terça-feira, 22 de junho de 2021

As Doenças Raras e os alimentos que salvam vidas

 


Todos já ouviram falar do Teste do Pezinho, mas nem todos sabem exatamente o que é e para o que serve. Parte essencial do Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN) (1), o Teste do Pezinho é um dos primeiros exames a que um bebê é exposto e tem uma finalidade muito nobre: detectar um possível Erro Inato do Metabolismo (EIM) ou uma enfermidade – muitas vezes fatal - de origem genética.

 

Se realizado nas primeiras 48 horas do nascimento, a título de triagem em todos os bebês nascidos vivos, ele permite detectar muitas doenças que impedem o normal funcionamento das vias metabólicas, por deixarem de metabolizar (processar) diversos aminoácidos ou ácidos graxos. Ao se acumularem no organismo, exatamente por não terem sido processados no momento certo, muitos destes aminoácidos (que são as menores partículas que formam as proteínas) acabam se acumulando, e passam a exercer um efeito neurotóxico e que pode levar a criança a ter convulsões, retardo mental e até mesmo levar a óbito nos casos mais severos.

 

Atualmente, o Teste do Pezinho oferecido pelo SUS abrange seis enfermidades diferentes, podendo ser também na versão “Expandida ou Ampliada”, que chega a mais de 50 doenças, já disponível em algumas regiões (como pelo governo do Distrito Federal, por exemplo) e na rede de Saúde Suplementar. O fato é que o teste precoce e preciso pode de fato mudar uma vida, ao proporcionar a chance de ter a informação que permitirá o acesso à terapia medicamentosa ou mesmo apenas nutricional.

 

Atualmente, praticamente todas as aminoacidopatias podem ser detectadas precocemente por estes testes. No caso do SUS, a única que consta do PNTN é a fenilcetonúria, por ser mais prevalente em nosso país (na ordem de 1:15.000, aproximadamente), e refere-se a uma incapacidade de metabolizar a fenilalanina,  aminoácido essencial, que passa a se acumular, impedindo inclusive a sua transformação em tirosina, também necessária para o desenvolvimento humano. O excesso da fenilalanina e a falta da tirosina no organismo provocarão, ao longo do tempo, dificuldades para comunicação e desenvolvimento, agressividade crescente e retardo mental irreversível.

 

Outras aminoacidopatias podem também ser detectadas precocemente graças a tecnologias já disponíveis como aquelas fornecidas por espectrômetros de massa por tandem, que podem verificar mais de 50 doenças com uma única amostra de sangue em papel filtro, colhido após os primeiros aleitamentos do bebê, no caso do teste expandido.

 

Assim, graças ao avanço da tecnologia diagnóstica, pode-se detectar precocemente, em processos de triagem neonatal, várias doenças que possuem protocolos e diretrizes de tratamento. Caso a criança não tenha tido a chance de ser exposta a uma triagem completa, o teste poderá ser ainda útil mesmo que em caso de diagnóstico tardio, para atenuar eventualmente algumas das sequelas já existentes.

 

Alimentos ultra processados salvando vidas

 

Dentro dos alimentos para fins especiais, há algumas categorias essenciais para a manutenção da vida ou como forma de terapias únicas e exclusivas. Na maioria dos casos, são alimentos ultra processados em indústrias altamente sofisticadas e com total segurança em seus processos, onde não pode, sob hipótese alguma, haver risco de contaminação cruzada. Muitas vezes, são anos de pesquisa e desenvolvimento até chegar a fórmulas sofisticadas para poucos e raros pacientes.

 

Dentre tais categorias, podemos encontrar os alimentos para nutrição enteral, muito comuns e frequentemente utilizados em pacientes hospitalizados ou em atendimento domiciliar, além de alimentos para grupos populacionais específicos, como idosos, gestantes e crianças, por exemplo. Já as fórmulas dietoterápicas para erros inatos do metabolismo (2) são aqueles voltados para todos estes pacientes acometidos de doenças raras, muitas vezes nem tão raras assim.

