sexta-feira, 2 de julho de 2021

VAGAS SINE ARAXÁ: SEXTA, 2 DE JULHO

 


O interessado deve comparecer com Carteira de Trabalho, Identidade e CPF para se candidatar.

O Sine Araxá fica na Rua Dr. Franklin de Castro, nº 178, Centro - Telefones 3691-7046 e 3691-7049.

• 3 vagas – Açougueiro – exige 6 meses de experiência em carteira de trabalho e disponibilidade de horários – SALÁRIO R$ 1.625,00.

• 1 vaga – Atendente de lanchonete – exige 6 meses de experiência , ensino fundamental completo e disponibilidade de horários – SALÁRIO R$ 1.200,00.

• 1 vaga – Atendente de lojas e mercados – Vaga exclusiva para pessoas com deficiência (apresentar laudo médico no Sine) – exige ensino fundamental completo (apresentar Histórico Escolar no Sine) – Sem experiência – SALÁRIO R$ 1.185,00.

• 1 vaga – Auxiliar de cinegrafia – exige 6 meses de experiência, CNH "B" e ensino médio completo (apresentar Histórico Escolar no Sine) – SALÁRIO 1.400,00.

• 1 vaga – Auxiliar de montador de móveis – exige 6 meses de experiência e ensino médio completo (apresentar Histórico Escolar no Sine) – SALÁRIO R$ 1.185,00.

• 1 vaga – Babá / Empregada doméstica – exige 6 meses de experiência e referências de empregos anteriores – SALÁRIO R$ 1.100,00.

• 2 vagas – Caldeireiro – exige 6 meses de experiência em carteira de trabalho e ensino fundamental completo (apresentar Histórico Escolar no Sine).

• 1 vaga temporária (50 dias) – Caldeireiro – exige 6 meses de experiência em carteira de trabalho e disponibilidade para realizar viagens diárias (Vai trabalhar em Sacramento/MG) – SALÁRIO R$ 2.100,00.

• 2 vagas – Caldeireiro – exige 6 meses de experiência em carteira de trabalho e ensino médio completo (apresentar Histórico Escolar no Sine).

• 2 vagas – Caldeireiro – exige 6 meses de experiência em carteira de trabalho e ensino médio completo (apresentar Histórico Escolar no Sine) – SALÁRIO R$ 2.176,39.

• 1 vaga – Caldeireiro – exige 6 meses de experiência em carteira de trabalho e ensino médio completo (apresentar Histórico Escolar no Sine) – SALÁRIO R$ 2.200,00.

• 1 vaga – Capineiro – exige 6 meses de experiência com roçadeira costal, CNH "B" e ensino fundamental completo (apresentar Histórico Escolar no Sine) – SALÁRIO R$ 1.289,96.

• 5 vagas – Capineiro – exige 6 meses de experiência em carteira de trabalho e ensino fundamental completo (apresentar Histórico Escolar no Sine) – SALÁRIO R$ 1.250,00.

• 4 vagas – Carpinteiro – exige 6 meses de experiência na carteira de trabalho e ensino fundamental completo (apresentar Histórico Escolar no Sine) – SALÁRIO R$ 1.754,80.

• 2 vagas – Carpinteiro – exige 6 meses de experiência em carteira de trabalho e disponibilidade para realizar viagens diárias (Obra à 33km de Araxá) – SALÁRIO R$ 1.602,00.

• 1 vaga – Carpinteiro auxiliar – exige 6 meses de experiência em carteira de trabalho e disponibilidade para realizar viagens diárias (Obra à 33km de Araxá) – SALÁRIO R$ 1.144,00.

• 1 vaga temporária (50 dias) – Eletricista – exige 6 meses de experiência em carteira de trabalho e disponibilidade para realizar viagens diárias (Vai trabalhar em Sacramento/MG) – SALÁRIO R$ 1.950,00.

• 1 vaga temporária (50 dias) – Eletricista auxiliar – exige 6 meses de experiência em carteira de trabalho e disponibilidade para realizar viagens diárias (Vai trabalhar em Sacramento/MG) – SALÁRIO R$ 1.200,00.

• 1 vaga – Empregada doméstica – exige 6 meses de experiência em carteira de trabalho – SALÁRIO R$ 1.100,00.

