revela as causas que levam os pacientes a abandonarem tratamentos terapêuticos e como isso pode ser prejudicial à saúde.

 

Um estudo científico feito pela neuropsicóloga e psicanalista Leninha Wagner e pelo PhD, neurocientista e psicanalista Fabiano de Abreu aprovado e publicado no site do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito (CPAH) mostra as razões que levam os pacientes a descartarem os tratamentos terapêuticos. Com essa conduta, podem causar sérios problemas para sua própria saúde.

 

Durante o tratamento, especialistas observam que, ao iniciar o relato da “queixa principal”, fica evidente que estas pessoas se tornam enrijecidas, inflexíveis, com personalidade cristalizada. É comum nestes casos, que o paciente deseja “mudar o outro para si”, mas não quer mudar em si comportamentos que geram sofrimentos para o próprio e para com quem convive.

 

E aí que há um grande problema. No artigo científico, a neuropsicóloga Leninha Wagner lembra que “a terapia é um processo personalizado, feita sob medida para as problemáticas da pessoa. “Não é para mudar o outro, e sim para que o paciente se perceba, se observe, se veja, se ouça. E promova ações que tenham desdobramentos positivos em sua própria vida”.

 

Mas às vezes o novo, mesmo com a possibilidade de ser melhor, assusta, desestabiliza. Já o PhD, neurocientista e neuropsicólogo Fabiano de Abreu revela que “a pessoa prefere conviver com a velha dor, do que desbravar novos horizontes. O abandono terapêutico é um dos fatores que colabora para esse quadro”.

 

“Se um cliente busca a terapia porque, ao longo do processo, resiste em mudar o comportamento que tanto o faz sofrer e até mesmo abandona o tratamento pode ser por conflitos com o terapeuta ou mesmo uma fuga das hipóteses apresentadas pelo profissional”, acredita Leninha.

 

Além disso, Abreu explica que “a resistência à mudança que melhoraria sua condição em relação ao meio em que vive e às pessoas com quem convive pode acontecer por falta de ajustamento num grau significativo para ele próprio ou para as pessoas relevantes do seu mundo. Mas no processo terapêutico a relação terapeuta-cliente é extremamente sensível”.

 

Por outro lado, Leninha reforça que o cliente não deve ser interpretado como uma fonte de dificuldades e o terapeuta por si só não é responsável pelo desenrolar da terapia. “A qualidade da relação é proporcional à compreensão que o terapeuta tem do seu cliente, bem como à sua habilidade para lidar com os problemas trazidos pelo paciente. Assim, o vínculo se aprofunda, e o cliente colhe os benefícios da atuação do terapeuta”.

 

Devido a inúmeras circunstâncias e variáveis, o neurocientista ressalta que a terapia pode não alcançar os resultados almejados e esses casos são designados como refratários; “Problemas de difícil solução, tais como: pânico com agorafobia, respostas limitadas ao tratamento, ansiedade social, comportamento obsessivo-compulsivo, ansiedade generalizada, envolvem muito a questão íntima da pessoa. Então, o que ela deve fazer é entender que o tratamento é necessário a ela, e fugir dele só vai piorar sua condição”.

 

Situações como essa podem ajudar os profissionais da saúde a melhorar a qualidade dos atendimentos terapêuticos, acredita Leninha. “É relevante para a prática clínica o desenvolvimento de ações específicas de pesquisa e de protocolos de atendimento voltados para a prevenção da interrupção precoce das psicoterapias”, completa a neuropsicóloga no artigo.

Crianças com astigmatismo não devem coçar os olhos

 



O hábito pode deformar a córnea e levar ao ceratocone


São Paulo, 11 de junho 2021 – Muitas crianças, ou até mesmo adultos, têm o hábito de coçar os olhos. Porém, esse costume é muito perigoso para quem tem astigmatismo, o erro refrativo mais comum na infância. A ameaça está ligada ao fato de que coçar os olhos pode aumentar o grau do astigmatismo e evoluir para uma doença grave, chamada ceratocone. O tratamento pode demandar até mesmo um transplante de córnea.
 
Segundo a oftalmopediatra, Dra. Marcela Barreira, o astigmatismo é um dos quatro erros refrativos, sendo o mais prevalente na infância. No primeiro ano de vida, de 15 a 30% das crianças podem apresentar algum grau de astigmatismo. Contudo, na maioria dos casos, não é preciso o uso de lentes corretivas nessa fase.
 