 

No caso das aminoacidopatias, por exemplo, são fórmulas ou alimentos elaborados a partir da mistura de aminoácidos, podendo-se aportar carboidratos, ácidos graxos, vitaminas, minerais, dentre outros, de tal forma a fornecer todos os ingredientes que aquele paciente precisará para ter um desenvolvimento normal, à exceção do aminoácido a que tem restrição. No caso dos produtos para fenilcetonúricos, o item excluído é exatamente a fenilalanina...

 

O mesmo princípio valerá para as dietas voltadas para os casos de homocistinúria, acidemias glutáricas, doença do xarope de bordo, tirosinemia, por exemplo. Em todos estes casos, aquele aminoácido que não seria processado pela criança será excluído (ou estará em quantidade mínima) da dieta.

 

A tecnologia aplicada a esta área evoluiu tanto que atualmente há diversos tipos de apresentações para tais alimentos para situações metabólicas especiais: além da apresentação em pó (mais comum), já há também em líquido (pronta para beber), comprimidos e até mesmo em gel.

 

Embora o sabor metálico em função da mistura de aminoácidos isolados não fosse um problema para as crianças que tivessem o diagnóstico precoce, ele sempre foi uma barreira para a adesão das crianças com diagnóstico tardio (pois tiveram acesso aos sabores dos alimentos normais). Para este caso, houve também, mais recentemente, uma inovação disruptiva através de inúmeros produtos usando o GMP – Glicomacropeptídeo. Com sabor bem mais agradável, já que o GMP é oriundo do processo de produção de queijo e é a única proteína natural que não contém a fenilalanina em sua forma pura, este tipo de produto inovador deve permitir uma maior taxa de sucesso na adesão e manutenção do tratamento das crianças com EIM ao longo da vida.  

 

Para muitas mães que não conseguiam fornecer os nutrientes essenciais para um desenvolvimento saudável de seus filhos a partir de alimentos naturais (pois apenas alguns vegetais, carboidratos e gorduras são isentos ou com baixo teor de proteína), os alimentos para situações metabólicas especiais são a grande salvação, pois permitem a chance de uma vida normal: crescer, estudar, ter amigos, casar... Coisas tão simples mas que, sem um diagnóstico precoce e preciso e sem um alimento ultra-processado adequado à sua necessidade, seriam impossíveis!

 

(*) Carlos Eduardo Gouvêa, advogado e administrador público, é membro da diretoria da ABIAD, da SBTEIM e diretor da CMW Saúde & Tecnologia. 

CBMM INFORMA:

 

LINK CBMM https://youtu.be/pFAnL0bCVlg


Brasil é o 3º país que mais consome cerveja no mundo

 




Pesquisa releva o consumo de cerveja pelo Brasil e no Mundo

O Brasil é o terceiro país que mais consome cerveja no mundo, ficando atrás somente da China dos Estados Unidos.

É o que releva um estudo divulgado pela plataforma de descontos CupomValido.com.br que reuniu dados de pesquisas do Credit Suisse e Statista.

O brasileiro consome em média seis litros de cerveja por mês. E o gasto médio por semana foi de R$46. No mês totaliza R$184, o que representa 16% do custo do salário mínimo nacional. Além disso, 9% dos pesquisados gastam acima de R$101 por semana.

 

Cervejas preferidas pelos brasileiros

A Skol é cerveja mais vendida no Brasil. Seguido pela Brahma e Antarctica, respectivamente. As três marcas mais vendidas são da Ambev. Na quarta posição fica a Schin, e a Itaipava em quinta posição. Heineken também está entre as mais preferidas, porém segundo avaliação do Credit Suisse, a diferença entre as cervejas preferidas e mais consumidas, pode ser explicada por falta de estoque e preços elevados, dois problemas recentemente citados pelos donos de bares.

O principal fator para escolha de uma marca em detrimento da outra, foi o sabor. O preço e o tipo da cerveja, também entra em consideração, porém em segunda e terceira posição respectivamente.

A embalagem de preferência com 47% das opções dos entrevistados é cerveja em garrafa de vidro. Cerveja em lata foi a segunda opção, com 39% da preferência.