• 1 vaga – Fresador – exige 6 meses de experiência em carteira de trabalho e ensino médio completo (apresentar Histórico Escolar no Sine) – SALÁRIO R$ 2.200,00.

• 1 vaga – Instalador de sistemas eletroeletrônicos de segurança – exige 6 meses de experiência em carteira de trabalho, ensino médio completo (apresentar Histórico Escolar no Sine), CNH "B" e disponibilidade para realizar viagens.

• 1 vaga – Instrutor de Auto-Escola – exige ensino médio completo (apresentar Histórico Escolar no Sine), CNH "B" e curso de Instrutor de trânsito (apresentar certificado no Sine) – Sem experiência – SALÁRIO R$ 1.100,00.

• 1 vaga - Marceneiro – exige 6 meses de experiência e ensino fundamental completo (apresentar Histórico Escolar no Sine) – SALÁRIO R$ 1.500,00.

• 1 vaga – Marmorista – exige 6 meses de experiência declarada ou em carteira de trabalho.

• 1 vaga – Mecânico de automóvel – exige 6 meses de experiência, ensino fundamental completo (apresentar Histórico Escolar no Sine) e CNH "B" – SALÁRIO R$ 2.000,00.

• 1 vaga temporária (50 dias) – Mecânico montador – exige 6 meses de experiência em carteira de trabalho e disponibilidade para realizar viagens diárias (Vai trabalhar em Sacramento/MG) – SALÁRIO R$ 1.940,00.

• 5 vagas – Mecânico montador – exige 6 meses de experiência em carteira de trabalho e ensino médio completo (apresentar Histórico Escolar no Sine) – SALÁRIO R$ 1.978,06.

• 6 vagas –Montador de andaimes – exige 6 meses de experiência em carteira de trabalho e ensino fundamental completo (apresentar Histórico Escolar no Sine) – SALÁRIO R$ 1.603,00.

• 1 vaga – Montador de móveis – exige 6 meses de experiência e CNH "B" – SALÁRIO R$ 1.600,00.

• 1 vaga – Montador de móveis – exige 6 meses de experiência, CNH "B" e ensino médio completo (apresentar Histórico Escolar no Sine) – SALÁRIO R$ 1.500,00.

• 1 vaga – Montador soldador (Solda MIG) – exige 6 meses de experiência em carteira de trabalho, CNH "B", ensino médio completo (apresentar Histórico Escolar no Sine) e disponibilidade para realizar viagens.

• 1 vaga – Motorista carreteiro (Bitrem) – exige 6 meses de experiência em carteira de trabalho, CNH "E" e disponibilidade para realizar viagens – SALÁRIO R$ 1.952,77.

• 2 vagas – Motorista de caminhão-guincho pesado com Munk – exige 6 meses de experiência em carteira de trabalho, CNH "D" e disponibilidade para realizar viagens – SALÁRIO R$ 2.000,00.

• 7 vagas – Motorista de ônibus urbano – exige CNH "D" e disponibilidade de horários – Sem experiência – SALÁRIO R$ 1.489,00.

• 1 vaga – Motorista entregador – exige 6 meses de experiência e CNH "D".

• 10 vagas – Operador de caixa – Vaga exclusiva para pessoas com deficiência (apresentar laudo médico no Sine) – exige ensino médio completo (apresentar Histórico Escolar no Sine) e disponibilidade de horários – Sem experiência.

• 1 vaga temporária (90 dias) – Operador de empilhadeira – exige 6 meses de experiência em carteira de trabalho, CNH "B", ensino fundamental completo (apresentar Histórico Escolar no Sine) e curso de Operador de empilhadeira (apresentar certificado no Sine) – SALÁRIO R$ 1.800,00.

• 1 vaga – Operador de escavadeira hidráulica – exige 6 meses de experiência em carteira de trabalho.

• 1 vaga – Operador de máquinas (Escavadeira hidráulica e Retro escavadeira) – exige 6 meses de experiência em carteira de trabalho, CNH "D" e ensino fundamental completo (apresentar Histórico Escolar no Sine) – SALÁRIO R$ 2.277,00.

• 1 vaga – Padeiro – exige 6 meses de experiência em carteira de trabalho e disponibilidade de horários.