“Quem tem astigmatismo apresenta dificuldade para enxergar de longe e de perto. A visão fica distorcida e borrada. Isso ocorre devido ao formato irregular da córnea ou do cristalino. Em pessoas com visão normal, a córnea é redonda. No astigmatismo, a córnea é mais ovalada, semelhante ao formato de uma bola de futebol americano, por exemplo”.
 
“Essa alteração no formato da córnea faz com que os raios de luz captados pelo olho se espalhem na retina ao em vez de atingirem apenas um ponto focal. Como resultado, a imagem fica embaçada e distorcida, tanto para perto quanto para longe”, explica Dra. Marcela.  

Nunca está sozinho

O astigmatismo, quando comparado aos outros erros refrativos, como miopia e hipermetropia, é mais complexo. Isso porque há muitos tipos de astigmatismo. Contudo, a classificação não faz diferença no tratamento, que é feito com o uso de óculos.

Normalmente, o astigmatismo aparece acompanhado de outros erros refrativos. Isso quer dizer que a criança pode ter miopia e astigmatismo, ou astigmatismo e hipermetropia, por exemplo.
 
Sinais e sintomas
Os sintomas do astigmatismo variam de pessoa para pessoa. Todavia, na infância, existem algumas particularidades quando o assunto é um erro refrativo.
 
“Como o desenvolvimento visual ocorre fora do útero, a criança não tem consciência do que é enxergar bem ou mal. Além disso, o mundo dos bebês e das crianças menores é de perto. Com isso, é provável que apenas as crianças maiores comecem a perceber dificuldades para enxergar”, ressalta Dra. Marcela.  
 
 Fique atento se a criança reclamar de:
 
  • Visão borrada
  • Cansaço visual
  • Dores de cabeça, principalmente depois atividades como leituras e uso do computador
  • Dificuldade para enxergar de longe e de perto
 
Genética conta

Grande parte dos casos de astigmatismo é causada pela herança genética. Pais com astigmatismo devem ficar atentos. A recomendação é levar a criança para uma primeira consulta com um oftalmopediatra ainda no primeiro ano de vida.
 
Dra. Marcela explica que o mais comum é diagnosticar o astigmatismo na idade pré-escolar. “Isso acontece porque é nessa fase que a criança começa a apresentar problemas de aprendizagem ou outras dificuldades nos estudos, bem como consegue expressar dificuldades para enxergar”.
 
Diagnóstico precoce

O oftalmopediatra é capaz de diagnosticar clinicamente o astigmatismo, na consulta habitual, mesmo em bebês. O tratamento do astigmatismo é simples, feito com o uso de óculos.
 
“Entretanto, como as crianças crescem, o formato da córnea pode mudar e alterar o grau, para mais ou para menos.  Além disso, em muitos casos, o astigmatismo pode estar acompanhado da miopia ou da hipermetropia. Portanto, o acompanhamento oftalmológico deve ser contínuo durante a infância e adolescência”, reforça Dra. Marcela.  
 
Prevenção do ceratocone

O astigmatismo não pode ser prevenido. O indicado é levar a criança no primeiro ano de vida para uma consulta de rotina com o oftalmopediatra. As crianças com o diagnóstico não devem adquirir o hábito de coçar os olhos, devido ao risco de desenvolver o ceratocone.

“No ceratocone, a córnea ganha um formato de cone. Daí o nome “ceratocone”. Essa nova forma da córnea resulta em um astigmatismo irregular, que reduz, significativamente, a acuidade visual. Conforme a doença progride, se não houver tratamento, pode haver a necessidade de transplante de córnea”, alerta Dra. Marcela. 

CBMM INFORMA:

 

LINK CBMM https://youtu.be/pFAnL0bCVlg


Unisa de Araxá passa a atender casos de urgência e emergência odontológica aos sábados



A Prefeitura de Araxá passa a oferecer o serviço de urgência e emergência odontológica também aos sábados, no Centro de Especialidades Odontológicas (CEO) da Unisa, das 7h às 13h. 

De segunda a sexta, além da urgência e emergência, o CEO da Unisa também atende as especialidades de endodontia, periodontia, cirurgia e pacientes especiais por meio de agendamento. O telefone para contato é (34) 3691-7188. 

Além da Unisa, o serviço gratuito de odontologia está disponível na Unicentro, Unioeste, Escola Professora Leonilda Montandon (Caic) e Estratégias da Saúde da Família (ESFs) dos bairros Santa Luzia, São Pedro e Pão de Açúcar. O horário de funcionamento é das 7h às 17h, com intervalo de almoço entre 11h e 13h.