 

Cenário de consumo de cerveja pelo mundo

A China é o país que mais consome cerveja, com 27% do consumo mundial. Os Estados Unidos ficam em segundo, com 13%. E o Brasil está na terceira posição, com 7% do consumo mundial

No cenário mundial, a cerveja mais vendida é a Snow com 5,5% de participação de mercado. A segunda é a Tsingtao, ambas da China. Bud Light e Budweiser, ambas dos Estados Unidos, ficam na terceira e quarta posição. Na quinta posição aparece a Skol, do Brasil, com 2,1% de participação de mercado.

 

Setor de implantes dentários avança na pandemia

 


Após a chegada da Covid-19, o segmento de implantes dentários vive um crescimento histórico.

O boom é explicado, em parte, pela facilidade de se recuperar em casa após a cirurgia, graças ao fenômeno do home office, e, também, pela diminuição de gastos extras no orçamento doméstico, o que permitiu a alocação de uma reserva financeira para o tratamento.

 

Outro fator que explica a alta demanda pelos implantes é a ansiedade e o estresse causado pela pandemia, que, segundo especialistas, aumentaram os casos de bruxismo. Como consequência, o índice de dentes quebrados da população praticamente duplicou, ocasionando a necessidade de se recorrer às raízes artificiais.

 

Porém, o certo é que o período de isolamento social acelerou e trouxe consistência a uma tendência que já vinha sendo observada.

A grande procura por implantes dentários, no País e no mundo, tem relação com o envelhecimento da população e com a democratização das raízes artificiais, que, hoje, custam praticamente 1/5 do valor de 25 anos atrás, quando surgiram os primeiros implantes dentários no Brasil.

 

Em âmbito global, o setor deverá movimentar US$ 15,9 bilhões até 2025, sendo que o Brasil já se encontra hoje na segunda posição no mercado mundial de implantodontia, atrás apenas dos Estados Unidos.

Quem está faturando alto com a grande procura por implantes dentários é a fabricante brasileira S.I.N. Implant System. A empresa, que surgiu em 2003 e atualmente é uma das líderes globais do segmento, está anunciando o investimento de R$ 100 milhões em uma nova fábrica, que chega para aumentar a sua capacidade fabril.

 

O CEO e presidente da empresa, Felipe Leonard, explica que, mesmo com o apagão de três meses, com as clínicas odontológicas fechadas no início da pandemia, a empresa fechou o ano de 2020 com resultados surpreendentes. E a expectativa é crescer ainda mais até o fim de 2021. “Tivemos um segundo semestre de 2020 excepcional, com receita quase 40% maior e crescimento de quase 90% no EBITDA”, comemora Leonard. “Após essa retomada feroz, agora em 2021, tudo indica que vamos terminar com um crescimento entre 40% e 50%”, completa o CEO.

 

Nova planta para atender alta demanda

 

Os ótimos resultados favoreceram a aprovação da construção de uma nova fábrica, junto aos acionistas. “Será preciso aumentar ainda mais a capacidade fabril, em virtude das grandes demandas interna e externa”, afirma Leonard.

 

A nova unidade fabril já está sendo construída junto à planta atual, em São Paulo (SP). É de lá que hoje a empresa opera em sua capacidade máxima para entregar ao mercado mais de 5 milhões de produtos acabados para mais de 25 países do mundo.

 

Para impulsionar o crescimento da S.I.N., a companhia abriu 150 novas vagas, nas áreas de Vendas e Marketing, Crédito e Cobrança, Áreas de Produção e Back Office. E ainda mais posições devem ser criadas em breve.

 

Além disso, para suportar a maior produção, estão sendo importadas 18 novas máquinas de alta tecnologia só em 2021, vindas do Japão e da Alemanha, sendo que as aquisições fazem parte de um plano de compra de mais de 60 novas unidades nos próximos três anos.

 

A grande expansão da S.I.N. Implant System tem estreita relação com a excelência em qualidade dos seus produtos, auferida por certificações como ISO 9001, ISO 13485, CE (Comunidade Europeia) e FDA (EUA), além dos investimentos em inovação. “Nossos produtos são reconhecidos por inúmeras pesquisas científicas de renomadas universidades internacionais e pelas principais agências regulatórias, além de, é claro, por milhares de dentistas ao redor do mundo”, explica Felipe Leonard. 