• 2 vagas temporárias (50 dias) –Pedreiro – exige 6 meses de experiência em carteira de trabalho e disponibilidade para realizar viagens diárias (Vai trabalhar em Sacramento/MG) – SALÁRIO R$ 1.840,00.

• 8 vagas – Pedreiro – exige 6 meses de experiência em carteira de trabalho e ensino fundamental completo (apresentar Histórico Escolar no Sine) – SALÁRIO R$ 1.857,50.

• 3 vagas – Pedreiro – exige 6 meses de experiência na carteira de trabalho e ensino fundamental completo (apresentar Histórico Escolar no Sine) – SALÁRIO R$ 1.965,65.

• 2 vagas temporárias (45 dias) – Pedreiro – exige 6 meses de experiência em carteira de trabalho e CNH "B" – SALÁRIO R$ 1.580,00.

• 1 vaga – Pedreiro – exige 6 meses de experiência em carteira de trabalho – SALÁRIO R$ 1.630,89.

• 2 vagas – Pedreiro – exige 6 meses de experiência na carteira de trabalho – SALÁRIO R$ 1.656,46.

• 2 vagas temporárias (50 dias) – Pintor de alvenaria – exige 6 meses de experiência em carteira de trabalho e disponibilidade para realizar viagens diárias (Vai trabalhar em Sacramento/MG) – SALÁRIO R$ 1.900,00.

• 1 vaga – Repórter de televisão – exige 6 meses de experiência, CNH "B" e ensino médio completo (apresentar Histórico Escolar no Sine) – SALÁRIO 1.400,00.

• 1 vaga – Serralheiro montador – exige 6 meses de experiência em carteira de trabalho, CNH "B", ensino médio completo (apresentar Histórico Escolar no Sine) e disponibilidade para realizar viagens.

• 1 vaga temporária (50 dias) – Soldador – exige 6 meses de experiência em carteira de trabalho e disponibilidade para realizar viagens diárias (Vai trabalhar em Sacramento/MG) – SALÁRIO R$ 2.000,00.

• 2 vagas – Soldador – exige 6 meses de experiência em carteira de trabalho e ensino médio completo (apresentar Histórico Escolar no Sine) – SALÁRIO R$ 2.176,39.

• 1 vaga – Soldador – exige 6 meses de experiência em carteira de trabalho e ensino médio completo (apresentar Histórico Escolar no Sine) – SALÁRIO R$ 1.800,00.

• 3 vagas – Soldador mecânico – exige 6 meses de experiência em carteira de trabalho e ensino médio completo (apresentar Histórico Escolar no Sine).

• 1 vaga – Subgerente de loja (Supermercado) – exige 6 meses de experiência em carteira de trabalho, ensino médio completo (apresentar Histórico Escolar no Sine), disponibilidade de horários e para realizar viagens – SALÁRIO R$ 2.158,50.

• 1 vaga temporária (50 dias) – Técnico de obras – exige 6 meses de experiência em carteira de trabalho, curso superior completo em Engenharia Civil (apresentar certificado no Sine) e disponibilidade para realizar viagens diárias (Vai trabalhar em Sacramento/MG) – SALÁRIO R$ 3.200,00.

• 1 vaga – Técnico de planejamento de obras – exige 6 meses de experiência e curso superior completo em qualquer área da Engenharia (apresentar certificado no Sine) – SALÁRIO R$ 2.576,00.

• 1 vaga – Técnico em Manutenção de Máquinas – exige 6 meses de experiência em carteira de trabalho e CNH "C".

• 1 vaga temporária (50 dias) – Técnico em Segurança do Trabalho – exige 6 meses de experiência em carteira de trabalho e disponibilidade para realizar viagens diárias (Vai trabalhar em Sacramento/MG) – SALÁRIO R$ 2.100,00.

• 1 vaga – Técnico em Segurança do Trabalho – exige 6 meses de experiência em carteira de trabalho – SALÁRIO R$ 1.400,00.

• 1 vaga – Técnico em Segurança do Trabalho – exige 6 meses de experiência em carteira de trabalho e CNH "B" – SALÁRIO R$ 2.514,05.

• 1 vaga – Tratorista Agrícola – exige 6 meses de experiência em carteira de trabalho, CNH "B", ensino fundamental completo (apresentar Histórico Escolar no Sine) e disponibilidade para permanecer em alojamento durante a semana – SALÁRIO R$ 1.925,00.

• 2 vagas – Vidraceiro – exige 6 meses de experiência – SALÁRIO R$ 1.100,00.


quinta-feira, 1 de julho de 2021

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Blog do Armindo Maia - O outro lado da notícia

 


 

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BLOG DO ARMINDO MAIA- ARAXÁ MG

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O que representa a inauguração do cabo submarino que liga Brasil e Europa

 






Com alarde, um cabo submarino de fibra ótica ligando o Brasil à Europa foi inaugurado no início deste mês. Conectando Fortaleza, no Ceará, a Sines, em Portugal — com emersões na Guiana Francesa, Ilha da Madeira, Ilhas Canárias e Cabo Verde —, o EllaLink tem 6 mil quilômetros de comprimento, custou 150 milhões de euros e, assim que estiver em funcionamento pleno, deve reduzir em 50% o tempo de latência entre os continentes, que é como se chama o tempo de resposta na troca de dados.

Além desse cabo, há apenas um outro ligando diretamente o Brasil à Europa: o Atlantis 2, em operação desde o ano 2000, que tem uma capacidade limitada a 20 gigabytes por segundo e é utilizado basicamente para telefonia. O intercâmbio de dados entre Brasil e Europa tinha, até então, de “fazer uma baldeação” nos Estados Unidos.

Pesquisadores ouvidos pela CNN explicam que, com uma capacidade máxima bem maior, que pode se aproximar de 100 terabytes por segundo, esse novo cabo tornará viável, de fato, a telefonia 5G no Brasil. E deixará um cenário mais preparado para a futura tecnologia 6G, esperada para algum momento desta década.      

Vantagens do novo cabo 

Outro benefício deve ser uma estabilidade maior nos serviços de armazenamento em nuvem, uma necessidade que já era premente e se tornou ainda mais essencial em tempos de pandemia e home office. Para o usuário, até a prática de jogos online pode ficar mais instantânea, ou seja, com respostas mais imediatas. O custo da operação também deve se tornar menor. Ou seja, se assim quiserem, as companhias de telefonia e internet podem repassar melhores tarifas para o consumidor.    

“A principal mudança está no balanceamento de tráfego”, contextualiza o cientista da computação Daniel Couto Gatti, diretor da Faculdade de Ciências Exatas e Tecnologia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). “Hoje muitos dados têm de passar por conexões nos Estados Unidos para chegar à Europa. Com o cabo, temos acesso direto. Isso também deve desafogar o tráfego com os Estados Unidos. E vai permitir serviços diretos na Europa, com qualidade e velocidade.”   

Quando a parceria em torno do projeto foi firmada, em 2015, durante o governo Dilma Rousseff (PT) —o investimento é privado; o governo brasileiro fez um aporte minoritário por meio da Rede Nacional de Pesquisa --, esse aspecto foi ressaltado: contornando os Estados Unidos, o novo cabo seria um instrumento para garantir a neutralidade da internet, pois a comunicação intercontinental não estaria sujeita a eventuais regras norte-americanas.    

“No dia a dia, podemos ter preços mais competitivos de tarifa”, vislumbra Gatti. “E [o novo cabo] torna viável o 5G de fato. Senão teríamos um gargalo de conexão.”   

De acordo com o engenheiro em telecomunicações José Marcos Camara Brito, professor no Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel), o EllaLink deve “potencializar a cooperação em áreas estratégicas” entre os dois continentes. Serviços como telemedicina e monitoramento de dados — como os da atmosfera, do clima, dos mares e do meio ambiente em geral — também serão melhorados. Como ele enfatiza, tudo o que “envolve computação de alto desempenho” acaba se beneficiando de uma comunicação com menos latência.   

“A grande vantagem é que passa a ter mais segurança [na comunicação], por haver redundâncias. São novos caminhos que os dados podem seguir. Em caso de acidentes, o serviço não vai ser interrompido”, afirma o administrador de empresas e engenheiro da computação Vivaldo José Breternitz, professor na Faculdade de Computação e Informática da Universidade Presbiteriana Mackenzie.