 

Sobre a S.I.N. Implant System: referência mundial em produtos para implantes dentários, a S.I.N Implant System tem DNA brasileiro e está no mercado desde 2003. Hoje, seu parque fabril de última geração entrega mais de 5 milhões de produtos acabados, todos os anos, com presença em mais de 25 países. Com uma trajetória de conquistas apoiada nos princípios simplicidade, inovação e nanotecnologia, a S.I.N. Sistema de Implante já é referência global. A marca atua no mercado desde 2003, oferecendo as melhores linhas de implantes dentários do mundo, além de componentes protéticos. A empresa tem como visão oferecer o que há de melhor e mais seguro na área de implantodontia, utilizando, para isso, tecnologia de ponta e equipamentos de última geração, que passam por rigoroso controle de processos. A excelência em qualidade dos produtos é garantida e comprovada por meio de certificações nacionais e internacionais. O sonho de restaurar sorrisos, iniciado com a Sra Neide e o Dr. Ariel Lenharo continua vivo. Em tempo: Ariel Lenharo foi o primeiro doutor em implantodontia do Estado de São Paulo, tendo também realizado sua pós-graduação nos Estados Unidos, no Pankey Institute. Neide e dr. Lenharo estiveram à frente da companhia até 2009, quando o controle acionário da S.I.N passou para o fundo de investimentos Southern Cross Group, equity firm líder e mais antigo dedicado ao mercado latino-americano, com mais de U$ 2,8 bilhões investidos em 38 empresas em todo o continente. Mais informações em www.sinimplantsystem.com.

 

 

Informações para a imprensa: Key Press Comunicação

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UNIARAXÁ INFORMA:

 


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Beleza consciente: Marcas de cosméticos veganos nacionais para conhecer

 


  Expressões como “vegan”, “cruelty free” e “eco-friendly” fazem cada vez mais parte do vocabulário do mercado de cosméticos. A preocupação com produtos que sejam elaborados de forma natural, sem crueldade ou testes com animais e usando matéria-prima orgânica, é cada vez mais intensa. Marcas globais já perceberam essa tendência e muitas possuem linhas veganas. Mas há outras empresas que, desde sua fundação, já prezam por essa consciência ambiental, lançando manifestos e mantendo em sua missão a preocupação com a sustentabilidade e com os animais. O Brasil conta com diferentes marcas de higiene e cosméticos veganas, com lojas online que entregam para todo o país.

 

Confira algumas empresas veganas que você precisa conhecer:

 

NESH Cosméticos – Focada em promover uma consciência sobre produtos naturais, veganos e artesanais, a NESH apresenta linhas próprias de beleza e higiene, com mais de 70 itens. Sã sais de banho, séruns anti ideade, produtos para spa e máscaras faciais, entre outros. A marca ganhou destaque com o low poo 100% natural sem embalagem, para todo tipo de cabelo, uma opção ao shampoo tradicional muito mais ecológica. A linha de shampoos sólidos soap free está entre os queridinhos dos clientes, apresentando componentes naturais vindos direto da Amazônia. A NESH já contava com um endereço físico (na Rua Vicente Machado, 288, Loja 3 – Centro), e com a pandemia abriu o e-commerce, que entrega para todo o Brasil: www.neshcosmeticos.com.br.

 

Livealoe – No coração do Cerrado brasileiro, a goiana Livealoe destaca a união da Aloe Vera com plantas medicinais para produzir fitocosméticos. Na Chácara Morada do Sol, plantam dezenas de culturas orgânicas certificadas pelo Instituto Biodinâmico, do gergelim e banana até amora e linhaça. O jardim conta com plantas como sálvia e pariparoba. O laboratório da marca fica neste ambiente, controlando de perto o desenvolvimento natural de seus insumos. Entre os produtos, há enxaguantes bucais, desodorantes, hidratantes e umalinhatoda voltada a aromaterapia. O Puro Gel de Aloe é destaque da marca. www.livealoe.com.br.