Mas contenha sua empolgação, nobre usuário de redes sociais: você não vai sentir nenhuma diferença no seu WhatsApp de toda hora, nem mesmo na navegabilidade de seu celular. “Para as pessoas, é uma melhora muito pequena, imperceptível”, ressalta Breternitz. “É preciso pensar no conjunto.” Trocando em miúdos: é como se uma nova rota facilitasse a chegada de produtos para os atacadistas; no varejo, no consumidor final, o acesso vai ser semelhante, embora esses produtos tenham vindo por uma rota mais ágil e eficiente.    

“O alarde da inauguração é por razões políticas”, afirma ele. “A melhoria é como se você colocasse uma antena a mais na rede de celular. O dia a dia das pessoas não vai ser afetado.” O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, participou presencialmente da cerimônia de inauguração das operações do novo cabo, no dia 1º de junho, em Sines, Portugal.    

É melhor usar cabos ou satélites?

Comparados com os satélites, os cabos submarinos apresentam duas vantagens: custos reduzidos e maior velocidade de transmissão de dados. “Quanto custa colocar um satélite no espaço? E fazer manutenção?”, questiona Gatti. “Mas o real é que a fibra ótica [dos cabos] ainda é o meio com maior capacidade de transmissão. Numa transmissão via satélite, o tráfego é muito inferior e tem maior latência. O satélite tem a vantagem de permitir o acesso em áreas distantes e de difícil acesso."

Breternitz também lembra um efeito colateral da profusão de satélites na atmosfera terrestre: o congestionamento espacial. “Existe uma preocupação muito grande nesse sentido. Daqui a pouco vai começar a gerar acidentes. E há também o lixo espacial, detritos de antigos satélites que podem se chocar com os satélites em operação”, avalia.

Desde dom Pedro II   

A história dos cabos submarinos no Brasil remonta ao período imperial. Em 1857, quando o telégrafo chegou ao Brasil, a primeira linha ligava o centro do Rio de Janeiro a Petrópolis, onde ficava o palácio do imperador. Dom Pedro II (1825-1891), aliás, ficou conhecido por ser entusiasta das novas tecnologias. “Não era um cabo submarino no sentido que usamos hoje, mas havia um trecho que corria por baixo d’água”, ressalva o professor e engenheiro Breternitz.

 Em 1874, o imperador inaugurou os primeiros cabos totalmente submarinos do Brasil, ligando as cidades do Rio de Janeiro, Salvador, Recife e Belém. “Hoje são cerca de 20 os cabos em operação no Brasil”, explica. E por que tantos?

“Dificilmente existem dois iguais. Tecnologias novas vão sendo implementadas, desde o material de que é feito até tecnologias de transmissão, a própria capacidade. Podemos entender o cabo como se fosse um grande tubo e, dentro, correm realmente os cabos que transmitem os dados.” O primeiro cabo do tipo conectando Europa e Estados Unidos começou a funcionar em 1866. 

Corrida pelo cabo mais longo do mundo 

Atualmente, o SEA-ME-WE3, construído entre 1997 e 2000, é o mais longo cabo submarino do mundo. Ele mede 39 mil quilômetros e conecta 39 pontos terrestres em países da Europa, Oriente Médio e Sudeste Asiático.

Mas a primazia do SEA-ME-WE3 pode estar com os dias contados. Neste mês, o Google anunciou um projeto de construção de um novo cabo, prometendo que será o maior do planeta. Batizado de Firmina, ele deve ligar os Estados Unidos ao sul do continente americano, com emersões no Brasil, na Argentina e no Uruguai.  

"Deve servir para trazer maior capacidade de transferências de dados entre datacenters e geradores de conteúdo", analisa Breternitz. "A expectativa é que impacte principalmente a capacidade de transmissão de vídeos por streaming. Além, é claro, de servir de backup para outros cabos. Ou seja: se houver acidente e rompimento de um cabo, o risco de queda [da comunicação] acaba sendo menor." 

O carretel gigante da instalação 

Os cabos submarinos são construídos como qualquer cabo de telefonia ou transmissão de TV de hoje em dia: com fibra ótica. Os mais antigos eram feitos de cobre. Claro que há um revestimento que protege esse cerne funcional e, no caso dos submarinos, são várias camadas, com o exterior bastante resistente.  

Tamanha estrutura exige que a instalação seja feita por navios dotados de um carretel gigante para levar o cabo enrolado a bordo. A embarcação percorre o trajeto que será conectado e vai soltando o cabo no mar, trecho a trecho.

Fonte CNN Brasil

O GANSO VOLTOU: NOVIDADES E OTIMISMO NA APRESENTAÇÃO DO TÉCNICO DO ARAXÁ ESPORTE, PARA A SEGUNDA DIVISÃO

 



A tarde e noite desta quinta-feira, dia 01 de julho de 2021, foi de expectativa, novidades e projetos arrojados para o retorno do time do Araxá Esporte Clube ao cenário profissional do futebol das Alterosas, neste ano de 2021. O evento foi realizado na sede administrativa do clube, que fica anexa ao estádio Fausto Alvim.



 Na apresentação do técnico José Humberto Codorna, com passagens pelo futebol capixaba, mineiro e paulista, o presidente do Ganso Jeferson Leite ao lado da diretoria e conselheiros; destacou a importância do Araxá Esporte para a cidade e pediu a união de todos para que o clube caminhe em busca de conquistas e grandes vitórias dentro e fora das quatro linhas.



 Também participaram do evento, o vice prefeito Mauro Chaves, os secretários de esportes José Antunes( Dedé) e agricultura Farley Pereira de Aquino, e os vereadores Raphael Rios, Valtinho da Farmácia, Zidane, Evaldo Juvenal, Dirley e Fernanda Castelha. O elenco alvinegro que irá disputar a partir do dia 11 de setembro vindouro, o Campeonato Mineiro da Segunda Divisão, a partir da segunda quinzena deste mês ( julho), irá realizar peneiradas na cidade, para dar oportunidades a atletas de Araxá e região. Em seguida, a comissão técnica e atletas, irão fazer uma pré-temporada de 30 dias na vizinha cidade de Tapira.

 

( fotos Wilson Rangel - tvaraxa.com.br)

CBMM INFORMA:

 

LINK CBMM https://youtu.be/pFAnL0bCVlg

 



Daqui exatamente 25 dias, Henrique Avancini viverá um dos momento mais importante da carreira. No dia 26 de julho, o atleta, do Time Ajinomoto, vai representar as cores verde e amarela em Tóquio 2020, em busca da inédita medalha. O semestre anterior aos Jogos, no entanto, não foi tão bom quanto esperado, o que forçou o líder do ranking mundial a tomar uma difícil decisão: dar um passo para trás para reencontrar seu melhor nível. 

Henrique Avancini disputou duas etapas da Copa do Mundo neste ano. Na primeira, terminou o cross country em 10º lugar. E na segunda, na mesma pista onde foi campeão no ano passado, ele ficou apenas em 23º, a primeira vez que ele não esteve no top 20 de uma Copa do Mundo em quatro anos. Por isso, ele optou por não disputar as duas etapas seguintes, as últimas antes de Tóquio 2020, para voltar ao Brasil e se reconectar consigo mesmo. Assim, Avancini passou as duas últimas semanas isolado em Petrópolis e o resultado não poderia ser melhor. 

“Quando você está bem, no flow, e está entregando, é um bom ambiente de estar [nas competições]. Você constrói cada vez mais confiança. Se você compete sempre e ganha sempre, você está batendo na confiança dos outros também. E eu não estava vendo isso acontecer comigo. Eu não estava seguro do que estava fazendo, não estava sentindo que as pessoas à minha volta estavam alinhadas”, explicou Henrique em entrevista exclusiva ao Olimpíada Todo Dia. 

“E aí eu dei um passo para trás para reorganizar. Pedi liberação para o time para não competir, abrindo mão de pontos e tudo mais. Tive que tomar uma decisão difícil, porque é muito difícil para um atleta não competir. Mas eu precisava disso e estou muito tranquilo em relação ao que estou fazendo. Por mais absurdo que possa parecer para alguém, não me importa. Isso está me trazendo confiança e estabilidade”.

Pressão interna versus externa

Henrique Avancini teve um 2020 histórico. Superando todas as adversidades de uma pandemia, ele foi à República Tcheca e conquistou o inédito título da Copa do Mundo de mountain bike, se tornando o líder do ranking mundial posteriormente. É nesse momento que um trabalho psicológico bem feito faz toda a diferença. 