 

Elemento Mineral – Fundada em 2012, a empresa paulista tem como foco o uso de rochas, cristais e águas minerais, entre outros, como suas matérias-primas. Os ativos naturais e orgânicos são produzidos de maneira natural, buscando manter a sinergia com a natureza e antigos rituais de beleza de maneira contemporânea e sustentável. Os produtos ficam livres de parabenos, corantes, sulfatos e petrolatos, além de não fazer testes em animais. A linha é dividida em produtos para face, corpo e cabelo, passando por perfumes, maquiagens, cremes, hidratantes e máscaras minerais. www.elementomineral.com.

 

Cativa Natureza – Nascida em Manaus, a farmacêutica e aromaterapeuta Rose Bezecry fundou em Curitiba, em 2008, a Cativa Natureza. Seu objetivo era difundir o conceito de cosméticos livres de substâncias agressoras à saúde e ao meio ambiente. Foi a primeira no Brasil e ter uma produção com insumos orgânicos rastreados e livres de crueldade animal, como diz o manifesto da empresa. As linhas de produtos incluem desde óleos essenciais e hidratantes até produtos para cabelo e maquiagem. Alguns destaques são as máscaras de argila, específicas para cada tipo de pele, e o sabonete com esponja natural. www.cativanatureza.com.br.

 



Biozenthi – Em Criciúma está localizada a Biozenthi, dedicada a elaborar cosméticos veganos, naturais, livres de parabenos e de glúten. A marca foi idealizada pelo biólogo geneticista Marcio Accordi, em 2010. Ele tinha alergias e psoríase, e muita dificuldade em encontrar produtos como perfumes e hidratantes que não irritassem ainda mais a pele. Foi com esta missão que fundou a empresa, que vem ganhando visibilidade. Ganhou o Prêmio ABIHPEC Beleza Brasil 2019 na categoria melhor produto de cuidados faciais, com o desenvolvimento do primeiro cosmético brasileiro com ação epigenética na área de rejuvenescimento facial, com o Onface Clinical Antissinais. www.biozenthi.com.

 

Verdê Cosméticos – Reunindo mais de 30 marcas preocupadas com questões ambientais, o e-commerce fundado em Curitiba faz curadoria de produtos veganos e eco-friendly. A ideia da loja surgiu justamente quando seus sócios, cansados de pesquisar sobre rótulos e marcas, decidiram facilitar a vida de quem busca cosméticos com base ética vegana. Destaca marcas locais entre seus parceiros, mas também apresenta opções importadas, em uma ampla variedade de produtos. O foco inicial era a venda local em Curitiba, mas a alta procura ampliou o atendimento da Verdê para todo o Brasil. O e-commerce está disponível em: www.verdecosmeticos.com.br.

Estudo revela mudança de hábitos de sono entre adolescentes durante a pandemia de Covid-19

 


Um estudo sobre os hábitos e mudanças no sono dos adolescentes durante a pandemia de Covid-19 pode ajudar a entender os impactos na saúde física e emocional dos jovens durante período de isolamento social decorrente da pandemia de Covid-19. 


Adolescentes têm maior necessidade de sono em comparação à idade adulta, além da ocorrência de um atraso natural do horário de início do sono. Durante a pandemia, os adolescentes puderam flexibilizar a programação de aulas e adaptar a grade às preferências de sono. Além disso, em algumas instituições as aulas online começam mais tarde do que as aulas presenciais habituais, além de não haver o tempo gasto no deslocamento para a escola. Tudo isso poderia ter um impacto benéfico na aprendizagem. No entanto, a pressão do confinamento, o medo do contágio e a ausência de contato presencial com amigos e parentes impactaram significativamente os adolescentes.