“As pessoas começam a te projetar em um patamar que elas entendem ser o seu nível e acham que você precisa atender essa expectativa. Mas a minha cobrança interna é sempre maior. Isso é um dos pontos mais cruciais para um atleta de alto rendimento em esporte individual. Não dá para comparar a minha pressão interna com a das outras pessoas. Tem impacto? Tem, mas vai muito do seu equilíbrio interno. Não é uma coisa que vai me esmagar”. 


“Entra sempre a parte de preparação mental, envolvida com os treinamento em si. E tudo constrói ou destrói a mente. Então é sempre o processo de estar se enchendo de alguma coisa e se esvaziando de outras. São ciclos que você precisa estar em muito equilíbrio para saber como e quando fazer”, completou. 

Pequenas e valiosas lições 

As vitórias trazem muitas glórias, mas as derrotas carregam com si muitos aprendizados. E mesmo com 32 anos de idade e uma carreira já longa, Avancini não se fecha para novas experiências. E por isso, ele tirou lições valiosas desse começo de temporada abaixo do esperado.

“A bike, e o esporte como um todo, sempre me ensinou que estamos em um aprendizado sem fim. Às vezes viver as mesmas situações não significa que elas sejam iguais. A diferença, que talvez pese a meu favor, é que eu tento me manter muito aberto ao novo, usando meus conhecimentos para continuar passando por novas experiências. E independente do começo do ano ter sido uma baixa, me trouxe muitas lições, em coisas pequenas, não no óbvio."

Uma dessas lições foi a importância de se reconectar com ele mesmo e com aquilo que vinha dando certo desde o começo. “Eu sempre falo que o maior crédito quando eu conquisto alguma coisa é meu, e a maior responsabilidade quando dá errado também é minha. Então precisei voltar a fazer coisas como eu acredito que devem ser feitas. Quando a gente vai crescendo, muita gente vai se apropriando do que você é, do que pode falar, fazer… Mas eu cheguei onde cheguei sendo quem eu sou. E falei: tenho que dar um tempo, porque estou me perdendo de mim. E se isso acontecer, eu não vou entregar o meu melhor e não vou ser eu quem eu acho que tenho que ser nas pistas e fora delas”.  

No melhor nível antes de Tóquio 2020

Essas lições e a experiência levaram Henrique Avancini a um novo patamar. “Eestou me sentindo em ascensão de novo. Não sei o que isso vai refletir, como isso vai ser transmitido nas performances na pista, o que vai gerar em resultado. Mas eu me sinto performando em um nível que eu não sei se já experimentei. Isso eu estou falando de percepção, não de número, tempos… Mas o jeito como eu estou me sentindo”. 

Mas se o nível está aumentando, a ansiedade vai pelo caminho contrário, diminuindo conforme Tóquio 2020 vai chegando. Eu estou cada vez menos ansioso e é bom se sentir dessa forma, porque parece que tudo a sua volta contribui. Sabe aquela coisa de quando você está voltando de uma viagem de muito tempo e você chega em casa? Traz alegria, mas você não sai gritando, não fica na euforia… Você fica sereno, calmo. E eu estou me percebendo assim, parece que estou indo para casa”. 

A viagem para Tóquio está marcada para o dia 18 de julho. E partir daí, vai ser história. Para ele e para o Brasil. “Eu não tenho muita expectativa, não fico pensando em como vai ser. Estou vivendo muito os meus dias de forma integral e intensa e tem sido muito bom. Eu sei que minha realidade está cada vez melhor e isso que importa”.

“O que uma medalha em Tóquio 2020 significa para mim é que significaria muito para o ciclismo brasileiro. Se eu for falar como Henrique Avancini atleta, eu consegui construir o que eu almejava, uma carreira consolidada, respeito mundial. Então individualmente eu conquistei o que conquistei. Mas eu sei que isso [a medalha] é uma coisa que falta para a bicicleta no Brasil, não só para o ciclismo. E sei o peso e alcance que isso traz. Então é exatamente isso que significa. Significa para mim o quanto significa para a bike no Brasil”, concluiu.

fonte: Fernanda Zalcman