Preocupações como essas, somadas às mudanças no sistema das aulas e à maior exposição às telas de smartphones e notebooks acabaram por motivar uma mudança nos horários de sono sem, com isso, melhorar a qualidade dele. “Nossa hipótese era de que a pandemia de Covid-19 tivesse induzido um turno noturno do ritmo diário entre os adolescentes e que isso afetou negativamente a qualidade do sono – e de vida – de estudantes do ensino médio, o que se mostrou verdadeiro. A duração e a qualidade do sono melhoraram apenas entre os alunos que já tinham menor duração do sono antes da pandemia”, ressalta Pedro Genta, pneumologista da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo e um dos autores da pesquisa.


Os 94 alunos participantes do estudo foram questionados sobre horários habituais de dormir e acordar e responderam a questionários como o Pittsburg Sleep Quality Questionnaire (PSQI), à Escala de Sonolência de Epworth (ESS), ao Morning-Eveningness Questionnaire (MEQ) e ao World Health Organization Quality of Life Questionnarie (WHOQOL) antes e durante a pandemia. Após a comparação das duas fases do estudo, foi revelado que os alunos atrasaram em 1,5 hora os horários de dormir e em até 2 horas para acordar, em média. Houve também a alteração do cronotipo, ou seja, a predisposição natural de cada pessoa de sentir energia ou cansaço de acordo com o período do dia, que migrou para o anoitecer durante a pandemia.


A piora dos domínios físico e psicológico do WHOQOL e a melhora do domínio ambiental evidenciam as experiências conflitantes que os alunos do ensino médio estão enfrentando durante a pandemia, o que é preocupante, mas compreensível. “Durante o sono o sistema nervoso prepara o cérebro e o corpo para o dia seguinte, consolidando o que foi aprendido ao longo do dia. Esses dados poderão ajudar a entender melhor os impactos físicos e psicológicos nos jovens e, com isso, buscar soluções para ajudá-los a passar por esse momento”, conclui Genta.

 Sobre a BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo

Reconhecida pela revista Newsweek como uma das melhores instituições de saúde do mundo, a BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo é um hub de saúde privado que compõe o grupo de 6 instituições de excelência brasileiras reconhecidas pelo Ministério da Saúde e integra o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS), realizando projetos de educação, pesquisa, avaliação de tecnologias, gestão e de assistência especializada voltados ao fortalecimento e à qualificação do SUS em todo o País.


Os serviços da BP são oferecidos por meio de 4 marcas de serviços hospitalares com foco em alta complexidade e que atendem diferentes segmentos de clientes, e 3 marcas que contemplam serviços de medicina diagnóstica, consultas médicas e atendimentos ambulatoriais e educação e pesquisa. São mais de 7.000 colaboradores e 4.000 médicos atuando em 3 unidades na cidade de São Paulo, sendo 2 no bairro da Bela Vista, onde são ofertados serviços privados, e 1 no bairro da Penha, onde são oferecidos serviços privados e também para clientes encaminhados pelo Sistema Único de Saúde (SUS).


As marcas comerciais operadas pela BP são: Hospital BP, referência em casos de alta complexidade, pronto-socorro geral e corpo clínico especializado para clientes de planos de saúde e particulares; pelo BP Mirante, hospital que oferece um corpo clínico renomado, pronto atendimento privativo, hotelaria personalizada e cuidado intimista para clientes particulares e de planos de saúde premium; pelo BP Essencial, hospital que tem foco na qualidade assistencial e oferece acomodações compartilhadas para clientes de planos de saúde básicos e particulares; pelo BP Hospital Filantrópico, que oferece cuidado humanizado e eficaz para clientes regulados pelo Sistema Único de Saúde (SUS); pela BP Medicina Diagnóstica, um completo e atualizado centro de diagnósticos e de terapias, que oferece exames laboratoriais, de imagem, métodos gráficos e de todas as outras especialidades diagnósticas; pelo BP Vital, uma rede de clínicas de diversas especialidades médicas integrada aos demais serviços da BP para cuidar da saúde dos clientes e estimular conversas preventivas sobre a saúde; e pela BP Educação e Pesquisa, tradicional formadora de profissionais de saúde que capacita profissionais por meio de cursos técnicos e de pós-graduação, residência médica, eventos científicos e é responsável por gerenciar mais de 100 estudos e pesquisas na área da saúde com o intuito de contribuir para a evolução da Medicina no País.